999 resultados para achados
Resumo:
Processos patológicos dos testículos são muito comuns, incluindo-se lesões tumorais e não-tumorais neste contexto. A ultra-sonografia com transdutor de alta freqüência tornou-se a modalidade de imagem de escolha para a avaliação desses órgãos. Este método ajuda a melhor caracterizar lesões intratesticulares e em muitas situações sugere um diagnóstico mais específico, principalmente nos casos em que há manifestações clínicas similares, tais como dor, inchaço e aumento volumétrico locais. O mapeamento com Doppler colorido é importantíssimo para demonstrar padrões anormais de perfusão testicular e auxilia no diagnóstico de condições clínicas agudas. Neste ensaio iconográfico os autores sumarizam os mais comuns achados clínicos, patológicos e as principais características diagnósticas de lesões testiculares, tais como microlitíase, cisto simples, espermatocele, varicocele, ectasia tubular da rete testis, orquite, hematomas e condições mais raras. A familiaridade com as características ecográficas e clínicas destas alterações é essencial para o estabelecimento do diagnóstico correto e início da terapêutica mais eficaz, quando necessária.
Resumo:
Apresentamos um caso de uma lactente de dois meses de idade acometida pela forma recessiva da condrodisplasia punctata, doença caracterizada, radiologicamente, por acentuado encurtamento proximal e distúrbio de ossificação (epífises puntiformes) dos membros. São enfatizados os achados clínico-radiológicos, bem como seus principais diagnósticos diferenciais, baseados em dados de breve revisão da literatura.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os achados clínicos mais importantes do osteossarcoma parosteal e descrever os seus aspectos mais comuns na radiologia convencional. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 26 pacientes com osteossarcoma parosteal, provenientes do arquivo do Clube do Osso, Rio de Janeiro, RJ, e análise dos principais achados clínicos e aspectos radiológicos. RESULTADOS: A doença predominou em pacientes do sexo feminino e teve idade média de acometimento na terceira década de vida. Os achados clínicos mais freqüentes foram o aumento do volume no local do tumor (77% dos casos) e a dor local (68% dos casos). O local mais comum de tumor foi o oco poplíteo, com 40% dos casos, e houve envolvimento metafisário em 92% dos tumores. O aspecto radiológico mais comumente encontrado foi de lesão bem mineralizada e intimamente justaposta à superfície óssea, com o córtex adjacente irregularmente espessado (92,3% dos casos), observando-se área de adesão a este (88,5% dos casos), além de margens tumorais lobuladas (50% dos casos) ou irregulares (38,5% dos casos). Evidenciaram-se, também, linha radiolucente entre o tumor e o osso adjacente (48% dos casos), padrão de mineralização mais denso na base do que na periferia (42,3% dos casos) e pequena ocorrência de reação periosteal (15,4% dos casos). CONCLUSÃO: Apesar de a tomografia computadorizada e a ressonância magnética serem importantes na identificação de alguns aspectos do osteossarcoma parosteal, a radiologia convencional é altamente sugestiva deste tumor e permite, na maior parte dos casos, o diagnóstico diferencial com outras lesões da superfície óssea.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever os achados gerais do linfoma em pacientes abaixo de 20 anos de idade e por subtipo histológico. