1000 resultados para Massa de água tropical


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Poucos trabalhos têm avaliado a contaminação de hortaliças nos locais de produção, no Brasil. De abril de 1996 a dezembro de 1997, investigou-se as condições sanitárias de hortaliças consumidas cruas, vendidas na Feira do Produtor de Maringá. Para isso, analisou-se a contaminação de hortaliças, de produtores (fezes e depósito subungueal) e da água utilizada na irrigação. Observou-se que 16,6% das 144 amostras de cinco diferentes hortaliças estavam contaminadas por enteroparasitas. De 163 indivíduos analisados, 43 (26%) apresentaram um ou mais parasitas. Só 3 depósitos subungueais foram positivos para enteroparasitas entre os 49 analisados. O resultado da análise de amostras de água utilizadas na irrigação das hortaliças não satisfez os padrões bacteriológicos de potabilidade. Conclui-se que, na região investigada, a contaminação de hortaliças se deu na fase de produção e que é necessário uma campanha de esclarecimento aos produtores.

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil – Perfil de Construção

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Estudo retrospectivo de 647 mulheres com idade340 anos, atendidas no Hospital-Escola da FMTM, Uberaba-MG. As três sorologias para a doença de Chagas foram negativas nas controles (n = 285) e positivas nas chagásicas (n = 362), que foram classificadas nas formas indeterminada (n = 125), megas (n = 58) e cardíaca (n = 179). Diabetes mellitus foi definido por duas glicemias em jejum3140mg/dl e hiperglicemia por glicemia em jejum > 110mg/dl. Os grupos foram comparados pelos testes do c2, análise de variância, "t" de Student, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, considerando-se significativo p < 0,05. chagásicas e controles estavam pareadas quanto à idade, o índice de massa corporal e a cor. Diabetes mellitus foi mais freqüente na forma cardíaca (15,1%), comparada com as controles (7,4%), megas (7,4%) e assintomáticas (5,6%), o mesmo ocorrendo com a hiperglicemia (37,4%, 26,7%, 25,9% e 27,2%, respectivamente), achados que estão de acordo com possível desnervação parassimpática causada pelo Trypanosoma cruzi e conseqüente predomínio da atividade simpática.

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Foi estudada a distribuição dos enteroparasitos mais freqüentes na população de Assis, São Paulo, de 1990 a 1992. Foram analisados 18.366 exames oriundos de seis postos de atendimento sanitário (PAS): Vila Marialves, Vila Progresso, Centro, Vila Xavier, Vila Fiúza e Vila Bonfim. A prevalência de enteroparasitoses geral foi 23,3%. Os enteroparasitos mais encontrados foram: Giardia intestinalis (8,7%), Ascaris lumbricoides (5,5%), Trichuris trichiura (2,4%) e Hymenolepis nana (1,9%). Na Vila Marialves, região de baixo nível sócio-econômico essas freqüências foram, respectivamente: 17%; 13,1%; 5,9% e 4,2%. A faixa etária 3 a 12 anos apresentou maior número de indivíduos parasitados. Estabeleceu-se uma correlação entre as condições de saneamento básico, expressos pelo número de ligações de água e esgoto, e a freqüência de parasitoses. Houve queda na freqüência de parasitoses nos PAS entre 1990 e 1992, coincidindo com o aumento do número de ligações de água e esgoto nestas regiões.

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Dissertação para obtenção do Grau Mestre em Engenharia Civil – Perfil de Construção

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão do Território: Área de Especialização em Ambiente e Recursos Naturais

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil – Perfil de Construção

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O consumo de verduras cruas desempenha importante papel na transmissão de várias doenças infecciosas pela freqüente prática de irrigação de hortas com água contaminada. O objetivo deste estudo é a avaliação das condições higiênico-sanitárias de todas as hortas produtoras de verduras de Ribeirão Preto, SP com implantação de um sistema de fiscalização. A análise laboratorial de 129 hortas revelou irregularidades em 20,1% delas, destacando-se elevada concentração de coliformes fecais em 17%, presença de Salmonella em 3,1% e de vários enteroparasitas (Ascaris sp, Ancylostomidae, Strongyloides sp, Hymenolepis nana e Giardia sp ) em 13,1%. A repetição da análise das hortas irregulares determinou a interdição definitiva de uma delas; todas as demais foram aprovadas, comprovando a eficácia do sistema de fiscalização, particularmente com a implantação, inédita no país, do certificado de vistoria sanitária.

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Foram comparados o estado nutricional e parâmetros do metabolismo do ferro de adultos HIV-positivos, com ou sem resposta de fase aguda (RFA). Adultos HIV-positivos (n = 29) submeteram-se a antropometria, recordatório alimentar e determinação sérica de albumina, proteína C reativa (PCR), ferritina e capacidade total de ligação do ferro (CTLF), além de creatinina urinária. Infecção mais PCR > 7mg/dl foram critérios de positividade da RFA. Índice de massa corporal (IMC < 18,5kg/m2) e índice creatinina-altura (ICA < 70%) definiram subnutrição. Subnutrição (77,8 vs 40%) e tuberculose pulmonar (44,4 vs 9,5%) foram mais freqüentes nos pacientes RFA-positivos, que também apresentaram menores níveis de albumina (3,7 ± 0,9 vs 4,3 ± 0,9g/dl), CTLF (165,8 ± 110,7 vs 265,9 ± 74,6mg/dl) e hemoglobina (10,5± 1,8 vs 12,6 ± 2,3g/dl). A ingestão de ferro foi adequada e similar entre RFA-positivos e RFA-negativos, o mesmo ocorrendo, respectivamente, quanto à ferritina sérica (mediana; variação, 568; 45,3-1814 vs 246; 18,4-1577ng/ml). Pacientes HIV-positivos com resposta de fase aguda são nutricionalmente mais comprometidos e têm anemia que parece não depender da ingestão recente de ferro.

