996 resultados para Doença de Chagas - genética molecular
Resumo:
Artemisia vulgaris (AV) is an antihelmintic and antimalarial drug; Aloe vera(babosa) acts as antidiabetic, laxative and anti-inflammatory; Benznidazole (BZ) is a trypanocidal of Trypanosoma cruzi (TC). Technetium-99m (99mTc) has been used in nuclear medicine to obtain diagnostic images. This study evaluated the plant effects in TC parasitemia and in the biodistribution of 99mTc in mice. Twenty mice were infected by TC. At the peak of parasitemia, 5 mice received babosa; 5 received AV and 5 received BZ. The parasitemia was determined in 0, 2, 4 and 6 h of drugs administration. Five infected mice without drugs, 5 mice without TC and the group treated with AV, received 99mTc. The radioactivity was calculated. Infected mice that received babosa reduced significantly (p<0.05) the parasitemia. The percentage of activity (%ATI) decreased significantly in the AV group. These results indicate that babosa possibly is an anti-TC drug and AV reduces the %ATI probably due to its biological effects
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
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The Chagas disease is a infectious and parasite disease that has as the causative agent a Trypanosoma cruzi, a protozoan parasite that can be transmitted to humans by the faeces of triatomines ( barbeiros ) in the blood-sucking. To understand the relationship between factors associated with chagasic infection and the risk of transmission of Trypanosoma cruzi, this work aimed to make a correlation between the results of serology, obtained by different immunological techniques, used for diagnosis of Chagas disease and risk factors to which the population of the city of Apodi-RN is exposed, to be considered a endemic area. The case-control study was conducted with 199 individuals, which initially was applied a questionary about socio-economic questions and some risk factors which they were exposed and also favor the spread of disease. Then was given the diagnosis by immunological techniques of serology by indirect hemagglutination, ELISA and indirect immunofluorescence. From the diagnosis, the subjects were divided into case group (presence of infection) and control group (no infection). Regarding the descriptive characteristics of the sample, were found a higher frequency of female individuals (59.3%), between 36 and 50 years of age (36.7%), with low education level (91%) and income monthly up to 1 minimum wage (67.8%). The serology, performed by three techniques of different principles, had a reactivity of 38.9% by Indirect Hemagglutination, 39.7% by ELISA and 38.7% by Indirect Immunofluorescence. As the result of the serology, 71 of samples showed reactivity in 2 or more techniques. On some risk variables, was found a significant relationship between individuals who had been bitten by the triatomines and had positive serology for Chagas disease (93.3%). Other variables of risk revealed individuals who had positive serology and had domestic animal (80.3%), lived in poorly maintained homes (97.2%) and near the forest (84.5%). A better understanding of the dynamics of transmission of T. cruzi and the risk factors that contribute to its occurrence in a region are needed to develop effective strategies for control of Chagas disease in these áreas
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Doença de Chagas é uma antropozoonose causada por Trypanosoma cruzi que tem os cães como importante reservatório da doença na América do Sul. Este trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência da infecção natural pelo T. cruzi em cães de uma área rural do estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Foram utilizados os testes de imunofluorescência indireta (IFI) e ensaio imunossorvente ligado a enzima (ELISA) em 75 cães residentes na área. Foram detectados anticorpos em 45,3% (n=34) e 24,0% (n=18) nos testes de IFI e ELISA, respectivamente. A real prevalência da infecção foi confirmada como 22,7% (n=17) pelo critério de positividade em ambos os testes. Os resultados obtidos confirmam a infecção chagásica nos cães dessa região.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo deste estudo foi o de procurar evidências da transmissão vetorial da doença de Chagas, nos domicílios e peridomicílios de indivíduos residentes em municípios da região de Botucatu, que tiveram xenodiagnóstico positivos. Foram estudados 58 indivíduos e foi coletada amostra do sangue para a realização de exames laboratoriais. Os resultados deste estudo mostraram que os indivíduos, de ambos os grupos, tinham baixa escolaridade e exerciam profissões que não exigiam qualificações técnicas. Houve discreto predomínio de indivíduos do sexo feminino. Quando comparadas às condições anteriores, verificou-se que houve discreta melhora nas condições de habitação, por outro lado, houve aumento de moradores em zona rural. Os indivíduos nascidos antes de 1983, apresentaram conhecimento e contato com triatomídeo estaticamente mais elevado quando comparado com os nascidos a partir 1983. A análise e comparação dos resultados das sorologias, referentes aos hemaglutinação passiva indireta, imunofluorescência indireta e ensaio imunoenzimático, mostrou que o ELISA apresentou maior sensibilidade. Os resultados deste estudo mostram que a população nascida a partir de 1983 não conhecia o vetor transmissor da doença de Chagas.
