996 resultados para bem-estar trabalho
Resumo:
Se comunican datos relevados en una investigacin ya concluida sobre Referentes identificatorios en adolescentes . Objetivos: Analizar y reflexionar sobre el material recogido, las representaciones de los adolescentes sobre el campo del trabajo y sus proyectos de futuro laboral. Conceptualizar acerca de la crisis de las significaciones sociales, que producen y ordenan sentidos y por lo tanto tambin organizan nuestras representaciones sobre el trabajo a travs de los discursos y prcticas sociales que impactan sobre la subjetividad de adolescentes y jvenes. Metodologa: Breve exposicin sobre conceptos que enmarcan la investigacin cualitativa sobre la temtica. Lectura y anlisis de fragmentos de relatos de adolescentes, obtenidos en grupos focales en diferentes establecimientos pblicos de enseanza media. Conclusiones: Los adolescentes investigados, expresan una imagen de s de incertidumbre y escepticismo ante sus posibilidades futuras. Ponen en evidencia, el impacto que produce la cada del trabajo como ideal para el hacer y el ser.Slo algunos representan su proyecto futuro ligado a una actividad investida y valiosa, aunque no est asociada a un bienestar econmico seguro. Otros se muestran impotentes para cambiar el estado de las cosas, que oferta un campo ligado a valores consumistas y al "tanto tienes (en lo material), tanto vales".
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Se comunican datos relevados en una investigacin ya concluida sobre Referentes identificatorios en adolescentes . Objetivos: Analizar y reflexionar sobre el material recogido, las representaciones de los adolescentes sobre el campo del trabajo y sus proyectos de futuro laboral. Conceptualizar acerca de la crisis de las significaciones sociales, que producen y ordenan sentidos y por lo tanto tambin organizan nuestras representaciones sobre el trabajo a travs de los discursos y prcticas sociales que impactan sobre la subjetividad de adolescentes y jvenes. Metodologa: Breve exposicin sobre conceptos que enmarcan la investigacin cualitativa sobre la temtica. Lectura y anlisis de fragmentos de relatos de adolescentes, obtenidos en grupos focales en diferentes establecimientos pblicos de enseanza media. Conclusiones: Los adolescentes investigados, expresan una imagen de s de incertidumbre y escepticismo ante sus posibilidades futuras. Ponen en evidencia, el impacto que produce la cada del trabajo como ideal para el hacer y el ser.Slo algunos representan su proyecto futuro ligado a una actividad investida y valiosa, aunque no est asociada a un bienestar econmico seguro. Otros se muestran impotentes para cambiar el estado de las cosas, que oferta un campo ligado a valores consumistas y al "tanto tienes (en lo material), tanto vales".
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O presente trabalho tem como tema central a opinio do surdo universitrio sobre sua auto- estima e qualidade vida. Os objetivos foram conhecer o joven-adulto surdo universitrio, segundo sua opinio, buscando especificamente identificar os fatores que contriburam para o seu desenvolvimento psicolgico e sua auto-estima; e identificar as caractersticas da qualidade de vida, considerando os aspectos fsico, psicolgico, relaes sociais e meio ambiente. Participaram desta pesquisa 3 jovens-adultos surdos, universitrios. O mtodo utilizado foi o descritivo qualitativo, usando-se como fonte de coleta de dados a entrevista livre e o WHOQOL-bref. O mtodo qualitativo na rea da sade visa investigar o significado que os fenmenos sentimentos, idias, vivncias, manifestaes, dentre outros, tem para as pessoas e que do molde s suas vidas incluindo os cuidados com a sade. Percebemos que ao atingirem a fase adulta, os sujeitos pesquisados conseguem tomar decises e escolher seus caminhos com maior liberdade em funo das experincias e condies que lhes foram apresentadas. Verificamos que as situaes vividas no ambiente escolar e o aprendizado da lngua de sinais contriburam para sua constituio como sujeito no limitado condio da surdez. Foi possvel identificar que possuem expectativas profissionais futuras e expressaram suas dificuldades, desejos, frustraes diante do mercado de trabalho, relaes sociais e familiares como qualquer outro individuo, encontrando recursos internos para o enfrentamento das circunstncias cotidianas. Os resultados da pesquisa tambm permitiram observar que os surdos reconhecem o grau de satisfao que tm com a vida, seu estado de sade e cuidados com seu bem-estar fsico, psicolgico e social. Conclumos que ao recontar sua histria de vida os surdos tm a possibilidade de se reconhecer como sujeitos e a oportunidade de dar continuidade s prprias vivncias que contriburam para seu bem-estar
