996 resultados para Soda cáustica - Ingestão
Resumo:
OBJETIVO: O presente estudo teve por objetivo caracterizar as alterações clínicas e laboratoriais do rato portador de Diabetes Mellitus induzido pela administração endovenosa de aloxana. MÉTODOS: Os animais foram distribuídos, por sorteio, em dois grupos experimentais: Grupo Controle Normal (G1), constituído de 25 animais sadios, e Grupo Diabético (G2), formado por 25 animais diabéticos graves, que foram avaliados em cinco momentos (1, 3, 6, 9 e 12 meses) de seguimento, tendo sido estudados os seguintes parâmetros: evolução clínica (peso, ingestão hídrica, ingestão alimentar e diurese) e exames bioquímicos (glicemia de jejum, glicose urinária, glicosúria, cetonúria, colesterol total, colesterol HDL, triglicérides e lipídios). RESULTADOS: A injeção de aloxana 2% na via endovenosa do rato acompanhou-se de um índice de mortalidade de 39%, tendo produzido diabetes grave também em 39% dos animais. O diabetes foi caracterizado por queda progressiva do peso corporal, elevação substancial da ingestão hídrica, ingestão alimentar e da diurese, com valores glicêmicos acima de 300 mg/dl, glicosúria 3+ e, eventualmente, cetonúria. O diabetes não altera o perfil de colesterol e lípides de ratos a longo prazo. CONCLUSÃO: Nossos estudos revelam que a aloxana produz, no rato, alterações clínicas e laboratoriais características de diabetes grave, as quais possibilitam estudos a longo prazo do diabetes.
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As ressecções pancreáticas seguidas de anastomoses acompanham-se de altas taxas de morbidade, que incluem: surtos de pancreatite e, principalmente, fístulas digestivas. Nos transplantes pancreáticos a drenagem da parte exócrina do enxerto para o intestino ou para a bexiga, além das peculiaridades técnicas, também não é isenta de diversas complicações. Visando evitar ou atenuar tais conseqüências e simplificar a técnica cirúrgica, têm sido usadas outras abordagens para o tratamento ductal do coto/enxerto pancreático, tais como: drenagem livre de secreções para o peritônio, com o ducto pancreático aberto, ligadura ductal e oclusão do ducto com polímeros sintéticos. OBJETIVO: O presente estudo visa avaliar clínica e laboratorialmente as funções endócrina e exócrina do pâncreas de coelhos com o ducto aberto e ligado. MÉTODOS: Foram realizadas 150 operações, divididas em 3 grupos: N - manipulação/controle (n=50), A - grupo aberto (n=50), e L - ligado (n=50). Os momentos de observação foram pré-operatório, dia 0 (dia da operação) e pós-operatório (observação e sacrifício): 7 dias, 14 dias, 28 dias, 90 dias e 180 dias. Os parâmetros analisados foram: estado geral, atividade, controles do peso corporal, ingestão hídrica, ingestão alimentar e dosagens da amilase sangüínea, glicemia, glicose urinária e insulina plasmática. RESULTADOS: Todos os grupos tiveram evolução clínica similar, com bom estado geral, ganho ponderal progressivo e valores normais da ingestão hídrica e ingestão alimentar. Exceto uma significativa elevação da amilase sangüínea nas primeiras 24-48h para os 2 grupos com interferência ductal, não houve qualquer alteração dos níveis basais da glicemia, glicosúria e insulinemia entre os 3 grupos experimentais, em todos os momentos de observação. CONCLUSÃO: À exceção da amilase sangüínea, cujos níveis basais foram significativamente elevados no 1º e 2º dias de pós-operatório, as duas modalidades técnicas de abordagem da secreção exócrina do pâncreas, utilizadas em coelhos, não determinaram quaisquer alterações clínicas, bem como dos níveis basais de glicose sangüínea, glicose urinária e insulina plasmática, durante 6 meses de seguimento.
