910 resultados para estatística multivariada
Resumo:
RESUMO - Introdução: Os distúrbios osteomioarticulares envolvem diversas condições donde se destacam a lombalgia e a escoliose, a primeira considerando o fato que a sua prevalência tem vindo a aumentar em adolescentes consistindo num problema crescente de saúde pública que envolve custos indiretos e a escoliose pela ausência de estudos nacionais. Diversos fatores físicos, genéticos, mecânicos, comportamentais e ambientais podem estar envolvidos na patogénese das lombalgias e escolioses. O ambiente escolar, incluindo as posturas adotadas pelos alunos e o transporte das mochilas escolares, e alguns hábitos de estilos de vida constituem fatores que podem contribuir para o desenvolvimento destes distúrbios osteomioarticulares. Este estudo também aborda o estado ponderal, nomeadamente o excesso de peso e a obesidade, pois este é referido frequentemente como um potencial fator de risco destes distúrbios osteomioarticulares (apesar de ainda apresentar controvérsia na literatura), além de ser, por si só, atualmente considerado como um dos mais graves problemas de saúde pública a nível mundial. Objetivos do estudo: (1) determinar a prevalência pontual, anual e ao longo da vida de lombalgia, assim como a prevalência de escoliose em adolescentes da região do Algarve; (2) identificar os fatores associados ao desenvolvimento destes distúrbios osteomioarticulares; (3) determinar a prevalência de excesso de peso e de obesidade e explorar a sua eventual associação com a prevalência de lombalgia e escoliose em adolescentes; (4) comparar os resultados obtidos nos diferentes métodos antropométricos (Índice de massa corporal - IMC, medição das pregas cutâneas e circunferência abdominal) e verificar a sua concordância. Material e métodos: O desenho deste estudo foi de natureza observacional, analítico e transversal. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da Administração Regional de Saúde do Algarve, pela Direção Regional de Educação do Algarve, pela Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, Ministério da Educação e Ciência, e pelas Direções dos Agrupamentos de Escolas que participaram do projeto. A amostra incluiu 966 adolescentes da região do Algarve, sul de Portugal, com idades compreendidas entre os 10 e 16 anos (12,24±1,53 anos), sendo 437 (45,2%) do sexo masculino e 529 (54,8%) do feminino. O método de amostragem foi aleatório estratificado, com base nos concelhos da região do Algarve, assumindo que poderia existir heterogeneidades geográficas. Os instrumentos de medida foram aplicados num único momento (2011/2012) e incluíram o Questionário de Lombalgia e Hábitos Posturais para caracterizar a presença de lombalgia e os hábitos posturais adotados pelos alunos em casa e na escola, o escoliómetro para avaliar a presença de escoliose, a balança, o estadiómetro (sendo posteriormente calculado o IMC), o adipómetro e a fita métrica. A análise dos dados incluiu técnicas de estatística descritiva, gráficas e analíticas aplicadas à todas as variáveis em estudo. Para determinar a associação entre as variáveis do estudo foi utilizada a estatística inferencial, nomeadamente o teste de independência do Qui-quadrado. Para analisar as correlações entre as medidas obtidas com os métodos antropométricos (na sua forma quantitativa), foi utilizado o coeficiente de Spearman. A influência das diversas variáveis na presença de lombalgia foi aferida através de regressões logísticas binárias, sendo os resultados apresentados como odds ratios brutos e ajustados e respetivos intervalos de confiança. Resultados: O presente estudo revelou uma elevada prevalência de lombalgia (anual: 47,2%; pontual: 15,7%; ao longo da vida: 62,1%). As raparigas apresentaram 2,05 de probabilidade de apresentar lombalgia comparativamente aos rapazes (IC 95%: 1,58-2,65; p<0,001), assim como os alunos com idades mais avançadas (13-16 anos) comparativamente aos mais novos (10-12 anos) que tiveram 1,54 de chances (IC 95%: 1,19-1,99; p=0,001). Os alunos que indicaram adotar