Ressonância magnética no estadiamento dos tumores de colo uterino


Autoria(s): Camisão,Claudia C.; Brenna,Sylvia M.F.; Lombardelli,Karen V.P.; Djahjah,Maria Célia R.; Zeferino,Luiz Carlos
Data(s)

01/06/2007

Resumo

O câncer de colo uterino é a maior causa de morte entre mulheres em todo o mundo, notadamente nos países em desenvolvimento. A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia preconiza o estadiamento durante o ato operatório, porém nos casos mais avançados a abordagem terapêutica não é cirúrgica. Nestes casos, o estadiamento, em geral, é feito com o exame clínico ginecológico e exames básicos de imagem. Entretanto, essa forma de abordagem não expressa a real extensão da doença e não inclui importantes fatores prognósticos como volume tumoral, invasão estromal e acometimento linfonodal. A ressonância magnética está sendo cada vez mais utilizada para este fim, pois nos estádios iniciais seu desempenho pode ser comparado aos achados intra-operatórios e nos estádios avançados se mostra superior em relação à avaliação clínica. A ressonância magnética apresenta excelente resolução para diversas densidades das estruturas pélvicas, não utiliza radiação ionizante, é confortável, melhora o estadiamento, permite a detecção precoce de recidiva e a identificação de fatores prognósticos fidedignos que contribuem na decisão e predição dos resultados terapêuticos, com excelente custo-efetividade. Este artigo tem como objetivo revisar os aspectos da ressonância magnética mais importantes no estadiamento desta doença.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842007000300014

Idioma(s)

pt

Publicador

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Fonte

Radiologia Brasileira v.40 n.3 2007

Palavras-Chave #Câncer de colo uterino #Estadiamento #Ressonância magnética
Tipo

journal article