Resumo:
O presente trabalho tem como tema central a opinio do surdo universitrio sobre sua auto- estima e qualidade vida. Os objetivos foram conhecer o joven-adulto surdo universitrio, segundo sua opinio, buscando especificamente identificar os fatores que contriburam para o seu desenvolvimento psicolgico e sua auto-estima; e identificar as caractersticas da qualidade de vida, considerando os aspectos fsico, psicolgico, relaes sociais e meio ambiente. Participaram desta pesquisa 3 jovens-adultos surdos, universitrios. O mtodo utilizado foi o descritivo qualitativo, usando-se como fonte de coleta de dados a entrevista livre e o WHOQOL-bref. O mtodo qualitativo na rea da sade visa investigar o significado que os fenmenos sentimentos, idias, vivncias, manifestaes, dentre outros, tem para as pessoas e que do molde s suas vidas incluindo os cuidados com a sade. Percebemos que ao atingirem a fase adulta, os sujeitos pesquisados conseguem tomar decises e escolher seus caminhos com maior liberdade em funo das experincias e condies que lhes foram apresentadas. Verificamos que as situaes vividas no ambiente escolar e o aprendizado da lngua de sinais contriburam para sua constituio como sujeito no limitado condio da surdez. Foi possvel identificar que possuem expectativas profissionais futuras e expressaram suas dificuldades, desejos, frustraes diante do mercado de trabalho, relaes sociais e familiares como qualquer outro individuo, encontrando recursos internos para o enfrentamento das circunstncias cotidianas. Os resultados da pesquisa tambm permitiram observar que os surdos reconhecem o grau de satisfao que tm com a vida, seu estado de sade e cuidados com seu bem-estar fsico, psicolgico e social. Conclumos que ao recontar sua histria de vida os surdos tm a possibilidade de se reconhecer como sujeitos e a oportunidade de dar continuidade s prprias vivncias que contriburam para seu bem-estar
Resumo:
Os estudos sobre expatriados, tanto no mbito nacional quanto internacional, normalmente tratam de aspectos administrativos relativos ao processo de expatriao, como, por exemplo, as dificuldades de adaptao do indivduo e de sua famlia, bem como o prejuzo que um programa mal sucedido poderia trazer para a organizao. O objetivo desse estudo foi descrever cinco indicadores psicossociais de sade positiva (bem-estar subjetivo, bemestar no trabalho, percepo de suporte social, percepo de suporte organizacional e otimismo) em empregados expatriados. Foi utilizada uma amostra escolhida por convenincia, composta por 16 pessoas, sendo 8 do sexo masculino e 8 do sexo feminino e que j haviam participado ou estavam participando de programas organizacionais de expatriao. O instrumento de coleta de dados foi um questionrio de auto-preenchimento composto por oito medidas que aferiram as variveis includas no estudo (satisfao geral com a vida, afetos positivos e negativos, satisfao no trabalho, envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, percepes de suporte social e organizacional e otimismo). Foram realizadas anlises estatsticas descritivas, testadas diferenas entre mdias, bem como calculados ndices de correlao entre variveis. Os resultados revelaram que os profissionais expatriados tiveram mais oportunidades de vivenciar sensaes afetivas positivas do que negativas em suas experincias fora do seu pas de origem, o que permite dizer que os expatriados tendem a nveis positivos de muito alegres, muito bem, muito felizes, muito satisfeitos, muito animados e muito contentes , logo eles mantiveram relativamente preservado o seu bem-estar subjetivo. Tambm foi possvel observar que as suas maiores satisfaes com a vida no eram advindas do trabalho e que eles pareciam demonstrar estar satisfeitos com suas relaes interpessoais alm de apresentar uma forte vinculao afetiva com o seu empregador. Resultado diferente foi obtido para envolvimento com o trabalho revelando que as tarefas no conseguiam manter o expatriado totalmente absorvido por elas durante o perodo de expatriao. O estudo revelou tambm que os expatriados percebem receber maior apoio emocional de seus familiares, amigos e parentes do que suporte prtico. Quanto percepo de suporte organizacional foi observado que eles no acreditam, incondicionalmente, no apoio da organizao em que esto inseridos. Os resultados mostraram ainda que os expatriados mantm uma expectativa positiva quanto ao futuro, sinalizando um senso levemente acentuado de otimismo. Foi possvel observar tambm algumas