966 resultados para latent TB
Resumo:
A afluência de imigrantes a Portugal, nas últimas três décadas transformou radicalmente todo o tecido social português, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. Até ao início da década de 90 do século XX, os fluxos migratórios provinham essencialmente dos Países de Língua Oficial Portuguesa, com maior incidência de Cabo Verde, Brasil e Angola. É nessa década que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrânia, Rússia, Roménia e Moldávia, assim como da Ásia, destacando-se os naturais da China, Índia, Paquistão e das antigas repúblicas soviéticas. De acordo com a análise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidadãos de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do século XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian “Diversidade Linguística na Escola Portuguesa”, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na área da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e têm como línguas maternas cinquenta e oito idiomas. É urgente uma intervenção diferente no que corresponde a esta nova realidade linguística em Portugal e sobretudo no que concerne à integração do “outro”, reconhecendo e respeitando as várias línguas maternas e culturas, como também a sua preservação a fim de possibilitar o desenvolvimento íntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impõe um olhar atento para com esta nova realidade no país, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da língua portuguesa outras línguas são também usadas como forma de comunicação entre os mesmos pares, situação esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 10 de inícios da década de 90 do século XX, à excepção dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo “invadira” as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silêncio expectante. Aprender uma nova língua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implícita de tratar-se da língua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a língua materna e a segunda, de reencontro com a identidade linguística e cultural que não se quer perdidas, só tornado possível na diferença. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja intervenção teria de ser oposta à de então, uma vez que a aprendizagem do português era feita como língua segunda (L2), muitas foram e são as inquietações, um turbilhão de interrogações decorriam deste contacto constante de uma língua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da língua portuguesa confinar-se-á unicamente à escola com os professores e colegas ou despoletará curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e à história humana? Muitas são as interrogações que ocorrem, muitos são também os momentos de sabedoria mútua de línguas e países a desvendar num contínuo ininterrupto e é essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogações uma afigurava-se de forma latente, quiçá fonte de resposta para outras interrogações inerentes à língua portuguesa como língua segunda. A sua utilização por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domínios privado, público e educativo engloba domínios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma língua. Importa no entanto reforçar que estes alunos constituem um grupo heterogéneo sob diversos pontos de vista: etário, linguístico e cultural. Do ponto de vista linguístico a população que tem o português como língua segunda abrange alunos falantes de diferentes línguas maternas, umas mais próximas, outras mais afastadas do português, propiciando diferentes graus de transferência de conhecimentos linguísticos e de experiências comunicativas, como também em diferentes estádios de aquisição e que fora da escola o usam em maior ou menor número de contextos e com um grau de frequência desigual. Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 11 Dispõem também de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequências linguísticas. Já do ponto de vista cultural apresentam diferentes hábitos de aprendizagem, bem como diferentes representações e expectativas face à escola. Todos estes factores determinarão ritmos de progressão distintos no que respeita à aprendizagem do português como língua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivíduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisição, desenvolvimento e aprendizagem de uma língua, variam bastante de indivíduo para indivíduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razões variadíssimas determinarão diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imersão não é suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposição a material linguístico rico e variado da L2. Essas oportunidades também se relacionam com a distância linguística entre língua primeira (L1) e a língua segunda, quanto mais afastadas são as duas línguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua língua materna, assim como também se associam aos hábitos culturais da comunidade e da família.
