885 resultados para Atlântico Oeste
Resumo:
Os dados geológicos e geofísicos escolhidos para o tema de estudo pertencem a Bacia do Amazonas, na região centro-norte do Brasil. A Bacia do Amazonas é uma bacia intracratônica com cerca de 500.000 km. A mesma está limitada ao norte pelo Escudo das Guianas e ao sul pelo Escudo Brasileiro. O limite oeste com a Bacia do Solimões é marcado pelo Arco de Purus, ao passo que o Arco de Gurupá constitui seu limite leste. Possui características inerentes a uma bacia intracratônica paleozóica, com uma longa história evolutiva, marcada por discordâncias expressivas e com uma cunha sedimentar relativamente rasa se comparada às bacias cretáceas brasileiras, o que levanta controvérsia a respeito da suficiência do soterramento para a eficiência de geração de hidrocarboneto. Podem ser reconhecidas nos 5000 m do preenchimento sedimentar da Bacia do Amazonas, duas seqüências de primeira ordem: uma paleozóica, intrudida por diques e soleiras de diabásio, na passagem do Triássico para o Jurássico, e uma mesozóica-cenozóica que representam um aspecto importante na evolução térmica da matéria orgânica que ocorre na primeira seqüência. Com relação à exploração de petróleo, apesar do fomento exploratório ocorrido nos últimos anos, a bacia ainda é considerada pouco explorada sendo sua maior reserva a da província de Urucu. Um dos fatores que dificultam bastante a exploração desta bacia assim como a bacia do Solimões a oeste é o acesso restrito, pois estão situadas em áreas remotas e florestadas, de difícil acesso, com muitas reservas indígenas e florestais, o que causa restrições logísticas, operacionais e legais. O efeito térmico das intrusões ígneas é considerado como o responsável pelo acréscimo de calor necessário à maturação da matéria orgânica e conseqüente geração de hidrocarbonetos. Este trabalho contribui com a reconstrução da história térmica desta bacia a partir da modelagem das variáveis termais e da história de soterramento. Para isso, foram utilizados modelos consagrados na literatura, que permitem, de forma simples, a estimativa do fluxo térmico através do embasamento e da seqüência sedimentar. Na análise da influência de intrusões ígneas na estrutura térmica da bacia, o modelo bidimensional desenvolvido pelo método de diferenças finitas se mostrou apropriado. Utilizou-se o fluxo térmico basal calculado nas condições de contorno da modelagem da influência térmica das ígneas. Como resultado obteve-se a estruturação térmica da bacia e a historia maturação de suas rochas geradoras
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Corais pétreos são formadores de recifes. Por secretarem carbonato de cálcio pela base de seus pólipos, esses corais zooxantelados formam um exoesqueleto, composto geralmente por cristais de aragonita. Os padrões de crescimento coralinos variam desde a escala sazonal a centenária e podem ser caracterizados pela medida da taxa de crescimento, a variabilidade dos isótopos estáveis de oxigênio e carbono e pelas razões elementares Sr/Ca, Mg/Ca, U/Ca, Cd/Ca, Ra/Ca (entre outras) em seu esqueleto. Em um contexto global, os recifes cumprem importante papel como sumidouros de carbono atmosférico. Diante das evidências de um oceano mais quente na era moderna, a temperatura da superfície do mar (TSM) tem sido considerada um importante fator de controle da calcificação e crescimento coralino. Geralmente, a calcificação tende a aumentar com a elevação da TSM dentro de uma estreita faixa aceitável para o funcionamento pleno do metabolismo coralino. Neste trabalho, desenvolveu-se uma re-análise das taxas de crescimento de testemunhos de corais amostrados na costa brasileira (Salvador-Ba - Baía