Alcoholic women and men: a comparative study of social and familial aspects and outcome


Autoria(s): Simão, Maria Odete; Kerr-Corrêa, Florence; Dalben, Ivete; Smaira, Sumaia Inaty
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

20/05/2014

20/05/2014

01/09/2002

Resumo

Objetivos: A proporção de ocorrência de alcoolismo em homens e mulheres tem uma variação de 14:1 até 2:1, mostrando a necessidade de estudos específicos para a população feminina. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil e a evolução de alcoolistas, segundo gênero e gravidade da dependência. Métodos: Realizou-se um estudo longitudinal retrospectivo de 114 homens e 57 mulheres alcoolistas (CID-10), inscritos no ambulatório da Faculdade de Medicina de Botucatu, no período de 1990-1994 e avaliados até julho de 1997. Utilizou-se um questionário semi-estruturado, e, para avaliação da gravidade do alcoolismo, o Short Alcohol Dependence Data. Resultados/Conclusões: Os principais resultados mostraram que a estrutura familiar estava comprometida com: relacionamento difícil para 55,6% das mulheres e 65,7% dos homens; violência familiar em 74,1% das mulheres e 61,1% dos homens. As mulheres iniciaram a ingestão mais tarde que os homens (p=0,01), em geral com seus cônjuges (p=0,00). Não houve diferença de evolução no tratamento entre os gêneros. Os principais fatores associados à melhor resposta ao tratamento, independentemente do sexo, foram: nível de gravidade de dependência do álcool (dependentes leves e moderados apresentaram 5,59 vezes mais chances de melhorar do que os dependentes graves); ser praticante de alguma religião (2,3 vezes mais chances de melhora do que os pacientes que não eram praticantes); e tempo de seguimento no programa, negativamente correlacionado a chances de melhora (0,68 vezes menos chances de melhora que aqueles que permaneceram por tempo menor em tratamento).

Objective: Alcoholic men-women ratio has ranged from 14:1 to 2:1, suggesting that female alcoholism should be further studied. The purpose of the current study was to compare alcohol dependence severity and treatment outcome between alcoholic men and women. Methods: In this longitudinal study, 114 male and 57 female alcoholics (ICD-10 criteria), who started treatment between 1990 and 1994 at the Botucatu Medical School Outpatient Clinic, were retrospectively and prospectively assessed up to July 1997. Semi-structured interviews were conducted and the severity of alcohol dependence was assessed (Short Alcohol Dependence Data -- SADD). Results/Conclusions: The results showed poorly structured families, 55.6% of women and 65.7% of men reported relationship problems and 74.1% of women and 61.1% of men reported domestic violence. When compared to men, women started abusing alcohol later in life (p=0.01) and, usually, with their husbands (p=0.00). The course of treatment did not differ between genders. Regardless of gender, the main factors associated with a better response to treatment were: degree of alcohol dependence severity (mildly and moderately dependent users had 5.59-fold better chances of improvement than those severely dependent), religious practice (2.3-fold better chances of improving) and follow-up length, which was negatively associated with chance of improvement (0.68-fold less chance of improvement than those who remained under shorter treatment).

Formato

121-129

Identificador

http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462002000300005

Revista Brasileira de Psiquiatria. Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, v. 24, n. 3, p. 121-129, 2002.

1516-4446

http://hdl.handle.net/11449/11592

10.1590/S1516-44462002000300005

S1516-44462002000300005

S1516-44462002000300005.pdf

Idioma(s)

eng

Publicador

Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP

Relação

Revista Brasileira de Psiquiatria

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Alcoolismo #Gênero #Resultado de tratamento #Terapêutica #Alcoholism #Gender #Treatment outcome #Therapeutics
Tipo

info:eu-repo/semantics/article