1000 resultados para violência psicológica conjugal
Resumo:
O artigo apresenta uma perspectiva sintética da concepção de criança, pontuando questões relacionadas à pós-modernidade e ao problema da violência sexual intrafamiliar, o que faz parte da revisão bibliográfica para a elaboração de dissertação do Mestrado em Psicologia ClÃnica e Social da UFPA. As reflexões são articuladas através dos pontos de vista da Psicologia e da terapia ocupacional, pois a primeira é a base do nosso mestrado, e a segunda, do campo de atuação. O pensamento pós-moderno valoriza o singular e o idiossincrático, assim, apreender o discurso sobre a criança nos remete à importância de compreender o que elas próprias pensam e sentem sobre a sua condição infantil. A Psicologia da qual nos valemos oferece, para as análises, o conceito de nutrição psicológica, que diz respeito ao provimento, pelos cuidadores, de alimentos positivos capazes de permitir à criança desenvolver-se de modo criativo e saudável; além desse conceito, a terapia ocupacional apresenta o de atividades expressivas.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi identificar a associação entre o consumo de álcool e outras drogas e o bullying com o envolvimento em situações de violência fÃsica entre adolescentes de 13 a 15 anos, em escolas públicas e privadas das capitais brasileiras e do Distrito Federal. Foram analisados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2009. Para análise dos dados foi utilizada a regressão logÃstica. A prevalência de envolvimento em situações de violência fÃsica foi 12,9% maior no sexo masculino. Em ambos os sexos, foram observadas associações entre violência fÃsica e ser vÃtima de bullying com o uso de drogas ilÃcitas e efeito potencializado do consumo de álcool e drogas. Para o sexo masculino, o uso de álcool mostrou associação significante com violência fÃsica. Morar o pai ou ambos os genitores na residência apresentou associação inversa para violência fÃsica no sexo feminino. O conhecimento de fatores associados à violência fÃsica entre adolescentes é importante para auxiliar estratégias de promoção da saúde e da cultura de paz, rompendo com a ideia de que a violência entre adolescentes é algo banal e esperado.
Resumo:
Compreender as caracterÃsticas e a magnitude das causas externas (acidentes e violência) em crianças de 0 a 9 anos de idade torna-se cada vez mais importante em Saúde Pública. O objetivo do presente artigo foi analisar os atendimentos de emergência por causas externas em crianças. Utilizaram-se dados do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes em Serviços Sentinelas de Urgência e Emergência (Inquérito VIVA), realizado em 74 serviços de urgência do Distrito Federal e 23 capitais no ano 2009. Analisaram-se dados de 7.123 crianças: 6.897 (96,7%) vÃtimas de acidentes e 226 (3,3%) de violência. Em comparação à s vÃtimas de violência, os atendimentos por acidentes foram mais frequentes entre crianças de 2 a 5 anos, de pele branca e ocorridos no domicÃlio (p < 0,05). Dentre os acidentes, as quedas e queimaduras predominaram no grupo de 0 a 1 ano, enquanto os acidentes de transporte foram mais frequentes no grupo de 6 a 9 anos (p < 0,001). Quanto à s violências, atendimentos por negligência e agressão fÃsica predominaram, respectivamente, nos grupos extremos de faixa etária, sendo um familiar identificado como agressor (p < 0,001). Informações sobre ocorrência de causas externas em crianças podem apoiar polÃticas de promoção da saúde, além de orientar profissionais de saúde, educadores e famÃlias na prevenção destas causas.
Resumo:
A proteção integral à infância encontra-se em reordenamento. Baseadas nas experiências do GIAAA-CINDEDI (Grupo de Investigação sobre Abrigamento, Acolhimento Familiar e Adoção - Centro de Investigações sobre Desenvolvimento Humano e Educação Infantil), buscamos compreender a rede de significações que permeia as práticas de acolhimento familiar, institucional e adoção. Investigamos vários contextos e protagonistas: sistema judiciário, abrigos, mães e famÃlias de origem, de acolhimento e adotivas. Diversos procedimentos foram utilizados: investigações sócio-demográficas, estudos de caso, entrevistas, pesquisa documental nos abrigos e no Fórum, grupos de discussão. Ressaltamos achados comuns: "invisibilidade" da famÃlia de origem; freqüente (re)violação da criança; falhas na Rede de Proteção; significações sobre "famÃlia saudável" e papel das concepções sobre apego que permeiam o campo. Implicações para polÃticas públicas e práticas sociais na área são discutidas.