uma postura de sentado com a coluna vertebral posicionada incorretamente apresentaram 2,49 de probabilidade de revelar lombalgia (IC 95%: 1,91-3,24; p<0,001), os alunos que afirmaram se posicionar de forma inadequada para assistir televisão ou jogar videojogos tiveram a probabilidade de 2,01 (IC 95%: 1,55- 2,61; p<0,001) e aqueles que adotaram a postura de pé incorretamente tiveram 3,39 de chance de apresentar lombalgia (IC 95%: 2,19-5,23; p<0,001). A escoliose esteve presente em 41 (4,2%) alunos. As raparigas apresentaram a maior prevalência (4,5% versus 3,9%) do que os rapazes e o mesmo foi observado nas raparigas que apresentaram a menarca tardia (8,6% versus 3,3%) e os que foram classificados como magros (7,1%), não sendo no entanto estas diferenças estatisticamente significativas. Relativamente à prevalência de excesso de peso e obesidade, os valores variaram de 31,6%, 61,4% e 41,1% de acordo com a medição do IMC, pregas cutâneas e circunferência abdominal, respetivamente. Os valores obtidos com a avaliação dos três métodos antropométricos apresentaram um elevado alto grau de correlação entre o IMC e as pregas cutâneas (p<0,001; r=0,712), entre o IMC e circunferência abdominal (p<0,001; r=0,884) e entre a circunferência abdominal e as pregas cutâneas (p<0,001; r=0,701). Conclusões: O presente estudo revelou valores de prevalência de lombalgia semelhante a estudos anteriores sendo que os alunos com idade mais avançada, ou do sexo feminino ou aqueles que adotavam a postura sentada e de pé de forma inadequada ou os que transportavam indevidamente a mochila escolar apresentaram a maior prevalência. Quanto à presença de escoliose, observou-se uma baixa prevalência não sendo verificada nenhuma associação significativa com os fatores analisados. Relativamente ao estado ponderal, verificou-se uma elevada prevalência de excesso de peso e obesidade, com a utilização dos três métodos antropométricos: IMC, medição das pregas cutâneas e circunferência abdominal, tendo sido verificado um elevado grau de correlação entre estes três métodos antropométricos. Este estudo contribuiu para determinar a magnitude destes distúrbios osteomiarticulares nesta população específica, assim como seus possíveis fatores associados. De acordo os resultados obtidos no presente estudo, torna-se necessário ações de intervenção nas escolas, envolvendo não somente os alunos, mas toda a comunidade escolar, com o objetivo de prevenção destes distúrbios osteomioarticulares através da promoção de hábitos de vida saudável.
Resumo:
RESUMO - Este estudo teve como principal objectivo a caracterização das atitudes e da adopção de medidas de protecção em períodos de calor e em particular conhecer aquelas que efectivamente foram adoptadas durante a onda de calor de Agosto de 2003 (29 de Julho a 15 de Agosto). Foi realizado um inquérito por via postal, aplicando um questionário aos indivíduos de 18 e mais anos das unidades de alojamento (UA), que constituem a amostra ECOS (Em Casa Observamos Saúde) do Observatório Nacional de Saúde. Estudaram-se 769 indivíduos, o que correspondeu a 25,6% da totalidade dos indivíduos elegíveis nas UA. Uma vez que a amostra ECOS não é autoponderada, foram ponderados os resultados das unidades de alojamento pela variável do Instituto Nacional de Estatística (INE) «número de famílias clássicas» por região e pela «população residente segundo o nível de instrução» obtidas pelos censos de 2001. Os comportamentos referidos como adoptados em épocas de calor que apresentaram maiores percentagens foram «tomar duches ou banhos» (84,6%), «ingestão de líquidos» (79,6%), «uso de roupa leve, larga e clara» (73,2%) e «tomar refeições leves» (53,7%). Durante a onda de calor de 2003, a maior parte da população (92,5%) leu, ouviu ou viu informação sobre os cuidados a ter durante a onda de calor, tendo sido a televisão (95,2%), a rádio (56,3%) e os jornais (49,3%) os meios de comunicação social mais referidos. Cerca de metade da população (51,4%) informou alguém, fundamentalmente a família, sobre os cuidados a