Resumo:
BACKGROUND: The outcome of Kaposi sarcoma varies. While many patients do well on highly active antiretroviral therapy, others have progressive disease and need chemotherapy. In order to predict which patients are at risk of unfavorable evolution, we established a prognostic score. METHOD: The survival analysis (Kaplan-Meier method; Cox proportional hazards models) of 144 patients with Kaposi sarcoma prospectively included in the Swiss HIV Cohort Study, from January 1996 to December 2004, was conducted. OUTCOME ANALYZED: use of chemotherapy or death. VARIABLES ANALYZED: demographics, tumor staging [T0 or T1 (16)], CD4 cell counts and HIV-1 RNA concentration, human herpesvirus 8 (HHV8) DNA in plasma and serological titers to latent and lytic antigens. RESULTS: Of 144 patients, 54 needed chemotherapy or died. In the univariate analysis, tumor stage T1, CD4 cell count below 200 cells/microl, positive HHV8 DNA and absence of antibodies against the HHV8 lytic antigen at the time of diagnosis were significantly associated with a bad outcome.Using multivariate analysis, the following variables were associated with an increased risk of unfavorable outcome: T1 [hazard ratio (HR) 5.22; 95% confidence interval (CI) 2.97-9.18], CD4 cell count below 200 cells/microl (HR 2.33; 95% CI 1.22-4.45) and positive HHV8 DNA (HR 2.14; 95% CI 1.79-2.85).We created a score with these variables ranging from 0 to 4: T1 stage counted for two points, CD4 cell count below 200 cells/microl for one point, and positive HHV8 viral load for one point. Each point increase was associated with a HR of 2.26 (95% CI 1.79-2.85). CONCLUSION: In the multivariate analysis, staging (T1), CD4 cell count (<200 cells/microl), positive HHV8 DNA in plasma, at the time of diagnosis, predict evolution towards death or the need of chemotherapy.
Resumo:
A afluência de imigrantes a Portugal, nas últimas três décadas transformou radicalmente todo o tecido social português, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. Até ao início da década de 90 do século XX, os fluxos migratórios provinham essencialmente dos Países de Língua Oficial Portuguesa, com maior incidência de Cabo Verde, Brasil e Angola. É nessa década que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrânia, Rússia, Roménia e Moldávia, assim como da Ásia, destacando-se os naturais da China, Índia, Paquistão e das antigas repúblicas soviéticas. De acordo com a análise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidadãos de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do século XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian “Diversidade Linguística na Escola Portuguesa”, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na área da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e têm como línguas maternas cinquenta e oito idiomas. É urgente uma intervenção diferente no que corresponde a esta nova realidade linguística em Portugal e sobretudo no que concerne à integração do “outro”, reconhecendo e respeitando as várias línguas maternas e culturas, como também a sua preservação a fim de possibilitar o desenvolvimento íntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impõe um olhar atento para com esta nova realidade no país, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da língua portuguesa outras línguas são também usadas como forma de comunicação entre os mesmos pares, situação esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 10 de inícios da década de 90 do século XX, à excepção dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo “invadira” as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silêncio expectante. Aprender uma nova língua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implícita de tratar-se da língua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a língua materna e a segunda, de reencontro com a identidade linguística e cultural que não se quer perdidas, só tornado possível na diferença. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja intervenção teria de ser oposta à de então, uma vez que a aprendizagem do português era feita como língua segunda (L2), muitas foram e são as inquietações, um turbilhão de interrogações decorriam deste contacto constante de uma língua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da língua portuguesa confinar-se-á unicamente à escola com os professores e colegas ou despoletará curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e à história humana? Muitas são as interrogações que ocorrem, muitos são também os momentos de sabedoria mútua de línguas e países a desvendar num contínuo ininterrupto e é essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogações uma afigurava-se de forma latente, quiçá fonte de resposta para outras interrogações inerentes à língua portuguesa como língua segunda. A sua utilização por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domínios privado, público e educativo engloba domínios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma língua. Importa no entanto reforçar que estes alunos constituem um grupo heterogéneo sob diversos pontos de vista: etário, linguístico e cultural. Do ponto de vista linguístico a população que tem o português como língua segunda abrange alunos falantes de diferentes línguas maternas, umas mais próximas, outras mais afastadas do português, propiciando diferentes graus de transferência de conhecimentos linguísticos e de experiências comunicativas, como também em diferentes estádios de aquisição e que fora da escola o usam em maior ou menor número de contextos e com um grau de frequência desigual. Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 11 Dispõem também de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequências linguísticas. Já do ponto de vista cultural apresentam diferentes hábitos de aprendizagem, bem como diferentes representações e expectativas face à escola. Todos estes factores determinarão ritmos de progressão distintos no que respeita à aprendizagem do português como língua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivíduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisição, desenvolvimento e aprendizagem de uma língua, variam bastante de indivíduo para indivíduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razões variadíssimas determinarão diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imersão não é suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposição a material linguístico rico e variado da L2. Essas oportunidades também se relacionam com a distância linguística entre língua primeira (L1) e a língua segunda, quanto mais afastadas são as duas línguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua língua materna, assim como também se associam aos hábitos culturais da comunidade e da família.
