872 resultados para Epicuro. Autarquia. Liberdade. Necessidade
Resumo:
O presente artigo tem como objetivo discutir a posição do aedo profissional nos poemas homéricos, em especial, na Odisséia, da qual serão examinados os percursos de Fêmio e do aedo de Micenas. Nosso interesse principal será verificar de que forma o trabalho do aedo encontra-se condicionado por duas variáveis principais: a tradição, que, na sua acepção sacra, denomina-se Musa, e o poder político, qual seja, aquele dos reis e nobres aos quais os aedos se subordinam. Defenderemos a tese de que, por menor que seja, há um espaço de liberdade do qual o aedo pode lançar mão, seja em relação à tradição, já que diferentes ocasiões de performance e, conseqüentemente, de público, influenciam razoavelmente no modo como ele conta determinada história tradicional, seja em relação às estruturas de poder, quando, porém, a independência do aedo pode se manifestar justamente na recusa de mudar seu canto.
Resumo:
This article aims at explaining conceptual transformations undergone by the idea of nationality during the nineteenth and twentieth centuries, relating them to literary production and comparative literature. The freedom to associate ideas, cultures, texts of different countries is an essential comparative procedure also needed to understand the globalized world. These issues are studied in the novels Paradise, written by Toni Morrison, and Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz, by Heloisa Maranhão, both first published in 1997.