999 resultados para Tratamento de solo
Resumo:
Os autores apresentam os resultados obtidos com o emprego da associação antihelmintica piperazina-tiabendazol no tratamento de infecção por Ascaris lumbricoides e ancilostomídeos. Considerando a cura de 81 % dos casos de ascaridíase e de 80% dos casos de ancilostomíase, bem como a ótima tolerância ao medicamento, acreditam que esta associação medicamentosa possa ser empregada com sucesso para o tratamento das referidas parasitoses.
Resumo:
São apresentados três casos de endocardite por Cândida Parapsilosis que surgiram em crianças com idade entre os sete e os nove anos, após terem sido submetidas a correcção total de Tetralogia de Fallot. As três crianças foram reoperadas, tendo recebido previamente uma delas terapêutica médica com anfotericina B e duas exclusivamente com Ketoconazol oral. Após negativação das hemoculturas foi efectuada remoção cirúrgica das vegetações com substituição do patch septal de dacron. A terapêutica com Ketoconazol prosseguiu durante 24 meses, com follow-up de 30 a 42 meses, não se tendo verificado nem reinfecção nem efeitos secundários da terapêutica. A ecocardiografia bidimensional revelou-se um método eficaz no diagnóstico e seguimento a longo prazo. A terapêutica médico-cirúrgica combinada, com timing cirúrgico baseado em dados clínicos e laboratoriais foi fundamental para os bons resultados, estando as crianças actualmente curadas.
Resumo:
Neste trabalho estudam-se os factores determinantes do desenvolvimento de atelectasias pulmonares em traumatizados cranio-encefálicos, os efeitos deletérios consequentes ao seu aparecimento, a prioridade absoluta a atribuir à prevenção do seu estabelecimento e referem-se os óptimos resultados alcançados com uma terapêutica de urgência que é ao mesmo tempo simples e rápida, com poucos efeitos colaterais potenciais, e que consiste fundamentalmente na utilização combinada da aspiração e drenagem das secreções intrabrônquicas, alternando com insuflações manuais com Ambu através de sonda nasotraqueal.
Resumo:
A eosinofilia sanguínea após o tratamento anti-helmíntico específico se comportou numa amostragem de 57 crianças da seguinte forma: .Na ascaridíase isolada ou associada à trieuríase a hipereosinofilia parasitária ou descia uniformemente após o tratamento, ou houve primeiro uma exacerbação que durava até a terceira semana após a erradicação da, parasitose, descendo em seguida. Em ambos os casos houve normalização do hemograma em dois meses. Na associação ascaridíase/ancilostomíase também são possíveis dois tipos de comportamento da eosinofilia após tratamento eficaz: ou vai diminuindo a hipereosinofilia, logo em seguida à expulsão dos parasitos, ou há no primeiro mês um aumento da hipereosinofilia (geralmente mais acentuado na primeira semana que se segue ao tratamento), para diminuir após o fim do primeiro mês progressivamente até desaparecer. Na estrongiloidíase e na associação ascaridíase/estrongiloidíase há diminuição constante da hipereosinofilia logo após o tratamento e o hemograma se normaliza em cerca de dois meses. Na trieuríase, a hipereosinofilia, aliás já discreta, diminui pouco com o tratamento. Na ancilostomíase e na associação ancilostomíase/trieuríase a hipereosinofilia ou desce após o tratamento gradativo e lentamente, ou primeiro há uma exaltação temporária nas primeiras três semanas após a terapêutica, para diminuir em seguida. Na associação ancilostomíase/estrongiloidíase também se encontram esses dois tipos de comportamento da hipereosinofilia verminótica, mas a exacerbação da hipereosinofilia, que ocorre na metade dos casos, só dura duas semanas; a regressão eosinofílica ocorre dois meses após o tratamento. Nas tri e tetraeparasitoses a involução pós-terapêutica da hipereosinofilia é irregular e a normalização das taxas sanguíneas de eosinófilos é sempre arrastada, principalmente nas associações ascaridíase/estrongiloidíase/ancilostomíase e nas tetraparasitoses.
