998 resultados para Brasil. Tribunal Superior Eleitoral (TSE). [Resolução n. 22.610]


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Os jovens iniciam cada vez mais cedo a sua atividade sexual surgindo algumas situaes de risco, como as gravidezes indesejadas e o contgio de Doenas Sexualmente Transmissveis (DSTs) que podem ter consequncias graves para a sade dos jovens. Embora os jovens tenham fcil acesso informao sobre a contracepo e sobre os comportamentos de risco associados actividade sexual, esta informao nem sempre a mais correcta e nem se baseia em fontes fiveis ou conhecimentos cientficos. A Contraceo Oral de Emergncia (COE) tem sido uma soluo para evitar uma gravidez indesejvel no entanto sem proteger de DSTs. Este mtodo est apenas indicado em casos de emergncia. Por isso, importante que os jovens estejam devidamente informados, no s em relao contracepo em geral, mas tambm em relao ao funcionamento da COE. O objetivo primordial da presente investigao consiste em avaliar os conhecimentos e os comportamentos dos jovens do ensino superior portugus em relao COE. O estudo foi realizado em trs Institutos Politcnicos o de Bragana, Guarda e do Porto onde participaram 233 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos sendo 191 do sexo feminino e 42 do sexo masculino. A maioria dos estudantes (96,6%) desta amostra j tinha ouvido falar da COE e sabiam que deve ser tomada aps a relao sexual. Os media e as consultas de planeamento familiar/ginecologia foram as fontes mais apontadas pelos estudantes onde adquiriram o conhecimento da COE. No que concerne ao uso do mtodo COE por parte desta amostra estudantil, verifica-se 61,4% dos sujeitos diz conhecer algum que j tinha recorrido COE, no entanto, apenas 26,2% dos sujeitos afirmam j ter recorrido COE. A maioria dos jovens que referiu ter recorrido COE diz t-lo feito devida falha do mtodo contraceptivo normalmente utilizado. Existe a necessidade de intervir e ter em conta que os jovens devem ter acesso a informao adequada e concreta sobre a contraceo disponvel, e mesmo contraceo para evitar possveis gravidezes indesejadas e a transmisso DSTs. Assim, a implementao de novos projetos podem ser uma porta de entrada para a educao sexual mais fundamentada na busca de uma sade mais perfeita do homem e da mulher dos nossos dias.

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O presente relatrio vem traduzir a configurao e o desenvolvimento de um projeto assente na metodologia de Investigao-Ao Participativa, com o objetivo de alcanar uma melhoria na qualidade de vida das pessoas idosas atravs da disciplina de ‘Cidadania Ativa’ inserida numa modalidade de Educao No Formal de Adultos – ‘Academia Snior. Neste seguimento, foram utilizados vrios mtodos e tcnicas de investigao que permitiram ao investigador, juntamente com os participantes implicados, obter uma viso mais holstica sob o que os rodeia, recolhendo e analisando um conjunto de informaes, que possibilitaram a identificao de diferentes problemas, necessidades e potencialidades dos prprios sujeitos. Aps a construo do conhecimento sob a realidade e da resultante priorizao de problemas/necessidades, como demanda um projeto de interveno, sucedem as aes constitudas por um conjunto de atividades que procuram dar resposta aos objetivos orientadores do projeto. Todo este planeamento, com bases fixas na Educao e Interveno Social, provm de um projeto que vem explanar a importncia da Educao para a Cidadania, uma vez que surge a incumbncia dos participantes (idosos) refletirem sobre os seus problemas numa dimenso generalizada, capazes de mergulhar at ao foro pessoal, institucional e diferentes campos sociais para que, autonomamente, se organizem e possam dar resoluo aos mesmos. Ainda, nesta lgica, este projeto, contribuiu para a participao ativa dos idosos na resoluo dos problemas institucionais, denotando consequentemente a transformao pessoal dos sujeitos. Importa referir ainda que todo este projeto e o conjunto de processos inerentes ao mesmo estiveram em constante (re)construo.

