908 resultados para Reflexive modernity
Resumo:
The city is not only a visual environment, but it is also sonorous and therefore the “unintentional hearing which is much more influencing” is involved in an urban space experience just as sight is. Beginning with Assunto’s consideration in Il paesaggio e l’estetica, the analysis we provide cannot avoid outlining the peculiarities of aestetic fruition of the city seen as a space we cross, in which we live and in which we, as a matter of fact, are agent actors. And it is as a consequence of this peculiarity that silence has a leading role in our urban experience. Seen as a presence of itself, it is a positive value especially if we consider that nowadays modernity is expressed through its absence. It is an absence that reaches its climax in the experience of the metropolis. Besides Assunto, there is another witness of this in Simmel’s The Metropolis and Mental Life from which our analysis cannot leave out of consideration. Given that this analysis is a sort of analytic excursus it develops around a well defined barycentre represented by the acoustic experience of the city that focuses on the presence/absence of silence as a result of modernity. Taking the first steps from Assunto and Simmel’s assumptions, this work takes into account the theme of silence in the metropolis and introduces it as a loss of interval and thus uses the analysis carried out by Dorfles in L’intervallo perduto and in Horror Pleni. The metropolitan experience is highly characterized by a sensory disorientation for which we can detect a “strong” starting, the Great War, which shows a caesura that outlines the edges of a new mental world. It shows the systematic use of modern technique, of its sonorous universe and urbanization which appears as a corollary of this picture.
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Esta pesquisa, cujo referencial metodológico é predominantemente de cunho qualitativo, com participação ativa do pesquisador e dos sujeitos abordados, teve como objetivo identificar os fatores que motivam os educadores a buscarem a continuidade da formação profissional e qual a contribuição dessa continuidade para o desenvolvimento de competências reflexivas, autônomas, críticas, políticas e humanas, e o aperfeiçoamento de sua prática pedagógica. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo e bibliográfica, contemplando a aplicação de questionários, entrevistas e observações participantes em sala de aula, junto a 58 educadores de duas escolas da rede pública municipal de educação de Aracaju. Trata-se de um estudo de caso. Os dados da pesquisam revelaram que os esforços esparsos e fragmentados que têm assinalado a formação continuada oferecida pelos órgãos próprios do sistema educacional tendem a ser superados por um modelo formativo centrado nas necessidades da própria escola, desde a disponibilidade de recursos materiais, tecnológicos e humanos até as metodologias de ensino e de aprendizagem. Conclui tendo a escola como o espaço formativo por excelência de educadores e educandos.
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Pensar numa escola de todos e para todos é pensar e reconhecer a heterogeneidade dos alunos que a frequentam e responder a cada um deles segundo as suas necessidades. Assim, uma liderança forte é absolutamente vital para o desenvolvimento de ofertas educativas orientadas para a diversidade, incentivando todos os intervenientes a construir uma cultura de colaboração e reflexão. A escolha do problema a ser investigado, tendo como pergunta de partida, que práticas de liderança levar a cabo num projeto educativo para uma escola efetivamente inclusiva, surgiu da reflexão autobiográfica, das atuais funções da investigadora, enquanto elemento da Direção de uma escola, e da caracterização do agrupamento de escolas ao qual pertence. Com base na revisão de literatura, procurou-se clarificar e definir conceitos, aprofundar conhecimentos, de forma a reconhecer o que já foi feito, através de uma reflexão sobre o desenvolvimento do agrupamento em estudo, e propor ações/práticas de liderança a melhorar ou outras ainda não realizadas, com o objetivo que o mesmo seja efetivamente inclusivo.
