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Objective: To explore relationships between physical activity and mental health cross-sectionally and longitudinally in a large cohort of older Australian women. Method: Women in their 70s participating in the Australian Longitudinal Study on Women's Health responded in 1996 (aged 70-75) and in 1999 (aged 73-78). Cross-sectional data were analyzed for 10,063 women and longitudinal data for 6472. Self-reports were used to categorize women into four categories of physical activity at each time point as well as to define four physical activity transition categories across the 3-year period. Outcome variables for the cross-sectional analyses were the mental health component score (MCS) and mental health subscales of the Medical Outcomes Study Short Form (SF-36). The longitudinal analyses focused on changes in these variables. Confounders included the physical health component scale (PCS) of the SF-36, marital status, body mass index (BMI) and life events. Adjustment for baseline scores was included for the longitudinal analyses. Results: Cross-sectionally, higher levels of physical activity were associated with higher scores on all dependent variables, both with and without adjustment for confounders. Longitudinally, the effects were weaker, but women who had made a transition from some physical activity to none generally showed more negative changes in emotional well-being than those who had always been sedentary, while those who maintained or adopted physical activity had better outcomes. Conclusion: Physical activity is associated with emotional well-being among a population cohort of older women both cross-sectionally and longitudinally, supporting the need for the promotion of appropriate physical activity in this age group. (C) 2003 Elsevier Science Inc. All rights reserved.

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O paper estuda o caso da recente reforma da Previd??ncia na It??lia, ilustrando a possibilidade de uma participa????o positiva dos sindicatos ??? tradicionalmente contr??rios ??s reformas ??? no processo de transforma????o do setor p??blico. Ap??s uma revis??o do sistema previdenci??rio italiano, altamente fragmentado e particularista na opini??o dos autores, e o apontamento de suas principais defici??ncias, o estudo concentra-se na an??lise de tr??s propostas de reforma ligadas aos governos de Amato (1992-93), Berlusconi (1994) e Dini (1995), respectivamente. O texto aborda tanto as propostas concretas de mudan??a, trazendo contribui????es sobre uma variedade consider??vel de medidas, seu impacto e aceita????o sociais e por categoria, como os objetivos visados e o processo pol??tico relacionado ?? sua discuss??o e tramita????o. Uma preocupa????o constante dos autores ?? a correla????o entre a postura e a participa????o dos sindicatos em mat??ria de reforma previdenci??ria, por um lado, e o avan??o das propostas governamentais, por outro. Segundo o estudo, a ampla participa????o da for??a sindical na negocia????o do projeto de reforma previdenci??ria do governo Dini representou um fator decisivo para sua aprova????o e implementa????o bem-sucedidas. Ao mesmo tempo, a delibera????o democr??tica para concilia????o de prefer??ncias e interesses (m??ltiplos no caso de assuntos norteados pela dicotomia bem comum/interesse particular) ??? objeto da ??ltima sess??o do estudo ??? ?? vista como uma forma de ampliar a participa????o sindical al??m das lideran??as, passando a incluir os rank-and-file trabalhadores, um procedimento que traz, igualmente, a for??a de uma decis??o majorit??ria. A an??lise da reforma da Previd??ncia italiana ?? ilustrada no paper com tabelas que trazem e comparam dados referentes ?? contribui????o previdenci??ria, ??s categorias de beneficiados e ??s diferentes propostas de reforma formuladas por sucessivos governos italianos.

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O trabalho se prop??e a oferecer uma modesta contribui????o ao estudo da hist??ria das reformas administrativas realizadas no Brasil a partir da primeira metade do s??culo XX. Mais do que apresentar uma cronologia de fatos e um repert??rio de projetos, recupera as narrativas e an??lises dos estudiosos do tema para identificar as diferentes explica????es para os sucessos e insucessos do passado e estabelecer um sistema de categorias que seja ??til ?? compreens??o da din??mica hist??rica. Relatos, narrativas, teoriza????es, interpreta????es e ideologias se confundem. Em qualquer um dos casos, constituem representa????es do mundo administrativo brasileiro, quer dizer, apresentam-se como formas simb??licas de um Estado em transforma????o.

