980 resultados para planting dates
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In this work we perform for the first time a palaeoenvironmental and biostratigraphic analysis of the lower Miocene alluvial deposits of the Cenicero section (NW sector of the Ebro Basin; N Iberian Peninsula), based on the ostracod and micromammal assemblages. One of the main characteristics of this section is the unusual abundance on non-reworked ostracods present in the studied samples compared to other European sequences of similar age and sedimentary environment. This fact has allowed us to develop precise palaeoenvironmental reconstructions. The variations of the identified ostracod assemblages, defined by species such as Cyclocypris laevis, Ilyocypris bradyi, Ilyocypris gibba, Limnocythere sp. or Pseudocandona parallela, record the development of small, ephemeral and shallow ponds in a distal alluvial and/or floodplain environment. Towards the upper part of the section the ponds appear to be less ephemeral, being the aquatic systems more stable for ostracods development. Variations in the water temperature and salinity have been observed along the section, which are related to changes in the local pluviometric regime. On the other hand, the presence of micromammals in one of the studied samples has allowed the precise dating of this section. Thus, the presence of Armantomys daamsi dates the Cenicero section as Agenian (lower Miocene), local zone Y2 (MN2).
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O presente trabalho objetiva o exercício de criação em torno do dia 8 de março de 1914, dito como triunfal pelo poeta Fernando Pessoa, nos momentos que antecedem a escrita do poema O guardador de rebanhos, de autoria do heterônimo Alberto Caeiro. A partir de versos do poema intenta-se uma construção ficcional fincada em um estado onírico que é canal para os fluxos de criação, preparação para o que vai eclodir: um poema potente que emerge do mistério da heteronímia, renúncia do poeta à sua voz para dar lugar ao OUTRO que dele difere, porém dele surge, nele mora. Há no espaço ficcional a ideia de inscrever a data de 8 de março de 1914 como um terceiro marco na biografia do poeta que negou ter biografia, apenas nascimento e morte como limites entre os quais a vida correu como obra, como fazer poesia. A data que dá carne ao poema é ficção dentro da ficção, contraponto de guerra em meio à luz da poesia que nasce como tarefa heroica de enfrentamento diante dos perigos do mundo. O trabalho pretende chegar mais perto de uma verdade que só através da ficção pode ser tocada: sentir o fluxo de um dia no processo de criação do poeta, ser livre como ele, na ousadia de recriar o momento da escrita do poema em 1914
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Este estudo indica o uso da pesquisa etnobotânica aplicada como estratégia metodológica para o fornecimento de subsídios para a comunidade do Quilombo São José da Serra, de modo a favorecer a visibilidade do seu etnoconhecimento botânico. Por meio de tal estratégia, esta pesquisa propõe alternativas que contribuam para o desenvolvimento socioambiental local. Localizado em Valença/Rio de Janeiro, este quilombo foi formado há cerca de 150 anos por descendentes de negros de origem africana, escravizados e enviados à região para trabalharem nas lavouras de café. Essa população permaneceu em terras privadas, e se caracteriza pela resistência e manutenção de suas tradições que se refletem no modo de vida, nas relações sociais e nas estabelecidas com o meio ambiente. Destaca-se, entre outros aspectos, pelas contribuições sobre o conhecimento das plantas e de seus múltiplos usos. Por tratar-se de um Quilombo historicamente ligado às atividades agrícolas, à restrição espacial e às precárias condições de plantio e de escoamento da produção, seus membros enfrentam ameaça de permanência e de continuidade. Tal problemática possibilitou a criação de alternativas que possam apontar para novas perspectivas de