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Foram avaliados 84 pacientes leishmanióticos com o objetivo de verificar a prevalência de infecção bacteriana secundária das úlceras cutâneas e de estudar sua relação com a cicatrização das lesões. A infecção secundária foi diagnosticada mediante cultura bacteriana aeróbica de amostra de tecido da lesão. Todos os pacientes receberam tratamento antimonial durante 20 dias e fizeram lavagem da úlcera com água e sabão comum. A casuística foi composta principalmente de adolescentes e de adultos dedicados à lavoura, apresentando lesão única. Em 47,6%, as úlceras estudadas estavam localizadas nas pernas e nos pés. Verificou-se infecção secundária em 45/83 (54,2%), sendo mais freqüente nas lesões localizadas abaixo dos joelhos. O Staphylococcus aureus predominou (88,9%). A reepitelização completa das úlceras, avaliada em 79 pacientes um mês após o fim do tratamento, não foi influenciada pela infecção secundária.

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Uma análise retrospectiva da leptospirose humana no município de Belo Horizonte em 1995 foi realizada usando recursos de geoprocessamento.Trinta casos suspeitos e 19 casos confirmados foram localizados na área. A predominância de casos confirmados foi registrada nas regiões norte, nordeste e oeste (68,4 ± 13%). Nas áreas de favelas e bolsões de pobreza foram identificados os principais focos da doença, 73,7 ± 12% dos casos confirmados e 26,7 ± 12% dos casos suspeitos. Na periferia, onde ocorreu um aumento populacional, localizaram-se 95 ± 6% dos casos confirmados, sendo o local com maior carência de infra-estrutura básica. Na distribuição espacial dos principais cursos d'água do município, observou-se que 50 ± 14% dos casos suspeitos e 42 ± 14% dos casos confirmados estavam localizados nas áreas com maior concentração de redes fluviais. Casos suspeitos (83,3 ± 10%) e confirmados (79 ± 11%) ocorreram em partes altimétricas mais baixas da cidade (750 a 1.000m) e 78 ± 12% dos indivíduos tiveram contato com água e / ou animais contaminados.

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O estudo foi realizado com o objetivo de isolar e identificar bactérias do gênero Vibrio em feridas cutâneas apresentando processo infeccioso, em pescadores do município de Raposa-MA. O material clínico foi obtido com o emprego de "swab" e mantido em meio de transporte de Cary-Blair. Para o processamento laboratorial foram utilizadas técnicas clássicas de enriquecimento em água peptonada alcalina, isolamento em meio seletivo-indicador (TCBS) e identificação bioquímica das espécies. Participaram do estudo 50 pescadores, com idade variando de 12 a 65 anos, tendo sido reconhecidos 21 indivíduos portadores de Vibrio. Houve predomínio da espécie V. alginolyticus (66,6%), seguido de V. parahaemolyticus (42,8%) e de V. cholerae não O1 (9,5%). As lesões predominaram nos membros inferiores, apresentando hiperemia, edema, secreção, dor. Associados aos vibrios foram isoladas espécies de bacilos gram negativos dos gêneros Serratia, Proteus, Escherichia, Citrobacter, Enterobacter, assim como outras bactérias não-fermentadoras (30,9%) e bactérias gram positivas do gênero Staphylococcus.

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As bases para se instituir o tratamento da filariose linfática são: prevenir, reverter ou diminuir a progressão da doença e interromper a transmissão do parasita. A escolha das medidas mais adequadas para o tratamento dos pacientes portadores de filariose linfática requer o conhecimento das diversas manifestações clínicas, assim como os seus diferentes mecanismos patogênicos. No passado, o tratamento da filariose era baseado somente na prescrição da droga antifilarial, porém, para os pacientes apresentando as manifestações agudas ou crônicas da doença, é imperativo que outras medidas sejam indicadas, incluindo higiene e dieta. Assim, essa nova visão multidisciplinar terapêutica é tão ou mais importante do que o início imediato da terapia antifilarial. Independentemente da manifestação clínica do paciente, três componentes estão agora indicados: 1) os cuidados clínicos e higiênico-dietéticos específicos para as diversas manifestações clínicas, 2) a educação e o suporte psicológico e finalmente 3) o tratamento quimioterápico com a dietilcarbamazina (DEC) ou a combinação de DEC e ivermectina. Os autores descrevem também as eficácias relativas macro e microfilaricidas da dietilcarbamazina e da ivermectina sozinhas ou em combinação usadas em programas de tratamento em massa para interrupção da transmissão e comentam sobre a introdução do uso da higiene em programas de saúde pública para a prevenção do linfedema.

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O trabalho de campo é de fundamental importância ao conhecimento das chamadas doenças tropicais. Ele permite estabelecer com mais precisão a prevalência das doenças endêmicas e de suas conseqüências sócio-econômicas; propicia o estudo das diversas variantes clínicas das enfermidades, dos fatores epidemiológicos desencadeantes e mantenedores de determinada condição mórbida no ambiente do campo onde ocorrem, proporcionando a investigação do agente etiológico, dos diversos reservatórios e vetores nas condições naturais de transmissão. Este artigo aborda objetivos e questões relevantes de ordem estrutural, logística e operacional no desempenho deste tipo de investigação.