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Este texto trata do tema da pesquisa "com" o cotidiano. O interesse provocar uma permanente abertura para a reflexo e o debate sobre o cotidiano e a pesquisa com o cotidiano, e no fechar a questo com uma proposta sistemtica. Vale-se dos estudos desenvolvidos em escolas pblicas do Estado do Esprito Santo no perodo de 1999 a 2004, cujo principal objetivo foi desencadear, entre os praticantes do cotidiano escolar, prticas de interveno nos "currculos" e na "formao continuada", assumidos como processos complexos que se interpenetram em meio s redes de saberesfazeres tecidas e partilhadas pelos sujeitos das escolas. Podemos inferir, a partir das pistas encontradas, que o cotidiano exige dos pesquisadores em educao outras possibilidades terico-metodolgicas, diferentes daquelas herdadas da modernidade, para superar o aprisionamento do cotidiano em categorias prvias e assegurar a impossibilidade de usarmos o singular para tratar da diversidade que se manifesta na vida.

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O artigo faz uma anlise dos sistemas de representao de professores, delegados eleitos para participarem do GT Formao e Valorizao do Magistrio, por ocasio da realizao do Seminrio Estadual de Poltica Educacional do Esprito Santo, sobre os processos de formao continuada desenvolvidos pela Secretaria de Educao. Utiliza como referencial de anlise as categorias de no-lugar, lugar, espaos-tempos e comunidades compartilhadas, a partir das obras de Lefebvre (1983), Aug (1994), Certeau (2001) e Santos (2000), dentre outros. Trabalha com metodologia baseada em coleta de dados por meio de questionrio composto de questes abertas e fechadas. Aponta como resultado que o sistema de representao de professores enuncia a necessidade de instaurao de processos de formao continuada voltados para a "utpica" de constituio de um coletivo escolar que supere, por meio de comunidades compartilhadas, o no-lugar por eles ocupado at ento.

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Com a Constituio da Repblica Federativa do Brasil (1988), a intersetorialidade imprimiu nas polticas pblicas de educao e seguridade social uma construo e uma operacionalidade mais articuladas e interdependentes. Entre as leis e portarias interministeriais, destaca-se o Programa Benefcio de Prestao Continuada na Escola, que atende pessoas com deficincia de zero a dezoito anos de idade. Nesta pesquisa, questionam-se as interfaces entre as polticas pblicas da educao especial e da seguridade social. So objetivos da pesquisa: analisar as interfaces das polticas pblicas sociais educao especial e seguridade social no que se refere garantia de direitos educao de crianas com deficincia ou Transtornos Globais do Desenvolvimento, entre zero e cinco anos, no municpio de Vitria, Estado do Esprito Santo; identificar como se configuram as interdependncias entre profissionais da educao especial e da seguridade social e os familiares (pais ou responsveis) dessas crianas perante seus processos educacionais; compreender os diferentes movimentos entre as instituies de educao e da seguridade social e suas implicaes para a incluso escolar das crianas com deficincia ou Transtorno Global do Desenvolvimento; analisar como os profissionais da educao e da seguridade social lanam perspectivas para os processos de incluso escolar e estabelecem dilogo com a famlia acerca da educao dessas crianas. Esta uma pesquisa de natureza qualitativa, estudo de caso com coleta de dados empricos e bibliogrficos, na qual foram sujeitos: mes de trs crianas de trs Centros Municipais de Educao Infantil de Vitria; professoras da sala de atividades e de educao especial, pedagogas e diretoras; tcnicos das Secretarias Municipais de Vitria: Educao, Sade e Assistncia Social e do Instituto Nacional do Seguro Social. As tcnicas empregadas para coleta de dados foram a entrevista o grupo focal e o dirio de itinerncia. Foram procedimentos adotados para o registro dos dados a audiogravao de entrevistas e de grupos focais e anotaes em dirio de itinerncia. Os dados foram organizados em cinco categorias de anlise, produzidas por meio das narrativas dos familiares e dos profissionais participantes da pesquisa. Os conceitos de Norbert Elias, interdependncia e configurao, relao de poder estabelecidos e outsiders , processos sociais e relao entre sociedade e Estado (balana do poder) contriburam para compreender os dados, por serem observados nas categorias produzidas. Os resultados apontam para a fragilidade de Global do Desenvolvimento, no municpio de Vitria. Revelam, ainda, uma inconsistncia de fluxos de referncia e contrarreferncia e lacunas na dimenso tcnica e operativa para as interfaces das polticas pblicas intersetoriais com prticas profissionais que cumpram o papel poltico conforme outorga a legislao federal e municipal. As consideraes se ampliam para discusses entre o institudo e o instituinte polticas pblicas e prticas profissionais que priorizem a efetivao da intersetorialidade diante das demandas do pblico investigado com vista garantia dos direitos de acesso a uma educao de qualidade.