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Os jovens ao longo do seu percurso escolar tm aspiraes e expetativas elevadas quanto ao valor de empregabilidade dos diplomas a que tiveram acesso em todos os graus de ensino. Contudo, no recente contexto de crise econmica, essas aspiraes e expetativas socialmente nutridas pela escola e pela famlia tm sido em grande medida frustradas pelas crescentes dificuldades que os jovens portugueses de hoje tm vivido nos seus processos de insero profissional. A nvel individual, um jovem que passe um longo perodo inativo tem grandes probabilidades de sofrer de baixa autoestima, excluso social ou de um “wage scar”, isto , de no futuro ter um rendimento abaixo do rendimento mdio de pessoas com formao e experincia equivalentes alm de desenvolverem uma atitude passiva e falta de participao social, o que no longo prazo acaba por ter implicaes negativas para a sociedade como um todo. Conscientes desta realidade e sabendo que as incubadoras de negcios podem transmitir confiana comunidade financeira e apoiar as startups, promovendo uma cultura de empreendedorismo e agindo como um catalisador para o desenvolvimento de estruturas de suporte de negcios mais amplas, partimos para o estudo da incubao de negcios com o intuito de traar um plano estratgico para a Escola Superior de Estudos Industriais e de Gesto (ESEIG) que permitisse desenvolver a cultura empreendedora da sua comunidade e por esta via dar o seu contributo para a resoluo da crise econmica que o pas atravessa. Comeamos por fazer um enquadramento terico da incubao de negcios e rapidamente percebemos que, sendo a ESEIG uma instituio de ensino superior, era importante incluir no estudo os conceitos de empreendedorismo e inovao e perceber ao nvel terico como funciona a relao Universidade-Empresa. De seguida, fomos para o “terrenoe percebemos que a soluo para este desafio passaria por capacitar os alunos da ESEIG com as competncias empresariais e empreendedoras necessrias para o desenvolvimento de qualquer empreendimento autonomamente. Faltava agora perceber qual a melhor forma de concretizar este ambicioso objetivo. Aps um pouco mais de estudo, percebemos que, a paixo est no centro de empreendedorismo juntamente com outras dimenses afetivas e emocionais e pode estimular a criatividade e o reconhecimento de novos padres de informao fundamental para a descoberta e explorao de oportunidades promissoras. Por sua vez, a alegria local (escolas, cidades, regies, pases) est associada a uma maior atividade empreendedora, o humor e sentimentos positivos, bem como a satisfao de vida geram efeitos benficos, como melhor desempenho nas tarefas e produtividade, evoluo na carreira e sucesso pessoal e maior propenso para assumir riscos. Percebemos ento que necessrio desenvolver uma cultura de positividade, pelo que, sugerimos a implementao do novo quadro conceptual PROSPER (Positivity; Relationships; Outcomes; Strengths; Purpose; Engagement; Resilience) que tem o potencial de ser usado como uma ferramenta organizacional para a implementao dos sete principais componentes de bem-estar. Cientes de que o objetivo final aumentar a inteno empreendedora dos estudantes, bem como o nmero efetivo de empreendedores, definimos como objetivos, promover o valor do empreendedorismo na criao de oportunidades e no desenvolvimento das competncias dos estudantes (Engaging), fornecer aos estudantes oportunidades de aprendizagem empresarial (Empowering) e apoiar os estudantes na criao e no desenvolvimento de negcios (Equipping). Neste sentido, sugerimos diversas aes que materializam estes objetivos. Para finalizar, utilizamos um Lean Canvas com o intuito de concretizar a nossa proposta estratgica para ESEIG, que culmina com a criao do Empowering Lab ESEIG.

