977 resultados para Poetas mexicanos
Resumo:
O impacto do crescimento urbano-industrial sobre a lírica moderna é abordado sob o ângulo das dissonâncias ocorridas entre as representações temáticas e os procedimentos expressivos. Assim se confrontam as “respostas” dos poetas europeus à Revolução Industrial e o surgimento das grandes cidades com as dos modernistas brasileiros de 22 face à industrialização de São Paulo. Nestes, ao contrário dos primeiros, os conflitos instauram-se entre a celebração programática da vida moderna e, num primeiro momento, a impossibilidade de adequação de suas formas de expressão ao registro dessa modernidade. Dessa forma se explicam os desequilíbrios temático-expressivos existentes em Paulicéia Desvairada, bem como as adequações conseguidas por obras posteriores. The impact of urban-industrial growth on modern lyrics is approached from the angle of the dissonances which occurred between the thematic representations and the expressive procedures. Thus, the European poets’ responses to the Industrial Revolution and the emergence of the large cities are confronted with those of the 1922 Brazilian Modernists in relation to the industrialization of São Paulo. In the latter, contrary to what happened with ther former ones, the conflicts take place between the programmatic celebration of modern life and, at first, the impossibility of adequating their form of expressions to the record of said modernity. Thus the thematic-expressive disequilibrium in Paulicéia Desvairada, as well as de adequations obtained in later works are explained.
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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR
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O livro compara duas importantes obras de poesia em prosa das literaturas brasileira e francesa, o Poliedro, de Murilo Mendes e o Le parti pris des choses, de Francis Ponge, publicadas respectivamente em 1972 e 1942. Para a autora, a aproximação se justifica pelo foco dado nas duas obras aos objetos mais cotidianos possíveis e, ainda, pelo posicionamento diferente dos sujeitos líricos muriliano (menos objetivo) e pongiano (mais objetivo) diante das coisas simples do mundo. O brasileiro e o francês também partilhariam de uma determinada comunidade de interesses históricos, literários e sociais, ainda que as obras em questão estejam separadas por um intervalo de publicação de trinta anos e, neste intervalo, tenham ocorrido acontecimentos políticos, sociais e artísticos que reverberaram inevitavelmente na literatura desses poetas. Para a autora, a própria escolha da forma do poema em prosa pelos dois autores também os uniria, na medida em que este formato contribuiu enormemente para a construção singular dos objetos, bem como das duas vozes líricas tão particulares
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É sobre o processo tradutório empreendido por José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha (1810-1879) sobre os versos de Marcial, o grande epigramatista latino do século I d. C, que a autora foca, aqui, sua análise. O trabalho não só contribui para o debate sobre a constituição de uma História das Traduções, como oferece ao leitor interessado em poesia uma antologia, até então inédita, de versões oitocentistas em língua portuguesa para 49 epigramas latinos do poeta. Também apresenta a vida e obra de José Feliciano Castilho e pontua sua importância no contexto literário do século XIX. José Feliciano de Castilho ou Castilho José, como ficou conhecido, nasceu em Portugal e viveu no Rio de Janeiro a partir de 1847. Doutor e bacharel em Direito, Medicina e Filosofia, publicou no Brasil a Livraria clássica portuguesa e o periódico Íris, no qual figuravam textos de escritores como Joaquim Manuel de Macedo e Antônio Gonçalves Dias. Os debates que Castilho José manteve com José de Alencar, em defesa da Lei do Ventre Livre, o tornaram conhecido e, por conta desse episódio, ele aparece citado em obras clássicas sobre literatura brasileira. Neste livro, Joana Junqueira Borges busca resgatar, pelo menos parcialmente, sua obra literária, filológica e tradutória, que foi pouco explorada. Entre suas produções mais relevantes estão os comentários e anotações feitos por ele às traduções dos poemas de Ovídio, produzidas por seu irmão, o poeta Antônio Feliciano Castilho. Ali, José Feliciano Castilho atuou ele mesmo como tradutor de versos de outros poetas latinos, como Propércio, Tibulo, Lucano, Catulo e Marcial
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This study investigates the theme of misogyny on the works of Francisco de Quevedo and Gregório de Matos. The investigated material consists in five selected poems of each author which conform to this perspective. The objective is to establish an initial approach that indicates the prejudice against women on the poetics of both writers, in association with the historical context of the 17th century and the baroque´s aesthetics on literature
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Pós-graduação em Relações Internacionais (UNESP - UNICAMP - PUC-SP) - FFC
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This essay intends to point to a possible dialogue between Mário de Andrade and Max Jacob, starting from the books of poems Paulicéia desvairada (1922) and O losango cáqui (1926), Le cornet à dés (1916) and Le laboratoire central (1921). Divided into three parts, it investigates the figuration in the two poets of the harlequin’s image, through which both would operate several displacements. One of them, the resumption of a romantic mythology of the artist, as in Baudelaire, and the conscience of his staging character. Other, through the opposition between reason and madness, legitimating a lyrical state as a way to a different perception of the reality. Lastly, through the proposition of an artistic sincerity, moral of work with deep impact over the literary language.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Neste artigo, estuda -se a questão da autotextualidade em vários poetas portugueses do século XX.