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A temtica do fracasso escolar tem sido muito discutida atualmente. As taxas de evaso e de reprovao escolar so significativas, em especial quando considerado o sexo masculino. Investigar informaes sobre o fracasso escolar, seja enquanto repetncia ou enquanto abandono, possibilitou um olhar mais sensvel a esse problema em nossa sociedade e possibilitou a reflexo sobre o quanto h para ser feito em relao ao ensino mdio, pois, na medida em que se prope a universalizao do ensino fundamental, pouco tem se feito para garantir a continuao dos estudos a fim de que os alunos concluam a educao bsica. Assim, partindo de estudos e dados estatsticos que indicavam que os meninos tendem a fracassarem na escola, consideramos que seria possvel supor que os significados atribudos por esses jovens a evaso possam estar relacionados ao seu tornar-se homem. Desta forma a questo central de nossa investigao foi: Em que medida o processo de constituio da masculinidade de jovens homens influenciam ou interferem no fracasso escolar? Questionvamos como jovens do sexo masculino, que j abandonaram a escola durante a etapa do Ensino Mdio, significam a sua ou suas histria (s) de abandono escolar e em que medida os significados atribudos por esses jovens evaso escolar so relacionados ao processo de constituio de suas masculinidades. Adotamos as categorias Gnero e Juventude para compor a investigao sobre o fracasso de jovens do sexo masculino que evadiram e regressaram a escola. O objetivo de nosso estudo foi analisar a relao que jovens homens traam entre a constituio de suas masculinidades e o fracasso escolar. Utilizamos entrevistas com 12 jovens do sexo masculino, 7 que haviam evadido e retornaram a escola e 5 que esto evadidos. E realizamos um grupo focal com o grupo que regressou. A partir das informaes obtidas nas entrevistas e no grupo focal, podemos inferir que a questo da masculinidade influencia a evaso escolar destes meninos, uma vez que se relaciona, dentre outros com o aspecto da independncia, da responsabilidade e da resistncia ao modelo adotado pela escola atual, na qual se espera que os sujeitos sejam vistos apenas como aluno, sendo esquecido o fato de serem jovens.

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A teoria dos atos de fala, de John Austin, apresenta a linguagem a partir de uma perspectiva pragmtica, ou seja, quando os signos tm um compromisso com a produo de realidades, de mundo e de sujeitos. A linguagem possui nessa perspectiva fora de criao. Em sintonia com os estudos da pragmtica da linguagem, defenderemos a ideia que uma classificao no mera descrio neutra acerca dos fatos, e Ian Hacking ser a ponte entre a linguagem (enquanto fonte de produo de mundo) e as classificaes (como produtoras de sujeitos). Para esse autor, as classificaes tanto transformam quanto so transformadas. Elas, de diversas formas, interagem entre si, com os sujeitos, com as instituies, com os saberes, enfim, com tudo aquilo a que faz referncia. A partir de uma reviso, anlise e composio bibliogrfica, o trabalho se dedicar a produzir um elo entre a problemtica da linguagem-ato, tal como postulada por John Austin, e o carter produtor de realidade das classificaes. Dentre as classificaes, daremos importncia particular ao diagnstico (enquanto uma espcie de estudo de caso na teoria dos enunciados) e seus efeitos pragmticos, a partir dos elementos que lhe do fora de eficcia e existncia em nosso mundo contemporneo, tendo em vista o aumento do nmero e da proliferao de categorias nosolgicas no corpo social. Trataremos, em particular, as classificaes da medicina psiquitrica. Abordaremos, por um lado, as condies que contribuem na emergncia e na potncia de um diagnstico e, por outro, seus efeitos. Dentre os efeitos que daremos importncia, encontramos a formao de novos sujeitos e modos de vida. Sendo assim, tanto as condies de eficcia de um enunciado quanto seus efeitos so estendidos noo de diagnstico enquanto uma classificao numa condio sociohistrica particular.