Resumo:
OBJETIVO: Compreender como mulheres puérperas percebem o fenômeno da violência e qual a relação que estabelecem com seu estado de saúde e de seu filho, processo de gravidez, parto e puerpério. MÉTODOS: Estudo de abordagem qualitativa, sendo os dados coletados por meio de entrevista semiestruturada com 43 puérperas atendidas em uma maternidade de Ribeirão Preto(SP). RESULTADOS: Pela análise temática, as puérperas caracterizaram a violência contra a mulher como um problema social, causado pela desigualdade de gênero e/ou de ocorrência multifatorial. Frente à situação de violência, relataram dificuldade para reconhecerem seus efeitos sobre sua saúde e de seus filhos. CONCLUSÃO: Os resultados apontaram para a invisibilidade desses eventos violentos e para a naturalização da violência.
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OBJETIVOS: Analisar a reincidência de violência infantil no MunicÃpio de Curitiba - Paraná e compreender o fenômeno com base na perspectiva de gênero. MÉTODOS: Estudo de abordagem quantitativa do tipo descritivo exploratório. Dentre as 338 notificações de violência contra crianças de zero a 9 anos de idade junto à Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente dessa cidade com última notificação em 2009 foram analisados 300 casos por serem reincidentes. RESULTADOS: A totalidade dos casos foi de violência intrafamiliar e a reincidência mais frequente foi a negligência, tendo com principal agressora a mãe. A violência sexual apareceu mais entre as meninas, com casos reincidentes no mesmo tipo ou com a negligência antecedendo. A manifestação da violência reincidente contra crianças apresentou-se sobreposta, recorrente, com tendência a agravar-se com a evolução dos casos. CONCLUSÃO: A violência contra as crianças é determinada por relações de poder determinadas pelas categorias gênero e geração, que produzem iniquidades potencializadoras da vulnerabilidade familiar em relação à violência. O olhar crÃtico sobre essa questão pode indicar medidas de superação no tocante à assistência e à prevenção de sua ocorrência e reincidência tanto do setor saúde como de outros setores.
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OBJETIVOS: descrever o conhecimento dos enfermeiros das Unidades Distritais Básicas de Saúde do municÃpio de Ribeirão Preto, SP, Brasil, acerca da violência contra a mulher, particularmente aquela cometida pelo parceiro Ãntimo. MÉTODOS: estudo quantitativo, transversal e descritivo. Participaram 51 enfermeiros, extraÃdos de um estudo maior com 221 profissionais de saúde. Os dados foram coletados por meio de questionário que investigava o conhecimento em relação à violência cometida contra as mulheres. RESULTADOS: os enfermeiros acertaram de 76% a 90,2% das questões sobre definição de violência de gênero e 78% obtiveram altos escores em questões sobre epidemiologia da violência; no entanto, 70,6% demonstraram desconhecer sua epidemiologia nos serviços de pré-natal. 83,7% dos enfermeiros demonstraram bom conhecimento sobre como abordar as vÃtimas para obter a revelação da violência ocorrida e 52% demonstraram conhecimento elevado sobre o manejo dos casos. CONCLUSÕES: os enfermeiros conhecem bem a definição de violência, têm conhecimentos sobre o manejo de casos, a necessidade de notificação e encaminhamentos de casos em situação de risco. Entretanto, desconhecem caracterÃsticas epidemiológicas importantes da violência contra a mulher, o que pode ser uma barreira para a atuação dos enfermeiros no atendimento a mulheres em situação de risco, principalmente durante a atenção no pré-natal.