Resumo:
Os Autores propõem a padronização de métodos para se avaliarem os resultados de ensaios de terapêutica específica da doença de Chagas, a fim de se firmarem critérios seguros de interpretação. Discutem as experiências terapêuticas, com controle estatístico, no ser humano, sobretudo o problema ético, e concluem serem elas indispensáveis para se estabelecer a eficácia do medicamento, definir-lhe o modo de emprego, a posologia e os perigos, mas precisam reger-se por normas bem definidas. Relatam uma metodologia para o ensaio clínico na tripanossomíase americana, partindo do princípio de que só devem ser selecionados pacientes de "alta parasitemia". Submetendo chagásicos crônicos a xenodiagnósticos mensais consecutivos, por períodos até de três anos, verificaram ser variável a positividade: enquanto uns exibem todos os exames positivos (100%), outros mostram graus menores de positividade, havendo até os que nunca apresentam xeno positivo (0%). Explicam o fenômeno admitindo a existência de níveis diferentes de parasitemia e recomendam evitarem-se os pacientes de "baixa parasitemia", pela dificuldade de interpretação, ligada ao fato de eles apresentarem, espontâneamente, sem qualquer tratamento, xenodiagnósticos negativos durante anos. Descrevem os procedimentos correspondentes à fase pré-tratamento, para selecionar os pacientes que apresentem positivos pelo menos 60% de uma série de, no mínimo, seis xenodiagnósticos sêxtuplos quinzenais, cuja padronização é dada. Na fase de tratamento os doentes são internados no Hospital e examinados diariamente, para se verificar a tomada do medicamento e a tolerância, que também se aprecia por exames de laboratório prévios, e coincidentes com a última quinzena. A fase pós-tratamento, em regime ambulatório, é prevista para um ano, submetendo-se o paciente, de 15 em 15 dias, ao xenodiagnóstico e às reações imunológicas. Os Autores dão exemplos de casos retirados de um ensaio, ainda em desenvolvimento, com um nitrofurânico (Bayer 2502), no qual a avaliação da eficácia repousa no xenodiagnóstico e nas reações imunológicas quantitativas, de fixação do complemento (R.F.CJ, de hemoaglutinação (R.H.A.) e de imunofluorescência (T.I.F.). Finalmente, discutem e definem o eventual critério de cura da tripanossomiase americana humana.
Resumo:
Os A A. trataram 46 pacientes esquistossomóticos (40 com a forma hepatintestinal e seis com a forma hepatesplênica compensada) na Clínica de Dosnças Infecciosas e Parasitárias da F.M.U.F.Pe. com o Hycanthone na dose única de 2,5 mg por Kg. de peso e administrado por via intramuscular. O diagnóstico da helmintiase foi realizado através da técnica de Hoffman, Pons e Janer com sedimentação em água durante 24 horas e o controle de cura parasitológica foi também efetuado com o mesmo método em número de nove exames durante um período de um a seis meses. A tolerância foi considerada boa, apesar de um paciente ter desenvolvido subicterícia, e o índice de cura parasitológica obtido foi de 95,65% (44 doentes). Concluem os AA. que o Hycanthone é, no momento, a substância de escolha para o tratamento da bilharziose.
Resumo:
Por meio da etofamida, trataram os autores 40 indivíduos acometidos de amebíase intestinal e representados por crianças e adultos de ambos os sexos. Os esquemas posológicos recomendados para os componentes de dois grupos de 20 elementos foram os seguintes: A) 100 mg três vezes em 24 horas, durante cinco dias; B) 100 mg, cinco vezes em 24 horas, durante três dias. Foi expressiva a percentagem global de 90% de curas obtidas, mas a administração de maior quantidade diária da droga, durante período mais curto, mostrou-se dotada de melhor efetividade e possibilitou a eliminação da parasitose de todas as pessoas medicadas. O estudo que efetuaram, correspondente à amebíase intestinal assintomática, oligossintomática ou aparente como colite crônica, deixou patente a eficácia do remédio usado, que praticamente não causou distúrbios colaterais e pode ser prescrito segundo planejamentos singelos e executáveis com facilidade.
Resumo:
Foram dosadas as imunoglobulinas e realizados testes cutâneos para se avaliar o sistema imunológico de pacientes portadores da forma intestinal da esquistossomose mansoni. Estes testes foram realizados antes do tratamento com aminonitrotiazol e após trinta, sessenta e noventa dias do tratamento. Antes do tratamento o nível de IgG (1893 ± 472 mg%) apresentava-se elevado, mas os níveis de IgA (186 ± 74 mg%) e de IgM (91 ± 26 mg%) achavam-se normais. Decorridos trinta, sessenta e noventa dias do tratamento, o nível de IgG diminuiu, observando-se ligeira elevação de IgA bem como de IgM. Os pacientes, antes do tratamento, quando testados com schistosomina e anti IgE apresentaram áreas de 1,22 ± 0,36 cm² e 1,04 ± 0,25 cm², respectivamente. Noventa dias após o tratamento, as reações à schistosomina e ao soro anti IgE produziram reações com áreas ainda maiores. Os testes de hipersensibilidade retardada mostraram que 35% dos pacientes reagiram à schistosomina e 71% ao 2-4 dinitrofluorobenzeno.
Resumo:
Os autores apresentam os resultados preliminares da relação entre o grau de contaminação pelo C. tetani e a composição química de 82 amostras da camada superficial do solo do Estado do Rio de Janeiro, colhidas ao acaso. Não encontram relação importante entre a presença do bacilo e a concentração de potássio, magnésio, fósforo, alumínio, carbono e o pH do solo. As amostras ricas em cálcio, porém, apresentaram maior positividade. Devido à heterogeneidade das amostras, possibilitando a influência de outros fatores nos resultados, os autores pretendem estudar o assunto em amostras mais selecionadas.