correlaes significativas entre as dimenses de BES e BET. Com base nestes resultados existem indcios de sade positiva entre os profissionais pesquisados, visto que eles parecem estar de bem com a vida pessoal e relativamente bem no trabalho, mantendo crenas medianas de suporte social e organizacional. Os resultados do estudo podero contribuir para a compreenso do quadro psicolgico dos indivduos expatriados e, ao mesmo tempo, oferecerem uma melhor fundamentao conceitual para estudiosos do tema, assim como suscitar nos gestores reflexes acerca de aes polticas para o monitoramento da sade psquica dos empregados que tenham participado ou estejam participando desse tipo de programa organizacional.(AU)
Resumo:
Os estudos sobre expatriados, tanto no mbito nacional quanto internacional, normalmente tratam de aspectos administrativos relativos ao processo de expatriao, como, por exemplo, as dificuldades de adaptao do indivduo e de sua famlia, bem como o prejuzo que um programa mal sucedido poderia trazer para a organizao. O objetivo desse estudo foi descrever cinco indicadores psicossociais de sade positiva (bem-estar subjetivo, bemestar no trabalho, percepo de suporte social, percepo de suporte organizacional e otimismo) em empregados expatriados. Foi utilizada uma amostra escolhida por convenincia, composta por 16 pessoas, sendo 8 do sexo masculino e 8 do sexo feminino e que j haviam participado ou estavam participando de programas organizacionais de expatriao. O instrumento de coleta de dados foi um questionrio de auto-preenchimento composto por oito medidas que aferiram as variveis includas no estudo (satisfao geral com a vida, afetos positivos e negativos, satisfao no trabalho, envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, percepes de suporte social e organizacional e otimismo). Foram realizadas anlises estatsticas descritivas, testadas diferenas entre mdias, bem como calculados ndices de correlao entre variveis. Os resultados revelaram que os profissionais expatriados tiveram mais oportunidades de vivenciar sensaes afetivas positivas do que negativas em suas experincias fora do seu pas de origem, o que permite dizer que os expatriados tendem a nveis positivos de muito alegres, muito bem, muito felizes, muito satisfeitos, muito animados e muito contentes , logo eles mantiveram relativamente preservado o seu bem-estar subjetivo. Tambm foi possvel observar que as suas maiores satisfaes com a vida no eram advindas do trabalho e que eles pareciam demonstrar estar satisfeitos com suas relaes interpessoais alm de apresentar uma forte vinculao afetiva com o seu empregador. Resultado diferente foi obtido para envolvimento com o trabalho revelando que as tarefas no conseguiam manter o expatriado totalmente absorvido por elas durante o perodo de expatriao. O estudo revelou tambm que os expatriados percebem receber maior apoio emocional de seus familiares, amigos e parentes do que suporte prtico. Quanto percepo de suporte organizacional foi observado que eles no acreditam, incondicionalmente, no apoio da organizao em que esto inseridos. Os resultados mostraram ainda que os expatriados mantm uma expectativa positiva quanto ao futuro, sinalizando um senso levemente acentuado de otimismo. Foi possvel observar tambm algumas correlaes significativas entre as dimenses de BES e BET. Com base nestes resultados existem indcios de sade positiva entre os profissionais pesquisados, visto que eles parecem estar de bem com a vida pessoal e relativamente bem no trabalho, mantendo crenas medianas de suporte social e organizacional. Os resultados do estudo podero contribuir para a compreenso do quadro psicolgico dos indivduos expatriados e, ao mesmo tempo, oferecerem uma melhor fundamentao conceitual para estudiosos do tema, assim como suscitar nos gestores reflexes acerca de aes polticas para o monitoramento da sade psquica dos empregados que tenham participado ou estejam participando desse tipo de programa organizacional.(AU)