Resumo:
This study aimed at evaluating the biological characteristics and the capacity of parasitism of a Trichogramma pretiosum Riley, 1869 (Hymenoptera, Trichogrammatidae) strain (T. pretiosum RV) collected in Rio Verde County, State of Goiás, Brazil. The study was carried out on eggs of Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera, Noctuidae) and conducted under controlled environmental conditions at different constant temperatures. The biological parameters determined were: developmental time (egg-adult; days); emergence (%); sex ratio; number of progeny/egg; number of generation/year; thermal constant (K); temperature threshold (Tb); daily number of parasitized eggs; cumulative parasitism (%); total number of eggs parasitized by T. pretiosum; and female longevity. To study the T. pretiosum parasitism capacity, 20 S. frugiperda eggs (< 24 h old) were placed into 8.0 cm x 2.0 cm glass vials containing one female (< 24 h old) each. Trials were carried out in a completely randomized experimental design, with 20 replications at each temperature. The environmental chambers (BOD type) were set at 18ºC, 20ºC, 22ºC, 25ºC, 28ºC and 32ºC ± 1ºC, 70 ±10% relative humidity, and 14/10 h (L:D) photoperiod. The eggs of S. frugiperda were replaced daily until parasitoid death. Results have shown an inverse correlation between developmental time and temperature, with statistically significant differences among means, except at 25ºC and 28ºC (10 days). Parasitoid emergence (%) was also influenced by temperature. The lowest percent emergence was observed at 32ºC, and the highest ones at 18ºC and 20ºC temperatures. The temperature did not affect T. pretiosum sex ratio and number of parasitoids per egg, thus allowing changes in the temperature to control insect mass production in the laboratory to meet the needs for field releases.
Resumo:
This note describes how the Kalman filter can be modified to allow for thevector of observables to be a function of lagged variables without increasing the dimensionof the state vector in the filter. This is useful in applications where it is desirable to keepthe dimension of the state vector low. The modified filter and accompanying code (whichnests the standard filter) can be used to compute (i) the steady state Kalman filter (ii) thelog likelihood of a parameterized state space model conditional on a history of observables(iii) a smoothed estimate of latent state variables and (iv) a draw from the distribution oflatent states conditional on a history of observables.
Resumo:
Purpose - Work values are an important characteristic to understand gender differences in career intentions, but how gender affects the relationship between values and career intentions is not well established. The purpose of this paper is to investigate whether gender moderates the effects of work values on level and change of entrepreneurial intentions (EI). Design/methodology/approach - In total, 218 German university students were sampled regarding work values and with EI assessed three times over the course of 12 months. Data were analysed with latent growth modelling. Findings - Self-enhancement and openness to change values predicted higher levels and conservation values lower levels of EI. Gender moderated the effects of enhancement and conservation values on change in EI. Research limitations/implications - The authors relied on self-reported measures and the sample was restricted to university students. Future research needs to verify to what extent these results generalize to other samples and different career fields, such as science or nursing. Practical implications - The results imply that men and women are interested in an entrepreneurial career based on the same work values but that values have different effects for men and women regarding individual changes in EI. The results suggest that the prototypical work values of a career domain seem important regarding increasing the career intent for the gender that is underrepresented in that domain. Originality/value - The results enhance understanding of how gender affects the relation of work values and a specific career intention, such as entrepreneurship.
