877 resultados para tipologia.
Resumo:
O presente trabalho foi realizado no âmbito do projecto PRODER 50370 integrado na tipologia de Acção 4.2.2 “Redes Temáticas de Informação e Divulgação”. Deste modo, tem como principal objectivo a sistematização de informação existente, a sua organização, integração e divulgação, de modo a fomentar tomadas de decisão mais fundamentadas e, em geral, uma melhor gestão dos recursos naturais do Perímetro de Rega do Roxo (PRR).
Resumo:
Este artigo pretende incidir sobre a história da construção do claustro do Mosteiro de Santa Clara- -a-Nova de Coimbra, em particular na reforma que ocorre a partir de 1737. É sobre a tutela de protagonistas do Ciclo do Aqueduto que esta se opera, reflectindo preocupações não só estilísticas como políticas, inerentes à saúde dos povos. Propomo-nos analisar a história da construção, a tratadística e o estudo da arquitectura da água no claustro, através do desenho e da análise documental. A traça do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (1648) é da autoria do engenheiro-mor do reino Frei João Turriano. A documentação relativa à obra sugere que é sua a planta universal, que estabelece as principais linhas orientadoras do cenóbio. Será ainda segundo a sua traça que, em 1722, se inicia a construção do claustro. Na sequência da ruína de uma ala, em 1737 é pedida a demolição da abóbada do lado do olival. É sobre a direcção de Custódio Vieira que se inicia a reforma estrutural do piso térreo, alterando definitivamente a sua tipologia original. Custódio Viera e o seu sucessor, Carlos Mardel, para além de alterarem a estrutura, introduzem a arquitectura da água, característica da cultura tratadística com base na política de felicidade dos povos, ligada às correntes do iluminismo (Carreira,2012; pp.3,4). A obra encetada no claustro a partir de Vieira é caracterizada por um conjunto de fontes que compõem o espaço, as quais fazem parte de um complexo sistema hidráulico, o qual deveria concluir-se com a construção do novo Aqueduto de Santa Clara (1789) de Manuel Alves Macomboa. A partir do estudo documental e da elaboração de desenhos do claustro, propõe-se relacionar a tratadística com o sistema construtivo empregue, que resulta num modelo híbrido, onde se conjugam diferentes culturas arquitectónicas.
Resumo:
Palaces, as an architectural typology, can be found in recreation Quintas that surrounded the main cities in Portugal, which preserved its rural character since the 16th century until the middle of the 19th century. Consisting of cultivated land and farm buildings, the palace of the Quinta was the owner´s temporary residence, for summer holidays and festive events, with gardens, pavilions, fountains and lakes for recreational purposes and leisure. The focus on palaces, as a historic building and as in need of new uses, clearly shows how current the debate on contemporary interventions in this heritage typology is. Interventions in architectural heritage require multidisciplinary teams to identify conservation strategies which enable a qualified use of its spaces, such as for example the experience of security and well-being, which can contribute to a better quality of life and simultaneously to the quality of the urban environment. This paper presents the Palace of Quinta Alegre and its rehabilitation project for contemporary use and public esteem, both of which are considered fundamental prerequisites for its sustainable maintenance in space, in time and in memory. [versão Portuguesa] Sob a denominação de tipologia arquitectónica, o edifício Palácio pode ser encontrado nas Quintas de Recreio que rodeavam as principais cidades Portuguesas, tendo preservado o seu carácter rural, desde o século XVI até metade do século XIX. Consistindo as Quintas em terra cultivada e edifícios rurais, o Palácio da Quinta consistia na residência temporária do proprietário, para férias de verão e eventos comemorativos, dispondo de jardins, pavilhões, fontes e lagos para recreação e lazer. O tema dos Palácios, entendido como edifício histórico que procura novos usos, demonstra como é actual o debate sobre intervenções contemporâneas nesta tipologia de valor patrimonial. A intervenção em património arquitectónico requer a definição de estratégias de conservação por equipas multidisciplinares que permitam estabelecer um uso qualificado dos seus espaços, proporcionando experiências sensoriais de bem-estar e segurança, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e, simultaneamente, para a qualidade do ambiente urbano em que se insere. Este artigo tem por objectivo apresentar o Palácio da Quinta Alegre e o projecto de reabilitação, devolvendo-o a um uso contemporâneo e à estima pública, factores fundamentais para a sua manutenção sustentável no espaço, no tempo e na memória.