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo do arquivo digital de tomografia computadorizada do Centro de Controle do Câncer do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no período de março de 2003 a julho de 2005. Dos 22 casos - 16 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, com média de idade de 11,5 anos -, 12 eram do subtipo Hodgkin e 10 eram não-Hodgkin. RESULTADOS: Dos achados gerais, verificamos as linfonodomegalias mediastinais como o mais freqüente (59%), com predomínio no grupo Hodgkin (75%), seguido por hepatoesplenomegalia (50%) e linfonodomegalias cervicais e retroperitoneais (27,3%). No subtipo Hodgkin houve predomínio do acometimento linfonodal, em sucessivas cadeias, seguido pela hepatoesplenomegalia (50%). Verificamos um caso de massa tonsilar unilateral, opacidade pulmonar em "vidro-fosco" e nódulos renais. No subtipo não-Hodgkin houve predomínio extranodal caracterizado por hepatoesplenomegalia (50%), espessamento de alça intestinal (40%), derrame pleural (30%), nódulo pulmonar (20%), ascite (10%), derrame pericárdico (10%) e lesões ósseas mistas (10%). CONCLUSÃO: A tomografia computadorizada é de grande valia no diagnóstico, estadiamento e seguimento do linfoma, com achados de alerta como massa linfonodal, notadamente mediastinal, hepatoesplenomegalia, massa unilateral na tonsila e espessamento parietal de alça intestinal.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os valores preditivos positivo e negativo das categorias 3, 4 e 5 do sistema BI-RADS™ em lesões mamárias nodulares não-palpáveis avaliadas por mamografia, ultra-sonografia e ressonância magnética. MATERIAIS E MÉTODOS: Vinte e nove pacientes com achados mamográficos de lesões mamárias nodulares não-palpáveis, das classes 3, 4 e 5 do BI-RADS, que realizaram exames complementares de ultra-sonografia e ressonância magnética, além de biópsia excisional. Realizaram-se 30 biópsias e correlacionaram-se as lesões e suas respectivas classificações de 3 a 5 do BI-RADS com os resultados histopatológicos. O cálculo dos valores preditivos foi feito utilizando-se equações matemáticas específicas. RESULTADOS: O valor preditivo negativo da categoria 3 pela análise mamográfica foi de 69,23%, pela análise ultra-sonográfica foi de 70,58% e pela análise por ressonância magnética foi de 100%. O valor preditivo positivo da categoria 4 pela análise mamográfica foi de 63,63%, pela análise ultra-sonográfica foi de 50% e pela análise por ressonância magnética foi de 30,76%. O valor preditivo positivo da categoria 5 foi de 100% pelas análises mamográfica e ultra-sonográfica e de 92,85% pela análise por ressonância magnética. CONCLUSÃO: O valor preditivo negativo da categoria 3 foi elevado na análise pela ressonância magnética e os valores preditivos positivos foram moderados na categoria 4 e elevados na categoria 5 pelos três métodos.
Resumo:
A enterocolite necrosante representa uma das emergências gastrintestinais mais freqüentes e graves no período neonatal. Na suspeita clínica dessa doença, o exame radiológico simples de abdome é um procedimento de rotina, desempenhando um papel fundamental no diagnóstico, acompanhamento e detecção de complicações. No presente trabalho, realizamos uma revisão da literatura pertinente e descrevemos os achados radiológicos da enterocolite necrosante, ilustrados com casos do nosso serviço. Concluímos que o diagnóstico radiológico da enterocolite necrosante realizado em todas as suas etapas, contribui para uma conduta terapêutica imediata, reduzindo as complicações e aumentando a sobrevida dos pacientes.
Resumo:
As malformações uterinas são achados pouco comuns na clínica ginecológica. As estatísticas nesta área são muito falhas. Corrobora, ainda, a falta de uniformização na terminologia empregada e as dificuldades diagnósticas. A partir da década de oitenta, a ultra-sonografia tornou-se um procedimento indispensável à prática toco-ginecológica, contribuindo e modificando conceitos e procedimentos dentro dessa especialidade. O advento dos transdutores endocavitários, a análise com Doppler colorido de amplitude e espectral, assim como a melhoria crescente da qualidade de imagem contribuíram para isso. Nos últimos dez anos muito se tem pesquisado, publicado e discutido sobre o papel da ultra-sonografia tridimensional. Os autores fazem uma revisão do tema e ressaltam a importância dessa metodologia como modalidade diagnóstica.