Resumo:
OBJETIVOS: compreender as representações sociais de membros do Poder Judiciário acerca da prevenção da violência sexual intrafamiliar contra crianças e adolescentes. MÉTODOS: pesquisa de abordagem qualitativa que teve como campo de estudo as 1ª e 2ª Varas dos Crimes contra a Criança e o Adolescente, no Tribunal de Justiça de Pernambuco, com participação de 17 sujeitos (juiz, assessor, técnicos e analistas judiciários). Observação participante, entrevistas semiestruturadas e grupo focal compreenderam as técnicas para coleta de dados, que foram analisados por meio da interpretação dos sentidos. RESULTADOS: a categoria "cultura penal" emergiu dos discursos, bem como suas subcategorias: "prevenção do crime" e "prevenção do dano". CONCLUSÕES: as representações dos sujeitos revelam uma dicotomia, caracterizando o conflito entre a tradição do Poder Judiciário e o direito novo, que abrange os princÃpios da proteção integral e da prioridade absoluta à s crianças e dos adolescentes. O conceito de prevenção da violência sexual intrafamiliar contra crianças e adolescentes deve ser ampliado para além da mera prevenção do crime. A abordagem do problema por meio da prevenção requer que se incorpore ao Poder Judiciário uma cultura penal que abarque os princÃpios da proteção integral e da prioridade absoluta.
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Este estudo teve por objetivo avaliar o funcionamento lógico, afetivo e a adaptação social de pacientes com Anorexia Nervosa (AN) e Bulimia Nervosa (BN). A amostra foi composta por 27 participantes. Para coleta dos dados foi utilizado o Método de Rorschach. Os dados foram codificado e interpretados segundo as normas da Escola Francesa. Os resultados indicaram que os participantes apresentam capacidade produtiva e desejo de estabelecerem relacionamentos afetivos. Todavia, são facilmente invadidos por uma carga de afetos que não conseguem modular, o que os predispõe ao isolamento social, que gera acúmulo de inquietações e ansiedades introjetadas. A incapacidade de elaborar a tensão interna resultante os leva a escoar a ansiedade pela via somática. Evidenciou-se o comprometimento das funções psÃquicas dos pacientes com AN e BN, o que indica a necessidade de acompanhamento psicoterapêutico integrado à assistência da equipe multiprofissional.
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[ES] A pesar de que diferentes trabajos se han esforzado en identificar las variables que pueden estar en la base del alto rendimiento deportivo, no existe acuerdo todavÃa acerca de cuáles pueden ser verdaderamente las más relevantes. El presente trabajo de carácter exploratorio pretende comprobar la posible existencia de diferencias significativas a nivel psicológico, tomando como referencia algunas de las pruebas que habitualmente utilizan los psicólogos del deporte (POMS, CPRD, BREQ,...).
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A Tn916-like transposon (TnFO1) was found in the multiple antibiotic resistant Enterococcus faecalis strain FO1 isolated from a raw milk cheese. In this strain, the tetracycline determinant was localized by DNA-DNA hybridization with a tetM nucleotide probe on the chromosome and on a 30-kb plasmid. The transposon TnFO1 was identified and characterized by DNA-DNA hybridization experiments with the five internal HincII fragments of Tn916. The tetracycline resistance determinant was identified by its complete nucleotide sequence as TetM. Transposon TnFO1 was also detected in its circular form by DNA-DNA hybridization and PCR amplification. Both ends including the joining region of the closed circular transposon TnFO1 were sequenced. TnFO1 could be transferred by conjugation from Enterococcus faecalis into Enterococcus faecalis, Lactococcus lactis subsp. lactis biovar. diacetylactis, Listeria innocua, Leuconostoc mesenteroides and Staphylococcus aureus, and from Lactococcus lactis subsp. lactis biovar. diacetylactis into Listeria innocua. Pulsed-field electrophoresis of genomic DNA from E. faecalis FO1 transconjugants showed that transposon TnFO1 integrated at different sites.
Resumo:
Se trata de una obra atravesada y comprometida con una práctica profesional relativa a los temas de la evaluación psicológica desde un lugar difÃcil, puesto que la misma fue una disciplina de la psicologÃa que históricamente tuvo “poco rating".