etnodesenvolvimento local, respeitando o perfil, as características socioculturais, o conhecimento sobre a natureza tradicionalmente mantido e as particularidades da paisagem. Acredito que promover a visibilidade do etnoconhecimento sobre acervo vegetal local pode permitir a emergência de novas perspectivas socioambientais àquela comunidade, em uma reconfiguração do processo produtivo baseado na ampliação do seu reconhecimento. A etnobotânica aplicada foi utilizada para além do levantamento do conhecimento tradicional sobre o acervo vegetal utilizado pela comunidade estudada. Ela contribuiu também para leitura e interpretação da paisagem onde vivem os quilombolas, identificando as marcas de seu território e territorialidade, com vistas a favorecer a visibilidade do etnoconhecimento. Foram utilizados procedimentos etnomedológicos envolvendo pesquisa de campo. Procurei avaliar as questões relacionadas à disponibilidade e à distribuição das plantas no local, ao reconhecimento das plantas como recurso financeiro, à importância das plantas para manutenção do modo de vida quilombola, à distribuição e à transmissão do conhecimento etnobotânico dentre os membros da população. Por meio da análise documental, dos procedimentos etnometodológicos de trabalho de campo, da coleta e identificação de material botânico e da análise da relação existente entre os quilombolas e as unidades de paisagem que compõem a paisagem cultural do Quilombo São José da Serra, perspectivas de rearranjo socioambientais puderam ser sugeridas. Como forma de retorno da pesquisa à comunidade, deu-se a instrumentalização dos quilombolas do São José da Serra para a participação ao longo do processo investigativo, a fim de contribuir com o objetivo de visibilizar, compreender e valorizar o etnoconhecimento, os detentores deste conhecimento, as espécies vegetais e a paisagem local, onde passado, presente e futuro se imbricam de forma contínua
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Este trabalho teve como objetivo principal implementar um algoritmo empírico para o monitoramento do processo de eutrofização da Baía de Guanabara (BG), Rio de Janeiro (RJ), utilizando dados de clorofila-a coletados in situ e imagens de satélite coletadas pelo sensor MERIS, a bordo do satélite ENVISAT, da Agência Espacial Européia (ESA). Para a elaboração do algoritmo foi utilizada uma série histórica de clorofila-a (Out/2002 a Jan/2012) fornecida pelo Laboratório de Biologia Marinha da UFRJ, que, acoplada aos dados radiométricos coletados pelo sensor MERIS em datas concomitantes com as coletas in situ de clorofila-a, permitiu a determinação das curvas de regressão que deram origem aos algorítmos. Diversas combinações de bandas foram utilizadas, com ênfase nos comprimentos de onda do verde, vermelho e infra-vermelho próximo. O algoritmo escolhido (R = 0,66 e MRE = 77,5%) fez uso dos comprimentos de onda entre o verde e o vermelho (665, 680, 560 e 620 nm) e apresentou resultado satisfatório, apesar das limitações devido à complexidade da área de estudo e problemas no algoritmo de correção atmosférica . Algorítmos típicos de água do Caso I (OC3 e OC4) também foram testados, assim como os algoritmos FLH e MCI, aconselhados para águas com concentrações elevadas de Chl-a, todos com resultados insatisfatório. Como observado por estudos pretéritos, a Baia de Guanabara possui alta variabilidade espacial e temporal de concentrações de clorofila-a, com as maiores concentrações no período úmido (meses: 01, 02, 03, 10, 11 12) e nas porções marginais (~ 100 mg.m-3), particularmente na borda Oeste da baia, e menores concentrações no período seco e no canal principal de circulação (~ 20 mg.m-3). O presente trabalho é pioneiro na construção e aplicação de algoritmos bio-óptico para a região da BG utilizando imagens MERIS. Apesar dos bons resultados, o presente algorítmo não deve ser considerado definitivo, e recomenda-se para trabalhos futuros testar os diferentes modelos de correção atmosférico para as imagens MERIS.