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Dissertao de Mestrado em Gesto e Internacionalizao de Empresas

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1 - Foram examinadas as fezes de 2.666 indivduos, operrios e funcionrios de duas Emprsas industriais, situadas, uma na cidade do Rio de Janeiro e outra no Estado do Rio (Brasil); 2 - Dos 2.666 indivduos, 1941 (72.80%) estavam parasitados por um ou mais helmintos e 725 (27,20%) tinham seus exames de fezes negativos; 3 - De cada um dos 2.666 indivduos foi feito um hemograma completo, tendo sido aproveitada a taxa de eosinfilos que, em associao com os exames de fezes, constituiu o objeto principal dste trabalho. 4 - Na Tabela A observa-se o nmero de vzes em que cada um dos vermes foi observado e seus respectivos percentuais. Embora no seja um trabalho de epidemiologia, verifica-se que 46,81% so infestados pelo Trichuris trichiura; 23,85% pelo Strongyloides stercoralis; 22,46% pelo Necator americanus e/ou Ancylostoma duodenale; 20,51% pelo Ascaris lumbricides; 1,65% pelo Schistosoma mansoni; 0.67% pelo Enterobius vermicularis; 0,26% por Taenia solium ou T. saginata e 0,11% por Hymenolepis nana; 5 - Os exames de fezes foram feitos pelos mtodos de Faust (ou de Ritchie), de Willis, de Baermann e de sedimentao; 6 - A eosinofilia anotada foi a relativa ou em seu percentual, sendo considerada hipereosinofilia uma taxa de eosinfilos igual ou superior a 5% (Eo > 5%); 7 - Foram abordados de modo conciso os fatores que provocam oscilaes na eosinofilia normal tais como a idade, a raa, as horas do nictmero, os fatores fsicos, o sexo, os fatores qumicos e outros; 8 - Tratou-se de modo mais extenso das diferenas entre as hipereosinofilias parasitrias e no parasitrias, tendo sido focalizada a dinmica da eosinofilia traduzida na curva de Lavier. 9 - A distribuio dos 2.666 casos foi feita pelos diferentes graus de eosinofilia, tendo sido levantados grficos e traadas curvas sbre a distribuio de cada helminto e de suas associaes. 10 - Por ser necessrio explanao do assunto, foi criado o "ndice eosinofilico", o qual corresponde relao entre o nmero de casos de um determinado grupo com Eo > 5% e Eo < 5%. Para o total de casos positivos, ao "ndice eosinoflico" denominamos "ndice eosinoflico mdio" em para o total dos negativos "ndice eosinoflico residual"; 11 - Estabelecendo-se o "ndice eosinoflico", pode-se ajuizar a capacidade eosinofilognica de cada helminto isoladamente, bem como a de suas associaes; 12 - Ateno especial foi dada aos problemas da existncia da hipereosinofilia nos casos com exames coprolgicos negativos para helmintos, tendo-se passado em revista vrios dos aspectos biolgicos que o assunto comporta; 13 - Outra questo de grande importncia clnica explanada neste trabalho a do encontro de casos de parasitismo por vermes, sem hipereosinofilia. O autor, baseado em seus dados e em outros colhidos na literatura sbre o assunto, discute a fisiopatologia da eosinopoiese nas helmintoses e ojerece uma interpretao para ste fato ainda no defintivamente esclarecido.

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Durante o perodo de 1967 a 1970 foram observados 22 casos de toxoplasmose adquirida, forma linfoglandular, no Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. Na histria clnica dos pacientes sobressaiu micropoliadenopatia, principalmente localizada na regio cervical posterior, febre, anorexia, astenia, cefalia, tonturas, mialgias, hepato-esplenomegalia discreta e linfocitose. A toxoplasmose foi confirmada pela reao de Sabin-Felman com ttulos bastante elevados em todos os enfermos e pelo isolamento do parasito em um doente. Em todos a reao de Paul-Bunnell-Davishon foi negativa. O tratamento institudo consistiu em uma associao de espiramicina com sulfametoxipirimidina, na administrao de espiramicina isolada ou, em raros casos, na combinao de pirimetamina com sulfametoxipirimidina.