ter. Com efeito, durante esta onda de calor verificou-se um maior cuidado em relação a comportamentos mais prejudiciais em épocas de maior calor. Por um lado, a população portuguesa andou menos ao sol (49,4%), fez menos viagens de carro/transportes à hora do calor (39,8%), realizou menos actividades que exigiriam esforço físico (32,5%) e também houve alguma preocupação em beber menos bebidas alcoólicas (26,5%). Por outro lado, aumentaram os comportamentos que já são mais habituais durante o período de Verão, tais como abrir as janelas durante a noite (40,8%), tomar refeições leves (46,7%), tomar mais duches ou banhos (58,5%), o uso de roupas leves largas e claras (42,5%) e o uso de ventoinhas (37,8%). A alteração do comportamento andar ou estar ao sol sem restrições aumenta com o número de meios de comunicação onde se obteve informação. Abrir as janelas de casa durante a noite e tomar duches ou banhos apresentou uma associação com o número de meios de comunicação onde se obteve informação e com o número de pessoas que prestaram informação. Ingerir líquidos e usar roupa leve, larga e clara mostrou também uma dependência do número de meios de comunicação onde se obteve informação.
Resumo:
RESUMO - Os resíduos hospitalares (RH) perigosos — Grupos III e IV — produzidos na prestação de cuidados domiciliários (CD), dada a sua composição, infecciosidade, toxicidade, mobilidade e persistência, constituem um perigo relevante. A exposição a estes resíduos traduz-se num risco importante para os profissionais de saúde, doentes e seus familiares. Dado que em muitas situações estes resíduos ficam no domicílio dos doentes, sendo posteriormente depositados nos contentores camarários, o risco é alargado ao público em geral, aos catadores e aos profissionais de recolha de resíduos sólidos urbanos dos municípios. Através de um estudo observacional, transversal, com componente analítica, da produção de RH pretende-se determinar e caracterizar os quantitativos dos Grupos III e IV produzidos na prestação de CD em 2003 no concelho da Amadora, identificando também o seu destino final. Utiliza- se uma amostra aleatória do universo de doentes submetidos a tratamento domiciliário em 2003 e efectua-se a análise da associação estatística das variáveis peso do Grupo III e peso do Grupo IV com as variáveis relativas às características do doente (sexo, idade e doença), do tratamento (duração e periodicidade) e sazonais (época do ano). A média do peso produzido dos RH por acto prestado é de 213,1 g para o Grupo III e de 3,8 g para o Grupo IV. Estima--se uma produção de RH do Grupo III na prestação de CD, em 2003, no concelho da Amadora entre 8,8 e 11,4 t e para os RH do Grupo IV um valor de 10,2 kg. Verifica-se que, por acto prestado, a produção média de resíduos do Grupo III é maior nos doentes mais idosos, nas úlceras varicosas, no pé diabético, na escara de pressão, nas situações de maior duração do tratamento e nos doentes submetidos a três tratamentos por semana. Também por acto prestado, a produção média de RH do Grupo IV é maior nos doentes mais novos, na patologia osteo-articular, na infecção, no acidente, no pós-operatório, nas situações de menor duração do tratamento e nos doentes submetidos a seis tratamentos por semana (o que está relacionado com as patologias em causa). As produções médias, por acto prestado, de ambos os grupos não apresentam relação com as variáveis idade e época do ano. Todos os RH produzidos nos actos prestados em CD, em 2003, no concelho da Amadora foram depositados nos contentores municipais. Recomendam-se acções de formação e de informação dirigidas aos profissionais de saúde e ao público em geral, a criação de condições para que os RH produzidos nos CD sejam transportados, em condições adequadas, para os centros de saúde e uma articulação entre os órgãos de gestão dos centros de saúde, a autarquia, os operadores de gestão de RH e os serviços de saúde pública no sentido de serem encontradas soluções apropriadas e inovadoras relativamente à gestão dos RH produzidos na prestação de CD.