de Todos os Santos, Parque Nacional Marinho dos Abrolhos-Ba e Armação dos Búzios-RJ) empregando-se uma combinação de bandas de crescimento (alta e baixa densidades) auxiliado pelo método de luminescência e datação por radioisótopos de U e Th. As diferenças nas cronologias para os dois métodos variou de 1 ano para o caso de Abrolhos até 7,4 anos para Búzios (em seções específicas do testemunho). Foram analisadas variações de calcificação no esqueleto coralino e interpretadas à luz das razões Sr/Ca e U/Ca (ambos próxies da TSM), séries climáticas de AMO e PDO, e pH pelágico oceânico. Identificamos uma diminuição na taxa de calcificação do exoesqueleto no tempo estudado na amostra de Salvador de 0,4 g/cm2, e um aumento em Abrolhos de 0,4 g/cm2 e Búzios 0,3 g/cm2, exceto nos anos de 1950 ao final de 1980 e de 1910 ao final de 1930, respectivamente. Uma microtomografia de raio-X foi empregada para determinar micro-estruturas coralinas, sendo os parâmetros mais relevantes a microporosidade e a anisotropia. Para Abrolhos e Búzios, foi identificado um aumento na porosidade total do exoesqueleto, principalmente no começo de 1940 até o fim da década de 1980 e entre 1890 a 1930 respectivamente. Notou-se forte associação entre a redução do padrão de calcificação com o aumento da porosidade. Os testemunhos da espécie Siderastrea stellata coletados em Abrolhos e Búzios mostraram alta associação das razoes Sr/Ca e U/Ca com a taxa de calcificação, caracterizando uma resposta similar a de outros autores para a Grande Barreira na Austrália (DE'ATH et al., 2009) e para a região central do Mar Vermelho (CANTIN et al., 2010). Em relação as razões Ba/Ca, Salvador e Abrolhos evidenciaram variáveis que contribuíram para este aumento como a forçante de produção de petróleo e aumento populacional (economia), e TSM (oceano). Para Búzios, a TSM (oceano), produção de petróleo, aumento populacional e NDVI (economia). Após os anos de 1990, o impacto dos fatores econômicos, além das variáveis oceânicas respondem mais significativamente o aumento da razão Ba/Ca em todos os sítios quase que concomitantemente na costa brasileira.
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A presente pesquisa tem como principal objetivo investigar as características do casal heterossexual moderno praticante de swing. Em especial, busca-se compreender quais fatores influenciam as negociações dos adeptos acerca da prevenção de DSTs/Aids. O swing, também conhecido como troca de casais, é considerado uma das experiências possíveis de não exclusividade sexual dentro da relação conjugal, o que significa dizer que os parceiros que o praticam, em comum acordo, permitem a ocorrência de intercursos sexuais envolvendo terceiros e preferencialmente em ambientes compartilhados. O estabelecimento do swing enquanto estilo de vida é a principal premissa dos praticantes. A partir das observações etnográficas de festas swingers realizadas em uma boate na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, da análise dos discursos de casais informantes e do levantamento das pesquisas sobre swing realizadas no Brasil, Europa e Estados Unidos, foi possível refletir a respeito das particularidades socioculturais deste grupo, bem como apreender o conjunto de valores que o orientam. As trajetórias dos sujeitos, desde o descobrimento do swing até o envolvimento real com o universo em questão, também são abordados neste trabalho. Finalmente, procura-se descrever e analisar os principais aspectos em torno das condutas sexuais dos swingers e a relação destas com o uso ou desuso de estratégias preventivas a fim de suscitar reflexões contributivas às discussões sobre prevenção de DSTs/Aids entre swingers.