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Este estudo teve por objetivos: - descrever as dificuldades nas relaes entre as filhas-cuidadoras e suas mes idosas dependentes de cuidados, a partir de relatos das filhas; - investigar, a partir dos relatos da histria familiar dessas filhas, a existncia de conflitos prvios a necessidade de cuidar, relacionados construo dos vnculos; identificar os principais desafios associados assistncia ao cuidador familiar de idosos no que tange a resoluo de conflitos com o idoso dependente. Mtodo tratou-se de um estudo qualitativo em que foram apresentados trs casos clnicos de cuidadoras que haviam sido encaminhados para atendimento psicolgico pela equipe multiprofissional de um Instituto de Geriatria e Gerontologia, unidade de ateno secundria da Secretaria de Estado da Sade de S.P. Os resultados indicaram dificuldades relacionais entre ambas: cuidadoras filhas e mes idosas. As cuidadoras revelaram sobrecarga fsica e emocional e grande sofrimento. Todavia, a existncia desses conflitos remontava s relaes anteriores atual situao de dependncia; ficando bastante evidenciado, tanto pelas histrias de vida das cuidadoras, quanto pelo contedo trazido durante o processo teraputico, a repetio das relaes primeiras estabelecidas entre me-filha. O processo psicoteraputico pde permitir a essas cuidadoras a compreenso da necessidade em ter suas falhas ambientais supridas, na medida em que foi propiciado um ambiente favorvel ao relacionamento humano. Assim, ao observarmos que ao longo do processo as pacientes apresentavam mudanas significativas, entendemos que a psicoterapia pode figurar como meio preventivo e preservao de equilbrio psquico.
Resumo:
O trabalho tem como proposta avaliar a postura das organizaes nas mdias sociais digitais, considerando o fato de que esses novos ambientes virtuais tm modificado drasticamente a maneira pela qual elas promovem o relacionamento com seus pblicos estratgicos. O objetivo principal da pesquisa identificar e compreender como as organizaes se posicionam diante de comentrios desfavorveis nas mdias sociais digitais que possam impactar sua imagem e reputao, bem como mostrar a importncia de monitorar constantemente o consumidor e dialogar com ele nos canais digitais para evitar riscos marca. A metodologia aplicada denomina-se Estudo de Casos Mltiplos, por meio da qual analisaram-se os comentrios desfavorveis s marcas: Vivo, Tim e Oi, na pgina do Facebook, durante o ms de setembro de 2015. Construiu-se um protocolo de pesquisa, e realizou-se o acompanhamento dessas marcas analisando-lhes os posts e os comentrios desfavorveis coletados no perodo. Constatou-se, aps tais procedimentos que as operadoras apresentam frequentemente dificuldades para se relacionar com os pblicos nas mdias sociais digitais, o que as coloca em risco quanto sua imagem e reputao.
Resumo:
As condies inadequadas vivenciadas nas organizaes afligem no s os trabalhadores da iniciativa privada, pois so igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condies insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse promoo de sade. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores esto submetidos a condies privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possveis relaes entre o clima organizacional e o burnout em servidores pblicos de uma instituio federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratria. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterizao do burnout) e um questionrio sociodemogrfico, todos os instrumentos autoaplicveis eletronicamente disponveis instituio. Participaram do estudo 201 servidores pblicos federais, com idade mdia de 37 anos, majoritariamente de nvel superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos nveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coeso entre os colegas de trabalho e a percepo de baixa recompensa. Merece destaque a grande disperso entre as percepes de clima, o que permite inferir haver subclimas no identificados nesta investigao, possivelmente ocasionados por uma fora de clima fraca e pela participao dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos clculos de correlao revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organizao, coeso entre colegas, e mais controle/presso, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto fsico menor est associado a maior desumanizao e a mais decepo no trabalho e vice-versa; e que controle/presso, relaciona-se positiva e fracamente com desumanizao e vice-versa. Desta forma, a hiptese de que existe associao entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados tambm revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hiptese. Esses servidores tambm se mostraram neutros quanto percepo de apoio da chefia e conforto fsico; no percebem controle presso, nem recompensa; todavia percebem coeso entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes tm se apoiado nessas relaes para suportar a indiferena e ausncia de estmulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepo do clima organizacional pelos servidores. Alm disso, embora haja burnout entre poucos participantes, h que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta sndrome e isto poder contagiar os demais.