Resumo:
The interest in using information to improve the quality of living in large urban areas and its governance efficiency has been around for decades. Nevertheless, the improvements in Information and Communications Technology has sparked a new dynamic in academic research, usually under the umbrella term of Smart Cities. This concept of Smart City can probably be translated, in a simplified version, into cities that are lived, managed and developed in an information-saturated environment. While it makes perfect sense and we can easily foresee the benefits of such a concept, presently there are still several significant challenges that need to be tackled before we can materialize this vision. In this work we aim at providing a small contribution in this direction, which maximizes the relevancy of the available information resources. One of the most detailed and geographically relevant information resource available, for the study of cities, is the census, more specifically the data available at block level (Subsecção Estatística). In this work, we use Self-Organizing Maps (SOM) and the variant Geo-SOM to explore the block level data from the Portuguese census of Lisbon city, for the years of 2001 and 2011. We focus on gauging change, proposing ways that allow the comparison of the two time periods, which have two different underlying geographical bases. We proceed with the analysis of the data using different SOM variants, aiming at producing a two-fold portrait: one, of the evolution of Lisbon during the first decade of the XXI century, another, of how the census dataset and SOM’s can be used to produce an informational framework for the study of cities.
Resumo:
Les analyses spatiales et statistiques ont été réalisées avec les logiciels ArcView et SPSS
Resumo:
Conocer el comportamiento de los estilos de aprendizaje en los alumnos de COU y determinar su utilidad en los procesos de orientación académico-profesional. Muestra de 1440 sujetos y una submuestra de 370 sujetos estudiantes de COU de centros públicos y privados de Asturias. Las variables empleadas fueron: psicológicas (inteligencia general, aptitudes, intereses y personalidad), pedagógicas (rendimiento académico) y de estilo de aprendizaje. Se examinaron otras variables de tipo sociocultural pero de forma contextual. Como clasificatorias se utilizó el sexo y la opción en COU. Se examinaron: A/ Aspectos diferenciales de los estilos según las distintas variables; B/ Aspectos relacionales (estilos, rendimiento y variables psicológicas); C/ Estructura latente o dimensionalidad de los estilos definidos en la teoría de Kolb; D/ Adecuación del modelo a los presentes datos empíricos de una doble vertiente (verificación de la estructura factorial del IEA y correspondencia entre los presupuestos teóricos y las preferencias de carrera de los alumnos de COU); E/ Valor clasificatorio y predictivo de los estilos de aprendizaje en orden a la elección académico profesional. Se utilizó el 'Learning style inventory' de Kolb adaptado en España por González Tirados para las varibles estilísticas, D-48, DAT, Kuder-C y 16PF para las psicológicas y un cuestionario ad hoc para los de rendimiento e intereses. Descriptiva, comparativa y relacional a fin de replicar otros trabajos y, finalmente, multivariada, cuya pretensión era explorar ámbitos no estudiados desde la perspectiva teórica elegida. El comportamiento estilístico de los sujetos es congruente con las expectativas del modelo y con algunos estudios que realizan análisis similares. La dimensionalidad de las escalas estilísticas es más bien escasa, mostrando ausencia de dimensiones intelectuales y aptitudinales. Aparecen dimensiones en intereses, personalidad y rendimiento, siendo las de personalidad las más notables dentro de una generalizada pobreza explicativa. La adecuación entre el modelo y los datos es bastante satisfactoria pero el valor clasificatorio y predictivo de los estilos en orden a la elección académico profesional es escaso. Su capacidad clasificatoria se vuelve aceptable al asociarlo con los tests y rendimiento. Lo que aconseja utilizar, con proposito orientador, los estilos asociados a los tests. La aplicabilidad de los estilos se puede ubicar más en el ámbito de la formación que en el de la orientación. Se ofrecen sugerencias de investigación: A/ Describir los estilos y las escalas que los organizan más pormenorizadamente y determinar la secuencia evolutiva de la configuración de las mismas. B/ Profundizar en la exploración respecto de otras variables pedagógicas distintas de las notas escolares.