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Nos últimos anos, duas espécies de lagostas sapateiras, Scyllarides brasiliensis e S. deceptor, vêm se destacando nos desembarques pesqueiros de lagostas do Atlântico Sul Ocidental. Para espécies comercialmente importantes, o desenvolvimento de estudos que permitam conhecer a variabilidade e entender a dinâmica populacional é fundamental. Assim, o objetivo do primeiro capítulo desta tese foi avaliar a diversidade genética e a estrutura populacional dessas duas lagostas ao longo de aprox. 2.800 km da costa da América do Sul. Para as análises, foram empregados marcadores mitocondriais (citocromo oxidase I: COI; e a região controle: RC) e marcadores nucleares (13 loci de microssatélites desenvolvidos nesta tese). As duas espécies apresentaram altos níveis de variabilidade (S. deceptor: N = 200, mtDNA: h > 0,841, π > 0,005; microssatélites: He = 0,685; S. brasiliensis: N = 211, He = 0,554), distribuídos homogeneamente entre as localidades (S. deceptor: ΦST < -0,004, ΦCT < 0,016, FST global = 0,001, Dest global = 0,003, FCT < 0,002, P > 0,05, K = 1; S. brasiliensis: FST global = 0,004, Dest global = 0,001, FCT < 0,004, P > 0,05, K = 1). A ausência de estruturação nas duas espécies pode estar relacionada a características biológicas que promovem a conectividade entre localidades geograficamente distantes, como alta fecundidade e alto potencial de dispersão das larvas planctônicas. Além disso, os dados mitocondriais sugerem que a história demográfica de S. deceptor foi marcada por eventos de expansão populacionais e geográficos possivelmente relacionados às condições ambientais favoráveis dos episódios interglaciais do Pleistoceno Médio-Tardio. Diversos estudos têm mostrado que os fenômenos de inserção de regiões mitocondriais no DNA nuclear (NuMts) e heteroplasmia limitam a correta amplificação e identificação dos marcadores mitocondriais. Em estudos filogenéticos e de genética de populações, a presença inadvertida de sequências de diversas origens viola o principio de ortologia, o que pode resultar em inferências evolutivas erradas. Assim, o objetivo do segundo capítulo desta tese foi identificar e caracterizar os possíveis NuMts e sequências heteroplásmicas de três regiões mitocondriais (COI, RC e o gene da subunidade maior do RNA ribossomal: 16S) em quatro espécies do gênero Scyllarides (S. aequinoctialis, S. brasiliensis, S. deceptor e S. delfosi). A clonagem e sequenciamento de extratos de DNA genômico e DNA enriquecido com mtDNA revelaram que os genomas destas espécies podem exibir NuMts (que divergem entre 0,6 e 17,6% do mtDNA) e heteroplasmia (que divergem < 0,2% do mtDNA prevalente). Os NuMts surgiram possivelmente de vários eventos independentes de integração ao núcleo ao longo da história evolutiva do gênero Scyllarides. Dependendo do seu grau de similaridade com o mtDNA, a presença de NuMts nas análises filogenéticas no nível de gênero pode causar superestimativa do número de espécies e alterações nos comprimentos dos ramos e nas relações filogenéticas entre espécies.
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RESUMEN Se comparó el grado de resiliencia de seis crestas arrecifales del este del golfo de Batabanó, Cuba. Tres fueron del norte del golfo de Cazones (Tramo Norte) y las restantes, del oeste de Cayo Largo (Tramo Sur). Las del primer tramo fueron las de faro Cazones, Norte de la cresta de cayo Diego Pérez y de faro Diego Pérez. Las otras tres fueron las de cayo Rico, arrecifes Los Ballenatos y arrecifes Hijos de Los Ballenatos. Se emplearon los indicadores biológicos del Protocolo AGRRA. El Tramo Norte presentó las crestas más resilientes, sobre todo la de faro Cazones. Las del Tramo Sur no exhibieron resiliencia. Fueron varios e interrelacionados, los factores aparentemente más determinantes en la resiliencia. Entre estos, cuatro se consideraron como fuerzas motrices: resguardo contra el oleaje, circulación habitual giratoria ciclónica en la ensenada de Cazones, entrada de nutrientes provenientes tanto de la ciénaga de Zapata como de aguas profundas, y abundancia del erizo herbívoro Diadema antillarum. Los demás factores, desencadenados por los anteriores y también interrelacionados, fueron, al parecer la menor afectación por oleaje y sedimentos, estabilización de fragmentos vivos de coral, índices favorables de macroalgas bentónicas, cierta retención de nutrientes y plancton, más alimentación heterotrófica