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Numa anlise de 57 pacientes o acometimento da mucosa foi mais comumente observado em homens (77%) na terceira dcada de vida, embora fosse grande a variao das idades e ocorrendo mesmo o acometimento de duas crianas. Com a exceo de nove pacientes (16%) todos os outros tinham sinais de leishmaniose cutnea sendo que em somente oito (14%) de leso era ativa. O acometimento do nariz foi observado em 100% de 19 pacientes que apresentavam leses mltiplas e em 92% de 38 pacientes apresentando uma nica leso. A faringe, palato, laringe e lbio superior foram afetados nesta experincia. 42% dos pacientes com leses mltiplas apresentavam acometimento da laringe sendo que em dois pacientes a nica leso existente apresentava-se neste ponto. No foi observada qualquer diferena relacionada com a idade no que se referia existencia de leses nicas ou mltiplas. A durao do acometimento da mucosa variou de menos de 4 at 264 meses. Somente 7% desenvolveram o acometimento da mucosa aps mais de dez anos o desenvolvimento da leso cutnea. Os pacientes usualmente responderam ao tra-tamento adequado por antimonial embora em algumas excees fosse usada amphotericina B. Morreram trs pacientes que se recusaram a colaborar no tratamento. Dois anos aps o tratamento observou-se positividade de anticorpos fluorescentes em somente 18% dos pacientes entre aqueles acompanhados.

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Relata-se um caso de hidatidosepolicistica, em homem de 22 anos, clinicamente manifestada por dor no hipocndrio direito, ictercia obstrutiva, hepatoesplenomegalia, perda de peso e, em estgio final, ascite. O diagnstico foi aps laparotomia exploradora, com bipsia heptica e peritoneal. O paciente evoluiu para o bito, a despeito de ter sido tratado com mebendazol na dose de 1200 mg/dia, durante um ano. A necrpsia, constatou-se hidatidose do fgado, omento maior e peritnio diafragmtico. No se conseguiu identificar, microscopia ptica, a espcie de Echinococcus envolvida; com base nos dados epidemiolgicos e morfolgicos disponveis, o parasita em apreo poderia ser o Echinococcus vogeli ou o E. oligarthrus. Este parece ser o quarto caso de hidatidose policistica na literatura nacional e , com muita probabilidade, autctone de Minas Gerais.

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O Triatoma brasiliensis, Triatoma pseudomaculata e Rhodnius nasutus foram capturados em ectopos artificiais e naturais em dez localidades situadas na rea rural dos municpios de Castelo do Piau e Pedro II, Estado do Piau, Brasil. O estdio de ninfa foi predominante e as aves foram a principal fonte alimentar dos triatomneos. O nico triatomneo capturado no interior dos domiclios investigados foi o T. brasiliensis que albergava flagelados morfo e biologicamente indistinguveis do Trypanosoma (Schizotrypanum) cruzi. A sorologia especfica contra o T. cruzipor imunofluorescncia indireta (IFI) revelou 21,7% de positividade entre 566 habitantes examinados. Os resultados sugerem que nessas localidades ocorre a transmisso ativa da doena de Chagas.

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Foram tratados pela Cloroquina, 1500mg (em trs dias) e Primaquina, 75mg (adulto 15mgx 5 dias) 1232 pacientes acometidos de malria por Plasmodium vivax, na Ilha de So Lus-MA, no perodo de janeiro de 1984 a dezembro de 1985. Destes casos, 499 (40,5%) concluram o tratamento; 164 (13,3%) encontram-se em fase de verificao de cura e 569 (46,2%) que o abandonram. Dentre os pacientes (10%) concluram 448 (90%) curaram-se, e 51% recaram. Estes responderam ao curso de tratamento com o mesmo esquema.

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Foram avaliados trs processos de acondicionamento e transporte de pulgas, objetivando anlise bacteriolgica para isolamento da Yersinia pestis. As trs abordagens testadas foram: pulgas vivas em tubos de ensaio com tiras dobradas de papel de filtro; pulgas em soluo salina; macerados de pulgas em meio de Cary-Blair. Os dois ltimos mtodos foram quase iguais e superiores ao primeiro. Foram analisadas pelas trs tcnicas, um total de 29.512 "pools" de pulicideos provenientes de focos de peste do Nordeste do Brasil no perodo de 1966 a 1982. Deste total, 236 (0,80%) dos "pools" foram positivos por cultura e/ou inoculao em animais sensveis.