Resumo:
Does financial development result in capital being reallocated more rapidly to industries where it is most productive? We argue that if this was the case, financially developed countries should see faster growth in industries with investment opportunities due to global demand and productivity shifts. Testing this cross-industry cross-country growth implication requires proxies for (latent) global industry investment opportunities. We show that tests relying only on data from specific (benchmark) countries may yield spurious evidence for or against the hypothesis. We therefore develop an alternative approach that combines benchmark-country proxies with a proxy that does not reflect opportunities specific to a country or level of financial development. Our empirical results yield clear support for the capital reallocation hypothesis.
Resumo:
Structural equation models (SEM) are commonly used to analyze the relationship between variables some of which may be latent, such as individual ``attitude'' to and ``behavior'' concerning specific issues. A number of difficulties arise when we want to compare a large number of groups, each with large sample size, and the manifest variables are distinctly non-normally distributed. Using an specific data set, we evaluate the appropriateness of the following alternative SEM approaches: multiple group versus MIMIC models, continuous versus ordinal variables estimation methods, and normal theory versus non-normal estimation methods. The approaches are applied to the ISSP-1993 Environmental data set, with the purpose of exploring variation in the mean level of variables of ``attitude'' to and ``behavior''concerning environmental issues and their mutual relationship across countries. Issues of both theoretical and practical relevance arise in the course of this application.
Resumo:
We investigated the association of trabecular bone score (TBS) with microarchitecture and mechanical behavior of human lumbar vertebrae. We found that TBS reflects vertebral trabecular microarchitecture and is an independent predictor of vertebral mechanics. However, the addition of TBS to areal BMD (aBMD) did not significantly improve prediction of vertebral strength. INTRODUCTION: The trabecular bone score (TBS) is a gray-level measure of texture using a modified experimental variogram which can be extracted from dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) images. The current study aimed to confirm whether TBS is associated with trabecular microarchitecture and mechanics of human lumbar vertebrae, and if its combination with BMD improves prediction of fracture risk. METHODS: Lumbar vertebrae (L3) were harvested fresh from 16 donors. The anteroposterior and lateral bone mineral content (BMC) and areal BMD (aBMD) of the vertebral body were measured using DXA; then, the TBS was extracted using TBS iNsight software (Medimaps SA, France). The trabecular bone volume (Tb.BV/tissue volume, TV), trabecular thickness (Tb.Th), degree of anisotropy, and structure model index (SMI) were measured using microcomputed tomography. Quasi-static uniaxial compressive testing was performed on L3 vertebral bodies to assess failure load and stiffness. RESULTS: The TBS was significantly correlated to Tb.BV/TV and SMI (râeuro0/00=âeuro0/000.58 and -0.62; pâeuro0/00=âeuro0/000.02, 0.01), but not related to BMC and BMD. TBS was significantly correlated with stiffness (râeuro0/00=âeuro0/000.64; pâeuro0/00=âeuro0/000.007), independently of bone mass. Using stepwise multiple regression models, we failed to demonstrate that the combination of BMD and TBS was better at explaining mechanical behavior than either variable alone. However, the combination TBS, Tb.Th, and BMC did perform better than each parameter alone, explaining 79Â % of the variability in stiffness. CONCLUSIONS: In our study, TBS was associated with microarchitecture parameters and with vertebral mechanical behavior, but TBS did not improve prediction of vertebral biomechanical properties in addition to aBMD.