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The northern quahog, Mercenaria mercenaria, ranges along the Atlantic Coast of North America from the Canadian Maritimes to Florida, while the southern quahog, M. campechiensis, ranges mostly from Florida to southern Mexico. The northern quahog was fished by native North Americans during prehistoric periods. They used the meats as food and the shells as scrapers and as utensils. The European colonists copied the Indians treading method, and they also used short rakes for harvesting quahogs. The Indians of southern New England and Long Island, N.Y., made wampum from quahog shells, used it for ornaments and sold it to the colonists, who, in turn, traded it to other Indians for furs. During the late 1600’s, 1700’s, and 1800’s, wampum was made in small factories for eventual trading with Indians farther west for furs. The quahoging industry has provided people in many coastal communities with a means of earning a livelihood and has given consumers a tasty, wholesome food whether eaten raw, steamed, cooked in chowders, or as stuffed quahogs. More than a dozen methods and types of gear have been used in the last two centuries for harvesting quahogs. They include treading and using various types of rakes and dredges, both of which have undergone continuous improvements in design. Modern dredges are equipped with hydraulic jets and one type has an escalator to bring the quahogs continuously to the boats. In the early 1900’s, most provinces and states established regulations to conserve and maximize yields of their quahog stocks. They include a minimum size, now almost universally a 38-mm shell width, and can include gear limitations and daily quotas. The United States produces far more quahogs than either Canada or Mexico. The leading producer in Canada is Prince Edward Island. In the United States, New York, New Jersey, and Rhode Island lead in quahog production in the north, while Virginia and North Carolina lead in the south. Connecticut and Florida were large producers in the 1990’s. The State of Tabasco leads in Mexican production. In the northeastern United States, the bays with large openings, and thus large exchanges of bay waters with ocean waters, have much larger stocks of quahogs and fisheries than bays with small openings and water exchanges. Quahog stocks in certified beds have been enhanced by transplanting stocks to them from stocks in uncertified waters and by planting seed grown in hatcheries, which grew in number from Massachusetts to Florida in the 1980’s and 1990’s.
Atuação política de grupos de pais de autistas no Rio de Janeiro: perspectivas para o campo da saúde
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O período entre 2009 e 2012 foi considerado um marco na história das pessoas com autismo no Brasil, devido à sanção da Lei Federal n 12.764, no dia 27 de dezembro de 2012, que reconheceu os autistas, para todos os efeitos legais, como pessoas com deficiência. A tomada da deficiência como instrumento político-identitário caracterizou, assim, novos rumos da luta por direitos. A partir da análise de diferentes estratégias de atuação política desenvolvidas por três grupos de pais de autistas no Estado do Rio de Janeiro (APADEM, Mundo Azul e Pelo Direito dos Autistas), este trabalho discorrerá acerca de suas principais demandas e alegações. A escolha destes três dispositivos associativos é justificada por suas respectivas coordenações, exclusivamente, atribuídas a pais e familiares de autistas, além do reconhecimento nacional de suas participações na formulação de projetos, leis e eventos relacionados ao espectro. Portanto, esta dissertação pretende responder às seguintes questões: a) quais processos e motivações permitem que uma questão privada (ter um filho autista) se transforme em uma questão pública? b) como se agrupam, quais são e a quem se dirigem suas reivindicações? c) quais expectativas, estratégias e tensões estão envolvidas no movimento dos movimentos sociais do autismo? Além de entrevistas com informantes qualificados, a metodologia de pesquisa envolveu observação participante em passeatas, audiências públicas, palestras e celebrações de datas comemorativas, como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. No entanto, a maior parte do trabalho etnográfico se concentrou no município de Volta Redonda, onde, há quinze anos, foi fundada a APADEM, caso paradigmático de atuação política de pais de autistas no Estado do Rio de Janeiro. Por meio da parceria entre sociedade civil e poder público, atualmente, Volta Redonda detém três legislações municipais direcionadas ao autismo e uma gama de serviços especializados. Por fim, ao apresentar como os três grupos de pais de autistas configuram a politização da experiência da deficiência, esta dissertação pretende contribuir academicamente com os campos dos novos movimentos sociais e dos estudos sobre deficiência, ambos de grande potencial heurístico, mas ainda pouco explorados no Brasil.