Resumo:
Analizar la evolución a lo largo de la EGB del 'cuantum' de alumnos tipificables como alumnos con dificultades en su aprendizaje escolar. 740 alumnos de primero de EGB, 628 de quinto y 572 de octavo. Se parte de la idea de que hay que identificar el bajo rendimiento de estos alumnos como una discrepancia entre la capacidad intelectual en tanto que potencial y los conocimientos académicos adquiridos en las áreas instrumentales. La severidad de la discrepancia se fija a partir de la regresión multivariada de aptitudes sobre los conocimientos escolares según modelo adaptado de los recomendados por Cone y Wilson y Bodoo. Test de Aptitudes Cognoscitivas (TAC) en primero de EGB. Test de Aptitudes Escolares (TEA-1 y TEA-2) en quinto y octavo respectivamente. Pruebas objetivas de conocimientos en Lenguaje y Matemáticas en los tres cursos. Los límites del residual que identifican al alumnado con dificultades de aprendizaje, se han fijado tomando los valores de fiabilidad de las pruebas estándar y calculando los de las pruebas de conocimiento. El análisis de los porcentajes permite concluir que, de acuerdo a las pruebas aplicadas y los datos recogidos, el criterio de DA lo cumplen un 18 por ciento en primero, incrementándose en los mismos alumnos hasta un 31,1 por ciento en quinto y decreciendo bruscamente hasta un 7,2 por ciento en octavo de EGB; a nivel general, sólo un 28 por ciento aproximadamente llega a octavo en su centro y curso con buen rendimiento; un 26,4 por ciento llega a octavo en su centro y curso aún habiendo mostrado DA en alguno de los momentos de la evaluación; un 45,7 por ciento se retrasa de curso o cambia de centro, un 15,2 por ciento lo hace en la primera etapa y un 30,5 por ciento en la segunda. Se observan diferencias en función de la titularidad de centro y el hábitat de pertenencia. De los resultados encontrados en esta investigación y teniendo en cuenta el contexto y las limitaciones experimentales, se puede resaltar la fuerte acumulación de alumnos con DA en la primera etapa de EGB, a lo cual contribuye la escasa movilidad de centro y la lógica resistencia a la repetición de curso. Estas variables, relacionadas con otras personales y curriculares, reclaman una inmediata puesta en marcha de programas correctivos durante este período.