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RESUMO - O consumo de tabaco foi responsvel por 100 milhes de mortes no sculo XX. Apesar dos grandes avanos alcanados no controlo deste problema a nvel mundial, sob os auspcios da OMS, no contexto da Conveno-Quadro para o Controlo do Tabaco da OMS, se no forem adoptadas medidas consistentes e efectivas de sade pblica, a morbi-mortalidade que lhe est associada continuar a aumentar durante o presente sculo. A promoo da cessao tabgica constitui a estratgia populacional que permitir obter ganhos em sade a mais curto prazo. Embora a larga maioria dos fumadores faa, ao longo da vida, vrias tentativas para parar de fumar sem apoio, apenas uma pequena minoria consegue manter-se abstinente a longo prazo. Os mdicos de Medicina Geral e Familiar so, de entre todos os profissionais de sade, os que podem intervir de modo mais consistente e efectivo neste mbito e que melhores resultados obtm na cessao tabgica dos pacientes fumadores, dado o vnculo teraputico e a interaco frequente e continuada que com eles estabelecem ao longo do seu ciclo de vida. O aconselhamento breve, tendo por base a adopo de um estilo de comunicao motivacional centrado no paciente, adaptado aos estdios de mudana comportamental, tem-se revelado efectivo no apoio mudana de comportamentos relacionados com a sade e resoluo da ambivalncia que caracteriza este processo. A reviso de literatura evidenciou o facto de os mdicos nem sempre intervirem nas reas preventivas e de promoo da sade, em particular na rea da cessao tabgica, com o investimento e a continuidade desejveis. Por outro lado, muitos pacientes fumadores referem nunca ter sido aconselhados pelo seu mdico a deixar de fumar.. No so conhecidos estudos de mbito nacional que permitam conhecer esta realidade, bem como os factores associados s melhores prticas de interveno ou as barreiras sentidas pelos mdicos de MGF actuao nesta rea. O presente trabalho teve como objectivos: (i) avaliar a hiptese de que os mdicos que disseram adoptar o mtodo clnico centrado no paciente teriam atitudes mais favorveis relativamente cessao tabgica e uma maior probabilidade de aconselhar os seus pacientes a parar de fumar; (ii) estudar a relao entre as atitudes, a percepo de auto-eficcia, a expectativa de efectividade e as prticas de aconselhamento sobre cessao tabgica, auto-referidas pelos mdicos; (iii) Identificar as variveis preditivas da adopo de intervenes breves de aconselhamento adaptadas ao estdio de mudana comportamental dos pacientes fumadores; (iv) identificar as barreiras e os incentivos adopo de boas prticas de aconselhamento nesta rea. A populao de estudo foi constituda pelo total de mdicos de medicina geral e familiar inscritos na Associao Portuguesa de Mdicos de Clnica Geral, residentes em Portugal. Para recolha de informao, foi utilizado um questionrio de resposta annima, de autopreenchimento, aplicado por via postal a 2942 mdicos, em duas sries de envio. O questionrio integrou perguntas fechadas, semifechadas, escalas de tipo Likert e escalas de tipo visual analgico. Para avaliao da adopo do mtodo clnico centrado no paciente, foi usada a Patient Practitioner Orientation Scale (PPOS). O tratamento estatstico dos dados foi efectuado com o Programa PASW Statistics (ex-SPSS), verso 18. Foram utilizados: o ndice de α de Cronbach, diversos testes no paramtricos e a anlise de regresso logstica binria. Foi obtida uma taxa de resposta de 22,4%. Foram analisadas 639 respostas (67,4% de mulheres e 32,6% de homens). Referiram ser fumadores 23% dos homens e 14% das mulheres. Foi identificada uma grande carncia formativa em cessao tabgica, tendo apenas 4% dos mdicos afirmado no necessitar de formao nesta rea. Responderam necessitar de formao em entrevista motivacional 66%, em preveno da recada 59%, de treino numa consulta de apoio intensivo 55%, em interveno breve 54% e em teraputica farmacolgica 55%. Cerca de 92% dos respondentes consideraram que o aconselhamento para a cessao tabgica uma tarefa que faz parte das suas atribuies, mas apenas 76% concordaram totalmente com a realizao de uma abordagem oportunstica deste assunto em todos os contactos com os seus pacientes. Como prtica mais frequente, perante um paciente em preparao para parar, 85% dos mdicos disseram tomar a iniciativa de aconselhar, 79% avaliar a motivao, 67% avaliar o grau de dependncia, 60% marcar o “dia D” e 50% propor teraputica farmacolgica. Apenas 21% assumiram realizar com frequncia uma interveno breve com pacientes em preparao (5 s); 13% uma interveno motivacional com pacientes no motivados para mudar (5 Rs) e 20% uma interveno segundo os princpios da entrevista motivacional, relativamente a pacientes ambivalentes