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The northern quahog, Mercenaria mercenaria, ranges along the Atlantic Coast of North America from the Canadian Maritimes to Florida, while the southern quahog, M. campechiensis, ranges mostly from Florida to southern Mexico. The northern quahog was fished by native North Americans during prehistoric periods. They used the meats as food and the shells as scrapers and as utensils. The European colonists copied the Indians treading method, and they also used short rakes for harvesting quahogs. The Indians of southern New England made wampum from quahog shells, used it for ornaments and sold it to the colonists, who, in turn, traded it to other Indians for furs. During the late 1600’s, 1700’s, and 1800’s, wampum was made in small factories for eventual trading with Indians farther west for furs. The quahoging industry has provided people in many coastal communities with a means of earning a livelihood and has provided consumers with a tasty, wholesome food whether eaten raw, steamed, cooked in chowders, or as stuffed quahogs. More than a dozen methods and types of gear have been used in the last two centuries for harvesting quahogs. They include treading and using various types of rakes and dredges, both of which have undergone continuous improvements in design. Modern dredges are equipped with hydraulic jets and one type has an escalator to bring the quahogs continuously to the boats. In the early 1900’s, most provinces and states established regulations to conserve and maximize yields of their quahog stocks. They include a minimum size, now almost universally a 38-mm shell width, and can include gear limitations and daily quotas. The United States produces far more quahogs than either Canada or Mexico. The leading producer in Canada is Prince Edward Island. In the United States, New York, New Jersey, and Rhode Island lead in quahog production in the north, while Virginia and North Carolina lead in the south. Connecticut and Florida were large producers in the 1990’s. The State of Campeche leads in Mexican production. In the northeastern United States, the bays with large openings, and thus large exchanges of bay waters with ocean waters, have much larger stocks of quahogs and fisheries than bays with small openings and water exchanges. Quahog stocks in certifi ed beds have been enhanced by transplanting stocks to them from stocks in uncertified waters and by planting seed grown in hatcheries, which grew in number from Massachusetts to Florida in the 1980’s and 1990’s.
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Os rios em todo o mundo estão ameaçados através da alteração do uso e cobertura do solo. Nesse contexto, o perifíton é sugerido como indicador biológico devido ao seu ciclo de vida curto, à comunidade autótrofa e à riqueza de espécies. O objetivo deste estudo foi identificar mudanças em parâmetros estruturais e funcionais da assembleia perifitica em relação aos diferentes tipos de cobertura do solo (pristino, perturbação intermediária e perturbado); em especial na limitação nutricional, crescimento e acúmulo, composição taxonômica e estequiometria da comunidade. O trabalho foi desenvolvido em três rios (Santa Maria, Itaperiti, Anil) da bacia Guapi-Macacu, RJ, Brasil. A limitação nutricional foi acessada através de Substratos Difusores de Nutrientes alocados in situ; estes substratos consistem em potes com agar-agar, enriquecidos com nutrientes (N, P, N+P), ou não (controle), que difundem até o filtro, servindo de substrato para o crescimento perifítico. Ainda, o crescimento foi acessado através da colonização de azulejos, amostrados em datas diferentes; na última data, a amostragem também foi feita para a verificação da composição taxonômica e estequiométrica da assembleia. Os resultados mostraram que a comunidade perifítica é limitada primariamente por luz nos pontos pristinos; já nos pontos perturbados, há limitação por nitrogênio ou fósforo, dependendo do uso do solo predominante agricultura com maior aporte de nitrogênio, causando limitação por fósforo, e pecuária com maior aporte de fósforo, causando limitação por nitrogênio. Os trechos perturbados apresentaram maior biomassa perifítica em termos de clorofila a; além disso, também mostraram as maiores taxas de crescimento da comunidade. Também, houve mudanças na composição taxonômica da comunidade no gradiente de perturbação, com o aumento de gêneros tolerantes à poluição e diminuição de gêneros não tolerantes e da diversidade e a equitabilidade. A intensidade luminosa foi determinante na presença dos táxons, e a concentração de fosfato, nas suas abundâncias. Por fim, as razões estequiométricas - C:N, C:P and N:P - diminuíram em função da concentração de nutrientes na água, indicando o potencial de remoção de nutrientes em córregos poluídos. O presente trabalho foi inovador na área limnológica devido à abordagem estequiométrica em conjunto com o grande número de outras variáveis biológicas. Em tempo, a dificuldade de separação dos efeitos das variáveis ambientais neste estudo in situ faz com que seja sugerido o uso de experimentos controlados em mesocosmos posteriormente
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This is the report from the Northern Area Fisheries Advisory Committee meeting, which was held on the 12th October, 1981. It includes the information on the recommendations of the Area Fisheries Advisory Committees on the Review of Inland and Coastal Fisheries in England and Wales, and the restructuring of rod and line fishing licence duties. It also covers the report by the area fisheries officer on fisheries activities. This comments on river conditions and fishing, migratory fish movements from Yearl Weir fish counter and an update on Holmwrangle hatchery with the summary of the fly planting programme for salmon, sea trout and brown trout. Finally the report adds about stockings carried out by the Angling Associations, fish disease and management and survey work. The Fisheries Advisory Committee was part of the Regional Water Authorities, in this case the North West Water Authority. This preceded the Environment Agency which came into existence in 1996.