Resumo:
Para complementar la comprensión del fenómeno empresarial es necesario aproximarse al entendimiento de la mente de quienes participan de un objetivo institucional. En este sentido, el presente estudio muestra una aproximación al modelo de pensamiento empresarial de un conjunto de personas que participan internamente en actividades inherentes a la empresa y que son llamados actores de empresa. El objetivo principal de este estudio es proponer algunos elementos del esquema mental de las personas que pertenecen a la alta dirección y de las personas que ayudan a desarrollar las tareas gerenciales en las compañías a nivel operativo, así como las diferencias y congruencias, en dichos rasgo de pensamiento. Para la consecución del objetivo, se cuenta con una muestra de 318 actores de empresa, la cual es observada con la técnica estadística multivariada de análisis factorial; dicha técnica proporciona un acercamiento a los elementos de un modelo de pensamiento empresarial. Particularmente, el estudio arroja como resultado, un modelo mental de las personas de alta dirección, que es diferente al de las personas de nivel operativo. La diferencia radica en que los elementos del pensamiento de las personas de alta dirección están orientados a la construcción del gobierno corporativo y a la estrategia, mientras que el modelo de las personas de nivel operativo está
Resumo:
Debido a que el 12% de la población tendrá un cálculo en uréter hacia la mitad de su vida y a que las tasas de recurrencia en los que ya lo presentan son del 50% es necesario estudiar esta patología para aproximarse a un manejo adecuado en el servicio de urgencias. La literatura identifica un conjunto de factores que pueden contribuir a un cambio en el manejo médico. Objetivo: El objetivo de este estudio fue determinar los factores demográficos y clínicos asociados a manejo hospitalario en los pacientes con diagnóstico de cálculo ureteral menor de 10 mm. Métodos: Se diseñó un estudio de casos y controles no emparejados. Un caso fue definido como un paciente de 18 o más años con diagnóstico de urolitiasis con cálculo menor a 10 mm realizado por urotac que consultó (por primera vez para ese episodio) al servicio de urgencias de la Fundación Santa Fe de Bogotá entre el 1 de marzo de 2007 y 30 de abril de 2012. Se indagaron factores como edad, sexo, tamaño y localización del cálculo, respuesta a los analgésicos, evidencia de obstrucción e infección urinaria, además de otros antecedentes medicamentosos y clínicos. Se utilizó regresión logística no condicional bivariada y multivariada para evaluar la asociación entre tipo de manejo (hospitalario o ambulatorio) y las variables recolectadas, calculando odds ratio (OR) e intervalos de confianza al 95% (IC95%). Resultados: El riesgo de hospitalización se incrementó con: 1. La localización del cálculo en tercio superior o medio (OR=1.49; IC95%: 0.751-2.966) al comparar con el inferior, 2. El aumento del tamaño del cálculo (OR=1.49; IC95%: 0.751-2.966, por cada milímetro de incremento), y 3: Por la evidencia de obstrucción o infección urinaria y elevación de azoados. Por el contrario, hubo menos riesgo de hospitalización en aquellos pacientes con una respuesta analgésica apropiada en urgencias.
Resumo:
Para complementar la comprensión el fenómeno empresarial es necesario aproximarse al entendimiento de la mente de quienes participan de un objetivo institucional. En este sentido, el presente estudio, muestra una aproximación al modelo de pensamiento empresarial de un conjunto de personas que participan internamente en actividades inherentes a la empresa, los cuales son llamados actores de empresa. El objetivo principal de este estudio es proponer algunos elementos del esquema mental de las personas que pertenecen a la alta dirección y de las personas que ayudan a desarrollar las tareas gerenciales en las compañías a nivel operativo; así como las diferencias y congruencias, en dichos rasgo de pensamiento. Para la consecución del objetivo, se cuenta con una muestra de 318 actores de empresa, la cual es observada con la técnica estadística multivariada de análisis factorial, dicha técnica proporciona un acercamiento a los elementos de un modelo de pensamiento empresarial. Particularmente, el estudio arroja como resultado, un modelo mental de las personas de alta dirección, el cual es diferente al de las personas de nivel operativo. La diferencia radica en que los elementos del pensamiento de las personas de alta dirección están orientados a la construcción del gobierno corporativo y a la estrategia, mientras que el modelo de las personas de nivel operativo está orientado a la cohesión social y a las actividades inherentes a la gerencia.
