873 resultados para cirrose hepática


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A homeostase do ferro requer um rigoroso processo de regulação, uma vez que este é um elemento essencial para alguns dos mecanismos celulares básicos mas, quando se encontra em excesso, origina profundos danos celulares e falha de órgãos. Dado que o organismo humano não possui um mecanismo ativo de excreção de ferro, é essencial que a sua homeostase seja estabelecida através de uma estreita comunicação entre os locais de absorção, utilização e armazenamento. Esta interligação é conseguida, essencialmente, através da ação de uma hormona circulante, a hepcidina. A hepcidina é sintetizada ao nível dos hepatócitos do fígado, sendo a sua expressão aumentada pelos níveis de ferro e inflamação e suprimida pela eritropoiese e hipoxia. A hepcidina regula negativamente a absorção duodenal do ferro proveniente da alimentação, a libertação pelos macrófagos do ferro resultante da fagocitose dos glóbulos vermelhos senescentes, assim como a libertação do ferro armazenado nos hepatócitos. A hemocromatose hereditátria (HH) do tipo 1 é uma doença de transmissão autossómica recessiva associada a mutações no gene HFE (p.Cys282Tyr e p.His63Asp). É a patologia humana mais comum de sobrecarga primária em ferro, apresenta penetrância incompleta, e é um dos distúrbios genéticos mais frequentes em caucasianos de ascendência Norte-Europeia. Na hemocromatose, apesar de haver um excesso de ferro no organismo, este facto não é refletido no nível de expressão da hormona hepcidina (cujos níveis deveriam aumentar). Pelo contrário, o nível de expressão da hepcidina encontra-se diminuído o que perpetua a constante absorção do ferro a nível duodenal. Os sintomas associados à doença iniciam-se geralmente na meia-idade e começam por consistir em sintomas gerais de fadiga e dores articulares. No entanto, a progressiva acumulação do ferro em vários órgãos (tais como fígado, coração e pâncreas) provoca aí graves danos, tais como cirrose, carcinoma hepatocelular, cardiomiopatias e diabetes. Para além da HH do tipo 1, podem ocorrer outros tipos de hemocromatose por mutações noutros genes relacionados com o metabolismo do ferro (tais como TFR2, HJV, HAMP, SLC40A1, etc). Mutações em genes como HAMP e HJV associam-se a hemocromatoses mais graves, de início ainda na juventude (hemocromatose juvenil). A implementação no nosso laboratório da nova metodologia de Next-Generation Sequencing permitiu-nos realizar a pesquisa de variantes simultaneamente em 6 genes relacionados com o metabolismo do ferro, em 88 doentes com fenótipo de hemocromatose hereditária não-clássica. Foram identificadas 54 variantes diferentes sendo algumas delas novas. Estudos in silico e estudos funcionais in vitro (em linhas celulares) permitiram-nos comprovar a patogenicidade de algumas das variantes novas e compreender os mecanismos moleculares subjacentes ao desenvolvimento da sobrecarga em ferro. Pelo contrário, no lado oposto do espetro das patologias relacionadas com o ferro, encontram-se as anemias por falta de ferro (anemias ferropénicas). A Organização Mundial de Saúde define anemia quando os níveis de hemoglobina no sangue são menores do que 12 g/dL na Mulher e 13 g/dL no Homem. A hemoglobina é a proteína existente nos glóbulos vermelhos do sangue, responsável pelo transporte de oxigénio no organismo, e cuja molécula é um tetrâmero formado por 4 cadeias polipeptídicas (as globinas) e 4 grupos heme que contêm 4 átomos de ferro. A falta de ferro impede que se formem as moléculas de hemoglobina a níveis normais em cerca de 20% da população portuguesa e isso é devido a carências alimentares ou a dificuldades na absorção do ferro proveniente da alimentação. Entre os fatores genéticos moduladores desta última situação parecem estar algumas variantes polimórficas no gene TMPRSS6, codificante da proteína Matriptase-2, um dos agentes envolvidos na regulação da expressão da hepcidina. Por outro lado, mutações neste gene dão origem a anemias ferropénicas graves, refratárias ao tratamento oral com ferro (Iron Refractory Iron Deficiency Anaemia - IRIDA). As Hemoglobinopatias são outro tipo de anemia hereditária. Estas não estão relacionadas com o défice de ferro mas sim com defeitos nas cadeias globínicas, constituintes da hemoglobina (α2β2). As hemoglobinopatias que estão relacionadas com um problema quantitativo, ou seja quando há ausência ou diminuição de síntese de uma cadeia globínica, denominam-se talassémias: beta-talassémia, alfa-talassémia, delta-talassémia, etc, consoante o gene afetado. Por outro lado, quando o problema é de carácter qualitativo, ou seja ocorre a síntese de uma cadeia globínica estruturalmente anómala, esta é denominada uma variante de hemoglobina. Enquadra-se neste último grupo a Anemia das Células Falciformes ou Drepanocitose. As hemoglobinopatias são das patologias genéticas mais frequentes no mundo, sendo que nalguns locais são um grave problema de saúde pública. Em Portugal foram realizados estudos epidemiológicos que permitiram determinar a frequência de portadores na população e foi implementado um programa de prevenção.