878 resultados para Parental leave
Resumo:
Esta tese se concentra na participação das crianças no jornalismo feito para elas. Buckingham (2009) entende que as crianças devem exercer os seus direitos de participação, estabelecidos na Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), também na área da produção midiática. Isto significa que as crianças devem dizer, para os produtores e legisladores de mídia, os seus desejos e sugestões, críticas e concordâncias, além de produzir conteúdos próprios. Para o investigador britânico, isso está relacionado ao que ele chama de “direito das crianças à representação”, garantia que não está abarcada pela Convenção. O objetivo desse novo direito seria o de que as crianças não só sejam ouvidas mas também criem e defendam melhores formas de representação das infâncias contemporâneas, através da participação nos canais de mídia. Além disso, as representações das crianças apresentadas no discurso jornalístico são parte do quadro social e cultural que forma o que entendemos por infância contemporânea (e que a distingue do que é “ser adulto”). A imprensa voltada especificamente para as crianças pode entender melhor o cotidiano dos meninos e meninas e, através de representações da(s) infância(s) mais complexas, pode lembrar à sociedade que as crianças também estão envolvidas em questões gerais, como a organização cultural e socioeconômica de suas cidades, de seus países ou do mundo — expandindo o conceito de infância aceito atualmente. Os canais de participação oferecidos pelos meios de comunicação e as novas formas de comunicação que as crianças têm à sua disposição, através da internet, são possíveis formas de assegurar o direito defendido por Buckingham. Mas as crianças têm vindo a utilizar as novas formas digitais de participação para se comunicar com os jornalistas que escrevem para elas? Existe um interesse voluntário das crianças neste tipo de participação? São comentários enviados diretamente por elas ou por seus responsáveis, preocupados com os conteúdos dos veículos que oferecem aos seus filhos, netos e alunos? Para responder a essas questões, analisamos 515 cartas e e-mails enviados para duas revistas feitas para crianças, no Brasil (“Ciência Hoje das Crianças”) e em Portugal (“Visão Júnior”), em 2013-14. Entrevistamos ainda crianças de nove a 16 anos de idade em ambos os países. Analisando a amostra de mensagens, vimos que os leitores (a maioria crianças, e não adultos responsáveis por elas) escrevem intensamente para ambas as revistas e que eles estão usando mais o e-mail para esta atividade — embora no Brasil não tenham abandonado completamente o papel quando a comunicação é gerada na escola. Nesse país, o uso da internet por crianças nas escolas é menor do que em Portugal. Como conclusões, entendemos que a integração digital não tende a aumentar a comunicação on-line com essas revistas de papel, porém ela expande as fontes de informação acessadas pelas crianças — ainda que elas nem sempre consigam diferenciar entretenimento de informação jornalística. Esses meninos e meninas, voluntariamente ou incentivados pelos professores (aparentemente não por pais ou colegas), veem o espaço para publicação de cartas do leitor nas revistas como uma plataforma por meio da qual podem intervir na oferta editorial. Mas isso acontece de forma “reforçadora”, ou seja, pedindo mais do que eles já veem e apreciam. Acreditamos ser necessário investimento em literacia midiária, através da mediação dos pais e da escola, para estimular as crianças a pedirem um jornalismo melhor, de uma forma que elas ainda nem sabem ser possível. //
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Relatório de estágio de mestrado em Ensino de Música
Resumo:
Dissertação de mestrado em Psicologia Aplicada
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Dissertação de mestrado em Psicologia Aplicada
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Socioeconomic disadvantage is an important predictor of maternal harsh discipline, but few studies have examined risk mechanisms for harsh parenting within disadvantaged samples. In the present study, parenting stress, family conflict, and child difficult temperament are examined as predictors of maternal harsh discipline among a group of 58 mothers from socioeconomically disadvantaged backgrounds and their young children between the ages of 1- to 4-years-old. Maternal harsh discipline was measured using standardized observations, and mothers reported on parenting stress, family conflict, and child temperament. Severity of socioeconomic deprivation was included as a moderator in these associations. Results showed that parenting stress and family conflict predicted maternal harsh discipline, but only in the most severely deprived families. These findings extend prior research on the processes through which socioeconomic deprivation severity and family functioning impact maternal harsh discipline within a high-risk sample of low-income families. They suggest that the spillover of negative parental functioning into parent–child interactions is particularly likely under conditions of substantial socioeconomic deprivation. Severity of socioeconomic stress seems to undermine maternal adaptive forms of coping, resulting in harsh disciplining practices. Intervention efforts aimed at improving parenting and family relations, as well as an adaptive coping style assume especial relevance.
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Adolescents’ perceptions of parenting and family relationships are important variables for identifying mechanisms involved in how children acquire values and how these values are transmitted through families. In a sample of 515 adolescents, we investigated whether perceptions of the quality of parental practices would predict adolescents’ collectivist and individualist values. We hypothesized that perceived quality of family relations would mediate the relationship between the quality of parental practices and collectivist values but not of individualist values. The results of structural equation modeling suggested that perception of the quality of parental practices predicted adolescents’ both collectivist and individualist values. The predicted mediation effect was found for collectivist values, but not for individualist values. The results point to different functions of parenting and family relations on value acquisition. Implications for practice, such as the development and implementation of interventions to improve the formation of adolescents’ values by enhancing the quality of parenting and family relationships are discussed.
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Olive oils may be commercialized as intense, medium or light, according to the intensity perception of fruitiness, bitterness and pungency attributes, assessed by a sensory panel. In this work, the capability of an electronic tongue to correctly classify olive oils according to the sensory intensity perception levels was evaluated. Cross-sensitivity and non-specific lipid polymeric membranes were used as sensors. The sensor device was firstly tested using quinine monohydrochloride standard solutions. Mean sensitivities of 14±2 to 25±6 mV/decade, depending on the type of plasticizer used in the lipid membranes, were obtained showing the device capability for evaluating bitterness. Then, linear discriminant models based on sub-sets of sensors, selected by a meta-heuristic simulated annealing algorithm, were established enabling to correctly classify 91% of olive oils according to their intensity sensory grade (leave-one-out cross-validation procedure). This capability was further evaluated using a repeated K-fold cross-validation procedure, showing that the electronic tongue allowed an average correct classification of 80% of the olive oils used for internal-validation. So, the electronic tongue can be seen as a taste sensor, allowing differentiating olive oils with different sensory intensities, and could be used as a preliminary, complementary and practical tool for panelists during olive oil sensory analysis.
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Family-of-origin is an important system in individual’s lives, and its influence is extensive over the life cycle. The aim of this study was to investigate, in a sample of adolescents’ parents, whether their retrospective perceptions of parenting and relationship qualities within their families-of-origin during adolescence predicted their current collectivist and individualist values. Participants included 110 Portuguese adults with a mean age of 46.86 years old. The results of structural equation modeling supported that retrospective perceptions of parenting and relationship qualities in the family-of-origin predicted the adults’ collectivist values but not their individualist values. This study highlights the importance of retrospective perceptions of supporting and non-rejecting parenting for value acquisition. The results also suggest that values that preserve and protect family connections and collaborations are more likely to be socialized by families. Implications for practice and for the theories on parenting, values, family-of-origin influences and family intergenerational transmission are discussed.