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De tradição oral e de origem remota, os provérbios circunscrevem a realidade cultural dos seus criadores e utilizadores. A sua riqueza reside, por um lado, na mensagem sintética e por isso, também, pragmática, ao ser utilizada como âncora em contextos específicos; reside, por outro lado, na construção de metáforas conceptuais, tradutoras de verdades e generalizações sedimentadas na observação empírica. É nestas que a língua portuguesa (LP) germina a dimensão cultural e permite a exploração de mundividências partilhadas, transparentes, translúcidas ou opacas. O trabalho que propomos apresentar descreve um conjunto de atividades realizadas com alunos do 5.o ao 8.o ano de escolaridade, no âmbito de um programa desenvolvido por um agrupamento de escolas da região de Viseu e uma instituição de ensino superior durante o ano letivo de 2013-2014. As atividades que propusemos implicaram considerar a LP a partir de diferentes prismas, perspetivando-a não só como código verbal, como herança cultural, mas também como espaço de criação e criatividade. Assim, a sedimentação de significados que foram construindo a LP é apresentada aos alunos como enigma a desvelar. Neste sentido, propomos a) analisar a representação gráfica de provérbios feita por alunos do ensino básico; b) refletir sobre a influência da LP na formação de provérbios em países de expressão portuguesa. A sua interpretação é padronizada, mas permeável a ambiguidades. Neste caso, e a partir da comparação de um exercício de equivalência entre provérbios representados pela variedade do português, revelamos a seleção dos alunos.

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É hoje amplamente reconhecida na literatura de especialidade a importância da leitura, no âmbito de uma reconstrução em pleno de um exercício de cidadania que se (re)quer crescentemente multidimensional. No que respeita aos estudantes do ensino superior, aumentam hodiernamente os desdobramentos da leitura, cruzando-se no seu quotidiano e na escola, em práticas cujas diversidade e funcionalidade adquirem considerável relevância. Nesse sentido, neste estudo procuramos indagar que representações sobre a leitura evidenciam estudantes futuros profissionais da Educação a frequentar um 1.º ciclo de estudos de Bolonha sobre: i) a sua motivação para a leitura; ii) o seu desempenho em compreensão na leitura; iii) os fatores que os influenciam; iv) estratégias didáticas orientadas para a motivação para a leitura e o desenvolvimento da compreensão na leitura no seu futuro público. Adicionalmente refletimos sobre as possíveis repercussões de tais representações nas suas práticas educativas futuras centradas: i) na motivação do seu futuro público para a leitura; ii) no desempenho da compreensão na leitura nesse mesmo público. Face aos objetivos delineados, considerámos adequada uma abordagem de natureza qualitativa, tendo como referencial metodológico o estudo de caso. Os participantes neste estudo foram 53 estudantes inscritos na unidade curricular de Iniciação à Leitura e à Escrita que integra o plano de estudos da licenciatura em Educação Básica na Escola Superior de Educação de Viseu (3.º ano, 1.º semestre do ano letivo 2012/2013). Foram utilizados os seguintes instrumentos de recolha e análise dos dados: um inquérito por questionário; duas reflexões escritas individuais; um depoimento escrito individual sobre o processo de seleção de um álbum/obra e um relatório escrito final com uma componente coletiva e outra individual. Concluímos que as representações sobre a leitura evidenciadas por estes estudantes eram um constructo complexo e multidimensional, existindo múltiplos fatores que as influenciariam. Tais representações teriam repercussões no modo como os estudantes encaravam as suas futuras práticas educativas e o seu futuro público. Face ao interesse de que se revestem representações sobre a leitura dos estudantes futuros profissionais da Educação, pela sua responsabilidade na formação de leitores, importará realizar mais estudos que permitam (re)descobrir a sua possível riqueza e diversidade.

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Numa época pautada por desafios comunicacionais de elevada exigência, as práticas de leitura e de escrita assumem particular relevância. Os futuros profissionais da Educação Social, dado o pendor educacional e comunicacional de que se revestirá a sua atividade, terão de ler e escrever de forma proficiente. Deste modo, o propósito deste estudo é identificar e compreender os principais aspetos que caracterizam as representações dos estudantes futuros profissionais da Educação Social sobre a importância da leitura e da escrita, relativamente ao seu futuro labor. Considerou-se adequada uma abordagem de natureza qualitativa, tendo como referencial metodológico o estudo de caso. Participaram 105 estudantes do 1.º ano do curso de Educação Social, inscritos na unidade curricular de Técnicas de Produção de Texto, no 1.º semestre de 2014/2015 e de 2015/2016. Foram analisadas 210 reflexões individuais realizadas no início e no final da unidade curricular. Concluiu-se que os estudantes atribuíam considerável relevância à leitura e à escrita para o seu futuro profissional, tendo sido possível compreender que as suas representações se caracterizavam por alguma diversidade, destacando-se o «desenvolvimento profissional», a «comunicação interpessoal» e o «desenvolvimento de técnicas de produção de texto». Inferiu-se igualmente a necessidade de realizar mais estudos que possibilitem aprofundar o conhecimento sobre a relevância da leitura e da escrita para os futuros profissionais da Educação Social, de modo a que a formação destes estudantes se possa adequar aos desafios crescentes que os aguardam.