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‘Escola, Família e Educação da Sexualidade’ fundamenta historicamente o processo de desenvolvimento da sexualidade na sociedade humana em Freud, Foucault e outros, como suporte teórico para abordar a necessidade de buscar a formação da criança na parceria escola e família, amparados pela lei nº 9.394/96, das Diretrizes e Bases da Educação Brasileira e Parâmetros Curriculares Nacionais em seus Temas Transversais. Visa compreender a complexidade da temática em uma unidade escolar por meio da pesquisa ação, na identificação, descrição e análise da prática educativa reflexiva. Utiliza a abordagem qualitativa e visão dialética, o que pressupõe o processo histórico da sociedade e dos sujeitos. Indaga os professores do Ensino Fundamental I do município de Cotia - SP sobre a relação escola e família, constituída em parceria, de forma a favorecer a orientação educativa da sexualidade. Destacam no contexto do Projeto Político Pedagógico escolar, os desafios e perspectivas dessa relação, a concepção dos docentes sobre essa questão e o desenvolvimento integral do aluno. Conclui que escola e família revelam dificuldades em abordar o tema com as crianças e reconhecem a necessidade da parceria entre elas. As análises contribuem para o Projeto Político Pedagógico da escola, possibilitam a caracterização da relação escola e família e indicam a necessidade de revisão de posturas e valores, reforçados na proposta de orientação educativa da sexualidade, produto deste estudo de caso e desenvolvida pela pesquisadora em horário de trabalho pedagógico coletivo, durante a pesquisa ação. Este estudo motivou a construção do conhecimento indicando novas pesquisas e aprofundamento.
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Esta pesquisa versa sobre a crise de identidade docente e tem como objetivos averiguar de que maneira o professor do ensino fundamental, na rede pública de ensino, vem ressignificando sua atuação docente, frente a um contexto de profundas mudanças, nos padrões de autoridade estabelecidos pela sociedade; investigar o contexto social da pósmodernidade, relacionando-o à educação e compreender as razões do desprestígio profissional que os professores sofrem na atual conjuntura. Essa temática se insere no debate sobre as identidades presente nas produções nacionais e estrangeiras inseridas nas obras de Nóvoa (1999), Lopes (1999); Sacristán (1999) Dubar (2005, 2006), Hall (1999) entre outros. Para seu desenvolvimento estabelecemos como percurso metodológico a abordagem qualitativa, como técnica de análise de dados a análise do conteúdo, apresentada por Bardin (2011), que oferece seu trabalho como um guia ao pesquisador. Trabalhamos com questionário de identificação dos professores e entrevista, aplicada a oito docentes de duas escolas de cidades e redes de ensino diferentes. Como resultados encontramos, nos depoimentos dos professores, incertezas em relação ao exercício do seu trabalho, angústias nos relacionamentos com os discentes, sentimentos contraditórios em relação à profissão, questionamentos associados à formação docente, dificuldade em transpor as teorias adquiridas nas formações à prática, sensação de impotência perante a atual reputação profissional docente.
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O presente trabalho constitui um projecto de investigação acção realizado numa escola de primeiro ciclo do distrito de Lisboa, mais especificamente numa truma do 4º ano de escolaridade,desencadeado por dois alunos diagnosticados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais que integravam uma unidade de apoio e specializado a alunos com multideficiência e surdocegueira congénita . Paralelamente foram também mobilizados os docentes do núcleo de educação especial do agrupamento de escolas . A caraterização destes três contextos a turma, a unidade e o núcleo- realizou-se através da utilização dos seguintei instrumentos de recolha de dados: análise documental, observação naturalista, entrevista semi-estruturada e sociometria. A análise dos mesmos permitiu fazer as seguintes constatações : turma bastante heterogénea, diferentes níveis de aprendizagem, alunos de língua portuguesa não materna, de diferentes etnias, e nível socioeconómico, problemas de relacionamento entre eles e alguma resistência em aceitar os colegas considerados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais; passividade e pouca responsabilidade no ato de aprender; dificuldades no cumprimento de regras; participação escassa das famílias no processo de ensino/aprendizagem; um tipo de ensino preferencialmente expositivo ; trabalho essencialmente individualizado , por parte dos alunos; dificuldade em incluir aqueles cujas diferenças individuais são mais significativas - diferenciação pedagógica descontextualizada . Na unidade de apoio especializado verificou –se a necessidade de um trabalho mais cooperado e convergente entre todos os intervenientes . No grupo de docentes de educação especial, constatou-se que as práticas de apoio aos sessenta alunos considerados com necessidades educativas especiais