894 resultados para Peace.
Resumo:
A presente pesquisa se constituiu a partir da experiência de trabalho como psicóloga em escolas públicas localizadas no município do Rio de Janeiro. A partir das perspectivas genealógica (Foucault) e cartográfica (Deleuze) são postos em análise fragmentos de diário de pesquisa, notícias, imagens e documentos relevantes para a apreensão das linhas de força que constituem os processos de judicialização e de criminalização dos pobres que operam na escola pública carioca. É estudada a perspectiva denominada Cultura de Paz, sua relação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP/RJ). Faz-se uma análise acerca do binômio violência-paz e sua função como eixo norteador de parte significativa das ações desenvolvidas no campo educacional na atualidade. Analisa-se como a Cultura de Paz atualiza na escola sua função estratégica para o governo da população na sociedade de controle. A partir da análise de materiais e situações relacionados à Cultura de Paz, afirma-se que esta perspectiva está comprometida com uma pedagogia para a obediência e para a submissão. Além disso, tal arcabouço teórico-prático nega as batalhas cotidianas que se dão entre saberes e fazeres hegemônicos e minoritários, nos processos de produção de subjetiva nos quais estamos todos imersos
Resumo:
A pesquisa busca analisar a operacionalização das diretrizes pedagógicas não formais oferecidas por uma Organização do Terceiro Setor, de base internacional, com comitês locais em vários municípios do Brasil. A investigação pretende, também, abordar a contribuição das programações ofertadas para o desenvolvimento de uma nova relação com o saber segundo Bernard Charlot, de acordo com avaliação dos seus membros, no sentido de interculturalidade. A escolha da organização, objeto de estudo, se justifica por ter surgido após a Segunda Guerra Mundial, em 1948, fundada por estudantes de sete países europeus (Noruega, Dinamarca, França, Suécia, Finlândia, Bélgica e Países Baixos), com o propósito de contribuir para a integração entre diferentes culturas, promovendo o entendimento e a cooperação entre seus países membros, através do intercâmbio de técnicas administrativas e de recursos humanos (AIESEC, 2014). Trata-se de um estudo de caso no qual o referencial teórico destaca os autores Maria da Glória Gohn, Jaime Trilla, José Carlos Libâneo e Simone Park por caracterizarem a educação não formal. Os conceitos relacionados ao Terceiro Setor são trabalhados à luz das concepções dos autores Leilah Landin, Sérgio Haddad e Carlos Montaño. Para o conceito de competências são usadas, principalmente, as abordagens de Acácia Kuenzer e Neise Deluiz e, finalmente, Vera Candau e Maria Aneas, para a abordagem da interculturalidade. A metodologia da pesquisa com abordagem qualitativa se utiliza de métodos diferenciados como: observação não participante, entrevista semipadronizada com quatro intercambistas, pesquisa documental e análise de documentos na internet. Os dados revelam que as práticas pedagógicas de Educação Não Formal apresentam uma dicotomia entre seus valores de paz e os seus fazeres convergentes com a lógica do mercado globalizado. A pesquisa aponta que as ações educativas deveriam ultrapassar a concepção de multiculturalismo, para a de interculturalismo, instaurando o diálogo com as diferenças.
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A utilização correta da jurisprudência conduzirá a sociedade brasileira a uma maior estabilidade jurisprudencial, com respeito ao princípio da isonomia, não somente diante da norma legislada como também perante a norma judicada. Deve-se afastar a discrepância de decisões judiciais relativas ao mesmo tema, que tratam desigualmente os iguais, evitando assim o longo percurso das vias recursais para se obter um julgamento isonômico em situações idênticas. O princípio da isonomia visa garantir que todos recebam tratamento igualitário da lei e, de outro lado, oferece a certeza de que todos os juízes devem decidir de modo análogo quando se depararem diante de situações semelhantes. A jurisprudência, uma vez que traduz a interpretação da norma, deve ser estável e previsível, com o fito de pautar as condutas dos jurisdicionados em virtude de se conhecer o entendimento da Corte máxima a respeito de uma determinada matéria. Um direito instável e imprevisível não gera a segurança jurídica, nem a pacificação social que razoavelmente se espera. A aplicação da jurisprudência no tempo, através da modulação, ganha novos contornos em virtude de sua previsão legal no projeto do Código de Processo Civil. A mudança de entendimento sedimentado observará a necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando o imperativo de estabilidade das relações jurídicas (art. 847, 1 do projeto concluído no Senado Federal). Privilegia-se, além do princípio da segurança jurídica, o princípio da confiança que deve ter como uma das suas consequências que a expectativa legítima do jurisdicionado seja respeitada mediante a aplicação da jurisprudência dominante antiga e mais benéfica para o jurisdicionado. Neste contexto, em se pensando em uma reforma processual efetiva, deve-se ter como objetivo a ser seguido, além da celeridade processual e eficiência dos atos jurisdicionais, a uniformização da jurisprudência, eis que a necessidade de formação de uma só pauta de conduta para o jurisdicionado deve ser o objetivo almejado. E este objetivo só será alcançado quando houver uma uniformização e aplicação da jurisprudência dominante. Os instrumentos processuais inseridos no Código de Processo Civil devem ser reavaliados e novos elaborados, já que até agora serviram para dirimir conflitos intersubjetivos e não mais respondem satisfatoriamente às novas situações, que são as necessidades e valores de uma sociedade globalizada, massificada.