Resumo:
A prática e a história da Máquina Real afirma-se como um elemento central do teatro de marionetas peninsular, sobretudo a partir dos estudos empreendidos por Francisco J. Cornejo Vega. Estes estudos permitiram relançar os termos da pesquisa da presença de companhias e de repertório da máquina real no espaço português entre os séculos XVI e XVIII, equacionando influências e interrogando o significativo desenvolvimento setecentista de um teatro de bonecos português — tanto ligado à ópera como às formas de teatro popular, como os presépios —, até ao lento declinar oitocentista daquela tipologia de teatro. O que quero propor é que a máquina real, enquanto objecto histórico e desafio historiográfico, se perspective à luz da sua vocação compósita, território onde confluem objectos animados, maquinismos e práticas espectaculares gímnicas e mecânicas, às quais poderiam acrescentar-se as luminárias e fogos de artifício, as touradas e paradas equestres, as assembleias e outeiros poéticos que caracterizam de forma insistente as práticas espectaculares do nosso século XVIII (como atestam inúmeros títulos de entremezes seetecentistas), alargando assim algum tanto o corpus de objectos mal-amados das histórias do teatro que tradicionalmente se situam nas franjas do sistema teatral. Esta é a primeira etapa desse desiderato.
Resumo:
A região nordeste do Estado do Pará constitui uma das mais antigas áreas de ocupação na região amazônica que, por conseguinte, necessita de estudos para mitigar os seus impactos ambientais. Neste trabalho é avaliada espacialmente a situação das áreas com restrições legais ao uso do solo (Áreas de Preservação Permanente e Áreas de Reserva Legal) no Projeto de Assentamento Luis Lopes Sobrinho, a partir de ferramentas de geotecnologias. Foi verificado que apesar da maior parte das APPs estarem preservadas, existe uma parcela a ser recuperada de 22,23 ha (13,58% do total). No que tange a ARL, o total de área de tipologia florestal necessária à averbação possui um deficit de 221,33 ha (10,14% do total). Ainda que a área de APP preservada fosse contabilizada para a averbação da ARL, não seria possível atingir os 50% do total da propriedade (2.182,60 ha) previstos em lei.
Resumo:
A região da rodovia Transamazônica, Estado do Pará, constitui uma das áreas críticas de desflorestamento na Amazônia, fruto das transformações socioeconômicas que tem atravessado. Neste trabalho é avaliada espacialmente, a partir de imagens Landsat (2008 e 2015), a dinâmica do desflorestamento em lotes de uso alternativo do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança. Verificou-se que no ano de 2008 foi registrada uma incidência mínima de desflorestamento nesses lotes, em oposição ao seu incremento decorridos sete anos, ainda que em taxas consideradas baixas. Uma tipologia estabelecida para o grau de desflorestamento enquadra a maioria dos lotes em 2008 na categoria de fraco desflorestamento, enquanto que em 2015 os registros desta categoria apresentaram redução, em detrimento do crescimento de lotes com intenso e moderado desflorestamento.
Resumo:
Considerando a importância da vitivinicultura para Veranópolis, RS, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de avaliar a composição físico-química de vinhos tintos elaborados neste município. Desse modo, avaliaram-se 17 amostras de vinhos tintos comerciais ? seis de mesa e 11 finos, elaborados em diferentes safras. As análises foram realizadas na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, RS. Avaliaram-se as análises clássicas, utilizando-se métodos físico-químicos; os elementos minerais, por absorção atômica; e os compostos voláteis, através da cromatografia gasosa. As determinações mostram que os vinhos enquadraram-se nos padrões estabelecidos pela legislação brasileira. A Análise de Componentes Principais (ACP) permitiu discriminar os vinhos segundo o tipo, ou seja, de mesa e fino. Os vinhos tintos de mesa caracterizaram-se pelo teor mais elevado de metanol e menor de compostos fenólicos, extrato seco, cinzas, alcoóis superiores, prolina e pH. Quanto aos tintos finos, seis amostras apresentaram maior teor de cinzas, alcalinidade das cinzas e pH; duas, mais cor e taninos; e outras três, teores mais elevados de alcoóis superiores, aldeído acético e Mn.