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O presente trabalho tem o objetivo de avaliar a metodologia de construção, de plantio, de manutenção, de operação e a eficiência de um sistema de tratamento por wetland construído como etapa de polimento da Estação de Tratamento de Lixiviado (ETC) de Aterro já encerrado de Resíduos Sólidos Urbanos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Parte do efluente tratado por lodos ativados na ETC foi direcionado e tratado no wetland construído. Foi escolhido o projeto de Fluxo Horizontal Subsuperficial e a vegetação selecionada foi a taboa (Typha latifolia) que é nativa da área do aterro. Em média, foram feitas três amostragens mensais do afluente e do efluente do wetland, de maio a outubro de 2013. A eficiência do sistema foi avaliada por meio de parâmetros físico-químicos e de parâmetros coletivos específicos. A eficiência de remoção de Demanda Química de Oxigênio (DQO) foi de 60%, nitrogênio amoniacal de 67%, nitrito de 72% e nitrato de 57%. Outro parâmetro avaliado foi a toxicidade aguda, foram utilizados os organismos teste Danio rerio (peixe), a Daphnia similis (microcrustáceo) e a Aliivibrio fischeri (bactéria luminescente). Durante o período foram coletados diariamente as vazões de entrada e saída, a condutividade elétrica e o índice pluviométrico. Os resultados mostraram que o uso de wetland como etapa de polimento pode ser uma alternativa para o tratamento de lixiviado.
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Seagrass ecosystems are protected under the federal "no-net-loss" policy for wetlands and form one of the most productive plant communities on the planet, performing important ecological functions. Seagrass beds have been recognized as a valuable resource critical to the health and function of coastal waters. Greater awareness and public education, however, is essential for conservation of this resource. Tremendous losses of this habitat have occurred as a result of development within the coastal zone. Disturbances usually kill seagrasses rapidly, and recovery is often comparatively slow. Mitigation to compensate for destruction of existing habitat usually follows when the agent of loss and responsible party are known. Compensation assumes that ecosystems can be made to order and, in essence, trades existing functional habitat for the promise of replacement habitat. While ~lant ingse agrass is not technically complex, there is no easy way to meet the goal of maintaining or increasing seagrass acreage. Rather, the entire process of planning, planting and monitoring requires attention to detail and does not lend itself to oversimplification.
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Increasing interest in the use of stock enhancement as a management tool necessitates a better understanding of the relative costs and benefits of alternative release strategies. We present a relatively simple model coupling ecology and economic costs to make inferences about optimal release scenarios for summer flounder (Paralichthys dentatus), a subject of stock enhancement interest in North Carolina. The model, parameterized from mark-recapture experiments, predicts optimal release scenarios from both survival and economic standpoints for varyious dates-of-release, sizes-at-release, and numbers of fish released. Although most stock enhancement efforts involve the release of relatively small fish, the model suggests that optimal results (maximum survival and minimum costs) will be obtained when relatively large fish (75–80 mm total length) are released early in the nursery season (April). We investigated the sensitivity of model predictions to violations of the assumption of density-independent mortality by including density-mortality relationships based on weak and strong type-2 and type-3 predator functional responses (resulting in depensatory mortality at elevated densities). Depending on postrelease density, density-mortality relationships included in the model considerably affect predicted postrelease survival and economic costs associated with enhancement efforts, but do not alter the release scenario (i.e. combination of release variables) that produces optimal results. Predicted (from model output) declines in flounder over time most closely match declines observed in replicate field sites when mortality in the model is density-independent or governed by a weak type-3 functional response. The model provides an example of a relatively easy-to-develop predictive tool with which to make inferences about the ecological and economic potential of stock enhancement of summer flounder and provides a template for model creation for additional species that are subjects of stock enhancement interest, but for which limited empirical data exist.