Resumo:
Ao longo dos ltimos trinta anos, entre meados das dcadas de 1980 e 2010, os sistemas de sade da Alemanha, Frana e Reino Unido foram reformados, gerando uma crescente mercantilizao no financiamento e na prestao de servios. O trabalho analisa as razes dessas mudanas, assim como identifica que a mercantilizao no ocorreu nem mediante os mesmos mecanismos e nem com a mesma profundidade, havendo importante inrcia institucional. As diferenas observadas atestam as especificidades de cada pas, em termos de seu contexto econmico, de seus arranjos polticos, das caractersticas institucionais de cada sistema e das formas que assumiram os conflitos sociais (extra e intra sistema de sade). Os sistemas de sade alemo, francs e britnico, enquanto sistemas pblicos de ampla cobertura e integralidade, so frutos do perodo aps a Segunda Guerra Mundial. Um conjunto de fatores contribuiu para aquele momento histrico: os prprios impactos do conflito, que forjaram a ampliao na solidariedade nacional e a maior presso por parte dos trabalhadores; a ascenso socialista na Unio Sovitica; o maior apoio ao e ao planejamento estatal; o forte crescimento econmico, fruto da emerso de um regime de acumulao fordista, pautado na expanso da produtividade. A acomodao do conflito capital-trabalho, neste contexto, ocorreu mediante a expanso dos salrios reais e ao desenvolvimento do Estado de bem-estar social, ou seja, de polticas pblicas voltadas criao e/ou ampliao de uma rede de proteo social. No entanto, a crise econmica da dcada de 1970 corroeu a base de financiamento e gerou questionamentos sobre sua eficincia, em meio transformao do regime de acumulao de fordista para financeirizado, levando adoo de reformas constantes ao longo das dcadas seguintes. Alm disso, as transformaes especficas do setor sade complexificaram a situao, tendo em vista o crescente envelhecimento populacional, a demanda por cuidados mais amplos e complexos e, principalmente, os custos derivados da incorporao tecnolgica. Este cenrio impulsionou a implementao de uma srie de alteraes nesses sistemas de sade, com destaque para a incorporao de mecanismos de mercado (como a precificao dos servios prestados, a induo concorrncia entre prestadores de servios), o crescimento da responsabilidade dos usurios pelo financiamento do sistema (como o aumento nos co-pagamentos e a reduo na cobertura pblica) e a ampliao da participao direta do setor privado na prestao dos servios de sade (realizando os servios auxiliares, a gesto de hospitais pblicos, comprando instituies estatais). No entanto, de forma simultnea, as reformas ampliaram o acesso e a regulamentao estatal, alm da modificao na base de financiamento, principalmente na Frana. Isto significa que a mercantilizao no foi o nico direcionamento das reformas, em decorrncia de dois fatores principais: a prpria crise econmica expulsou parcela da populao dos mecanismos ps-guerra de proteo sade, demandando reao estatal, e diferentes agentes sociais influenciaram nas mudanas, bloqueando ou ao menos limitando um direcionamento mercantil nico.
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O presente trabalho trata da relao entre estratgias de diversificao junto a produo rural familiar e os incentivos decorrentes das diferentes estruturas de governana que determinam as relaes sistmicas de troca e diviso do trabalho. A necessidade de manuteno no nvel de bem-estar social associado a renda familiar e as contingncias do ambiente em que este segmento se insere leva a considerar o processo de inovao como fenmeno transitrio onde a firma rural adote diferentes fontes de rendimento, dentro e fora da propriedade. A compreenso de como as variveis transacionais (incerteza, especificidade dos ativos, frequncia e interao entre transaes) interferem na deciso de alocao de recursos pode ser til no delineamento de polticas voltadas ao desenvolvimento local sustentvel. Para isso, um modelo heurstico proposto relacionando duas variveis: complementariedade estratgica e mobilidade. Quatro comunidades fornecedoras de insumos da sociobiodiversidade brasileira ajudam a ilustrar a proposta analtica, a saber: Salvaterra, Bragana, Breves, no estado do Par, e Palmeira do Piau no estado do Piau. A concluso que os atores econmicos agem conforme suas capacidades tecnolgicas e gerenciais e combinao de incentivos externos a firma, o que reflete em sua capacidade de manter o nvel de renda.