de caráter permanente eram essencialmente centradas no apoio direto ao aluno, fora da sala de aula .Tendo como quadro concetual de referência o paradigma da diversidade,a inclusão, a escola e educação inclusivas, a diferenciação pedagógica inclusiva, a aprendizagem cooperativa, e , tal como já se referiu, uma abordagem assente nas permissas da investigação ação como um processo cíclico de refletir para agir e refletir sobre a acção , desenvolveram –se ações nos referidos contextos da intervenção. Turma–diferenciação pedagógica inclusiva, utilização de metodologias de ensino/aprendizagem cooperativa na área da língua portuguesa Na unidade de apoio especializado –intervenção individualizada com os alunos “caso” para O desenvolvimento das competências estipuladas nos seus currículos específicos individuais, tendo por base um trabalho coordenado e cooperativo entre professores, famílias, assistentes operacionais e técnica de terapia da fala. No núcleo de educação especial – ação de sensibilização sobre a importância do papel de parceria pedagógica com os docentes do ensino regular , para implementação de uma pedagogia diferenciada inclusiva e da aprendizagem cooperativa como estratégias de inclusão . Considerando a complexidade dos contextos de intervenção e a competência profissional tão necessária ao sucesso de todos os alunos e à melhoria da escola , com a realização deste projeto de investigação acção pelo enriquecimento profissional que proporcionou, pôde constatar-se que este tipo de abordagem (o professor como investigador crítico e reflexivo), se apresenta de facto, como uma via importantíssimade formação contínua. Neste caso, o desenvolvimento deste projeto, permitiu encontrar algumas respostas que contribuíram para a melhoria profissional dos implicados e dos contextos em questão, atenuando os problemas identificados e perspetivar outras respostas . No entanto, esta abordagem não foi um processo fácil, pois esta capacidade de fazer juízos críticos sobre o próprio trabalho requer tempo de aprendizagem e principalmente a vontade de querer fazer, sempre, mais e melhor.
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From modernity to the contemporary world, museums have been acknowledged for their power to produce metamorphoses of meanings and functions, for their ability to adapt historic and social determination, and for their calling for cultural mediation. They derive from creating gestures which bind the symbolic and the material, which bind what is sensitive and what is intelligible. For this very reason the bridge metaphor fits them well, a bridge cast between different times, spaces, individuals, social groups and cultures, a bridge that is built with images and which holds a special place in the imaginary.
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Given ICTOP‘s work on revising the curriculum guide using the competencies approach (2000-2008), the author asks whether it is possible to reflect some of the issues and conceptual underpinnings that are at play in the discourse of museology/museum studies as a field of study and pedagogy when designing curriculum when taking the competencies approach. Until we address this question, ICTOP‘s work will have little relevance for the design of syllabi/curriculum by post-secondary institutions. This presentation lays out some of the professional issues underlying and the role for critical reflexive professionalism which can bridge theory and practice, competencies and epistemological knowledge and s how a way forward. Then it moves to address some of the territories where critical discussion is at work that would extend the curriculum discussions of ICTOP, while pointing to some developments that offer a museology of possibilities.
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O propósito desta investigação é identificar e analisar, a partir de um estudo de caso, o paradoxo com que se confrontam os media de referência ocidentais na cobertura dos conflitos Israel-Palestina: um trabalho jornalístico dividido entre a retórica da objectividade e a necessidade de conviver, de se apoiar e, via de regra, reproduzir o paradigma da biopolítica - à luz do qual se justifica a necessidade de controlo e subjugação dos corpos, por questões de segurança e de prevenção do terrorismo. A partir do entendimento clássico de que a objectividade - mesmo sendo uma utopia - é factor desejável e figura como componente basilar no ritual estratégico da produção jornalística, busca-se aqui remontar as origens dessa conceituação, mostrando que ela emerge numa altura da história imediatamente posterior àquela em que Michel Foucault localiza o nascimento do sistema biopolítico. Uma análise foucaultiana de discurso permitiu identificar pontos de cristalização desse paradigma em um grupo de notícias extraídas de dois jornais de referência portugueses. As teorias de Hannah Arendt e de Giogio Agamben sobre a condição humana na Modernidade surgem, então, como chaves alinhadas ao pensamento de Foucault e subsidiam as reflexões conclusivas acerca dos quadros discursivos identificados neste trabalho.