em relao mudana. A anlise multivariada de regresso logstica permitiu concluir que as variveis com maior influncia na deciso de aconselhar os pacientes sobre cessao tabgica foram a percepo de auto-eficcia, o nvel de atitudes negativas, a adopo habitual do Programa-tipo de cessao tabgica da DGS, a posse de formao especfica nesta rea e a no identificao de barreiras ao aconselhamento, em particular organizacionais ou ligadas ao processo de comunicao na consulta. Embora se tenha confirmado a existncia de associao entre a adopo do mtodo clnico centrado no paciente e as atitudes face cessao tabgica, no foi possvel confirmar plenamente a associao entre a adopo deste mtodo e as prticas autoreferidas de aconselhamento. Os mdicos que manifestaram um nvel baixo ou moderado de atitudes negativas, uma percepo elevada de auto-eficcia, que nunca fumaram, que referiram adoptar o Programa-tipo de cessao tabgica e que no identificaram barreiras organizacionais apresentaram uma maior probabilidade de realizar uma interveno breve (“5 s”) de aconselhamento de pacientes fumadores em preparao para parar de fumar. Nunca ter fumado apresentou-se associado a uma probabilidade de realizar uma interveno breve (“5 s”) com frequncia, superior verificada entre os mdicos que referiram ser fumadores (Odds-ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,1; 5,7). Os mdicos com o nvel de auto-eficcia no aconselhamento mais elevado apresentaram uma probabilidade superior encontrada entre os mdicos com o menor nvel de auto-eficcia de realizar com frequncia uma interveno breve de aconselhamento, integrando as cinco vertentes dos “5 s” (Odds ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,3; 5,3); de realizar uma interveno motivacional breve com fumadores renitentes a parar de fumar (Odds ratio ajustado = 3,1; IC a 95%: 1,4; 6,5) ou de realizar com frequncia uma interveno motivacional com pacientes em estdio de ambivalncia (Odds ratio = 8,8; IC a 95%: 3,8; 19,9). A falta de tempo, a falta de formao especfica e a falta de equipa de apoio foram as barreiras ao aconselhamento mais citadas. Como factores facilitadores de um maior investimento nesta rea, cerca de 60% dos mdicos referiram a realizao de um estgio prtico de formao; 57% a possibilidade de dispor do apoio de outros profissionais; cerca de metade a melhoria da sua formao terica. Cerca de 25% dos mdicos investiria mais em cessao tabgica se dispusesse de um incentivo financeiro e 20% se os pacientes demonstrassem maior interesse em discutir o assunto ou existisse uma maior valorizao desta rea por parte dos colegas e dos rgos de gesto. As limitaes de representatividade da amostra, decorrentes da taxa de resposta obtida, impem reservas possibilidade de extrapolao destes resultados para a populao de estudo, sendo de admitir que os respondentes possam corresponder aos mdicos mais interessados por este tema e que optam por no fumar. Outra importante limitao advm do facto de no ter sido estudada a vertente relativa aos pacientes, no que se refere s suas atitudes, percepes e expectativas quanto actuao do mdico neste campo. Pesem embora estas limitaes, os resultados obtidos revelaram uma grande perda de oportunidades de preveno da doena e de promoo da sade. Parece ter ficado demonstrada a importante influncia que as atitudes, em especial as negativas, e as percepes, em particular a percepo de auto-eficcia, podem exercer sobre as prticas de aconselhamento auto-referidas. Todavia, ser necessrio aprofundar os resultados agora encontrados com estudos de natureza qualitativa, que permitam compreender melhor, por um lado, as percepes, expectativas e necessidades dos pacientes, por outro, as estratgias de comunicao que devero ser adoptadas pelo mdico, atendendo complexidade do problema e ao tempo disponvel na consulta, tendo em vista aumentar a literacia dos pacientes para uma melhor autogesto da sua sade. Parece ter ficado igualmente patente a grande carncia formativa neste domnio. A adopo do modelo biomdico como paradigma da formao mdica pr e ps-graduada, proposto, h precisamente cem anos, por Flexner, tem contribudo para a desvalorizao das componentes psicoemocionais e sociais dos fenmenos de sade e de doena, assim como para criar clivagens entre cuidados curativos e preventivos e entre medicina geral e familiar e sade pblica. Porm, o actual padro de sade/doena prprio das sociedades desenvolvidas, caracterizado por “pandemias” de doenas crnicas e incapacitantes, determinadas por factores de natureza sociocultural e comportamental, ir obrigar certamente reviso daquele paradigma e necessidade de se (re)adoptarem os grandes princpios Hipocrticos de compreenso dos processos de sade/doena e do papel da medicina.