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Esta pesquisa de mestrado teve como principal objetivo investigar estratgias de clculo mental, utilizadas por alunos de uma 5 srie/6 ano do ensino fundamental ao resolver clculos de adio e subtrao. Para atingir este objetivo procuramos responder aos questionamentos: Quais estratgias de clculo mental, alunos da 5 srie/6 ano empregam na resoluo de clculos de adio e subtrao? Que relaes existem entre o tipo de clculo envolvido e a estratgia adotada para resolv-lo? Para respondermos a essas questes, seguimos uma metodologia de natureza qualitativa, configurada como estudo de caso do tipo etnogrfico. O trabalho de campo foi desenvolvido em uma turma de 5 srie/6 ano do ensino fundamental de uma escola pblica da rede estadual de ensino do municpio de Serra. A pesquisa aconteceu de maio a dezembro de 2013. Oito alunos resolveram uma atividade diagnstica composta de quatro sequncias de clculos mentais, a saber, fatos fundamentais do nmero 5, do nmero 10, do nmero 20 e do nmero 100, dentre adies e subtraes prximas a esses resultados. Todos alunos participaram da etapa de entrevistas. Dos oito alunos, foram escolhidos dados de trs que participaram de outras etapas da pesquisa. Os registros realizados pelos alunos na etapa de observao da turma, na etapa diagnstica e na etapa de interveno didtica, as anotaes no caderno de campo e algumas gravaes em udio serviram como fontes de coleta de dados. Utilizamos as estratgias identificadas por Beishuizen (1997), Klein e Beishuizen (1998), Thompson (1999, 2000) e Lucangeli et al. (2003), como categorias de anlise. Atravs da anlise de dados, constatamos que as escolhas das estratgias de clculo mental pelos alunos variaram de acordo com o tipo de sequncia de clculos, a operao aritmtica (adio ou subtrao) e o estado emocional deles durante a atividade. Foi possvel identificar o uso de duas estratgias combinadas, o algoritmo mental e estratgias de contagens nos dedos para grande parte dos clculos. O uso do algoritmo mental mostrou-se um procedimento de grande sobrecarga mental e, em alguns clculos de adio sem reserva, serviu apenas como apoio visualizao numrica, sendo executado pelo aluno da esquerda para a direita, semelhantemente estratgia de decomposio numrica. Os dados deste estudo apontam para: (i) a necessidade de se trabalhar fatos numricos fundamentais de adio e subtrao via clculo mental de maneira sistemtica em sala de aula; (ii) a necessidade de se ensinar estratgias autnticas de clculo mental para que os alunos no se tornem dependentes de estratgias como contagens e algoritmo mental, que so mais difceis de serem executadas com xito; (iii) a importncia de entrevistar, individualmente, os alunos a fim de compreender e avaliar o desenvolvimento destes em tarefas de clculo mental.

