Análise da evolução termomecânica da Bacia do Amazonas
Contribuinte(s) |
Mauro Cesar Geraldes Webster Ueipass Mohriak Miguel Angelo Mane Hernani Aquini Fernandes Chaves |
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Data(s) |
21/07/2014
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Resumo |
Os dados geológicos e geofísicos escolhidos para o tema de estudo pertencem a Bacia do Amazonas, na região centro-norte do Brasil. A Bacia do Amazonas é uma bacia intracratônica com cerca de 500.000 km. A mesma está limitada ao norte pelo Escudo das Guianas e ao sul pelo Escudo Brasileiro. O limite oeste com a Bacia do Solimões é marcado pelo Arco de Purus, ao passo que o Arco de Gurupá constitui seu limite leste. Possui características inerentes a uma bacia intracratônica paleozóica, com uma longa história evolutiva, marcada por discordâncias expressivas e com uma cunha sedimentar relativamente rasa se comparada às bacias cretáceas brasileiras, o que levanta controvérsia a respeito da suficiência do soterramento para a eficiência de geração de hidrocarboneto. Podem ser reconhecidas nos 5000 m do preenchimento sedimentar da Bacia do Amazonas, duas seqüências de primeira ordem: uma paleozóica, intrudida por diques e soleiras de diabásio, na passagem do Triássico para o Jurássico, e uma mesozóica-cenozóica que representam um aspecto importante na evolução térmica da matéria orgânica que ocorre na primeira seqüência. Com relação à exploração de petróleo, apesar do fomento exploratório ocorrido nos últimos anos, a bacia ainda é considerada pouco explorada sendo sua maior reserva a da província de Urucu. Um dos fatores que dificultam bastante a exploração desta bacia assim como a bacia do Solimões a oeste é o acesso restrito, pois estão situadas em áreas remotas e florestadas, de difícil acesso, com muitas reservas indígenas e florestais, o que causa restrições logísticas, operacionais e legais. O efeito térmico das intrusões ígneas é considerado como o responsável pelo acréscimo de calor necessário à maturação da matéria orgânica e conseqüente geração de hidrocarbonetos. Este trabalho contribui com a reconstrução da história térmica desta bacia a partir da modelagem das variáveis termais e da história de soterramento. Para isso, foram utilizados modelos consagrados na literatura, que permitem, de forma simples, a estimativa do fluxo térmico através do embasamento e da seqüência sedimentar. Na análise da influência de intrusões ígneas na estrutura térmica da bacia, o modelo bidimensional desenvolvido pelo método de diferenças finitas se mostrou apropriado. Utilizou-se o fluxo térmico basal calculado nas condições de contorno da modelagem da influência térmica das ígneas. Como resultado obteve-se a estruturação térmica da bacia e a historia maturação de suas rochas geradoras The geological and geophysical datasets chosen as the theme for this study belong to the Amazon Basin, located in the central-north region of Brazil. The Amazon Basin is an intracratonic basin with approximately 500,000 km2. This basin is bounded on the north by the Guyana Shield and to the south by the Brazilian Shield. The western border with the Solimões Basin is marked by the Purus Arch, while the Gurupá Arch constitutes its eastern boundary and despite of the intense petroleum exploration activities in the latest years, it is considered an exploration frontier. It has characteristic features of a Paleozoic intracratonic basin, with a long evolutionary history marked by significant unconformities and a sedimentary fill that is relatively shallow when compared to the Brazilian Cretaceous basins. This raises controversy regarding to the burial adequacy for its hydrocarbon generation. Two first-order sedimentary sequences can be recognized in the 5000 m of sedimentary fill of the Amazon Basin: a Paleozoic succession, intruded by diabase dykes and sills, and a Mesozoic-Cenozoic succession, representing an important aspect of thermal evolution. The thermal effect of these intrusions is considered responsible for the heating increase required for organic matter maturation and consequent hydrocarbons generation. This study contributes to the thermal history reconstruction of the Amazon Basin from the modelling of thermal variables and burial history. Several models established in the geological literature were used for this purpose. They allow simple quantitative estimates of heat flow through the basement and sedimentary sequences. In the analysis of the influence of igneous intrusions on the basin thermal structure the two-dimensional model using finite difference method proved appropriate. The calculated basal heat flow boundary conditions was used in modeling the thermal influence of igneous intrusions. As a result, we obtained the thermal structure of the basin and maturation history of their source rock |
Formato |
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Identificador |
http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9700 http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9701 http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9702 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
Direitos |
Liberar o conteúdo dos arquivos para acesso público |
Palavras-Chave | #GEOFISICA APLICADA #Bacia intracratônica #Intrusões ígneas #Maturação térmica #Bacia do Amazonas #Backstripping #Intracratonic Basin #Igneous Intrusions #Thermal Maturation #Amazon Basin #Backstripping |
Tipo |
Eletronic Thesis or Dissertation Tese ou Dissertação Eletrônica |