Resumo:
Undocumented migrants, meaning migrants without a legal residency permit, come to Geneva from countries with high tuberculosis (TB) incidence. We estimate here whether being undocumented is a determinant of TB, independently of origin. Cross-sectional study including undocumented migrants in a TB screening program in 2002; results were compared to 12,904 age and frequency matched participants in a general TB screening program conducted at various workplaces in Geneva, Switzerland from 1992 to 2002. A total of 206 undocumented migrants (36% male, 64% female, mean age 37.8 years (SD 11.8), 82.5% from Latin America) participated in the TB screening program. Compared to legal residents, undocumented migrants had an adjusted OR for TB-related fibrotic signs of 1.7 (95% CI 0.8;3.7). The OR of TB-related fibrotic signs for Latin American (vs. other) origin was 2.7 (95% CI 1.6;4.7) among legal residents and 5.5 (95% CI 2.8;10.8) among undocumented migrants. Chest X-ray screening identified a higher proportion of TB-related fibrotic signs among Latin Americans, independently of their residency status.
Resumo:
Perfis de solos representativos do Distrito Agroindustrial do Jaíba, norte de Minas Gerais, foram descritos morfologicamente, tendo sido suas amostras coletadas e analisadas química, física e mineralogicamente, com o fim de obter informações que contribuam para sua melhor exploração agrícola. Embora provenientes, em sua quase totalidade, de calcário do grupo Bambuí, e com aparente homogeneidade fisiográfica (relevo plano e floresta caducifólia), os solos apresentaram grande diversidade nesses aspectos. Mineralogicamente, observaram-se a ilita e a caulinita como minerais comuns, esta última presente mesmo em Vertissolo e Rendzina, solos com expressiva quantidade de carbonatos livres. A presença de esmectita no Vertissolo, na Rendzina e no Cambissolo de argila de atividade alta indica que a escassez de chuva, a riqueza do material de origem e sua superficialidade em topografia plana dificultam a saída de sílica e bases do sistema, favorecendo a formação de esmectita. Tal mineralogia, associada à sazonalidade climática, parece responsável pelo fendilhamento expressivo desses solos no período seco. Os solos apresentam cores variadas: solos vermelhos e vermelho-amarelados, graças à presença de hematita e goethita, referem-se principalmente aos Latossolos situados em posições ligeiramente mais elevadas na paisagem, dispondo de melhor drenagem; amarelos e bruno-amarelados, normalmente situados em áreas mais deprimidas, que, aliados à superficialidade e massividade do material de origem, restringem a drenagem, favorecendo a gênese da goethita e levando à formação de concreções ferro-manganosas em quantidades expressivas; nestes ambientes, foram constatados Cambissolos de argila de atividade alta (Ta) e baixa (Tb), Vertissolos ou solos com características vérticas, também brunados, e Rendzina. A baixa relação Fe o/Fe d (ferro oxalato/ferro ditionito) revelou predomínio de óxidos mais cristalinos. Os solos eutróficos e epieutróficos (distróficos ou álicos), com baixos teores de Na e relevo dominantemente plano e suave-ondulado, confirmam a grande potencialidade agrícola da área, sobretudo sob irrigação. A diversidadade das características químicas, físicas e mineralógicas dos solos, entretanto, aponta variações de comportamento frente ao uso agrícola, indicando adequações diferenciadas de práticas de manejo.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo verificar o efeito de doses crescentes do calcário Irati sobre os teores de Cu, Fe, Mn e Zn tanto no solo como na planta do milho. O calcário Irati é um rejeito de mineração produzido pela Petrobrás-SIX, durante o processo de exploração do folhelho pirobetuminoso. Este material apresenta elevados teores de Cu, Fe, Mn e Zn, 32; 22.068; 1.045 e 55 mg kg-1 respectivamente. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da UFPR, em vasos, utilizando-se como substrato o horizonte A de um Cambissolo Tb, textura arenosa. Os tratamentos foram arranjados em ensaio fatorial 2 x 5, sendo dois os materiais corretivos: calcário comercial e calcário Irati e cinco as doses crescentes desses materiais corretivos em equivalentes de CaCO3 : 0,00; 0,75; 1,50; 3,00 e 6,00 t ha-1. O solo corrigido com calcário Irati apresentou teores de Fe e Mn, extraídos com DTPA-TEA, 10 e 9%, respectivamente, maiores do que aquele que recebeu calcário comercial, sem, no entanto, a diferença entre os dois materiais influenciar o conteúdo desses elementos na planta. O aumento das doses de calcário, desconsiderando o tipo de material utilizado, provocou decréscimos nos teores de Mn e Fe disponíveis do solo e não teve efeito sobre os teores de Cu. Na planta, o acréscimo das doses de calcário provocou aumentos de concentração de Fe e Cu e diminuição dos teores de Mn. Não se observou influência significativa dos materiais corretivos nem de doses crescentes destes sobre os teores de Zn no solo. Por outro lado, na mais alta dose de calcário (6 t ha-1), as plantas cultivadas com calcário Irati apresentaram teores de Zn significativamente superiores aos das plantas cultivadas com calcário comercial na mesma dose. O incremento deste último corretivo provocou uma diminuição da concentração do elemento na planta, enquanto doses crescentes do calcário Irati mantiveram os teores de Zn constantes.