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Os autores procederam investigao clnico-epidemiolgica em 22 pacientes suspeitos de leishmaniose tegumentar nos municpios de Quilombo e Coronel Freitas, Oeste de Santa Catarina. Em 5 desses pacientes, foi realizada apenas a reao intradrmica deMontenegro; em 5, somente o raspado ou puno das leses e, em 8, ambos os exames. No foifeito nenhum exame laboratorial em 4 casos. Consideraram confirmado o caso suspeito que se enquadrasse em um ou mais dos seguintes itens: 1. raspado ou puno positiva; 2. reao intradrmica positiva + leses clinicamente compatveis; 3. leses clinicamente compatveis + resposta favorvel ao tratamento especfico, com cicatrizao das leses. Quatorze, dos 22 pacientes suspeitos, foram considerados casos confirmados, 11 dos quais autctones da rea, estabelecendo-se assim a existncia de um foco da doena no Estado. Entre os casos autctones, 5 tiveram o raspado/puno positivo. Todos os casos tinham idade acima de 15 anos e havia um ntido predomnio do sexo masculino.

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Na rea rural do municpio de Teresina-Piau, foram capturados 129 triatomneos distribudos em (a) ectopos artificiais: habitaes (1 Triatoma brasiliensis, 1 Panstrongylus geniculatus, 1 Rhodnius pictipes e 1 Rhodnius prolixusj e galpo abandonado (7 Rhodnius nasutusj e (b) ectopos naturais: Orbignya martiana (41 Rhodnius neglectus, 33 Rhodnius prolixus e 41 Rhodnius nasutus,) e Copernicia cerifera (3 Rhodnius neglectus,). Cerca de 22,6% dos triatomneos capturados estavam infectados por flagelados, sendo 30% no ambiente artificial e 21,9% no ambiente natural. Dos 28 mamferos capturados e examinados, 7 Didelphis aibiventris, 2 Rattus rattus e 1 Tamandua tetradacty la apresentavam-se positivos para flagelados. Os flagelados encontrados nos triatomneos e nos mamferos eram semelhantes ao Trypanosoma cruzi. Das 123 reaes sorolgicas, por imunojluorescncia indireta, realizadas na populao, duas (1,6%) foram reativas.