Resumo:
O câncer de colo uterino é a maior causa de morte entre mulheres em todo o mundo, notadamente nos países em desenvolvimento. A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia preconiza o estadiamento durante o ato operatório, porém nos casos mais avançados a abordagem terapêutica não é cirúrgica. Nestes casos, o estadiamento, em geral, é feito com o exame clínico ginecológico e exames básicos de imagem. Entretanto, essa forma de abordagem não expressa a real extensão da doença e não inclui importantes fatores prognósticos como volume tumoral, invasão estromal e acometimento linfonodal. A ressonância magnética está sendo cada vez mais utilizada para este fim, pois nos estádios iniciais seu desempenho pode ser comparado aos achados intra-operatórios e nos estádios avançados se mostra superior em relação à avaliação clínica. A ressonância magnética apresenta excelente resolução para diversas densidades das estruturas pélvicas, não utiliza radiação ionizante, é confortável, melhora o estadiamento, permite a detecção precoce de recidiva e a identificação de fatores prognósticos fidedignos que contribuem na decisão e predição dos resultados terapêuticos, com excelente custo-efetividade. Este artigo tem como objetivo revisar os aspectos da ressonância magnética mais importantes no estadiamento desta doença.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar os achados radiológicos encontrados na seriografia digestiva alta no pós-operatório tardio de cirurgia de Fobi-Capella. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo radiológico de 41 pacientes realizado seis a nove meses após a cirurgia de Fobi-Capella. RESULTADOS: As alterações encontradas foram hérnia hiatal (17%), refluxo gastroesofágico (19,5%) e deslizamento do anel (4,8%). Os achados menos freqüentes foram fístula enterocutânea (2,4%), estenose da anastomose gastrojejunal (2,4%), bezoar (2,4%) e não-visualização do anel em decorrência da sua retirada por intolerância (2,4%). As alterações anatômicas da cirurgia foram claramente demonstradas. CONCLUSÃO: O estudo foi capaz de demonstrar as alterações anatômicas e as complicações da cirurgia de Fobi-Capella.
Resumo:
OBJETIVO: Apesar de os achados radiográficos de apendicite aguda serem bem documentados, o valor da radiografia simples ainda não foi completamente determinado. O objetivo do presente estudo foi estabelecer a freqüência da associação de apendicite aguda a um sinal radiográfico caracterizado por imagem de acúmulo fecal ocupando todo o ceco. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas radiografias simples de abdome de 100 pacientes consecutivos com apendicite aguda, comprovada por operação e exame anatomopatológico. Pesquisou-se, nas radiografias, a presença de imagem de acúmulo fecal no ceco, caracterizada por hipotransparência ocupando todo o ceco e, eventualmente, também o cólon ascendente. RESULTADOS: A imagem de acúmulo fecal no ceco foi encontrada em 97% dos doentes, independentemente de idade, sexo, cor da pele ou estádio da apendicite. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que a presença de imagem radiográfica de acúmulo fecal no ceco pode ser um sinal útil no diagnóstico de apendicite aguda.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a freqüência das alterações tomográficas renais e extra-renais em pacientes com pielonefrite aguda e avaliar o grau de concordância interobservador. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizamos trabalho retrospectivo a partir da análise dos exames de tomografia computadorizada de 47 pacientes com diagnóstico clínico e laboratorial de pielonefrite aguda. Dois examinadores independentes avaliaram as principais alterações renais, perirrenais e extra-renais. Foi medida a freqüência dos achados tomográficos e a concordância interobservador por meio do teste kappa (kapa). RESULTADOS: A freqüência dos achados tomográficos para os diversos parâmetros estudados foi: nefrograma heterogêneo, 100%; nefromegalia, 65%; heterogeneidade da gordura, 62,5%; nefrolitíase, 16,6%; abscessos, 21%; derrame pleural, 36%; espessamento da vesícula biliar, 32,5%; edema periportal, 32,5%. O teste kapa para a concordância interobservador demonstrou reprodutibilidade variando entre moderada (kapa = 0,511 para nefromegalia) e quase perfeita (kapa = 0,87 para nefrograma heterogêneo) para todos os parâmetros estudados, exceto para a heterogeneidade da gordura perirrenal (kapa = 0,268). CONCLUSÃO: A freqüência dos diversos achados tomográficos de pielonefrite aguda é elevada, sendo o nefrograma heterogêneo o sinal mais comum. Alterações perinefréticas e extra-renais são observadas em até dois terços dos casos. A tomografia computadorizada apresenta boa concordância interobservador.