Resumo:
The impact of topography and mixed pixels on L-band radiometric observations over land needs to be quantified to improve the accuracy of soil moisture retrievals. For this purpose, a series of simulations has been performed with an improved version of the soil moisture and ocean salinity (SMOS) end-to-end performance simulator (SEPS). The brightness temperature generator of SEPS has been modified to include a 100-m-resolution land cover map and a 30-m-resolution digital elevation map of Catalonia (northeast of Spain). This high-resolution generator allows the assessment of the errors in soil moisture retrieval algorithms due to limited spatial resolution and provides a basis for the development of pixel disaggregation techniques. Variation of the local incidence angle, shadowing, and atmospheric effects (up- and downwelling radiation) due to surface topography has been analyzed. Results are compared to brightness temperatures that are computed under the assumption of an ellipsoidal Earth.
Resumo:
Deciding whether two fingerprint marks originate from the same source requires examination and comparison of their features. Many cognitive factors play a major role in such information processing. In this paper we examined the consistency (both between- and within-experts) in the analysis of latent marks, and whether the presence of a 'target' comparison print affects this analysis. Our findings showed that the context of a comparison print affected analysis of the latent mark, possibly influencing allocation of attention, visual search, and threshold for determining a 'signal'. We also found that even without the context of the comparison print there was still a lack of consistency in analysing latent marks. Not only was this reflected by inconsistency between different experts, but the same experts at different times were inconsistent with their own analysis. However, the characterization of these inconsistencies depends on the standard and definition of what constitutes inconsistent. Furthermore, these effects were not uniform; the lack of consistency varied across fingerprints and experts. We propose solutions to mediate variability in the analysis of friction ridge skin.
Resumo:
Subtypes of comorbid conditions and their associated trauma and clinical characteristics in full and partial PTSD were examined. Data from 289 subjects from the general population that met criteria for full or partial PTSD were analyzed. Latent class analyses (LCA) were performed to derive homogeneous patterns of DSM-IV Axis-I disorders and anti-social personality comorbid to PTSD. Logistic regression models were conducted to characterize these classes by trauma-related and clinical features. The LCA revealed three classes: (1) low comorbidity; (2) high comorbidity with primarily substance-related disorders and a higher proportion of males; and (3) more severe PTSD-symptomatology and higher comorbid anxiety disorders and depression, almost entirely represented by females. Exposure to sexual abuse was more likely in the substance-dependent class and contributed strongly to the distinction between classes. Affective disorders tended to precede the onset of PTSD in the substance-dependent class, whereas phobias were more likely to follow PTSD in the depressed-anxious class. Posttrauma onset of alcohol use disorders in the substance dependent class confirmed the self-medication hypothesis. The three classes of comorbidity and their sequence of onset with PTSD suggest different mechanisms involved in their development. Our findings suggest that PTSD-related comorbidity subtypes also apply to individuals with partial PTSD.