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Dada a importância que é atribuída à leitura, entendida como ferramenta essencial para a plena inserção dos cidadãos na sociedade, a luta pela melhoria dos níveis de leitura e literacia da população portuguesa tornou-se um desígnio nacional bastante enfatizado nas últimas décadas. Vários estudos sobre hábitos de leitura efectuados na década de 80/90, quer a nível nacional quer internacional, vieram pôr a descoberto as fragilidades de Portugal e o seu atraso em relação aos restantes países da Europa. Os portugueses não revelavam as competências necessárias para ter sucesso na sociedade da informação. O sistema educativo tem um papel chave na mudança que é urgente operar, residindo os alicerces dessa mudança na promoção da leitura e da literacia. É neste contexto que surge a criação da Rede de Bibliotecas Escolares, lançada em 1996, como medida conjunta do Ministério da Educação e da Cultura, com vista a criar condições para que os portugueses pudessem alcançar níveis de leitura mais favoráveis e mais próximos dos restantes países europeus. A promoção da leitura passa a ser uma área de intervenção prioritária das bibliotecas escolares em Portugal. Face aos baixos níveis de literacia dos alunos portugueses, revelados pelo PISA 2000, o governo dá continuidade às suas políticas de promoção da leitura e da literacia. No ano de 2007 é apresentado o Plano Nacional de Leitura (PNL), fazendo-se o apelo à mobilização de todos como condição essencial para a sua eficácia - elevar os níveis de literacia dos portugueses. É importante dar nota que o PNL e as Bibliotecas Escolares estão fortemente conectados, funcionando estas como os “alicerces” que suportam o desenvolvimento dos projectos do PNL. Os resultados desta “parceria” e de todas as iniciativas com vista à promoção da leitura e da literacia têm-se revelado bastante profícuos, e a prová-lo estão os resultados do PISA 2009. Tendo os anos de 2000 e 2009 como domínio de referência a leitura, constatou-se que nesse período de tempo houve uma clara melhoria dos níveis de literacia dos portugueses. Não obstante uma ligeira descida verificada nos resultados do ano de 2012, a OCDE sublinhou as melhorias que o país obteve desde que começou a ser avaliado. No entanto, julgamos pertinente dar nota que, para além desta evolução se ter verificado não apenas em Portugal, há países que evoluíram de forma muito mais acelerada, encontrando-se numa posição mais favorável que Portugal (25º posição), no ranking dos países da OCDE. Com o estudo que aqui apresentamos, baseado na análise de um universo de 8 bibliotecas escolares do concelho de Felgueiras, pretendemos conhecer a realidade destas bibliotecas dentro do contexto nacional. Foi nosso objetivo verificar se cumprem o seu papel na promoção dos hábitos de leitura e da literacia, de que forma o fazem, e as dificuldades concretas com que se deparam. As conclusões apontam-nos para uma realidade que não difere muito da realidade das restantes bibliotecas do país, das quais temos conhecimento. Os professores bibliotecários cumprem o seu papel na promoção dos hábitos de leitura, deparando-se com a falta de apoio de meios humanos, aspecto que se tem agravado de forma preocupante nos últimos anos. A conjuntura atual de desinvestimento nos serviços públicos, não poderia deixar de se fazer sentir. Constatamos no entanto que, apesar das adversidades, as BEs não se reduzem a meros centros de recursos e a locais de lazer para quem as queira visitar. Têm um papel ativo, tomam incitativas diversas de promoção da leitura / literacia, nos moldes definidos pelo MABE, com estímulo à leitura autónoma. Procuram articular as suas acções com os docentes e, em simultâneo, vencer a relativa indiferença e desinteresse destes pela biblioteca, motivando-os para as suas actividades e procurando levá-los a ver na BE um parceiro ativo, capaz de os apoiar na concretização dos programas curriculares e na análise de resultados escolares dos alunos como base para delinear estratégias pedagógicas comuns. Por fim, constatamos que apesar de as BEs procurarem integrar nas suas atividades a comunidade exterior à escola, a adesão, sobretudo das famílias, tem sido débil: os encarregados de educação aderem relativamente bem ao papel de público passivo, mas não assumem o papel de interlocutores ativos, como se pretende. Estas conclusões, ousamos dizer, remetem-nos para a necessidade urgente de uma reflexão séria por parte do Estado Português, em relação à Educação e às suas prioridades.