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O intuito inicial desta pesquisa foi acompanhar processos de trabalho luz do referencial terico da Ergologia e, portanto, concebendo o trabalho como relao dialtica entre tcnica e ao humana. O objetivo era cartografar o trabalho no processo de beneficiamento de granitos em uma organizao de grande porte localizada no Esprito Santo e, aps algum tempo em campo, o problema delineou- se do seguinte modo: como se constitui a competncia industriosa no beneficiamento de granitos em uma organizao de grande porte? A pesquisa justifica-se uma vez que, a despeito da relevncia econmica, o cenrio capixaba de rochas ornamentais apresenta problemas precrios no que diz respeito gesto. Para os Estudos Organizacionais, a relevncia reforada pelo fato de aproximar desta rea a abordagem ergolgica e demarcar no debate sobre competncia a noo de competncia industriosa, ainda no explorada nesse campo de estudo. Para realizao da pesquisa, foi praticada uma cartografia ergolgica, a partir da articulao das pistas cartogrficas com o referencial terico-conceitual da Ergologia, sendo utilizadas como tcnicas: observao participante durante 6 meses, com uma mdia de 3 visitas a campo por semana; 8 entrevistas semiestruturadas e em profundidade de cerca de 50 minutos cada com trabalhadores operacionais; uma entrevista com gerente de produo e outra com representante da rea de Gesto de Pessoas; conversas com os demais trabalhadores, a fim de enriquecer o dirio de campo; novas conversas e observaes ao final da anlise, para confrontao-validao com os trabalhadores. A sistematizao dos procedimentos de anlise pode ser assim descrita: a) leituras flutuantes com objetivo de fazer emergirem aspectos centrais relacionados s duas dimenses do trabalho, tcnica e ao humana; b) leituras em profundidade com objetivo de fazer emergirem singularidades e especificidades relativas dialtica entre ambas; c) leituras em profundidade com objetivo de fazer emergirem aspectos relativos aos ingredientes da competncia industriosa. A despeito da no delimitao de categorias analticas e subcategorias, a partir da anlise emergiram cinco eixos analticos: 1) os procedimentos a serem empregados no processo de beneficiamento de granitos, englobando: as etapas do beneficiamento; as funes a serem desempenhadas e as tarefas a serem desenvolvidas; as normas regulamentadoras; os conhecimentos tcnicos necessrios para programao e operao de mquinas; a ordem de produo prescrita pelo setor comercial; 2) o trabalho real, diferenciado do trabalho como emprego de procedimentos pelo foco dado ao humana no enfrentamento de situaes reais, repletas de eventos e variabilidades, em todo o processo, englobando: preparo de carga; laminao; serrada; levigamento; resinagem; polimento-classificao; retoque; fechamento de pacote; ovada de continer; 3) diferentes modos de usos de si que, em tendncia, so responsveis pela constituio do agir em competncia em cada etapa do processo, na dialtica entre tcnica e ao humana; 4) o modo como cada ingrediente da competncia industriosa atua e se constitui, bem como sua concentrao, em tendncia, em cada etapa do processo, a partir dos tipos de usos de si que, tambm em tendncia, so mais responsveis pelo agir em competncia, apresentando assim o perfil da competncia industriosa no beneficiamento de granitos na empresa em anlise; 5) dois possveis fatores potencializadores dos ingredientes da competncia industriosa, a saber, a transduo e os no-humanos. A partir de todo o exposto, as ltimas consideraes problematizam aspectos relativos ao debate sobre competncias e prticas de gesto de pessoas a partir da competncia compreendida da seguinte forma: mestria no ato de tirar partido do meio e de si para gerir situaes de trabalho, em que a ao consiste na mobilizao de recursos dificilmente perceptveis e descritveis, inerentes ao trabalhador, porm constitudos e manifestos por usos de si por si e pelos outros no e para o ato real de trabalho, marcadamente num nvel infinitesimal, diante de situaes que demandam aplicao de protocolos concomitante gesto de variabilidades e eventos em parte inantecipveis e ineliminveis.

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Em geral, a tradio do pensamento metafsico entende que no desenvolvimento histrico da razo h um progresso. A existncia do progresso requer o sacrifcio do indivduo ao longo da histria. A filosofia de Theodor W. Adorno realiza um exame crtico do processo de esclarecimento vivido no Ocidente. Os estudos de Adorno mostram que a associao entre o progresso e o sacrifcio da individualidade resulta na barbrie. Deste modo, Adorno evidencia os momentos do irracional conservados na sociedade racionalizada e que ameaam o processo civilizatrio. Neste trabalho, investigamos a influncia de Sigmund Freud no pensamento de Adorno. Defendemos que a leitura adorniana de Freud essencial para a explicao dos fatores subjetivos da personalidade autoritria. No entanto, a razo subjetiva no explica inteiramente os determinantes do carter autoritrio. Por isso, no primeiro captulo ns apresentamos os pressupostos marxianos da razo objetiva. Alm disso, indicamos a relao entre razo objetiva e razo subjetiva. No segundo captulo, buscamos compreender a teoria de Freud e assinalamos como suas categorias manifestam as condies objetivas assinaladas por Adorno. No terceiro captulo, examinamos a interpretao marxista realizada por Adorno sobre os determinantes psicolgicos que favorecem a manifestao do carter autoritrio. Ao final, ns debatemos os resultados da recepo adorniana de Freud.