Resumo:
The objectives of this study are: (a) to analyze if the relationship between parenting dimensions and children adjustment regarding coping strategies are similar in Argentinian and Spanish samples within poverty contexts; (b) to compare parental dimensions in the two groups studied, and (c) to determine the efficiency of parenting through the study of their influence in children coping strategies. The Graffar-Méndez Castellano Scale (Méndez-Castellano & Méndez, 1994), that brings a socioeconomic description of the population; an Argentinian Scale of Children Perception of Parental Relationships for 8 to 12 years of age (Richaud, 2007a), and the Argentine Questionnaire of Coping for children (Richaud, 2006) were administered to a sample of 458 Spanish and Argentinian children from 8 to 12 years old. Correlations were carried out to analyze the relationships between parenting dimensions and children coping strategies in both groups, and MANOVA, to study if there were different parental dimensions in the two groups —Argentina and Spain—, and to analyze if there were differences in children coping strategies. The results indicate that correlational pattern is similar in both groups, but parental dimensions are different for each culture, being the Argentinian parents more neglectful than Spanish parents. At the same time, Argentinian children adopt coping strategies less efficient that the Spanish children ones, involving in that way a greater emotional conflict.
Resumo:
Se examinaron factores auto-perceptivos (autoconcepto,autoeficacia) y actitudinales referentes a la estadísticapara determinar si las interacciones entre el perfil autoperceptivo/actitudinal del estudiante, el sexo y el área detitulación se asocian con el rendimiento académico y laansiedad estadística. En una muestra de estudiantes universitarioscolombianos (178 mujeres, 154 hombres), losanálisis de conglomerados revelaron dos perfiles autoperceptivos/actitudinales significativamente distintos,según los niveles bajos (perfil-1) o altos (perfil-2) en lasvariables de agrupación (autoconcepto, autoeficacia yactitudes hacia la estadística). Los análisis de varianzay de covarianza mostraron que el perfil auto-perceptivo/actitudinal de los estudiantes tiene un efecto significativoen el rendimiento y la ansiedad estadística, que varía porsexo y área de titulación. Los hallazgos contrastan conlos de otros estudios que examinan los mismos constructosseparadamente.
Resumo:
No transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é comum a ocorrência de sintomas associados a imagens mentais que remetem ao evento traumático. Estas imagens tem um impacto emocional bastante intenso, uma vez que podem se manifestar de maneira intrusiva e gerar sensação de revivência do trauma. Assim, tem sido estudadas técnicas de terapia cognitivo-comportamental (TCC) que utilizam as imagens mentais como intervenção terapêutica. O objetivo deste estudo foi revisar de forma sistemática os efeitos do uso de imagens mentais como um recurso da TCC para o TEPT. Foram identificados 8 artigos publicados entre os anos de 2001 a 2012 por meio das bases de dados PubMed, PsycNet e Web of Science. As intervenções dos grupos experimentais apresentaram diferença estatística significativa em cinco dos oito estudos selecionados. Contudo, ainda se faz necessário a realização de mais pesquisas sobre seus efeitos em virtude do restrito número de estudos encontrados nesta revisão.
Resumo:
Non-specific Occupational Low Back Pain (NOLBP) is a health condition that generates a high absenteeism and disability. Due to multifactorial causes is difficult to determine accurate diagnosis and prognosis. The clinical prediction of NOLBP is identified as a series of models that integrate a multivariate analysis to determine early diagnosis, course, and occupational impact of this health condition. Objective: to identify predictor factors of NOLBP, and the type of material referred to in the scientific evidence and establish the scopes of the prediction. Materials and method: the title search was conducted in the databases PubMed, Science Direct, and Ebsco Springer, between1985 and 2012. The selected articles were classified through a bibliometric analysis allowing to define the most relevant ones. Results: 101 titles met the established criteria, but only 43 metthe purpose of the review. As for NOLBP prediction, the studies varied in relation to the factors for example: diagnosis, transition of lumbar pain from acute to chronic, absenteeism from work, disability and return to work. Conclusion: clinical prediction is considered as a strategic to determine course and prognostic of NOLBP, and to determine the characteristics that increase the risk of chronicity in workers with this health condition. Likewise, clinical prediction rules are tools that aim to facilitate decision making about the evaluation, diagnosis, prognosis and intervention for low back pain, which should incorporate risk factors of physical, psychological and social.