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O presente estudo tem como objetivo primordial refletir sobre duas diferentes plataformas de leitura: o livro interativo digital e o livro interativo impresso. Pretende-se compreender as diferenças entre os dois formatos e que questões levantam os mesmos, para a posterior elaboração de um objeto impresso. O mesmo visa reinterpretar os modelos de leitura e interação digitais, refletindo as especificidades deste meio e as possíveis contaminações operativas entre os dois suportes. Como forma de validar esta investigação, foi desenvolvido um objeto prático, um livro impresso, que serviu como suporte de experimentação. Assim, e dado o carácter lúdico do livro mostra-se pertinente estudar diferentes materiais e mecanismos, que levem o utilizador a desfrutar do objeto na sua plenitude.

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A Biblioteca Pública de Évora é uma das mais importantes bibliotecas patrimoniais de Portugal, quer pela sua colecção quer por ter sido uma das primeiras bibliotecas a abrir as portas aos leitores. Neste trabalho analisam-se os dados sobre a leitura na Biblioteca Pública de Évora, entre 1887-1921, em particular o número de lei- tores em cada ano, os livros requisitados, as temáticas mais populares, a leitura de jornais e a comparação entre a leitura pública e a alfabetização da população. Como fontes utilizam-se os dados publicados pelo Anuário Estatístico de Portugal, os livros de registo de leitores e visitantes, os relatórios dos bibliotecários e verbetes de leitura. Esta análise tem como objectivo traçar o perfil do leitor da Biblioteca Pública de Évora e contribuir para a caracterização do público leitor em Portugal na transição do século XIX para o século XX.Abstract: The Public Library of Évora is one of the most important heritage libraries of Portugal, both for its collection either by being one of the first libraries to open the doors to readers. This paper analyzes the data on reading at Public Library of Évora, between 1887-1921, in particular the number of readers in each year, the required books, the most popular themes, reading newspapers and the comparison between the public reading and literacy of the population. It is use as sources the data published by the Statistical Yearbook of Portugal, readers and visitors registration books, reports from librarians and reading entries. This analysis aims to draw the profile of reader at the Public Library of Évora and contribute to the characterization of the reading public in Portugal in the transition of the nineteenth century to the twentieth century.

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Esta publicação apresenta um estudo sobre as As Báquides de Plauto, no qual se analisam o contexto e as características da peça, a estrutura e as personagens, e ainda o problema da originalidade plautina na conceptualização do ‘terceiro engano’.

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O texto procura equacionar as relações entre as «redes discursivas de 1900» (Kittler), a sua natureza tecnológica e a medialidade do arquivo. Atento ao tríptico gramofone, filme, máquina de escrever com que se supera o monopólio Gutenberg de registo e transmissão de dados, encontro na análise de Drácula feita por Kittler sinais da emergência do arquivo (que Kittler justamente associa a Freud, Nietzsche e a dispositivos tecnológicos de armazenamento), num processo que nos situa entre a eternidade dos não-mortos e a promessa de eternidade dos meios de registo e reprodução tecnológicos. São também os espectros que interpelam os vivos na fantasmagoria dos média que Derrida propõe, com consequências fundas para uma leitura do arquivo e da sua condição pulsional. Boris Groys tem, em vários textos, provocatoriamente afrontado ideias feitas sobre o mercado da arte e o mercado das ideias. Situando o seu pensamento no exercício de uma metanoia, que ele baliza como uma heterotopia (heteronoia) e eu aqui procuro formular como medianoia, parto da sua concepção de ‘arquivos culturais’ e da fenomenologia dos média, que de forma crítica submete à condição de permanente suspeição, pois é tão importante interrogar o modo de funcionar do arquivo como interrogar o meio que o suporta.