Resumo:
A sustentabilidade da paisagem trata-se de um tema central no que se refere s questes de conservao e desenvolvimento de paisagens altamente antropizadas. Est embasada nos conceitos tradicionais de desenvolvimento sustentvel, que visam balancear o desenvolvimento humano com a proteo ambiental, pautada na equidade intra e extra-gerao. Considera, ainda, os conceitos de bem-estar humano nesta esfera. Paralelamente, os conceitos de servios ecossistmicos reconhecem a dependncia das atividades antrpicas e seu bem-estar qualidade dos ecossistemas, reacendendo os debates sobre capital natural e desenvolvimento sustentvel. Neste contexto, este trabalho aborda a sustentabilidade da paisagem questionando a potencialidade dos remanescentes florestais em fornecer, de maneira equilibrada, diferentes servios ecossistmicos na bacia do rio Corumbata. Para isso, o trabalho foi dividido em duas etapas. A primeira buscou analisar questes de demanda e oferta por mltiplos servios ecossistmicos (controle de eroso, regulao hdrica, regulao microclimtica, informao esttica e qualidade de habitat). Isso baseado em indicadores da paisagem, como a dinmica do uso do solo e padres do meio fsico e antrpico. A segunda investigou a viabilidade de integrar o sinergismo entre os servios de controle de eroso e qualidade de habitat s prioridades de conservao e restaurao florestal. Isso baseado no cenrio atual da paisagem e por meio de diferentes simulaes de incremento em 10% da cobertura florestal na paisagem, inserindo florestas nos locais de alta erodibilidade (situao criteriosa) ou de forma randmica. Os resultados demonstraram que, apesar do aumento de 60% na cobertura florestal durante os ltimos 30 anos, apenas 37% das florestas possuem alto potencial para ofertar servios ecossistmicos e que, quando ponderadas perante as demandas da paisagem, apenas 20% das florestas encontram-se em equilbrio. Alm disso, foi verificado sinergismo entre os servios de controle de eroso e qualidade de habitat em aproximadamente 80% da cobertura florestal. No entanto, nos cenrios de restaurao florestal, o sinergismo foi alcanado em todas as situaes, sejam elas criteriosas ou randmicas. Deste modo, ficou evidente o limite das florestas e reas protegidas como potenciais prestadoras de servios ecossistmicos na paisagem. Tambm ficou evidente que, em paisagens com alto grau de fragmentao e baixa proporo florestal, os processos de restaurao no necessariamente devem almejar o sinergismo entre servios ecossistmicos. Por fim, atribui-se grande importncia ao papel das reas agrcolas e pastagens para compensar demandas, restaurar servios ecossistmicos, almejando, portanto, a sustentabilidade da paisagem.
Resumo:
A capacidade de inovao das empresas reconhecida como um dos principais fatores que fomentam o crescimento econmico, os nveis de bem-estar e a competitividade da economia de um pas. Num mercado com importante gerao de receita, de grande competio e tradicionalmente conservador como o da construo de edificaes, acredita-se que investimento em inovao pode, entre outros benefcios, promover melhoria de desempenho e de qualidade dos produtos, reduo de custo e prazo de construo, sustentabilidade e, por consequncia, aumento da vantagem competitiva. Considerando-se a constante necessidade das empresas construtoras em melhorar seus resultados, o objetivo deste trabalho a estruturao de um processo de gesto de inovao, aplicado produo de edificaes, para a empresa EZTEC. O desenvolvimento do trabalho baseou-se na reviso da literatura, em entrevistas com profissionais do mercado que atuam com desenvolvimento e inovao e nas caractersticas tcnicas e organizacionais da EZTEC, onde o autor exerce o cargo de Gerente da Qualidade. O resultado deste trabalho formado por um conjunto de orientaes fundamentais para a estruturao de um processo de gesto da inovao na produo de edificaes, que considera a cultura organizacional da EZTEC, e que, por isto, dever ser de fcil implementao. Ainda que o foco do desenvolvimento tenha sido para uma empresa especfica, acredita-se que a contribuio do trabalho possa se estender a outras organizaes de caractersticas similares que pretendam evoluir organizacional e tecnologicamente, a partir da estruturao de um processo que as leve a inovar, desde que as especificidades intrnsecas a elas sejam devidamente consideradas.
