999 resultados para schistosomiasis mansoni


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Quatro estudos sobre a morbilidade da esquistossomose mansoni foram realizados na localidade de Capitão Andrade, município de Itanhomi, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, Brasil, respectivamente em 1973, 1974, 1979 e 1983, constando basicamente do exame de fezes quantitativo e do exame clínico da população residente, acrescidos do estudo da dinâmica e índices de infecção dos planorbídeos e do contacto homem-água entre os dois primeiros estudos. O presente trabalho compara a situação da infecção na localidade em 1973 a 1983 e estuda a evolução da doença em uma amostra de 324 pessoas residentes na área desde o primeiro estudo, dos quais 190 eram infectados com S. mansoni naquela época (26,3% dos infectados) e 134 não infectados (27,6% dos não infectados). A prevalência da infecção era de 60,8% entre as 1.234 pessoas examinadas em 1973 e de 26,2% entre 1.269 examinadas em 1983, havendo, portanto, uma redução de 24,6% sem nenhum tipo de intervenção dirigida. Entretanto, a grande mobilidade da população da área e o tratamento por iniciativa própria de 7% das pessoas estudadas podem justificar essa redução da prevalência. Embora tenha havido uma redução de mais de 50% do número mediano de ovos de S. mansoni eliminados pela população, não se modificou a morbilidade da doença nem a proporção entre as formas clínicas no período. A incidência da infecção entre os 134 casos negativos acompanhados, foi de 40,3% nos dez anos (média anual de 4%), com 61,9% entre os indivíduos do sexo masculino. A incidência das formas clínicas nesse grupo foi de 51,8% para o tipo I (infecção), 38,9% para o tipo II (hepatointestinal) e 9,3% para o tipo III (hepatoesplênica). A evolução clínica dos 190 casos anteriormente infectados ficou inalterada em 75,3%, evoluiu progressivamente em 12,1% (agravamento) e regressivamente em 12,6% (melhora), entre os quais 8,4% ou seja, dois terços fizeram tratamento específico por conta própria.

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Dois grupos de camundongos, infectados com cem cercárias do S. mansoni, um com a cepa Porto Rico e outro com a cepa Feira de Santana mostraram resultados semelhantes quanto à recuperação de esquistossômulos pulmonares, recuperação de vermes do sistema porta, número de ovos por grama de tecido no figado e intestinos, lesões histopatológicas e mortalidade. Na realidade as diferenças entre animais infectados pela mesma cepa foram maiores que quando os dados conjuntos das duas cepas foram considerados.

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Descendentes do plonorbídeo Biomphalaria schrammi Crosse, 1864, coletados na localidade de Calciolândia, município de Arcos, Minas Gerais, Brasil foram expostos a miracídios de duas cepas de Schistosoma mansoni:"LE" de Belo Horizonte, Minas Gerais e "SJ" de São José dos Campos, São Paulo, Brasil. Dentre 172 exemplares expostos, nenhum se infectou com as duas cepas deste trematôdeo. Por outro lado, 100 exemplares de Biomphalaria glabrata, dos grupos controle, apresentaram taxas de infecção de 88 e 40% com as cepas "LE" e "SJ", respectivamente. A taxa de mortalidade de B. schrammi chegou a 44% enquanto a de B. glabara não atingiu 10%.

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An aqueous solution of the latex of Euphorbia tirucalli collected at sites receiving large amounts of sunlight showed molluscicide action on Biomphalaria glabrata, with LD50 obtained at the concentration of 28,0 ppm and LD90 at the concentration of 85,0 ppm. The toxicity of the product for fish was similar to that of Bayluscide and of copper sulfate used for comparison. However, the wide distribution of the plant, its easy propagation and the simple procedure for extraction of the active substance, which is biodegradable, favor "avelós" as a promising agent in the control of schistosomiasis.

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Como já descrevemos em publicação anterior (Conceição, 1985), foram isoladas 20 amostras de S. mansoni de pacientes do sexo masculino com idades entre 13 e 30 anos, autóctones do distrito de Capitão Andrade, município de Itanhomi, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Das amostras, seis eram portadores de esquistossomose-infecção (tipo I), seis da forma hepatointestinal (tipo II) e oito da forma hepatoesplênica (tipo III), adaptadas inicialmente, à B. glabrata da mesma área. Cada uma das amostras foi inoculada em 48 camundongos em lotes de 16, respectivamente com 25,50 e 100 cercárias, mantendo-se 12 animais não infectados, com controles. Após 90 dias perfundiu-se o sistema porta de 12 animais (quatro de cada lote). Os animais mortos naturalmente em diversos períodos e a metade de cada lote sacrificada aos 90 e 180 dias foram estudados através dos seguintes parâmetros: 1§) determinação dos pesos de fígado, baço, pulmão e intestino; 2§) contagem de ovos em intestinos (proximal e mediano) e grosso (distal). O número de vermes obtidos pela perfusão nos três grupos em média de 21,9%, 22% e 17,8%% para os tipos I, II e III. A mortalidde natural média dos camundongos submetidos à infecção com 25, 50 e 100 cercárias, foi respectivamente, 12,4%, 23,2% para o grupo I; de 4,7% 19,3% e 22,2% para o grupo II e 11,4%, 29,5% e 41,6% para o grupo III, apresentando-se, portanto, proporcional aos inóculos. O peso dos órgãos dos animais infectados bem como o número de ovos de S. mansoni foi sempre proporcional ao inóculo e a contagem mais elevada nas partes mediana e proximal do intestino nos três grupos. Concluiu-se que não houve correlação entre as formas clínicas da esquistossomose e o comportamento das amostras de S. mansoni em camundongo, ressaltando-se que as alterações parasitológicas encontradas foram proporcionais ao inóculo empregado e ao tempo de infecção, evidenciando os aspectos quantitativos na determinação da doença.