de los corales, mayor auto reclutamiento de corales y del erizo Diadema; mejores condiciones para el asentamiento y viabilidad de los reclutas, y para el recapamiento de corales; mayor crecimiento y recuperación de los corales y mejores condiciones térmicas contra el blanqueamiento de corales ABSTRACT The degree of resilience of six reef crest sites was compared at the east of the Gulf of Batabano, Cuba. Three of them were located north of the Gulf of Cazones (Northern Stretch), while the remaining ones were west of Cayo Largo (Southern Stretch). Those of the Northern Stretch were “Faro Cazones”, north of the crest of cayo Diego Pérez and “Faro Diego Pérez”. The remaining sites were those of the cayo Rico, Los Ballenatos reefs, and Hijos de Los Ballenatos reefs. The AGRRA biological indicators were applied. The Northern Stretch presented the most resilient crests, mainly that of “Faro Cazones”. Those of the Southern Stretch did not reveal signs of resilience. Several interrelated factors were apparently more linked to resilience. Four of them were considered as driving forces: shelter from waves, usual cyclonic revolving water circulation in the Ensenada de Cazones, nutrient input from the Zapata swamp and deep water, and the abundance of the herbivore sea urchin Diadema antillarum. Triggered by these driving forces, the remaining factors apparently were less effect of waves and sediments, stabilization of live coral fragments, favorable benthic macro-algae indices, some retention of nutrient and plankton, increased coral heterotrophic feeding; better conditions for recruit settlement and viability, and for coral re-sheeting; faster coral growth and recuperation and better thermal conditions against coral bleaching.
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La glaciaciones ocurridas en la región expusieron en diferente grado la actual plataforma continental Argentina (océano Atlántico sudoccidental). Este trabajo de divulgación científica da a conocer un modelo de evolución paleogeográfica de las costas de la Pampa y la Patagonia, y brinda la posibilidad de localizar temporalmente la formación de los principales rasgos costeros del extremo sur de América del sur. Se incluyen además otras lecturas sugeridas relacionadas al tema.
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La corriente de Malvinas corre de sur a norte sobre el borde del talud que marca el fin de la plataforma continental patagónica (océano Atlántico sudoccidental), a lo largo de unos 1800 kilómetros. Su presencia da lugar a una zona del mar con muy rica diversidad biológica y ecológica, lo que incluye pesquerías de importancia económica regional. Los datos satelitales permiten avanzar el estudio del mar patagónico en una zona en que las aguas de la plataforma continental cambian de temperatura por efecto de la corriente fría de Malvinas, lo que influye notablemente sobre la vida marina. Este artículo de divulgación científica incluye información sobre frentes oceánicos del Mar Argentino, datos satelitales y detección de ramas y frentes térmicos, la ecología de las especies marinas, finalizando con lecturas sugeridas.
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El océano captura una gran proporción del anhídrido carbónico atmosférico. En este artículo de divulgación científica se presenta el caso del mar patagónico (océano Atlántico sudoccidental, Argentina). Se incluye información sobre CO2 y el cambio climático; la importancia del océano en el ciclo del carbono; el flujo mar-atmósfera de CO2; la importancia de los mares costeros, entre otros, y otras lecturas sugeridas relativas a la temática.
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Las algas que proliferan en el fondo marino se denominan macroalgas marinas bentónicas y se clasifican en tres grandes grupos: las rojas (Rhodophyta), las de color pardo (Phaeophyta o Phucophyta) y las verdes (Chlorophyta). Cuando las plantas forman grandes poblaciones -como los bosques de Macrocystis pyrifera o las praderas de Lessonia nigrescens o Durvillaea antarctica - se las puede observar aun en los momentos de marea alta. Este artículo de divulgación científica incluye información sobre las características morfológicas, las provincias fitogeográficas, la distribución geográfica, y la biodiversidad existente en las principales macroalgas de la Argentina (océano Atlántico sudoccidental), así como otras lecturas sugeridas sobre la temática.