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A leishmaniose visceral canina (LVC) e a tripanossomíase americana são importantes zoonoses para a saúde pública que encontram no cão o principal reservatório doméstico para o homem. O trabalho procurou estimar a prevalência de anticorpos circulantes anti-Trypanosoma cruzi e anti-Leishmania spp., em amostras de cães provenientes da zona rural do município de Botucatu, SP. Durante a campanha de vacinação antirrábica canina da zona rural do município, foram coletadas 689 amostras de soro e processadas pela técnica de imunofluorescência indireta. Os testes sorológicos revelaram a ausência de anticorpos anti-Leishmania spp. e, na pesquisa dos anticorpos anti-T. cruzi, foram detectados 3 (0,4%) cães.
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Os triatomíneos são insetos pertencentes à ordem Hemiptera, subordem Heteroptera, família Reduviidae e subfamília Triatominae. Todos os membros desta subfamília são hematófagos. Os triatomíneos surgiram a partir de reduvídeos predadores e provavelmente têm origem polifilética. A combinação dos fatores anatômicos, fisiológicos e etológicos presentes no grupo, bem como os caracteres plésio e apomórficos que diferenciam as cinco tribos e os quatorze gêneros de triatomíneos reforçam a hipótese polifilética. As tribos Rhodniini, Cavernicolini, Bolboderini, Linshcosteini e Alberproseniini constituem grupos monofiléticos, per si, enquanto a tribo Triatomini é considerada polifilética. O Novo Mundo é claramente o centro de diversidade dos triatomíneos e possivelmente é a região de sua origem. Entre as aproximadamente 129 espécies desses insetos, 105 ocorrem somente nas Américas. Atualmente, os triatomíneos são considerados um grupo polifilético, definido com base em seus caracteres apomórficos convergentes relacionados à hematofagia. Acredita-se que este hábito alimentar tenha surgido várias vezes nos Reduviidae durante sua evolução. O presente trabalho faz uma revisão sobre a filogenia destes vetores da Doença de Chagas, aborda tópicos como a origem da hematofagia nos triatomíneos e ancestralidade proposta para o grupo.
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RACIONAL: O câncer de estômago é o segundo tipo mais comum de neoplasia no mundo. A carcinogênese de estômago é processo de múltiplos passos, podendo manifestar-se em várias etapas como gastrite superficial, gastrite atrófica crônica, metaplasia intestinal, displasia e, finalmente, como um carcinoma. Essas condições costumam ser seqüenciais e ocorrer num período de muitos anos como resultado da exposição a uma variedade de fatores endógenos e exógenos, que causam alterações genéticas. Os recentes avanços da genética molecular têm mostrado que o acúmulo dessas várias anormalidades, incluindo a ativação de oncogenes e a inativação de genes supressores de tumores, resultam no desenvolvimento do câncer. Alterações genéticas descritas em carcinomas gástricos incluem amplificações e mutações dos genes c-ERBB2, K-RAS, c-MET e TP53. O ganho de cromossomos também foi encontrado em várias combinações com perda de outros cromossomos e pode estar associado com a expressão elevada de oncogenes, que contribuem com a progressão tumoral. CONCLUSÃO: Essas mudanças genéticas em carcinomas evidenciam o processo de múltiplas etapas da carcinogênese gástrica, por meio do acúmulo de uma série de alterações.
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Avaliou-se o efeito da tranquilização e da anestesia sobre os índices da eletrocardiografia de alta resolução (ECGAR) em cães portadores de doença-de-chagas na fase crônica indeterminada. Foram utilizados oito cães, adultos, sem raça definida, fêmeas, submetidas a seis protocolos (grupos). No grupo 1, os animais estavam sem efeito de tranquilização ou anestesia; no grupo 2, foram tranquilizados com acepromazina; no 3, foram tranquilizados com a associação acepromazina e buprenorfina; no 4, estavam sob anestesia geral inalatória com isofluorano; no 5, sob anestesia geral inalatória com sevofluorano; e no 6, sob anestesia com propofol. Os animais foram submetidos a todos os protocolos, com um período de 15 dias entre cada avaliação. Não se verificou alteração significativa na duração do complexo QRS e do LAS40 entre os grupos, e o RMS40 permaneceu sem alteração significativa. O nível de ruído foi significativamente menor nos grupos 4, 5 e 6 em relação ao grupo 1. A anestesia facilitou o registro da ECGAR sem alterar os índices eletrocardiográficos .