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OBJETIVO: Testar os efeitos de uma dieta com baixo teor de gordura comparada a uma dieta com gordura de babaçu sobre o estado nutricional em ratos jovens com colestase obstrutiva. MÉTODOS: Submetemos 40 ratos divididos em quatro grupos de 10 animais a partir do P21 (21º dia pós-natal) até o P49 a dois dos seguintes tratamentos: ligadura e ressecção do ducto biliar comum ou operação simulada e dieta com baixo teor de gordura (óleo de milho fornecendo 4,5% da quantidade total de calorias) ou dieta com gordura de babaçu (essa gordura fornecendo 32,7% e óleo de milho fornecendo 1,7% da quantidade total de calorias). Foi mensurado o ganho de peso a cada 4 dias do P25 ao P49. A função de crescimento de Verhulst foi ajustada aos valores de ganho de peso. A velocidade e a aceleração de crescimento nos mesmos momentos foram estimadas usando a mesma equação. Foram mensurados: quantidade de ração ingerida e ingestão energética total do P21 ao P49, utilização de energia do P25 ao P49, gordura absorvida e balanço de nitrogênio (BN) do P42 ao P49. A ANOVA com dois fatores e o método de S.N.K para comparações pareadas foram utilizados para estudar os efeitos, sobre as variáveis, da colestase e das dietas e sua interação (p<0,05). RESULTADOS: em ratos com colestase e dieta com baixo teor de gordura, houve maior velocidade de crescimento no P45, maior aceleração de crescimento no P41 e P45, maior utilização de energia, maior percentual de gordura absorvida e maior BN do que em ratos com colestase e dieta com gordura de babaçu. CONCLUSÃO: A dieta com baixo teor de gordura atenua a restrição de crescimento provocada pela colestase e proporciona melhor aproveitamento da dieta e maior incorporação da proteína ingerida do que a dieta com gordura de babaçu.
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OBJETIVO: Avaliar o grau de adesão e a eficácia da fibra dietética no tratamento da constipação intestinal funcional. MÉTODOS: Estudo clínico longitudinal, envolvendo 59 indivíduos, 54 mulheres e 5 homens, idade média de 46 anos (variação: 18-74 anos), com diagnóstico de constipação intestinal funcional. Após regularização do hábito intestinal, com a introdução de fibra dietética, era recomendado aos pacientes manter a dieta com fibra e retornar quatro meses depois, a fim de ser verificada a continuidade da eficácia e o grau de adesão ao seu uso. Associação entre adesão e eficácia foi pesquisada pelo teste exato de Fisher. RESULTADOS: Nove pacientes abandonaram o estudo e 50 continuaram. Destes, 32 mantiveram hábito intestinal satisfatório e a constipação recorreu em 18. Naqueles com manutenção do hábito intestinal, dezesseis mantiveram a ingestão de fibra recomendada, quatro aumentaram, nove reduziram e três interromperam. Nos casos com recorrência do sintoma, a quantidade de fibra foi mantida em três, aumentada em um, diminuída em três e suspensa em onze. Foi encontrada associação estatisticamente significante entre adesão e eficácia (p=0,008). CONCLUSÃO: A eficácia da fibra dietética mostrou-se moderada, ocorrendo benefício em 64% dos casos. A perda de adesão foi grande, mais da metade dos indivíduos avaliados (52%). Tais resultados sugerem a necessidade de novas estratégias, visando garantir maior fidelidade à terapêutica com fibra e com isto melhorar seus resultados no tratamento da constipação intestinal.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objetivos: A proporção de ocorrência de alcoolismo em homens e mulheres tem uma variação de 14:1 até 2:1, mostrando a necessidade de estudos específicos para a população feminina. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil e a evolução de alcoolistas, segundo gênero e gravidade da dependência. Métodos: Realizou-se um estudo longitudinal retrospectivo de 114 homens e 57 mulheres alcoolistas (CID-10), inscritos no ambulatório da Faculdade de Medicina de Botucatu, no período de 1990-1994 e avaliados até julho de 1997. Utilizou-se um questionário semi-estruturado, e, para avaliação da gravidade do alcoolismo, o Short Alcohol Dependence Data. Resultados/Conclusões: Os principais resultados mostraram que a estrutura familiar estava comprometida com: relacionamento difícil para 55,6% das mulheres e 65,7% dos homens; violência familiar em 74,1% das mulheres e 61,1% dos homens. As mulheres iniciaram a ingestão mais tarde que os homens (p=0,01), em geral com seus cônjuges (p=0,00). Não houve diferença de evolução no tratamento entre os gêneros. Os principais fatores associados à melhor resposta ao tratamento, independentemente do sexo, foram: nível de gravidade de dependência do álcool (dependentes leves e moderados apresentaram 5,59 vezes mais chances de melhorar do que os dependentes graves); ser praticante de alguma religião (2,3 vezes mais chances de melhora do que os pacientes que não eram praticantes); e tempo de seguimento no programa, negativamente correlacionado a chances de melhora (0,68 vezes menos chances de melhora que aqueles que permaneceram por tempo menor em tratamento).