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This paper discusses the role of translation in the construction of the identity of African-American literature in Brazil, by considering the relations between the Brazilian sociocultural context, infl uenced by biological and cultural miscegenation, and the particular way that the literary criticism represented by essays and translations of the Brazilian critic Sergio Milliet, published in between the 40’s and 60’s, approaches AfricanAmerican poetry, with special focus on Langston Hughes’ poems. In this paper, differences between Brazilian and American racial contexts are brought into light in regard to the discourses on miscegenation and race. It is discussed the extent to which Sergio Milliet developed a racialized identity for African-American poetry in his essays, which, however, was rebuilt through translation, in his anthology Obras Primas da Poesia Universal, with a less racialized perspective so that African-American aesthetics could sound less dissonant and regional and more inclined towards the principle of universality which characterizes the anthology composed of renowned foreign and Brazilian poets.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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This paper presents the trajectory traced by the Literary Criticism on the poetry of Alfonsina Storni, an Argentine writer of the early twentieth century. The first literary production of Alfonsina Storni, called modernist or tardorromántica (SARLO, 1988), is produced in the period 1916-1925; from Ocre (1926), she marks a break, confirmed in their last two books of poetry, Mundo de siete Pozos (1935) and Mascarilla y Trébol (1938), with the label of vanguardism and new aesthetic experiences such as antisoneto. Regarding the Criticism built over the poetic work of Alfonsina Storni by his contemporaries, we have three positions of reading: approaches biographical criticism and proposals for readings of critics and poets linked to Vanguard Argentina and made some critical texts by women from the middle academic. According to Salomone (2006), the criticism made by third trend marks another landmark of the constitutive deed of Alfonsina Storni, show tensions and positions that differ from the hegemonic critical. Subsequently, there is setting up a Women's Literature, along with a normative critique, which will consider the production book produced by women as produced by a subject biological woman, and that represents certain textuality with naturalized features peculiar to women. Today, in light of the Critical Feminist and contributions of Discourse Analysis, especially on the concepts and the connections between language and power, a critical reading of the production female, consists of texts of women writers since the mid-nineteenth century, is focused as a result of an ideological perspective and typically androcentric patriarchal, for example, on poems by Alfonsina Storni. According to Alice Salomone (2006), from the 80s of last century, the look on the production literary Latin American writers has another approach, which she calls "critical current: feminist criticism and modernity cultural".
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Poe, Baudelaire and Huysmans, voices that bewilder readers due to their literary iconoclastic impulse, knew how to bother society and tradition becoming archetypes of the poèt maudit. Eccentrics, these poets, living exiled to the margins of the frustrated bourgeois society with its moral rules, wish for something beyond world then was offering; so, they turn for the mysterious regions of the obscure, of the sordidness and of the Satanic, finally becoming the poets of the abyss. At the same time maudits and aesthetes, they wish to be sublime and consider the dandyism like the last ray of light of the decadence: it is what this article intends to discuss.
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Muitos são os atributos que perfazem o ciclo mítico de Orfeu, o mais importante dos poetas lendários da Grécia antiga: ele, além de amante devotado (pois desceu ao Hades em busca da amada Eurídice) e protótipo de poeta lírico (em termos ideais platônicos), teria sido o fundador do culto de mistérios que leva seu nome, o Orfismo. Tema recorrente na literatura e nas artes ocidentais, sobretudo a partir das obras dos latinos Ovídio e Virgílio, o mito de Orfeu, em seus aspectos mítico-poéticos, vinca a poesia brasileira desde a Colônia e atinge inusitada voga a partir dos anos 40/50 do século XX, quando pode encharcar-se de certos aspectos místico-religiosas (Murilo Mendes; Dora Ferreira da Silva). Na contemporaneidade, os perfis de Orfeu continuam seu périplo pela poesia brasileira, em obras recentes de Adriano Espínola (Praia provisória, 2006), Geraldo Carneiro (Balada do impostor, 2006) ou Rodrigo Petronio (Venho de um país selvagem, 2009). A partir de tais obras tentar-se-á dar um corpo (embora metamórfico) ao contraditório Orfeu.