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A doença de Chagas causada pelo T. cruzi é transmitida, principalmente, por insetos vetores e está distribuída na Argentina, no Chile, na Venezuela e no Brasil. O cão, além de ser um importante reservatório, também é vítima da doença e a única espécie capaz de desenvolver manifestações clínicas iguais a do homem. O presente trabalho teve como objetivo descrever as alterações clínicas encontradas em quatro cães infectados naturalmente pelo T. cruzi e alertar para a possibilidade de que a ocorrência dessa enfermidade em cães de Mato Grosso do Sul possa estar sendo subestimada. Os animais foram selecionados a partir de exames sorológicos de reação de imunofluorescência indireta (RIFI), ensaio imunossorvente ligado à enzima (ELISA) e immunoblotting com antígeno secretado e excretado da forma tripomastigota do T. cruzi (TESA-blot) e submetidos a xenodiagnóstico, exame físico, radiografia torácica, eletrocardiografia, ecocardiografia e bioquímica sérica. As alterações encontradas foram aumento de ventrículo direito, presença de arritmias do tipo bloqueio átrio ventricular, sinus arrest e bloqueio de ramo direito, além de disfunção sistólica e diastólica. Três animais apresentaram hiperproteinemia e as dosagens das enzimas CK e CK-MB revelaram valores indicativos de uma miocardite ativa. Esses são os primeiros casos descritos de cães com evidências consistentes de infecção natural pelo T. cruzi em Mato Grosso do Sul e ressalta-se o alerta aos médicos veterinários para a importância clínica e o papel dessa espécie como reservatório da doença.
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Neste trabalho, são relatados dois casos de morte súbita por doença de Chagas aguda em caninos da zona rural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Os cães, um macho Pit Bull com nove meses (canino 1) e uma fêmea Labrador Retriever com dois anos (canino 2), morreram em janeiro de 2005 e maio de 2008, respectivamente. As necropsias revelaram aumento cardíaco em ambos os casos. O coração do canino 2 apresentou formato globoso com múltiplas áreas pálidas na musculatura cardíaca, mais evidentes no ventrículo direito e câmaras cardíacas dilatadas, principalmente as da direita. Ao exame histológico, ambos os casos apresentaram alterações semelhantes caracterizadas por infiltrado inflamatório difuso não-purulento acentuado, predominantemente linfocitário intersticial. Nas fibras miocárdicas, havia grande número de pseudocistos, repletos de formas amastigotas do Trypanosoma cruzi. Ao teste sorológico TESA-blot, amostra do canino 2 foi positiva para anticorpos IgM e IgG anti-T.cruzi, achado característico da fase aguda da miocardite chagásica. Os resultados indicam que a doença de Chagas deve ser investigada em casos de morte súbita em cães na região Sul do Brasil e que a espécie pode servir como reservatório e sentinela da doença em humanos.
Resumo:
Detecção de formas amastigotas do Trypanosoma cruziem enxerto renalA doença de Chagas é zoonose transmitida pelo Trypanosoma cruzi, o qual apresenta duas formas distintas no hospedeiro vertebrado, a tripomastigota circulante e a amastigota tecidual. Esta última parasita freqüentemente os tecidos musculares cardíaco, liso e estriado, e o tecido nervoso. Até o presente momento nunca foram detectados formas amastigotas em parênquima renal. O presente relato descreve, pela primeira vez, a detecção de formas amastigotas do T. cruzi em parênquima renal em receptor de enxerto de rim, com testes sorológicos negativos para a doença de Chagas e ausência de transfusões prévias, observado 1 mês após o transplante renal com doador cadáver proveniente de região endêmica. O paciente desenvolveu doença de Chagas aguda com detecção de formas tripomastigotas circulantes. Como a única forma de transmissão desta zoonose pelo enxerto é através de órgão parasitado com formas amastigotas, sugere-se fortemente que o rim transplantado foi o responsável pela transmissão da doença de Chagas, no presente caso. Esta é a via de infecção que deve ser levada em consideração em transplantes nas áreas endêmicas