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Um estudo preliminar mostrou que Biomphalaria glabrata infectadas com cepas de Schistosoma mansoni isoladas de pacientes com a forma hepatoesplênica da doença produziam proporcionalmente maior número de cercárias e morriam mais precocemente que as infectadas com cepas isoladas da forma intestinal e hepatointestinal, entretanto, em contagens posteriores verificou-se uma grande variabilidade de cercárias no mesmo sistema, independente da forma clínica da origem das amostras.

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Caramujos Biomphalaria tenagophila descendentes de exemplares coletados no lago da Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais, foram expostos a miracídios de quatro cepas de Schistosoma mansoni: LE e HK de origem local, Belo Horizonte, AL do Estado de Alagoas e SJ, de São José dos Campos, SP. As cepas LE, AL e SJ são mantidas em laboratório e HK foi obtida de fezes de paciente que reside próximo à Pampulha. As taxas de infecção experimental foram de 4% (LE), 6% (HK), 30% (SJ) e 40% (AL). Esses indícios de infecção foram semelhantes aos obtidos por vários autores para populações de B. tenagophila de Minas Gerais. Caramujos infectados experimentalmente eliminaram número de cercárias comparável ao de B. glabrata do controle e de B. tenagophila capturada no lago, com infecção natural (cerca de 2.000 cercárias/molusco). Devido à alta densidade planorbídica atual em alguns pontos do lago, número de cercárias eliminadas por exemplares naturalmente infectados, afluxo de pessoas para pesca e lazer, contaminação das águas por dejetos humanos, os autores alertam para o risco de crescimento do foco de esquistossomose no local.

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A administração de praziquantel a camundongos infectados pelo Schistosoma mansoni (50 cercarias/8 semanas) causou necrose de coagulação e/ou lítica, e por vezes calcificação dos miracídios nos tecidos a partir do 4º dia do início do tratamento. A administração conjugada de oxamniquine/hycanthone, embora muito efetiva para eliminar os vermes adultos, não teve ação sobre os miracídios no interior dos granulomas, tendo os testes de eclosão sido positivos até o 15º dia após o tratamento curativo. A ação do praziquantel sobre os ovos do S. mansoni pode ter repercussão sorológica ou patogênica, facilitando uma mais rápida reabsorção dos granulomas pelos tecidos do hospedeiro.

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Sur 410 B. glabrata infestées par 1 miracidium de S. mansoni, 300 ont été placées dans des boîtes aérées, sur de la terre humide, et soumises à 6 semaines de dessiccation progressive. Au terme de l'expérience, il y avait 71 survivantes (23.66%), dont 9 positives. Les 110 autres planorbes ont cosntitué le lot témein, avec 106 survivantes (96.36%) à la première semaine d'apparition des cercaires. L'étude hebdomadaire des émissions cercariennes a montré des variations périodiques pour les deux sexes, une plus grande production de certaines femelles chez les témoins, mais une production de cercaires mâles ou femelles semblable chez les mollusques ayant subi l'anhydrobiose. Le faible nombre de ces dernies n'a pas permis une étude comparée significative de la survie des porteurs de formes larvaires mâles et femelles. La durée du développement du parasite chez son hôte ne semble pas modifiée si l'on tient compte de la phase d'estivation.

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The hepatic, intestinal and cardiopulmonary lesions produced by Schistosoma mansoni, S. haematobium and S. japonicum in man and experimental animals often bear striking similarities but usually have distinctive features as well. These are often related to parasitologic differences. Thus S. japonicum and S. haematobium lay their eggs in clusters which elicit the formation of large composite granulomas. The worms of these two species also tend to be sedentary, remaining in a single location for prolonged periods, thus producing large focal lesions in the intestines or urinary tract. Worm pairs of these two species also are gregarious and many worm pairs are often found in a single lesion. The size of circumoval granulomas, and the degree of fibrosis, are T cell dependent. The modulation of granuloma size is largely T cell dependent in mice infected with S. mansoni but is mostly regulated by serum factors in S. japonicum infected mice. In spite of these differences in egg laying and immunoregulation both S. mansoni and S. japonicum produce Symmers' fibrosis in the chimpanzee while S. haematobium does not, despite the presence of numerous eggs in the liver.

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During the schistosomiasis infection there is a [quot ]dance of the cells[quot ], varying from site to site and related to the time of infection. 1 - Eosinophil levels exhibit a bimodal pattern, with the first peak related to the egg deposition and maturation and increased Kupfferian hyperplasia; the second peak precedes the death of some adult worms; 2 - The peritoneal eosinophilic levels are inversely proportional to the blood eosinophilic levels; 3 - Eosinopoiesis in the bone marrow begins at day 40, reaching the highest levels at day 50 and coincides with hepatic eosinophilic and neutrophilic metaplasia; 4 - Peritoneal mast cell levels present a bimodal pattern similar to the blood eosinophils, and inverse to the peritoneal eosinophils. They also show a cyclic behaviour within the hepatic and intestinal granulomas. Integral analysis of the events related to the eosinophils in the blood, bone marrow, peritoneal cavity and hepatic and intestinal granulomas allows the detection of two important eosinophilic phases: the first is due to mobilization and redistribution of the marginal pool and the second originates from eosinophilic production in the bone marrow and liver. The productive phase is characterized by an increase in the number of eosinophils and monocyte/macrophages, and a decrease in neutrophils and stabilization of megakariocytes and erithroid lineages.