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As múltiplas características distintas do leite materno e do leite de vaca fazem com que o esvaziamento gástrico seja mais rápido após ingestão do primeiro. Esta rapidez do esvaziamento gástrico pode estar associada ao esvaziamento da vesícula biliar, também mais rápido. O objetivo do trabalho foi determinar se há diferença na velocidade de esvaziamento da vesícula biliar, por método ultra-sonográfico, após ingestão de leite materno e leite de vaca. Estudamos 47 crianças menores de dois anos, 22 após uma refeição com leite materno e 25 após uma refeição com leite de vaca. A vesícula biliar foi medida após um período de quatro a seis horas de jejum e uma hora após uma refeição (leite materno ou leite de vaca), e a contração da vesícula biliar foi avaliada, em porcentagem, pela diferença de volume da vesícula biliar entre as duas medidas e expressa em porcentagem do volume inicial. As medianas das porcentagens do volume inicial para as crianças alimentadas com leite materno e leite de vaca foram, respectivamente, 92,25% e 53,8%, diferença estatisticamente significativa. Portanto, a contração da vesícula biliar após uma refeição com leite de vaca é muito mais lenta do que aquela após uma refeição com leite materno.
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OBJETIVO: apresentar uma proposta para o controle de eficácia terapêutica em disfagia orofaríngea neurogênica. MÉTODOS: o protocolo foi proposto em concordância com a literatura atual e aplicado em um indivíduo pós-acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico à direita, comprovado por tomografia computadorizada, com disfagia orofaríngea grave crônica, gênero masculino, 66 anos, apresentando aspiração laringotraqueal e em uso de sonda nasoentérica exclusiva pré-fonoterapia. Para controle da eficácia terapêutica do programa de reabilitação fonoaudiológica foi aplicado, pré e pós-fonoterapia, a classificação do grau de comprometimento da disfagia orofaríngea, Functional Oral Intake Scale (FOIS), a avaliação videofluoroscópica da deglutição com medida do tempo de trânsito faríngeo (TTF) da deglutição por meio de software e da percepção do indivíduo. RESULTADOS: na pré-fonoterapia verificou-se disfagia orofaríngea grave, FOIS nível 1, presença de aspiração laringotraqueal para mais de uma consistência e tempo de trânsito faríngeo de 13 segundos. Após fonoterapia verificou-se disfagia orofaríngea moderada, FOIS nível 5, ausência de aspiração laringotraqueal e TTF de 4 segundos. CONCLUSÃO: o protocolo proposto foi capaz de avaliar a eficácia da reabilitação na disfagia orofaríngea neurogênica neste indivíduo pós-acidente vascular encefálico, tanto para mensurar as mudanças ocorridas na fisiopatologia da deglutição quanto na ingestão oral e na percepção do indivíduo. Outros estudos com populações distintas são necessários, sendo que novas propostas devem ainda refletir a inclusão da condição nutricional e pulmonar do indivíduo no controle de eficácia em disfagia orofaríngea.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Investigar os níveis séricos de retinol de 218 adolescentes de ambos os sexos com idade entre 10 e 19 anos, matriculados em colégio da rede privada de ensino da cidade de São Paulo, foi o objetivo deste trabalho. MÉTODOS: Para a avaliação da condição nutricional dos adolescentes, utilizaram-se as medidas antropométricas de peso e altura e também a história dietética. A dosagem de retinol foi realizada pela técnica de espectrofotometria, considerando como níveis séricos inadequados valores <1,05µmol/L (30µg/dL). RESULTADOS: A média de ingestão, de acordo com a faixa etária, foi maior que a recomendação, porém com altos valores de desvios padrão, em ambos os sexos. A prevalência de adolescentes com níveis séricos de vitamina A abaixo do adequado foi de 30% em ambos os sexos e a análise da correlação de Índice de Massa Corporal com os níveis séricos de retinol não mostrou significância, como também a análise da correlação entre a densidade de ingestão de vitamina A e níveis séricos de retinol. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo sugerem a necessidade da realização de mais investigações sobre vitamina A no período da adolescência, para verificar se o nível sérico baixo desse nutriente é um fator de risco para a saúde do adolescente ou é reflexo da captação acelerada que ocorre para atender necessidades metabólicas.