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En el Atlántico argentino es posible reconocer zonas dinde distintas aguas con característica propias se encuentran. Ello ocasiona que aguas ricas en nutrientes sean movidas hacia la superficie, dando base a una alta producción biológica. Se describen la generación de frentes de mareas, se caracterizan por ejemplo, los frentes marinos, el frente del talud continental, el de la península de Valdés (prov. Chubut, Argentina), y el frente estuarial del Río de la Plata. Este trabajo de divulgación científica analiza la importancia ecológica de los frentes y además las posibilidades que brindan nuevas tecnologías satelitales que contribuirán a mejorar la comprensión del funcionamiento de los sistemas.
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El agua que los navíos embarcan como lastre cuando deben atravesar el océano sin carga suele contener organismos vivos. Al ser descargada aquella, estos ingresan en un medio al que son ajenos y pueden convertirse en plagas y en muchos casos originan serios trastornos ambientales. Los organismos descargados son especies exóticas. Se muestra un estudio en 5 puertos argentinos (océano Atlántico sudoccidental), formas de mitigar los trastornos y el estado de la situación actual de la problemática, con lecturas sugeridas.
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Se aborda el estudio de la pesca costera en la Argentina (océano Atlántico sudoccidental) teniendo en cuenta los factores económicos, sociales y políticos que promovieron su retraso o desarrollo. Para comprenderlo se analizan las diversas etapas históricas desde la época de la conquista (1580) hasta nuestros días. Se detalla sobre la actualidad de las artes de pesca en pequeña escala, las características de los pescadores, el manejo de las pesquerías costeras y el conflicto por los recursos y perspectivas.
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En la evolución de los lobos sudamericanos, son varios los factores que modelaran sus comportamientos reproductivos y las diferencias entre los sexos que podemos observar en la naturaleza. Una de las principales características es la capacidad de desarrollar un comportamiento reproductivo plástico y cambiante. La influencia de las variaciones ecológicas sobre los sistemas reproductivos modelan las características de las estrategias reproductivas en los pinnípedos, y el lobo marino sudamericano es un ejemplo de ello. Se describen estrategias reproductivas y del comportamiento de la especie Otaria flavescens que ha sido estudiada en detalle en la peníncula de Valdés, Argentina (océano Atlántico sudoccidental).
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Existen pocos ámbitos más reveladores que el mar para entender las virtudes de la cooperación internacional en materia científica. En las ciencias marinas esta cooperación es más que deseable: es imprescindible para poder contestar preguntas relacionadas con el movimiento de las corrientes, el aporte de los ríos, los ciclos migratorios de las especies, las pesquerías, etc. Se analiza la importancia de los proyectos conjuntos donde participaron países latinoamericanos, algunos con éxitos, y sobre todo, la importancia de la continuidad. Se detallan un amplio conjunto de recomendaciones que surgieron de varias reuniones sobre ciencia, tecnología y sociedad (CTS) celebradas en la Argentina, Uruguay y Brasil sobre la cooperación científica entre países que comportan el mismo ambiente marino, como es el Atlántico sudoccidental.
Resumo:
La biología marina es una rama de las ciencias del mar de reciente desarrollo en la Argentina (oceáno Atlántico sudoccidental) que está en franco crecimiento. Se muestra un panorama del desarrollo de las diversas disciplinas, como los estudios sobre la biodiversidad marina y de la biología marina y pesquera, así como amenazas a los ambientes marinos y medidas de conservación tomadas. Se incluyen las perspectivas para futuros estudios de biología marina, los beneficios de las iniciativas de divulgación científica, entre otros temas, así como otras lecturas afines sugeridas.