Resumo:
OBJETIVO: Apresentar os aspectos na tomografia computadorizada de alta resolução do tórax da pneumonia lipoídica exógena por aspiração de óleo mineral, em pacientes adultos MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados oito pacientes adultos - quatro mulheres e quatro homens - com média de idade de 69,4 anos, todos usuários de óleo mineral para tratamento de constipação intestinal. Os exames foram avaliados por dois radiologistas, de forma independente RESULTADOS: Os achados tomográficos mais comuns foram as consolidações com áreas de densidade de gordura de permeio, e o padrão de pavimentação em mosaico. As lesões foram bilaterais em seis pacientes, e unilaterais em dois CONCLUSÃO: O encontro de consolidações pulmonares com áreas de densidade de gordura de permeio, associado à história clínica do uso de óleo mineral, é diagnóstico de pneumonia lipoídica exógena.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as alterações endometriais por meio da ultra-sonografia transvaginal e correlacioná-las com os achados da histeroscopia e histologia, em pacientes submetidas a tratamento com tamoxifeno. MATERIAIS E MÉTODOS: No período de janeiro de 2003 a dezembro de 2005, foram incluídas pacientes com câncer de mama usuárias de tamoxifeno que apresentaram espessamento endometrial acima de 5 mm. Os achados foram correlacionados com os dados de histeroscopia e anatomopatologia. RESULTADOS: Foram selecionadas 25 pacientes com idade média de 62,6 anos. O tempo médio do diagnóstico do câncer foi de 4,3 anos e do uso de tamoxifeno, três anos. Vinte pacientes eram assintomáticas (80%) e as demais apresentaram sangramento (20%). À ultra-sonografia, 16% apresentaram espessamento endometrial entre 5 mm e 8 mm, 40% entre 9 mm e 15 mm, e 44% acima de 15 mm. Ao estudo com a histeroscopia, 40% apresentaram atrofia, 16% atrofia cística, 28% pólipos, e 16% lesão hiperplásica. O estudo anatomopatológico apresentou-se normal em 35,2% dos casos e mostrou atrofia em 5,8%, pólipo em 29,4% e hiperplasia em 11,7%. Foi observado um caso de adenocarcinoma (5,8%). CONCLUSÃO: A ultra-sonografia associada à histeroscopia apresentam-se como importantes aliados na avaliação de pacientes usuárias de tamoxifeno. A detecção de espessamento endometrial à ultra-sonografia apresenta baixa especificidade, enquanto a histeroscopia é mais acurada na detecção de pólipos, hiperplasia e alterações neoplásicas.
Resumo:
O rabdomiossarcoma prostático é um tumor agressivo, encontrado predominantemente na infância, sendo bastante raro na vida adulta. Apresentamos o caso de um paciente de 27 anos de idade que tinha lesão extensa, com invasão dos planos periprostáticos e metástases a distância no momento do diagnóstico. Estudamos os achados aos exames de ultra-som, tomografia computadorizada, ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada, correlacionando-os com os casos já descritos na literatura.
O valor da ultra-sonografia e da ressonância magnética fetal na avaliação das hérnias diafragmáticas
Resumo:
OBJETIVO: Demonstrar a significância dos achados da ressonância magnética e da ultra-sonografia na caracterização pré-natal e avaliação do prognóstico de pacientes com hérnia diafragmática congênita. MATERIAIS E MÉTODOS: Catorze gestantes (idade gestacional média de 28,7 semanas) examinadas com ultra-sonografia e apresentando fetos com suspeita de hérnia diafragmática congênita foram avaliadas por meio da ressonância magnética. Os exames foram realizados em aparelho de 1,5 tesla usando seqüências-padrão. Dois radiologistas avaliaram as imagens e estabeleceram os achados por consenso. RESULTADOS: Doze fetos tinham hérnia diafragmática à esquerda e dois, à direita. O fígado fetal foi localizado no interior do tórax de cinco fetos pela ultra-sonografia (três com hérnia diafragmática esquerda e dois com hérnia diafragmática direita) e de oito pela ressonância magnética (seis com hérnia diafragmática esquerda e dois com hérnia diafragmática direita). Herniação do estômago e alças de intestino delgado foi observada em todos os fetos com hérnia diafragmática esquerda (n = 12), tanto pela ultra-sonografia quanto pela ressonância magnética. Oito fetos sobreviveram após cirurgia (sete com hérnia diafragmática esquerda e um com hérnia diafragmática direita). CONCLUSÃO: A ultra-sonografia e a ressonância magnética são métodos de imagens complementares na avaliação das hérnias diafragmáticas congênitas. A ressonância magnética pode auxiliar a ultra-sonografia na avaliação da posição do fígado, o qual representa importante fator prognóstico.