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Wydział Nauk Społecznych: Instytut Socjologii
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El presente trabajo se basa en el análisis de las prácticas sonoras y, a partir de ahí, de una apuesta por un nuevo campo de estudios, el de los Estudios Sonoros; cuyo fin último es establecer una perspectiva epistemológica y política de las prácticas experimentales con sonido, en diálogo con proyectos provenientes de los Estudios Culturales, como son el proyecto modernidad/ colonialidad, las teorías poscoloniales y los estudios subalternos. Desde estas posiciones teóricas y políticas, estoy conciente de que el sonido, y sus posibilidades experimentales, articulan un régimen influyente en el mundo contemporáneo. Razón por la cual, sobre todo, esta es una reflexión desde las prácticas sonoras que surgen en dos ciudades andinas: Quito y Bogotá, como una expresión emergente para establecer encuentros Sur-Sur, que puedan generar diálogos epistemológicos sobre el sonido. En otras palabras, en este libro estoy proponiéndo a mis lectoras y lectores, una especie de “juego epistémico”: comprender el sonido como un lugar de conocimiento.Y el sonido es conocimiento precisamente porque el sonido nos permite vernos (y permite verme) como un sujeto históricamente ubicado. En el capítulo primero abordaré la pregunta de cómo se fue articulando el régimen discursivo del sonido como arte, dentro de diálogos y conflictos que se generaron en el contexto de la Guerra Fría que, para el caso de Latinoamérica, constituyó la transferencia de conocimientos articulados desde promesas como el desarrollismo y la modernización. También analizaré el cómo se configuraron, tanto en Quito como en Bogotá, las nuevas subjetividades “artísticas” frente al discurso de las vanguardias europeas del siglo XX y el experimentalismo estadounidense. Como verán mis lectoras y lectores, estos modelos, aparentemente originales e innovadores, fueron influidos por formas de saber y poder moduladas alrededor de la idea de la renovación de las artes a través del sonido, formulación que instaló el sonido como dispositivo/materia desde el cual, en detrimento de lo local, se articuló la fantasía de un universal deseado: las máquinas de sonido y de reproducibilidad técnica. En el segundo capítulo me centraré en algunas prácticas de experimentación sonora para indagar cuestiones como el estilo, procedimiento posmodernista ampliamente diseminado dentro de las instituciones artísticas y de éstas hacia la vida cotidiana. A partir de lo cual intentamos esclarecer el porqué de la confiscación y sometimiento de lo sonoro bajo el cuidadoso encierro del régimen discursivo del arte, que de manera eficiente lo absorbe como un “nuevo” medio para disciplinarlo y nombrarlo como proyecto sonoro, pieza sonora, instalación sonora, performance sonoro, acción sonora, objeto sonoro, paisaje sonoro, composición, loop. En otras palabras, cómo todo lo que genera el posmodernismo es apropiado por las universidades para crear la noción de “pastiche”, en donde todo cabe, bajo la indulgencia del “estilo”, procedimiento desde el cual se va instalando el régimen de verdad de un nuevo universal deseado: El Arte Sonoro. En este mismo capítulo, indagamos sobre las lógicas de producción de estas prácticas, para avanzar hacia las lógicas culturales donde lo sonoro se define y redefine por el posicionamiento y el lugar desde el que actúan los sujetos. Bajo estas consideraciones, queda planteada la propuesta, acuñada por esta investigación, la de un nuevo campo de estudio: Los Estudios Sonoros, propuesta que debe ser entendida como lo que algunos intelectuales latinoamericanos llaman epistemes emergentes11, precisamente porque esta investigación hace un esfuerzo por esclarecer las interdependencias existentes entre prácticas artísticas con sonido, el campo discursivo del arte y otras construcciones discursivas de la modernidad-colonialidad que establecen y regulan la formación del régimen sonoro. En el capítulo tercero analizaré cómo un “medio de creación” se vuelve hegemónico y cómo ciertos artistas que usan el sonido, bajo la pretensión de representar la marginalidad, marginalizan aún más a las personas que han sido históricamente subalternizadas. Seguido de este análisis, en el capítulo cuarto, indagamos sobre las tácticas que marcan nuevas formas de adhesión, de representación y de resistencia cultural, las mismas que son estrategias suplementarias frente, y en contra, de los discursos dominantes de las prácticas artísticas con sonido y las geopolíticas de conocimiento.