Resumo:
Se pretende validar un programa de intervención de desensibilización sistemática en una fobia específica que tradicionalmente ha sido poco estudiada en el mundo de los tratamientos psicológicos, concretamente la fobia a viajar en avión. La muestra global de personas fóbicas seleccionadas estuvo compuesta por 73 personas, de las cuales 27 eran varones y 46 mujeres. Las edades oscilaban entre los 16 y los 59 años. En cuanto al nivel académico ninguna de estas personas poseían estudios inferiores a EGB. La muestra no fóbica estuvo compuesta por 46 personas de las cuales 20 eran varones y 26 mujeres, con edades comprendidas entre los 18 y los 63 años. Se utilizó en un primer momento un diseño experimental de medidas repetidas, aunque no todas las variables evaluadas en primer lugar pasaron un postest de evaluación. Concretamente las variables consideradas en el postratamiento fueron las derivadas de la intrumentación específica sobre el miedo a volar (IDG, FV, EMV, EPAVA, EPAVB, AS y registros psicofisiológicos) con la intención de evaluar los efectos directos del programa de tratamiento y los cuestionarios CAP-REL, IM, PSI-2 y ESEFAC con la intención de evaluar los efectos de generalización. Posteriormente se comparó la evolución acaecida en los grupos experimentales con un grupo no fóbico extremo. 1. Entrevista de información diagnóstica general para la fobia a volar (IDG-FV); 2. Instrumentos específicos sobre el miedo a volar: Escala de miedo a volar (EMV), Escala de Expectativas de Peligro y Ansiedad para el miedo a volar (EPAV-A y EPAV-B), Test de evaluación del miedo a volar a través de una situación análoga a un viaje en avión; 3. Instrumentos de evaluación psicopatológica: Inventario de síntomas psicopatológicos (PSI-2) y el Inventario de Miedos (IM); 4. Instrumentos de funcionamiento personal (nivel específico): Cuestionario de capacidad de relajación (CAP-REL); 5. Instrumentos de funcionamiento personal (nivel intermedio): Locus de control (LUCAM) y el cuestionario de Motivación y Ansiedad de Ejecución (MAE); 6. Instrumentos de funcionamiento personal (nivel básico): Cuestionario de Extroversión y Neuroticismo (E-N) y Cuestionario de Rigidez (R3); 7. Instrumentos de personalidad y expectativas de éxito terapéutico: ESEFAC y EVEX-MV. 1. Parece no existir entre las variables consideradas en este estudio alguna variable que por sí sola sea capaz de explicar con un amplio margen de posibilidades los resultados terapéuticos de este programa. Se impone, pues, en principio, una explicación de multideterminación predictiva del éxito terapéutico. 2. De los análisis correlacionales destacaron, por su relación con la variable éxito, la facilidad para relajarse, la tensión muscular durante el vuelo en la prueba análoga y la sintomatología hipocondriaca. 3. Todas las áreas analizadas contribuyeron en mayor o menor medida (en cuanto al número de factores implicados) a la predicción de los resultados terapéuticos. En este sentido destacan tres áreas por el número de contribuciones: los miedos (con cuatro factores implicados), y la sintomatología psiquiátrica y las estrategias de afrontamiento (ambas con tres factores implicados). 4. Al considerar una posible optimización multivariada del fenómeno predictivo, varios caminos se han abierto para futuras investigaciones. El programa de tratamiento parece haber logrado demostrar su eficacia para producir una modificación positiva y perdurable de este fenómeno fóbico. Los distintos análisis efectuados demuestran la utilidad del procedimiento para modificar un amplio repertorio de manifestaciones ansiosas, cognitivas y análogo-objetivas relacionadas íntimamente con este problema. También produce claros efectos de generalización sobre otras variables relacionadas con la capacidad de relajación en la vida cotidiana de personas tratadas, determinados miedos más o menos cercanos al trastorno en cuestión, y sobre ciertas estrategias pesimistas y de atribución externa en el afrontamiento del problema.