Resumo:
Este trabalho discorre sobre como o municpio de guas de So Pedro, situado no centro do Estado de So Paulo, constitudo na dcada de 1930 como um espao voltado atividade turstica, destaca-se pelo potencial termal. At hoje a estncia hidromineral tem no turismo a principal atividade econmica; entretanto, nossa pesquisa busca compreender se o atrativo primordial do Municpio est atrelado s guas medicinais, ou se outras caractersticas singulares da pequena cidade, como tranquilidade, beleza paisagstica e segurana, o tornam um lugar propcio ao passeio. Buscamos entender por que, dentre tantas opes de cidades interioranas disponveis em So Paulo, guas de So Pedro escolhida como local de residncia fixa, lugar de estabelecimento de casas de veraneio, sendo palco de um grande crescimento imobilirio; assim, desvendamos quais fatores da estncia so responsveis por atrair os turistas e veranistas/turistas de segunda residncia. Os dados da pesquisa foram obtidos por meio de pesquisa bibliogrfica, observao direta, conversas informais, aplicao de questionrios e entrevistas com vrios atores socioeconmicos, tais como moradores, turistas, veranistas, rede hoteleira, comrcios, imobilirias e gestores municipais. Os resultados apontam que o municpio j passou por vrios ciclos tursticos e, apesar de a estncia hidromineral de guas de So Pedro ser uma referncia regional e at nacional de guas termais, e do poder pblico estar investindo para apresentar sociedade um lugar cheio de qualidade de vida, smbolo de bem-estar, grande parcela dos turistas procura a cidade pelo passeio, gastronomia e compras, caracterizando um turismo excursionista, sem pernoite. Este o motivo pelo qual a cidade vem passando por grande reestruturao paisagstica, orquestrada pelo poder pblico e porque recebe incrementos do poder privado no que se refere variedade de produtos e servios ofertados. Percebemos que a maior parcela de moradores e turistas no tm o hbito de utilizar as guas medicinais, mesmo sabendo que a gua sulfurosa, tambm chamada de \"Fonte da Juventude\", utilizada para ingesto e banhos teraputicos, a segunda melhor do mundo, superada apenas pela fonte de Pergoli, em Tabiano, na Itlia (CAMARGO, 1990), porm o reconhecimento da Cidade como cidade das guas, cidade termal, cidade sade, resiliente.
Autopercepcin del bienestar del cuidador familiar del adulto mayor y caractersticas sociodemogrficas
Resumo:
Introduccin: La autopercepcin del bienestar dimensional se relaciona con caractersticas de cuidadoras. Objetivo: Establecer asociacin de autopercepcin en dimensiones de bienestar y caractersticas de cuidadores. Mtodo: Estudio descriptivo, analtico y correlacional. Muestra 300 cuidadores. Matamoros Tamaulipas, Mxico. Cuestionarios: Datos Sociodemogrficos, ndice Barthel, Calidad Vida: dimensiones fsica, psicolgica, social; y espiritual, ste con alpha de Cronbach 0.69. Pruebas chi-cuadrada y coeficiente correlacin de Pearson. Resultados: Caractersticas mayora mujeres, 42 aos, casadas, hija, alfabetizadas, labores hogar, baja escolaridad, sin trabajo o ingresos limitados. Autopercepcin con significancia en bienestar general, alfabetizacin y parentesco; dimensiones fsica, edad y gnero; psicolgica, escolaridad; social, parentesco y espiritual alfabetizacin, situacin laboral, ocupacin y estado civil. Discusin: Caractersticas vulneran a cuidadoras a efectos adversos del cuidado y determinan mayor percepcin de carga que altera su bienestar dimensional.