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The species of the genus Kalanchoe (Crassulaceae) are widely used in Brazil as a medicinal product to treat cough, boils, gastritis and other diseases. In this scenario stands out K. brasiliensis, popularly known as coirama or saião. This paper aims at the oral exposure of mice to a hydroalcoholic extract of leaves of Kalanchoe brasiliensis. The animals (total of 100) were divided into 12 groups (6 males and 6 females) for the acute assessment; and groups of 10 for subchronic evaluation. Test groups were treated with doses of 250 mg / kg, 500 mg / kg, 1000 mg / kg and 2000 mg / kg and the control group received 0.9% saline. The animals were observed for 14 days for acute evaluation and 30 days for subchronic evaluation, and in that period analyzed the appearance of clinical signs, changes in weight and consumption of water and food. After the observation period, histopathological analysis of the organs, biochemical serum and haematological parameters for the assessment of the subchronic groups were processed. Differences and changes in body weight were not observed among the groups, nor consumption of water and food, there were no deaths among the groups in the two types of assays. Histopathological analysis showed some alterations compatible with low acute hepatic toxicity. The results of blood glucose, triglycerides, ALT, urea and creatinine showed differences between the control group and the test concentrations studied (p <0.05), but these differences do not show relevant change in the clinical picture of animals. The results showed that the extract K. brasiliensis has low acute toxicity at the doses used and no toxicity when administered for 30 days. This highlights the importance of this species as future and promising candidate for phytotherapics, so has its pharmacological trials completed.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: Among the wide range of skills displayed by a medical doctor is undoubtedly the need to use cohesive and well grounded clinical reasoning in order for medical care to be indeed effective. It is in this respect that conceptual maps emerge; these are a methodological innovation that allows a comprehensive, panoramic and associative outlook of theoretical content, making it more practical and applicable to the reality of clinical observation. Promoting learning, learning resources and a feedback system between professor and students, as well as assessing and monitoring the performance of students during their academic training, are the main features of this tool. OBJETIVE: Assess the use of conceptual maps as a teaching-learning tool in the training of undergraduate medical students at Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). METHODOLOGY: Interventional, randomized, cross-sectional study conducted with students from the 3rd and 5th periods of the medical course at UFRN, during the second semester of 2014, totaling 86 participants, divided into two groups: GI (intervention – clinical case resolution with a conceptual map) and GII (control – clinical case resolution without a conceptual map) in each period. RESULTS: The use of conceptual maps to teach liver failure syndrome resulted in a statistically significant cognitive gain for G1 students from the 5th period (GI: 6.8±1.6 and 8.0±1.5, p = 0.024; GII: 7.2±2.1 and 8.0±1.7, p = 0.125, pre and post-intermediate means, respectively), a result not observed in the period 3rd (GI: 7.7±1.3 and 8.0±1.4, p = 0.501; GII: 6.7±1.8 and 7.8±1.8; p=0.068, pre and post-intermediate means, respectively). Students in the 3 rd period gave better responses to the first clinical case, with a larger number of suitable concepts and crosslinks, when they used conceptual maps (GI: 91.3±13.15 and GII: 64.84±22.84, p=0,002). Students in the 5th period exhibited better clinical reasoning and more complete responses using the tool (p=0,01). Most of the students were not aware of the tool (53.8% from the 3rd period and 65.3% from the 5th period). Among those who knew about conceptual maps, most (59.3%) had only used them during high school, 14.8% had never used them and only seven students (25.9%) used them during the medical course. Analysis of open responses, obtained in process assessment showed clear satisfaction and enthusiasm with learning about the new tool, and frequent suggestions to use it at other moments in the course. Assessment of learning profile, using the VARK questionnaire, showed that most students from both periods exhibited a multimodal style. CONCLUSION: Despite their scant knowledge regarding the tool, good acceptability and understanding was observed in the study participants. The conceptual maps allowed cognitive gains, better responses and clinical reasoning in teaching liver failure syndrome to 5th period students.