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A obra, que aqui se apresenta, tem como tema central a educação literária. Conceito estudado, trabalhado e divulgado há anos no âmbito do ensino superior, entrou há pouco tempo nas Metas Curriculares de Português para o Ensino Básico e, por consequência, chegou formalizado às escolas e às salas de aulas. A promoção da educação literária exige do mediador de leitura - docente, bibliotecário escolar, família – um amor incondicional à literatura, porque o fomento de uma educação literária só é efetiva com a aproximação e a apropriação do texto literário. E este texto literário vale por si, não necessitando para o seu conhecimento ou apreciação de uma panóplia de exercícios e atividades que o limitam, o desmembram, o desvirtuam, o reduzem aquilo que ele nunca foi nem nunca será. O trabalho com o livro de literatura é a primeira condição para a promoção de uma educação literária. Em literatura nada se desperdiça e tudo pode ser portador de sentido. Deste modo, só o livro permite uma relação eficaz e frutífera entre o texto e os seus múltiplos paratextos, de modo a que a comunicação literária de facto se estabeleça. Comunicar literariamente é permitir aos leitores que se relacionem com o texto literário e conduzam essa relação como assim o desejarem. Educar literariamente é permitir a esses jovens que leiam ou não leiam esse texto; que gostem dele ou o detestem; que com ele construam os seus sentidos, as suas interpretações, as suas representações. Educar literariamente é possibilitar aos jovens uma reação individual, única perante o texto literário, estabelecendo com ele uma relação de diálogo que consentirá uma relação marcada pelo prazer, pela emoção e pelo afeto.

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Neste artigo discute-se o problema da leitura e da formação de leitores no ensino superior, no Brasil e em Portugal, sendo nosso objectivo perceber se estes estudantes são ainda leitores em construção. A metodologia para a discussão centrou-se nas investigações em torno da formação leitora destes estudantes, o que permitiu chegar a algumas conclusões afins: são fundamentais estudos de maior dimensão nestas áreas; é basilar que todos os docentes do ensino superior tomem consciência das dificuldades destes alunos na leitura/escrita/ literacias académicas e que nas suas disciplinas possam dar um contributo para colmatar estes problemas; os alunos do ensino superior são ainda leitores em construção.

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Propõe-se ler APARIÇÃO (1959) considerando na narrativa literária a cidade de Évora, não na categoria de Espaço mas de Personagem. Esta leitura, possível após a passagem dos anos sobre a publicação da obra, legitimizar-se-á pela análise não apenas do texto literário através dos actos do discurso na obra, mas também da continuidade da relação autobiográfica entre o Autor e a Cidade consensualmente aceite pelos leitores, académicos e amadores.

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Either with words or images, the expression of feelings results, in a work of art, in communication. If this was not the case, the work would not require a spectator or a reader. And if words suggest images from what its author refers to and a countless number of figurations may happen, the images from a film reveal what you can see. We are often left with "just" the space for those facts to shape up as possible meanings to which we react with emotion or with a particular intellectualization, finding exactly what we call readings or interpretations. Starting from a definition of literature that we see spilled in the work prospected from the polysystem theory by Itamar Even-Zohar from the Porter Institute for Poetics and Semiotics (University of Tel-Aviv), we consider the dynamic character of every cultural moment/object. This is how a literary reading, that is to apply some of the methodologies in the interpretation of a literary work, is allowed to extend to other cultural objects. This is what we are going to do with Lars von Trier's Breaking the Waves, a landmark in cinema for what the movement and manifest Dogma 95 represents, but that for a literature reader particularly focused on the narration of love in its different manifestations - in which sex and faith are included - a corpus is revealed, filled with interpretative possibilities and emotional reactions, important condiments particularly to the spectator and/or interested reader.

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Ler é muito mais do que descodificar sinais e atribuir-lhes significado. Ler supõe ser-se detentor de uma capacidade de interpretar criticamente a informação recebida, interrelacionando-a com a informação de que se já é possuidor e utilizando-a para construir conhecimento em contextos inova-dores (Raphael, Pardo & Highfield, 2002; Vogt & McLaughlin, 2005). Os textos, como sublinhou Eco (1993), jamais se apresentam como meca¬nismos que explicitam a totalidade da informação de que são possuidores. Repletos de espaços em branco e de interstícios a preencher, eles afiguram¬-se a mecanismos económicos ou a máquinas de gerar interpretações, que requerem, da parte dos seus leitores, uma cooperação interpretativa ativa e interveniente. É ao leitor que competirá, com base no seu conhecimento do mundo e na sua competência enciclopédica, completar tudo aquilo que os textos não dizem, mas prometem, sugerem, entredizem, indiciam. Ora, os textos literários, pela sua natureza polissémica e pela profunda articulação entre os códigos do conteúdo e os códigos da forma, encontram¬-se repletos de espaços em branco, apelando deliberada e intencionalmente à cooperação interpretativa dos seus leitores. Ao longo deste capítulo, vamos refletir acerca das características de um leitor competente e crítico, explicitando estratégias didáticas para o promover em contexto de sala de aula.