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Este estudo aborda o tema oramento como ferramenta de controle gerencial em uma Instituio Federal de Ensino Superior (IFES), cujo objetivo da pesquisa foi investigar, descrever e analisar os fatores que inibem a institucionalizao do oramento como ferramenta de controle gerencial em uma IFES. A questo de pesquisa quais os fatores que inibem a institucionalizao do oramento como ferramenta de controle gerencial em uma IFES? Desta forma, a compreenso do problema norteou a opo por um estudo de caso, com uma abordagem qualitativa, com objetivos descritivo e exploratrio, utilizando como procedimentos tcnicos de coleta de dados a observao no participante, entrevista semi estruturada e analise documental. O levantamento dos dados deu-se nos meses de dezembro de 2013 a maro de 2014. Como tcnica de anlise de dados foi utilizada a tcnica de Anlise de Contedo de Bardin (1977, 2004) desenvolvida nos meses abril a junho de 2014. A pesquisa teve como referenciais tericos, a literatura de Oramento com trabalhos de Frezatti et al., (2008) e Covaleski et al., (2003) e a Teoria Institucional com a contribuio de trabalhos de autores como Burns e Scapens (2000) e Dimaggio e Powell, (1983, 2007). Entretanto, cabe destacar que a literatura principal utilizada foi a de Frezatti et al., (2011) onde foram analisadas oito categorias impactantes ao processo oramentrio. Na anlise dos dados, foi analisado o processo oramentrio nos planos terico e real, foi verificado os estgios de institucionalizao das etapas e funes do processo oramentrio e foi observado oito categorias de anlise com 27 fatores impactantes a institucionalizao do oramento. Como concluso, foi verificado 16 fatores inibidores, tais como: Comunicao Top Down, Dados Histricos, Impessoalidade e que o oramento na IFES ainda no foi institucionalizado como ferramenta de controle gerencial. apenas um critrio cerimonial de valor que estabiliza e legitima a gesto da universidade frente comunidade acadmica e aos rgos de controle externo.

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A populao brasileira vem passando por uma transio demogrfica e epidemiolgica, caracterizadas por aumento na expectativa de vida, diminuies nas taxas de mortalidade, natalidade e fecundidade, aumento da escolaridade, diminuio do desemprego, aumento das enfermidades crnico-degenerativas e diminuio das enfermidades infectocontagiosas. Tais transies vm afetando tambm a perinatologia, com aumento proporcional e absoluto das gestaes tardias tanto no Esprito Santo quanto no Brasil. Este estudo realizou uma anlise retrospectiva das gestaes tardias no HUCAM, comparando as mesmas com as gestaes de mulheres adolescentes e adultas jovens quanto aos seguintes desfechos perinatais: anomalia fetal, hipxia no primeiro e quinto minuto de vida, durao da gestao, peso ao nascer e tipo de parto. As variveis foram analisadas categoricamente, e comparadas atravs de anlise bivariada, utilizando-se o Teste Exato de Fisher, e atravs de regresso logstica. Na anlise bivariada, foi encontrada apenas associao entre a idade materna e o tipo de parto, mas esta associao no foi confirmada na regresso logstica. Analisando outros fatores relativos gestao, restou evidenciado uma associao positiva entre um menor nmero de consultas pr-natais e uma maior frequncia de hipxia no recm-nascido e de prematuridade (odds ratio de 2,9 e 5,7, respectivamente). Ao final deste trabalho so elaboradas propostas para aprimoramento da coleta e do armazenamento de dados acerca da gestao no HUCAM, e para otimizao da assistncia pr-natal das gestantes atendidas pelo hospital, visando melhorar os desfechos perinatais encontrados.

