855 resultados para Mediatic fiction


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Set in the borderlands between Letterkenny and Derry-Londonderry, a landscape scarred by geological fold, river and cartographer’s pen, the Ulster crime novelist Brian McGilloway chronicles the hopes and fears of a contemporary society unable to escape a complicated history, redolent and entwined with the voices of its ‘ghosts of its past.’ Through his choice of chief protagonist, An Garda Síochána officer Benedict Devlin, McGilloway turns detective to critically investigate the both the seemingly straightforward and the unseen dwelling in the rural Ulster landscape. Following in the footsteps of Nordic and Tartan Noir in making commentary on current societ,y McGilloway recognises the importance of the past in trying to reach an understanding of the present. His critique however goes beyond criminal behaviour motivated primarily by politics or religion, allowing a deeper and more meaningful diagnosis of the ‘state of the nation’. Place, name and event become especially important in contextualising the liminality of McGilloway’s real rural border settings. In doing so, McGilloway continues in the rich tradition of Ulster poet such as Heaney, MacNiece, Muldoon and Hewitt in trying to rationalise the man-made amidst the elemental in the land of both the ‘Planter & The Gael.’ History, language, tradition and the sacral are all instruments of investigation in helping McGilloway present a revealing pathology and atlas of our times to his readers. Turning literary investigator, the author contends that there is much to learn from this physiography, not just for the borderlands region, but for the wider countryside and society beyond. Keywords Cultural Atlas, Crime Fiction, Place, Poetry, Rural.

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Usando documentos oficiais, registos legislativos, memórias e outras fontes documentais escritas produzidos no período entre os anos 60 e início da década de 90 do século XX, o presente estudo procura estabelecer a relação entre a narrativa de ficção e a realidade histórica documentada. O procedimento metodológico consistiu no confronto de registos de factos da realidade nos referidos documentos com o mundo possível criado pelos escritores. A investigação centrou-se nos romances de três escritores angolanos (Pepetela, Wanhenga Xitu e Arnaldo Santos). Os resultados demonstram que os textos ficcionais escolhidos se estruturam a partir da matéria de extracção histórica. O produto da pesquisa contribui para legitimar o valor documental das obras escolhidas entre outras que fazem parte da narrativa de ficção angolana. O trabalho visa, também, uma finalidade didáctica: a explicação de textos de ficção narrativa que analisam momentos marcantes da história recente de Angola; HISTORICAL REALITY IN THE NARRATIVE OF ANGOLAN FICTION ABSTRACT: Using official documents, legislative records, memories, and other written documental sources produced in the period between the sixties and the early nineties of the XX century, this study seeks to establish a relationship between fiction narrative and historical reality. The methodological procedure consisted in the comparison of records of the facts in the aforesaid documents with a possible world created by the author. The research focuses on novels by three Angolan writers (Pepetela, Wanhenga Xitu, and Arnaldo Santos). The results indicate that the selected fictional texts are structured from topics relating to history. The research outcome contributes to legitimate the documental value of the Works selected amongst those forming part of the Angolan fiction. Furthermore, the research serves another didactic purpose: explaining narrative fiction texts that review defining moments of the recent history of Angola.

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Apesar de marcadas por contextos históricos e culturais distintos, é possível observar nas obras de dois dos autores mais significativos da África do Sul e de Moçambique, Zakes Mda e Mia Couto respectivamente, perspectivas semelhantes no que diz respeito à recuperação das memórias históricoculturais e à sua contribuição para a construção e compreensão das identidades pós-coloniais. Através da ficção, Zakes Mda e Mia Couto combinam a ligação da História a factos concretos com a necessidade de revelação associada à memória, criando assim espaços importantes para a discussão de algumas das mais complexas questões colocadas às identidades pós-coloniais. Para além dos contextos políticos, culturais e históricos que caracterizam e distinguem as literaturas sul-africana e moçambicana, tanto Zakes Mda como Mia Couto assumem nas suas obras a necessidade de analisar as identidades pós-coloniais contemporâneas dos dois países através da recuperação das suas memórias históricas.

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Partindo da análise dos processos de legitimação e de consagração que regem, a partir da segunda metade do século XX, a mediatização do campo literário, propomo-nos estudar os peri-fenómenos consequentes, tal como a correlação possível entre essa circunstância e a própria criação. O objeto deste estudo focaliza-se na produção de três escritores paradigmáticos das letras de expressão francesa europeias contemporâneas, cuja mediatização acompanha a popularidade: o francês Michel Houellebecq, a belga Amélie Nothomb e o suíço romando Jacques Chessex. Interrogamo-nos sobre as relações possíveis entre os instrumentos dessa mediatização e os seus efeitos nas opções de escrita destes três escritores. Atenta à projeção transfronteiriça de autores e de obras, resultado de uma convergência de alguns fatores de mediatização, mas também às particularidades da memória cultural e literária onde se inscrevem as literaturas respectivas (num percurso de legitimação progressiva das literaturas de periferia face à centralidade franco-francesa), a nossa reflexão visa também contribuir para uma recontextualização do cânone da literatura francesa no contexto globalizado da sociedade mediática contemporânea na qual os autores visados estão comprometidos.

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O presente trabalho pretende contribuir para a definição de um paradigma teórico para o estudo do romance-diário em Portugal, assim como reconstituir a sua linhagem e incidência na narrativa portuguesa contemporânea. Apresenta-se, num primeiro momento, uma cartografia diacrónica da emergência e implantação do subgénero no campo literário português, desde finais do século XIX até à contemporaneidade, destacando os processos complementares de imitação e variação genológicas. Num segundo momento, partindo de um corpus constituído por cinco romances portugueses publicados nas últimas décadas do século XX, pretende-se averiguar algumas das modulações contemporâneas do romance-diário, por forma a demonstrar a capacidade de sobrevivência e renovação proteica da ficção diarística.