Resumo:
Acentuando a necessidade da continuação das pesquisas terapêuticas em pacientes com paracoccidioidose (blastomicose sul-americana), os autores apresentam 23 pacientes submetidos a diferentes esquemas terapêuticos, sendo 14 virgens de tratamento e 9 com uso prévio de uma ou mais drogas. A associação sulfametoxazol + trimetoprim ( SMZ + TMP) foi empregada em 5 pacientes virgens de tratamento e 9 sulfa-resistentes. Outros sete foram submetidos ao esquema clássico com sulfadoxina. Os pacientes que não responderam aos dois esquemas anteriores, com exceção de dois casos inicialmente graves, receberam anfotericina B. A avaliação clínica, radiológica, micológica e sorológica a longo prazo não demonstrou vantagens no emprego de SMZ + TMP em substituição aos sulfamídicos, nos pacientes virgens de tratamento. Entretanto, a associação SMZ + TMP parece ser uma opção válida nos casos sulfa-resistentes, onde teria primazia, considerando-se a toxicidade e necessidade de controle em regime hospitalar da anfotericina B. Ressaltam ainda a boa tolerância clínica e laboratorial da associação SMZ + TMP em cursos terapêuticos prolongados de até 2 anos, quando empregadas em baixas doses de manutenção.
Resumo:
Estudou-se a eficácia terapêutica do tinidazol, um novo derivado nitroimidazólico, em trinta pacientes com giardiase. A posologia diária foi de 300 mg em 20 pacientes com idade superior a 10 anos, e de 150 mg em 10 crianças com idade inferior a 10 anos. O tratamento teve a duração de cinco dias. O diagnóstico e os controles de cura parasitológicos foram feitos pelos métodos de Hoffman, Pons & Janer e de Faust e cols. Foram realizados três controles, com intervalos de sete dias, iniciando-se na semana subsequente ao término do tratamento. Obtiveram cura parasitológica em 96,6% dos casos. Ressaltam a excelente tolerância da droga, mesmo em pacientes com grave doença fundamental ou em crianças, não se registrando efeitos colaterais. Concluem ser o tinidazol excelente droga giardicida.
Resumo:
Os AA. trataram 40 crianças portadoras de amebíase intestinal crônica, cujas idades variaram entre dois (três casos) a seis anos (cinco doentes), com Etofamida na apresentação de suspensão (cada 5 ml contém 100 mg da substância ativa), na dose de 100 mg cinco vezes ao dia e durante três dias consecutivos (dose total de 1,5 g). O controle de cura parasitológica foi realizado pelas técnicas de Faust e cols. e de Hoffman, Pons e Janer no 10., 15.° e 25.° dias após o tratamento, sendo também usada a hematoxilina férrica neste último controle. Obtiveram os AA. 90% de cura parasitológica (36 enfermos) e excelente tolerância ao medicamento.
Resumo:
Dissertação para obtencão do Grau de Mestre em Engenharia Civil - Perfil Estruturas
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão do Território – área de especialização em Planeamento e Ordenamento do Território
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RESUMO - O cancro colorretal é um dos tumores mais comuns nos países desenvolvidos e um grave problema de saúde pública. Em Portugal constitui a terceira causa de morte por cancro em ambos os sexos e a segunda para cada sexo separadamente. A sua importância tem vindo a aumentar devido aos custos pessoais e sociais, surgindo internacionalmente como a segunda doença oncológica com os custos económicos mais elevados. No contexto atual, onde os gastos continuam a aumentar e os recursos são limitados, é importante tornar acessível aos decisores políticos o valor dos custos do cancro do cólon, para comparar opções para a prevenção e tratamento desta doença, no momento de afetar os recursos e financiamento do cancro. O objetivo do estudo é medir os custos diretos do tratamento do cancro do cólon na região do Algarve no ano de 2007. Para além da caracterização sociodemográfica e clínica dos doentes, pretende-se relacionar os custos das diferentes tipologias de diagnóstico e tratamento com os estádios da doença, com a idade e com o sexo. Propõe-se um estudo retrospetivo, analítico, transversal, que segue a abordagem custos da doença baseada na prevalência, adotando a perspetiva dos serviços de saúde. A principal fonte dos dados é a plataforma do ROR-Sul, extraindo-se a população constituída por todos os doentes com diagnóstico de cancro do cólon entre 1 de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2007, residentes no distrito de Faro (n=170). Para a valorização dos custos recorre-se às Portarias que regulam as tabelas de preços dos serviços do Sistema Nacional de Saúde, à contabilidade analítica dos hospitais e ao Infarmed. Os resultados serão analisados através do Statistical Program for Social Sciences (SPSS) versão 20. De forma a verificar a existência de diferenças estatísticas, em termos de médias e da existência de relações, entre as variáveis sociodemográficas e clínicas utilizaram-se vários testes. Consideramos que este estudo será um importante ponto de partida para posteriores análises económicas completas, em termos dos seus custos e suas consequências, nomeadamente a realização da análise custo-efetividade de programas de prevenção primária e secundária do cancro do cólon.