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La obesidad es un problema de salud pública a nivel mundial. Su prevalencia se ha multiplicado por más de dos entre 1980 y 2014. La Organización Mundial de la salud (OMS) ha estimado que 170 millones de jóvenes menores de 18 años presentan exceso de peso y ha considerado la obesidad como una epidemia a nivel mundial. La obesidad es una enfermedad crónica de origen multifactorial que viene determinada por la interacción de factores genéticos, biológicos, socioeconómicos, conductuales y ambientales actuando a través de mediadores fisiológicos nutricionales en la ingesta y gasto de energía. El sobrepeso y la obesidad son factores de riesgo relacionados con el desarrollo de diabetes, alteraciones del metabolismo lipídico, síndrome metabólico, hipertensión arterial, esteatosis hepática, litiasis biliar, alteraciones respiratorios, ortopédicas, trastornos psicológicos y de la alimentación y también en ocasiones inadaptación social del adolescente. Estos desajustes se pueden perpetuar y agravarse en la edad adulta, por lo que tanto el sobrepeso como la obesidad suponen un grave problema sanitario, económico y social, frente al cual es prioritario luchar. Numerosos estudios e investigaciones evidencian la relación existente entre la obesidad y sus inicios en la vida intrauterina, es decir, la relación entre el comportamiento nutricional y ponderal de la madre antes y/o durante el embarazo y las consecuencias en la salud de sus descendientes en la edad adulta...

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introducción: el trasplante hepático (TH) es el único tratamiento definitivo para la enfermedad hepática terminal crónica y patologías que no cuentan con otra alternativa terapéutica. El sangrado y el consumo de hemocomponentes se ha vinculado al descenso de la sobrevida del injerto y del paciente. Objetivo: evaluar los resultados en el consumo de hemocomponentes con la utilización de medidas y técnicas tendientes a minimizar el sangrado. Estimar la sobrevida. Material y método: se realiza un estudio descriptivo, observacional, retrospectivo de los primeros 31 pacientes sometidos a TH. Para la búsqueda de asociación entre variables de tipo cualitativo se utilizó test de chi cuadrado para un nivel de significación ?= 0,05, para el análisis de sobrevida fue utilizado Kaplan-Meyer. Resultados: se diseñó un score para analizar el consumo de hemocomponentes; en cinco pacientes (16,1%) no se transfundieron unidades de sangre desplasmatizada (u SD) y en 58,1% se consumieron de 1 a 4 u SD, con un promedio de 3,7 ± 0,6. Un solo paciente (3,2%) se trasplantó sin transfusión de hemocomponentes. A los seis meses la sobrevida corresponde a 81,3%, con un total de cinco eventos, permaneciendo vivos al final del estudio 26 pacientes. Conclusiones: las medidas para disminuir el sangrado y los requerimientos transfusionales fueron efectivos. Los resultados fueron aceptables, cercanos a los publicados a nivel internacional.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La hepatitis autoinmune (HAI) es un proceso inflamatorio crónico y progresivo del hígado, de etiología desconocida. Se caracteriza por presentar niveles elevados de aminotransferasas e inmunoglobulina G (IgG), autoanticuerpos séricos y actividad necroinflamatoria en la histología; en ausencia de una patología conocida que pueda afectar al hígado. Predomina en el sexo femenino. Se describen dos tipos de acuerdo a los autoanticuerpos encontrados. El tratamiento se basa en la inmunosupresión, con el objetivo de evitar la progresión a cirrosis y falla hepática. Los pacientes no respondedores, o que debutan con falla hepática aguda pueden requerir de trasplante hepático. El objetivo es realizar una revisión del tema a partir de un caso clínico. Se presenta a una adolescente de 14 años, derivada para estudio por probable patología autoinmune. El diagnóstico inicial fue de probable HAI, que se presentó como una falla hepática grave-fulminante. Posteriormente al descartar otras etiologías (infecciosas y metabólicas), presentar autoanticuerpos antinucleares (ANA) positivos y evidenciar cirrosis en la punción biópsica hepática, se confirmó el diagnóstico de cirrosis autoinmune. Se inició tratamiento con prednisona y azatioprina, con buena respuesta clínica y de laboratorio. El diagnóstico oportuno de HAI y el inicio del tratamiento en forma temprana evitan en la mayoría de los casos la progresión de la enfermedad y el requerimiento de trasplante hepático.