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O presente trabalho parte das concepções morais de Kant sobre o imperativo categórico, sua ideia de punir e a noção de cosmopolitismo, como uma forma de integrar os povos nos mais diversos cantos através de parâmetros racionais, visando alcançar o que o filósofo denomina de Paz Perpétua. O pós kantiano Hoffe é tomado como base para um modelo de Direito Intercultural, no qual, os cidadãos são unidos por valores universais em torno de pretensões comuns. Neste contexto emerge o Direito Penal Intercultural como forma de se consagrar bens comuns, através da tipificação de delitos que representam preceitos éticos globais, os quais merecem ser tutelados por estarem associados a direitos humanos. Nesta sociedade moderna marcada por grandes transformações em diversos setores, como decorrência da globalização, fala-se em uma nova área criminal, qual seja, o Direito Penal Econômico, trazendo crimes existentes em qualquer lugar do mundo, como as infrações tributárias, praticadas por criminosos de colarinho branco. A impunidade destes crimes é um fator notório. Em razão de tal fato e, por questões de justiça e solidariedade defende-se um modelo criminal de punição, que tem uma fundamentação moral e se mostra aplicável em qualquer país, independentemente de suas especificidades locais. Para tal é necessário uma releitura dos paradigmas tradicionais do Direito Penal e uma maior eticização de suas normas, proporcionando o que se chama Direito Penal Intercultural.
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Drug addiction is increasingly viewed as the expression of abnormal associative learning following repeated exposures to the drugs of abuse Previous I studies have demonstrated that the patterns of repetition such as frequency and spacing are important to many kinds of learning and memory retention We hypothesized that drug repetition pattern might affect the reward-related learning although the total doses of the drug were the same. In the present study, we tested morphine-induced place preference following either regular or irregular pattern of morphine pairing in rats Regular morphine group received morphine administration daily at a regular time with the same dose Irregular morphine groups received morphine administration either at the same time but irregular doses, irregular time but same dose, or irregular time and irregular doses. We found that rats, who received irregular morphine pairing, exhibited similar acquisition of peace preference but different preference retentions compared with regular morphine-treated rats after the same total dose of morphine Rats, who received morphine administration at the same time but irregular doses and at irregular time and irregular doses, showed rapid disruption of place preference than the regular morphine group. Rats, who received morphine at irregular time but the same dose, showed similar retention of place preference to regular morphine group Our results suggest that the pattern of drug pairing plays an important role in the retention of reward-related memory This study may provide new evidence to broaden our understanding of the development and maintenance of drug craving (C) 2009 Elsevier B V. All rights reserved
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Ireland Richard, 'The Felon and the Angel Copier: Criminal Identity and the Promise of Photography in Victorian England and Wales', In: Policing and War in Europe, Criminal Justice History, (Westport, CT, Greenwood Press), volume 16, pp.53-86, 2002 RAE2008
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Abrahamsen, Rita, Williams, Paul, 'Ethics and Foreign Policy: The Antinomies of New Labour's 'Third Way' in Sub-Saharan Africa', Political Studies (2002) 49(2) pp.249-264 RAE2008
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Breen Smyth, Morrisey, M., Northern Ireland After the Good Friday Agreement: Victims, Grievance and Blame (Pluto Press, 2002), pp.xiii+247 RAE2008
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Gunning, Jeroen, Hamas in Politics: Democracy, Religion, Violence (London: Hurst Publishers Ltd, 2007), pp.xiv+310 RAE2008
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Breen Smyth, M. (2007). Truth Recovery and Justice after Conflict: Managing Violent Pasts. Abingdon: Routledge. RAE2008
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Wydział Historyczny: Instytut Etnologii i Antropologii Kulturowej
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Wydział Historyczny: Instytut Historii
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Autonarracja (jako relacjonowanie własnego doświadczenia) jest dla psychologa istotnym źródłem informacji diagnostycznych, ponieważ w autonarracji odzwierciedla się indywidualny sposób nadawania znaczenia rzeczywistości (wewnętrznej i zewnętrznej), który konstytuuje poczucie tożsamości. Wydaje się ważne określenie użyteczności metod (instrukcji) wywoływania autonarracji pod względem ich potencjału w zakresie stymulowania wypowiedzi o wysokim poziomie narracyjności. Istnieją czynniki (intrapersonalne i sytuacyjne), które mogą modyfikować efekty instrukcji autonarracyjnych. Jednym z intrapersonalnych czynników jest tzw. inklinacja narracyjna – dyspozycyjna tendencja do opowiadania o sobie w konwencji opowieści. W referowanych badaniach podjęto się próby określania poziomu narracyjności w tekstach, zebranych za pomocą trzech różnych instrukcji autonarracyjnych w wywiadach (1. pytania otwartego, 2. rozmowy o przyniesionej fotografii, 3. metafory życia jako książki) od osób o różnym poziomie inklinacji autonarracyjnej. Teksty poddano ilościowej analizie treści w celu określenia wskaźników oraz poziomu narracyjności. Badania między innymi sugerują, że psycholog stosujący instrukcje autonarracyjne, nie powinien abstrahować od wpływu inklinacji narracyjnej na użyteczność instrukcji generowania autonarracji.
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Wydział Historyczny