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La autora revisa brevemente las características de la modernidad narrativa en Latinoamérica, para contextualizar la ocurrencia de dicho fenómeno en Ecuador, así como la contribución de Alfredo Pareja Diezcanseco al mismo. Resalta el papel del autor en la consolidación de los logros de tres generaciones de narradores ecuatorianos. Al referirse a las novelas de Pareja, a propósito de Baldomera estudia la representación de la ciudad de Guayaquil en proceso de modernización, así como los vínculos de la misma con este personaje femenino, estudia también otros dos personajes, de las novelas El muelle y El aire y los recuerdos, para sustentar el interés que el autor mantuvo, en las diferentes etapas de su producción novelística, en crear personajes femeninos muy bien estructurados y perdurables.
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El autor analiza la perspectiva de Pareja sobre los problemas y logros del país hasta los años cincuenta, argumenta que es la de un republicano laico, socialista, modernizador y guayaquileño. Algunas valoraciones de Pareja se inscriben en el contexto de la inexistencia de un campo de saber historiográfico constituido en el Ecuador de esos años. Su perspectiva de la conquista tiene elementos de una visión hispanista del devenir histórico, que quiere reconciliarse con la búsqueda de una modernidad no alcanzada y afanosamente deseada. Respecto de la independencia, la libertad no se consagró en 1822, sino recién en 1895, con la Revolución liberal, que llevaría a la modernización del Estado, en ella jugaría un rol central el mestizo como actor colectivo. Finalmente, Pareja atribuye al mestizaje la posibilidad de incorporación del país a la dinámica civilizadora, de puesta al día con los valores de la democracia y el progreso.
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Si bien con la Edad Moderna el lenguaje dejó de ser un instrumento sagrado, desde fines del siglo XIX e inicios del XX se revela el carácter arbitrario del signo lingüístico, reafirmando el carácter secular de la palabra. La autora plantea que Juan Carlos Onetti reflexiona en su obra sobre el carácter y las funciones del lenguaje en el texto, desacralizándolo, alejándose de las pretensiones totalizadoras de la crítica. En los dos cuentos de Onetti («El posible Baldi» y «Luna llena») los personajes escriben. En el primero, Baldi remarca el carácter arbitrario de toda ficción (esta vez, de una ficción sobre sí mismo): destruye la tentación de convertirse en un héroe, al presentarse como un proxéneta y traficante, busca provocar el asco en una literata romántica, que ha sido seducida por la palabra, sin conseguirlo. El personaje del segundo cuento, Carmencita, siente que ha fracasado como escritora, y que su cuerpo envejecido la somete al riesgo del ridículo. A diferencia de Baldi, no se atreve a reír de esta posibilidad ni del asco, muere atrapada en una ficción que no deja de ser romántica. Se reflexiona sobre la finalidad del lenguaje en la «realidad» y en las ficciones que crean estos seres de ficción.
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Este ensayo plantea que la literatura latinoamericana actual abandona su propia esfera: de la ficción bien definida, de los claros requisitos de un texto para constituir «literatura», incluso de las clasificaciones en géneros. Esa esfera de «lo literario», amparada en reglas e instituciones, pierde consistencia, se limita entonces el poder y la capacidad de presión política que la literatura tuvo hasta hace pocas décadas. La actual literatura, finalizada la época de su autonomía, hablar de una vida moderna en la cual «todo lo cultural es económico» y donde «toda ficción es realidad» (y viceversa, en ambos casos). Lo cotidiano es ahora la vida, pero intervenida por las tecnologías de la información y la comunicación (que le prestan rasgos de virtualidad o de irrealidad). Se plantea con ellas el desafío de intentar una lectura desde otros parámetros, en caso contrario, se puede caer en la simpleza de calificarlas como no-literatura o «literatura mala».