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Apesar dos avanços na sua abordagem terapêutica, a hemorragia severa continua a ser a principal causa de morbilidade e mortalidade em animais vítimas de trauma ou sujeitos a intervenção cirúrgica. O aparecimento de lesões decorrentes, ou da morte consequente, deve-se ao deficit de volume de fluidos intravasculares e subsequente desenvolvimento do estado hipovolémico. Em termos fisiológicos, a consequência mais devastadora desta condição é a diminuição, absoluta ou relativa, da pré-carga cardíaca, resultando num baixo débito cardíaco, perfusão tecidular inadequada e diminuição do aporte de oxigénio aos tecidos, o qual compromete, inequivocamente, a função celular. O controlo da hipovolémia passa pela resolução da hemorragia e pela correção do deficit de volume intravascular causado e envolve, obrigatoriamente, o recurso à administração de fluidos intravenosos. A escolha do tipo de fluido mais adequado para a terapia intravenosa, em cada ocorrência, é uma tarefa que exige reflexão e ponderação. A seleção dos fluidos apropriados é da responsabilidade do médico veterinário, sendo, no entanto, fundamental que o enfermeiro veterinário detenha conhecimentos básicos sobre as diferenças entre os fluidos disponíveis para a fluidoterapia. O objetivo deste projeto é determinar qual o tipo de fluido mais adequado para ajudar a preservar a integridade e funcionalidade hepática, em situações de hipoperfusão, e assim ajudar a padronizar a sua escolha no momento da decisão pela fluidoterapia. Para atingir este objetivo recorreu-se ao modelo suíno, a fim de recrear a situação de hipoperfusão e posteriormente avaliar os efeitos de dois fluidos diferentes administrados na reposição volémica, o lactato de Ringer e hidroxietilamido 130/0,4. Os animais foram sujeitos a uma hemorragia controlada, após a qual foi reposta a volémia com os respetivos fluidos. Após esta reposição volémica os animais foram eutanaziados e foram obtidas amostras de vários órgãos, incluindo fígado, objeto do presente estudo, alvo de diversas técnicas histopatológicas, nomeadamente o estudo histopatológico de rotina, através de hematoxilina e eosina, e diversos métodos para deteção de eventos apoptóticos, incluindo citocromo c, TUNEL e M30.Após a avaliação exaustiva dos resultados obtidos através das técnicas realizadas, foi possível concluir que o lactato de Ringer confere uma maior proteção contra a lesão de reperfusão, quando comparado com o hidroxietilamido 130/0,4.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Canine Visceral Leishmania (CVL) is an important zoonotic disease that has a world wide distribution and has a large impact on public health on the American Continent, especially in Brazil, where the nature of endemic diseases in humans affects a large part of the nation. The influence of the prevalence of CVL in the increased rate of human cases in endemic areas and in the unleashing of epidemic outbreaks shows the need for a more profound understanding, that would generate significant advances in the current measures used to control the reservoirs of sickness that are practiced by the Programa Nacional de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. The present work describes and compares the clinical-laboratorial and histopathological findings of twenty-three dogs that were naturally infected by Leishmania chagasi, from endemic areas in metropolitan Natal, Rio Grande do Norte, Brazil. These animals, that were selected and given physical and serological exams (IFI and ELISA rK-39), were classified according to the degree of clinical severity and had blood samples drawn (whole blood and serum) for a complete hemogram and a coagulogram to be done as well as biochemical tests for kidney and liver function. The confirmation of infection by L. chagasi was done after the euthanasia of the animals, through the direct demonstration of the parasite in the impression of the spleen and liver crowned with GIEMSA and through a cultivation by means of NNN/Schneider. According to the clinical evaluation, the animals were classified as asymptomatic (7), oligosymptomatic (7) and polysymptomatic (9). Among the animals that were chosen to be autopsied, there were 2 asymptomatic, 3 oligosymptomatic and 3 polysymptomatic, for the purpose of studying their histopathology, having collected fragments of the spleen, liver, kidneys and skin and were fixed in 10% tamponed formol. The comparison between the average parameters of the clinical-laboratory tested animals in the groups was done through the Student t test (a<0.05). The main clinical signals observed were lymphadenomegaly, alopecy, dermatitis, exfoliation, cutaneous ulcers, onicogriphosis and emaciation. The main clinical-laboratorial