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OBJETIVO: Analisar a associação de comportamentos saudáveis com a qualidade de vida relacionada à saúde em idosos. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional que envolveu 1.958 idosos residentes em quatro áreas do estado de São Paulo, em 2001/2002. A qualidade de vida foi aferida com o uso do instrumento Medical Outcomes Study SF-36-Item Short Form Health Survey. As oito escalas e os dois componentes do instrumento constituíram as variáveis dependentes e as independentes foram atividade física, freqüência semanal de ingestão de bebida alcoólica e hábito de fumar. Modelos de regressão linear múltipla foram usados para controlar o efeito de sexo, idade, escolaridade, trabalho, área de residência e número de doenças crônicas. RESULTADOS: Atividade física foi positivamente associada com as oito escalas do SF-36. As maiores associações foram encontradas em aspectos físicos (β = 11,9), capacidade funcional (β = 11,3) e no componente físico. Idosos que ingeriam bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana apresentaram melhor qualidade de vida do que os que não ingeriam. Comparados com os que nunca fumaram, os fumantes tiveram pior qualidade de vida no componente mental (β = -2,4). CONCLUSÕES: Os resultados apresentam que praticar atividade física, consumir bebida alcoólica moderadamente e não fumar são fatores positivamente associados a uma melhor qualidade de vida em idosos.
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A toxoplasmose é causada por um protozoário parasita intracelular obrigatório, Toxoplasma gondii, e acomete vertebrados homeotérmicos incluindo animais de companhia e o homem. O cão apresenta importância epidemiológica por atuar como sentinela da infecção para o homem. O presente estudo objetivou determinar a ocorrência de anticorpos para T. gondii em 205 amostras de soro de cães do município de Ubatuba, SP, Brasil, pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI), assim como os fatores de risco relacionados à infecção nos animais, como raça, idade, sexo, acesso a rua, ingestão de comida caseira, acesso a água não tratada e presença de roedores. 52/205 (25,4%) amostras foram positivas para toxoplasmose, com títulos variando de 16 a 256. Os resultados sorológicos apresentaram associação significativa (P<0,05) com consumo de comida caseira (45/118; 38,1%; IC95% 29,9%-47,2%) (OR=7,0; CI95% 3,0-16,6), e acesso a rua, em que aqueles que não tinham acesso a rua foram prevalentes (37/121; 30,6%; IC95% 23,1%-39,3%) (OR=0,5; CI95% 0,2-1,0). Estes resultados demonstram que a toxoplasmose na região está relacionada com problema de educação sanitária, principalmente quanto ao adequado cozimento dos alimentos, visto que a maioria dos animais positivos não apresentou associação significativa com presença de roedores ou consumo de água não tratada, porém os mesmos permaneciam em casa aos quais fora oferecida comida caseira. Portanto, a toxoplasmose consiste em um problema de saúde pública na região estudada, sendo necessárias medidas sanitárias para o controle da infecção, visto a estreita relação homem-cão e os fatores de risco presentes.
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CONTEXTO: As neoplasias de cólon são a terceira forma mais comum de câncer atualmente. Seus tratamentos ainda estão associados a elevado risco de complicações, ressaltando, assim, a necessidade de elaborar novas estratégias de tratamento. A ingestão de probióticos, prebióticos ou a combinação de ambos (simbióticos), representa nova opção terapêutica. Diante da importância do equilíbrio quantitativo e qualitativo da microbiota intestinal para saúde humana e com objetivo de melhor elucidar o papel dos probióticos e prebióticos, o tema citado procura abordar a importância destes como coadjuvantes na prevenção e tratamento de câncer de cólon. METODOLOGIA: Foi realizada pesquisa em bancos de dados científicos (Medline, Lilacs, PubMed, Ovid, Scielo) através de levantamento de artigos científicos, além da busca direta aos periódicos, priorizando-se os mesmos do período de 2003 a 2008. Foram, também, coletadas informações através de sites da internet, como forma de melhor compreender a epidemiologia, conceitos e tratamentos dessa patologia. RESULTADOS: Estudos apontam relação inversa entre o consumo de probióticos e prebióticos e o diagnóstico de câncer de cólon, sendo que alguns dos possíveis mecanismos englobam: aumento da resposta imune, redução da resposta inflamatória, inibição de formação de células tumorais e da conversão de substâncias pré-carcinogênicas em carcinogênicas. CONCLUSÃO: Através da realização desta revisão literária foi possível obter respostas positivas quanto ao uso de probióticos e prebióticos na carcinogênese, colocando seu uso como recomendado de forma adequada.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)