Potencialidade de Biomphalaria tenagophila do lago Pampulha, Belo Horizonte, MG, como hospederia do Schistosoma mansoni


Autoria(s): Souza,Cecília Pereira de; Araújo,Neusa; Carvalho,Omar dos Santos; Freitas,José Rabelo de
Data(s)

01/03/1987

Resumo

Caramujos Biomphalaria tenagophila descendentes de exemplares coletados no lago da Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais, foram expostos a miracídios de quatro cepas de Schistosoma mansoni: LE e HK de origem local, Belo Horizonte, AL do Estado de Alagoas e SJ, de São José dos Campos, SP. As cepas LE, AL e SJ são mantidas em laboratório e HK foi obtida de fezes de paciente que reside próximo à Pampulha. As taxas de infecção experimental foram de 4% (LE), 6% (HK), 30% (SJ) e 40% (AL). Esses indícios de infecção foram semelhantes aos obtidos por vários autores para populações de B. tenagophila de Minas Gerais. Caramujos infectados experimentalmente eliminaram número de cercárias comparável ao de B. glabrata do controle e de B. tenagophila capturada no lago, com infecção natural (cerca de 2.000 cercárias/molusco). Devido à alta densidade planorbídica atual em alguns pontos do lago, número de cercárias eliminadas por exemplares naturalmente infectados, afluxo de pessoas para pesca e lazer, contaminação das águas por dejetos humanos, os autores alertam para o risco de crescimento do foco de esquistossomose no local.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761987000100011

Idioma(s)

pt

Publicador

Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde

Fonte

Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v.82 n.1 1987

Palavras-Chave #Biomphalaria tenagophila #esquistossomose #lago da Pampulha #Belo Horizonte
Tipo

journal article