alterations established, mainly in the polysymptomatic group, were anemia, hyperproteinemia, hyperglobulinemia, alterations in the albumin/globulin ratio and increased ALT activity. Renal alterations were not verified (urea and creatinine levels were normal). Thrombocytopenia was observed in three clinical groups. However, the other indicators of coagulation function (TAP and TTPA) did not have abnormal variations. There were inflammatory infiltrations and leishmania amastigotes in the skin of polysymptomatic dogs, however, they were not found in the skin of asymptomatic animals. Hypertrophy and hyperplasia of the phagocyte mononuclear system, leishmania amastigote parasites were found in the macrophages, extramedullary hematopoiesis and degenerative alterations were detected in the spleen and liver of 8 of the animals submitted to histopathological exams. In accord with these results, it was demonstrated that the expected alterations in the hematological and biochemical parameters in function of their viscerotropic nature of CVL are mainly observed in the more advanced stages of the disease. The absence of inflammatory infiltration and parasite load in the skin suggest that infected animals without symptoms may have an importance irrelevant to the infectiousness of the vector

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Background and aims More data on epidemiology of liver diseases in Europe are needed. We aimed to characterize hospital admissions for liver cirrhosis in Portugal during the past decade. Patients and methods We analyzed all hospital admissions for cirrhosis in Portugal Mainland between 2003 and 2012 registered in the national Diagnosis-Related Group database. Cirrhosis was classified according to etiology considering alcohol, hepatitis B, and hepatitis C. Results Between 2003 and 2012, there were 63 910 admissions for cirrhosis in Portugal Mainland; 74.4% involved male patients. Etiologies of admitted cirrhosis were as follows: 76.0% alcoholic, 1.1% hepatitis B, 1.4% hepatitis B plus alcohol, 3.6% hepatitis C, and 4.0% hepatitis C plus alcohol. There was a significant decline (P <0.001) in admissions for alcoholic cirrhosis, whereas hospitalizations for cirrhosis caused by hepatitis C or hepatitis C plus alcohol increased by almost 50% (P <0.001). Patients admitted with alcoholic plus hepatitis B or C cirrhosis were significantly younger than those with either alcoholic or viral cirrhosis (53.1 vs. 59.4 years, respectively, P <0.001). Hospitalization rates for cirrhosis were 124.4/100 000 in men and 32.6/100 000 in women. Hepatocellular carcinoma and fluid retention were more common in viral cirrhosis, whereas encephalopathy and variceal bleeding were more frequent in alcoholic cirrhosis. Hepatorenal syndrome was the strongest predictor of mortality among cirrhosis complications (odds ratio 12.97; 95% confidence interval 11.95–14.09). In-hospital mortality was 15.2%. Conclusion Despite the decline in admissions for alcoholic cirrhosis and the increase in those related to hepatitis C, the observed burden of hospitalized liver cirrhosis in Portugal was essentially attributable to alcoholic liver disease.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundamento. Las alteraciones del estado nutricional son frecuentes en la cirrosis hepática. El presente estudio se ha llevado a cabo para establecer las relaciones existentes entre la función hepática, los niveles de IGF I/IGFBP-3, el estado nutricional y las concentraciones de leptina, ghrelina y glucagón en 21 pacientes en lista de espera de trasplante hepático (TH). Material y métodos. Se han estudiado 21 varones de 56±2,1 años de edad en lista de TH clasificados por estadio Child-Pugh (CP) de menor a mayor disfunción hepática en CPA (n=4), CPB (n=11) y CPC (n=6). Se determinó el índice de masa corporal (IMC), porcentaje de grasa corporal (%) mediante pletismografía de desplazamiento de aire, gasto energético mediante calorimetría indirecta, calculando su desviación respecto al valor calculado por Harris-Benedict (GER%), y determinaciones analíticas en ayunas de albúmina, glucosa, insulina, HbA1c, leptina, ghrelina total, glucagón, IGF-I e IGFBP3. Resultados. No hubo diferencias significativas entre % grasa corporal y leptinemia en los tres grupos clasificados por CP. El grupo CPC mostró valores de ghrelina superiores a los CPA y CPB (p<0,05). Los tres grupos mostraron un valor de GER% superior al 100% e hiperglucagonemia, sin mostrar diferencias entre ellos. La concentración de glucagón se correlacionó positivamente con el valor de GER% (r=0,56; p<0,01), y con la concentración de ghrelina (r=0,66; p<0,01). El valor de albúmina se correlacionó positivamente con IGF-I (r=0,52; p<0,05) e IGFBP3 (r=0,45; p<0,05), encontrándose ambos disminuidos por igual en los tres grupos. Conclusiones. Estos resultados muestran un aumento de ghrelina en pacientes con mayor afectación funcional hepática, así como un patrón hipermetabólico asociado a hiperglucagonemia, lo que sugiere a este factor como desequilibrador del balance energético y potencial diana terapéutica. El sistema IGF-1/IGFBP3 constituye un marcador de función hepática en la cirrosis.