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Lengths and ages of sword-fish (Xiphias gladius) estimated from increments on otoliths of larvae collected in the Caribbean Sea, Florida Straits, and off the southeastern United States, indicated two growth phases. Larvae complete yolk and oil globule absorption 5 to 6 days after hatching (DAH). Larvae <13 mm preserved standard length (PSL) grow slowly (~0.3 mm/d); larvae from 13 to 115 mm PSL grow rapidly (~6 mm/d). The acceleration in growth rate at 13 days follows an abrupt (within 3 days) change in diet, and in jaw and alimentary canal structure. The diet of swordfish larvae is limited. Larvae <8 mm PSL from the Caribbean, Gulf of Mexico, and off the southeastern United States eat exclusively copepods, primarily of one genus, Corycaeus. Larvae 9 to 11 mm eat copepods and chaetognaths; larvae >11 mm eat exclusively neustonic fish larvae. This diet indicates that young larvae <11 mm occupy the near-surface pelagia, whereas, older and longer larvae are neustonic. Spawning dates for larvae collected in various regions of the western North Atlantic, along with the abundance and spatial distribution of the youngest larvae, indicate that spawning peaks in three seasons and in five regions. Swordfish spawn in the Caribbean Sea, or possibly to the east, in winter, and in the western Gulf of Mexico in spring. Elsewhere swordfish spawn year-round, but spawning peaks in the spring in the north-central Gulf of Mexico, in the summer off southern Florida, and in the spring and early summer off the southeastern United States. The western Gulf Stream frontal zone is the focus of spawning off the southeastern coast of the United States, whereas spawning in the Gulf of Mexico seems to be focused in the vicinity of the Gulf Loop Current. Larvae may use the Gulf of Mexico and the outer continental shelf off the east coast of the United States as nursery areas. Some larvae may be transported northward, but trans-Atlantic transport of larvae is unlikely.
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This study reports new information about searobin (Prionotus spp.) early life history from samples collected with a Tucker trawl (for planktonic stages) and a beam trawl (for newly settled fish) from the coastal waters of New Jersey. Northern searobin, Prionotus carolinus, were much more numerous than striped searobin, P. evolans, often by an order of magnitude. Larval Prionotus were collected during the period July–October and their densities peaked during September. For both species, notochord flexion was complete at 6–7 mm standard length (SL) and individuals settled at 8–9 mm SL. Flexion occurred as early as 13 days after hatching and settlement occurred as late as 25 days after hatching, according to ages estimated from sagittal microincrements. Both species settled directly in continental shelf habitats without evidence of delayed metamorphosis. Spawning, larval dispersal, or settlement may have occurred within certain estuaries, particularly for P. evolans; thus collections from shelf areas alone do not permit estimates of total larval production or settlement rates. Reproductive seasonality of P. carolinus and P. evolans may vary with respect to latitude and coastal depth. In this study, hatching dates and sizes of age-0 P. carolinus varied with respect to depth or distance from the New Jersey shore. Older and larger age-0 individuals were found in deeper waters. These variations in searobin age and size appear to be the combined result of intraspecific variations in searobin reproductive seasonality and the limited capability of searobin eggs and larvae to disperse.
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The goal of our study was to understand the spatial and temporal variation in spawning and settlement of gray snapper (Lutjanus griseus) along the West Florida shelf (WFS). Juvenile gray snapper were collected over two consecutive years from seagrass meadows with a benthic scrape and otter trawl. Spawning, settlement, and growth patterns were compared across three sampling regions (Panhandle, Big bend, and Southwest) by using otolith microstructure. Histology of adult gonads was also used for an independent estimate of spawning time. Daily growth increments were visible in the lapilli of snapper 11–150 mm standard length; ages ranged from 38 to 229 days and estimated average planktonic larval duration was 25 days. Estimated growth rates ranged from 0.60 to 1.02 mm/d and did not differ among the three sampling regions, but did differ across sampling years. Back-calculated fertilization dates from otoliths indicated that juveniles in the Panhandle and Big Bend were mainly summer spawned fish, whereas Southwest juveniles had winter and summer fertilization dates. Settlement occurred during summer both years and in the winter of 1997 for the southern portion of the WFS. Moon phase did not appear to be strongly correlated with fertilization or settlement. Histological samples of gonads from adults collected near the juvenile sampling areas indicated a summer spawning period.