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Nosso objetivo foi compreender o juzo da representao da ao de plgio de estudantes do segundo e terceiro anos do ensino mdio, provenientes de escolas pblicas e particulares de Vitria, Esprito Santo. Participaram 40 discentes entre 16 a 18 anos, que frequentavam trs escolas pblicas e duas privadas da cidade de Vitria-ES, divididos igualmente quanto a sexo e tipo de instituio. Nosso instrumento de pesquisa foi a um roteiro de entrevista semiestruturado, contendo uma histria-fictcia que envolveu o comportamento de plgio. As entrevistas foram realizadas individualmente, em consonncia com o mtodo clnico piagetiano e, como procedimento de anlise dos protocolos, utilizamos a sistematizao de categorias proposta por Delval. Avaliamos os juzos dos adolescentes com relao a representao da ao de plgio do personagem da histria-fictcia contada, nos seguintes aspectos: se consideravam a ao certa ou errada, se o plagirio deve ou no ser punido e qual (is) a (s) penalidade (s) sugerida (s). Foram solicitadas as justificativas de todos os aspectos anteriormente mencionados. A partir dos dados encontrados, constatamos que a maior parte dos estudantes: 1) considerou que o plgio uma atitude errada; 2) justificou ser errado, principalmente pela negligncia do aluno no cumprimento do trabalho, pela possibilidade de consequncia negativa e pela ao ser incorreta; 3) afirmou que o personagem deve ser punido; 4) analisou, como castigo para este ato, fazer um novo trabalho, uma conversa e receber nota zero no trabalho plagiado e, por fim, 5) justificou as sanes sugeridas em virtude da oportunidade de aprendizado e/ou reflexo do aluno com a punio da adequabilidade da punio e da possibilidade de consequncia negativa para o aluno. Por outro lado, as razes dos poucos escolares que consideravam que o personagem da histria no deve ser penalizado foram a favor da ausncia de especificao e/ou proibio pelo docente e por causa do plgio ser um fato rotineiro. De maneira geral, os dados de nossa pesquisa mostram que os participantes sabem que errado plagiar, reconhecem que no se deve fazer este ato e a maioria dos estudantes penalizou a conduta investigada. Esse trabalho pode contribuir para a ampliao dos estudos na rea da moralidade e colaborar com subsdios tericos para a elaborao de projetos de educao em valores morais que contemplem, de uma forma geral, o enfrentamento da desonestidade acadmica e, especificamente, o plgio. Consideramos que a insero desse contedo nas propostas de educao em valores morais contemporneas poder enriquecer a formao moral dos estudantes. Assim, esperamos, a partir dos resultados encontrados na presente pesquisa, subsidiar e promover a realizao de outros estudos e propiciar discusses e aes sobre o referido tema, principalmente na Psicologia e na Educao.

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A partir da descentralizao, novas instncias de negociao e novas alternativas de ordenamento da estrutura organizacional do Sistema nico de Sade (SUS) foram criadas. Dentre estas alternativas, podemos citar os conselhos de sade, importantes canais de participao social. Todavia, frente s limitaes destes canais tradicionais de articulao entre Estado e sociedade, destacamos os ideais da gesto participativa e os Conselhos Locais de Sade (CLS) como alternativa de renovao e criao de instncias mais flexveis, porosas e efetivas s complexas demandas sociais. Neste sentido, buscamos analisar o processo de criao e implementao dos CLS do municpio de Anchieta/ES, a partir de uma abordagem quali-quantativa. Inicialmente, traamos o perfil socioeconmico e poltico dos conselheiros eleitos, a partir de um questionrio aplicado a uma amostra de 54 conselheiros; dados que foram categorizados e analisados por meio do emprego de estatsticas descritivas. Em seguida, entrevistamos treze conselheiros, de dois conselhos distintos do municpio, procedendo anlise de contedo do material, a partir dos ideais de Bardin (2000). Os resultados demonstraram que os conselhos foram criados a partir da iniciativa da gesto municipal em 2011, e que simplesmente institucionaliz-los como espao de participao social no foi suficiente para promover a mobilizao social e o envolvimento comunitrio. Quanto ao perfil dos conselheiros locais, 78% so mulheres, com predominncia de raa/cor branca, idade entre os 20 e 39 anos e funcionrias pblicas; 57% possuem Ensino Mdio e participaram como conselheiro por dois anos, e 60% destes j tiveram outras experincias de participao similares aos CLS. Do material oriundo das entrevistas, emergiram quatro categorias de anlise, a saber: 1) Ser ou no ser conselheiro de sade? Eis a questo!; 2) O no pertencimento e a no-participao; 3) Conselhos Locais de Sade: elos, meios e mediaes; e 4) A exogenia da administrao e os obstculos participao social. Os entraves ao funcionamento dos conselhos de sade, mesmo em nvel local, ainda so desafios a serem superados, para que estas instncias sejam mais influentes na gesto pblica, conforme os princpios de sua criao. A participao social e a democracia so fundamentais para a construo de polticas de sade que correspondam s reais demandas da comunidade. Contudo, para garantir a democracia na sociedade no basta promover a descentralizao. necessrio que os sujeitos polticos resistam s relaes de dominao, opresso e subordinao. Para isso, torna-se imprescindvel os programas de educao para cidadania dos sujeitos envolvidos nestes fruns de participao. O que nos motiva, enfim, notarmos a existncia, entre os conselheiros eleitos, de sujeitos protagonistas de seu prprio devir; sujeitos que atuam como agentes transformadores, motivadores de sonhos e projetos em prol da sade pblica e de sua comunidade.