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El clopidogrel es un fármaco antiagregante de la familia de la tienopiridinas muy utilizado en pacientes con cardiopatía isquémica, ictus y arteriopatía periférica. La toxicidad hepática por este fármaco es muy infrecuente. En la bibliografía únicamente se han descrito 16 casos, y solo en dos de ellos se practicó una biopsia hepática. Se presenta el caso de un paciente de 78 años pluripatológico que presentó una hepatitis tóxica colestásica severa por este fármaco y los hallazgos de la biopsia hepática que se le realizó. El cuadro se resolvió tras la retirada del fármaco. En base a los hallazgos de nuestro caso y los de los casos previamente publicados se revisan las características de la hepatitis tóxica por clopidogrel y su manejo diagnóstico y terapéutico.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

La función más conocida de la serotonina (5-Hidroxi-triptamina, 5HT) se refiere a su acción en el Sistema Nervioso Central (SNC). Sin embargo, la mayoría de la 5HT corporal se genera periféricamente, principalmente en las células enterocromafines del intestino. Se ha descrito que la célula β-pancreática posee un sistema serotoninér-gico propio que le permite sintetizar, almacenar, secretar y responder a la 5HT extracelular a través de sus receptores, de los que se conocen numerosos subtipos agrupados en 7 familias (Htr1-7). Interesantemente, la 5HT se libera conjuntamente con la insulina y sólo recientemente se ha descifrado parte de su significado biológico, que incluiría una compleja combinación de efectos intra y extra-celulares que eventualmente podrían jugar un papel en la regulación de la secreción de esta hormona. De forma fisiológica, la expresión de las enzimas involucradas en la síntesis de 5HT y de sus receptores se modifica marcadamente en células β durante la gestación, en coincidencia con un incremento en el potencial secretor de insulina (vía la acción del receptor ionotrópico Htr3a) y un aumento en la masa de células β (vía la acción de receptores Htr1d y Htr2b). En otros tejidos, se ha sugerido que la 5HT procedente del intestino promueve la gluconeogéne-sis hepática y la lipólisis en adipocitos durante el ayuno, por medio de su acción sobre el receptor Htr2b. En conjunto, estos hallazgos sugieren que la 5HT periférica podría tener un rol importante en la homeostasis de la glucosa por medio de la expresión y activación diferencial de receptores de superficie en células clave, tales como hepatocitos, adipocitos y células β-pancreáticas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Hepatocyte growth factor (HGF) plays a role in the improvement of cardiac function and remodeling. Their serum levels are strongly related with mortality in chronic systolic heart failure (HF). The aim of this study was to study prognostic value of HGF in acute HF, interaction with ejection fraction, renal function, and natriuretic peptides. We included 373 patients (age 76 ± 10 years, left ventricular ejection fraction [LVEF] 46 ± 14%, 48% men) consecutively admitted for acute HF. Blood samples were obtained at admission. All patients were followed up until death or close of study (>1 year, median 371 days). HGF concentrations were determined using a commercial enzyme-linked immunosorbent assay (human HGF immunoassay). The predictive power of HGF was estimated by Cox regression with calculation of Harrell C-statistic. HGF had a median of 1,942 pg/ml (interquartile rank 1,354). According to HGF quartiles, mortality rates (per 1,000 patients/year) were 98, 183, 375, and 393, respectively (p <0.001). In Cox regression analysis, HGF (hazard ratio1SD = 1.5, 95% confidence interval 1.1 to 2.1, p = 0.002) and N-terminal pro b-type natriuretic peptide (NT-proBNP; hazard ratio1SD = 1.8, 95% confidence interval 1.2 to 2.6, p = 0.002) were independent predictors of mortality. Interaction between HGF and LVEF, origin, and renal function was nonsignificant. The addition of HGF improved the predictive ability of the models (C-statistic 0.768 vs 0.741, p = 0.016). HGF showed a complementary value over NT-proBNP (p = 0.001): mortality rate was 490 with both above the median versus 72 with both below. In conclusion, in patients with acute HF, serum HGF concentrations are elevated and identify patients at higher risk of mortality, regardless of LVEF, ischemic origin, or renal function. HGF had independent and additive information over NT-proBNP.