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A incapacidade do ser humano perceber quem realmente é e o que faz no mundo atira-o para todo o tipo de situações que de alguma forma lhe sirvam de consolo e de recompensa. Dessa vulnerabilidade emerge o cogito do sonhador que, fruto dum impulso homeostático e de uma atividade psíquica em busca de autoconhecimento, o impulsiona para uma produção desmedida de conteúdos ficcionais e, consequentemente, o mergulha em infindáveis inferências semióticas. A tese que aqui se apresenta dedica-se, num primeiro momento, ao estudo da dependência do ser humano relativamente às imagens, às histórias e à ficção e seguidamente ao poder da animação – recurso cada vez mais utilizado como meio de comunicação emocional. Partindo da questão: Como a ficção nos humaniza e qual a pertinência da animação nesse contexto, tem-se por objetivo chegar a um novo entendimento sobre qual tem vindo a ser o papel da animação, nomeadamente quando esta reflete uma espécie de metonímia do próprio processo de vida e se torna num notável objeto de autorreflexividade humana. Contrariamente a outros estudos que recorrentemente entendem e analisam a animação como uma técnica cinematográfica, o trabalho que aqui se apresenta procurará revelar através duma abordagem transdisciplinar com base no construtivismo radical (uma teoria do conhecimento que reconhece a pluralidade de cunho biográfico e cultural das percepções e das perspectivas da realidade), a abrangência ontológica da animação. Ao se pretender enriquecer e validar as diversas descobertas, ir-se-á ainda triangular essas constatações com um estudo de caso que de forma convergente saliente os aspetos dinâmicos, holísticos e individuais da experiência humana no contexto daqueles que estão atualmente a vivenciar o fenómeno descrito.

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Pretende-se, neste estudo, proceder a uma análise comparada dos romances Ilha Teresa (2011), de Richard Zimler, e Lullabies for Little Criminals (2006), de Heather O’Neill, situados no domínio da crossover fiction, dadas as semelhanças existentes ao nível da perspectiva narrativa, centrada no universo adolescente, e dos processos de crescimento e de construção da identidade, marcados por conflitos e problemas, propondo um universo individual e/ou social de cariz disfórico. A análise pretenderá dar conta de uma tendência da ficção não exclusiva do romance juvenil (SILVA, 2012) ou mesmo do universo crossover (BECKETT, 2009; FALCONER, 2009), mas extensível à literatura dita institucionalizada, ao mesmo tempo em que permitirá identificar estratégias narrativas específicas dessa produção. O apagamento de fronteiras entre destinatários previstos, muitas vezes de intenção autoral, cada vez mais frequente, abre consideravelmente as possibilidades de leitura dos textos, ora interpretados numa certa linha de reprodução da realidade contemporânea, buscando o reconhecimento e a identificação dos leitores jovens com os universos recriados e a linguagem, ora permitindo a interseção de uma leitura crítica, questionadora, interrogando o mundo e as experiências que ele proporciona, como a habitualmente realizada pelos adultos.

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Kular’s work centres on design as a means of engaging with social and cultural issues. Commissioned and exhibited by the V&A Museum, this was a mixed-media collection revealing the trajectories of the Lövy-Singh clan, a fictional East London family of mixed descent. It comprised 26 sculptures and two video pieces, developing the previous explorations of the MacGuffin in narrative (Kular REF Output 2). A catalogue with 28 fictional reminiscences, a genealogy and time line positioned the family’s experiences in geographical locations and historical events. Novel use of rapid-prototyping co-opted an industry process to confuse the experience of artefact and artifice. The design explored the historical, literary and cinematic traditions of the family saga and its relationship to memory and artefact. It presented an archive of objects derived from the flawed, biased memory of the (fictional) curator. A coherent story is replaced by one that is multiple and fragmentary. Kular and Toran (RCA) ‘produced’ the family by mixing their own genealogies with those of renowned 20th-century families, both real and fictional, such as the Magnificent Ambersons and the Rothschilds, positioning family members in everyday situations or key historical moments represented by an object and a ‘memory’ triggered by the object. Concept development was undertaken jointly by Kular and Toran. Kular’s archive research emphasised commonwealth immigrant histories and British 20th-century political events. His production contribution was in 3D modelling, rapid prototyping and display, leading production of the two films and development and editing of the narrative texts. The work was accompanied by a catalogue (2011), was reviewed in ICON Magazine (2010), discussed in an article by Hayward, Jones, Toran and Kular in Design and Culture (2013), and featured in The White Review (No. 2). It was re-exhibited in the group show ‘Politique Fiction’ at la Cité du design, Saint-Étienne, France (2013).

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Klimowski’s graphic novel, Robot, was commissioned by the Adam Mickiewicz Institute in Warsaw to mark Poland’s Presidency of the European Union’s Cultural Programme in 2011. Self Made Hero and Timof Comiks published the book simultaneously in the UK and Poland. Klimowski adapted and translated Stanisław Lem’s short fiction ‘The sanatorium of Dr Vliperdius’ (1977), aiming to develop a new position for illustration and the graphic novel aside from mainstream graphic novels and literature, and a new approach to visual bookmaking. The project proved to be an artistic challenge: Lem often proclaimed his disapproval of adaptations of his work, dismissing even Andrei Tarkovsky’s film adaptation (1972) of his novel Solaris (1961). Produced in collaboration with Danusia Schejbal, Robot features a diptych form, counter-pointing (both formally and conceptually) two contrasting stories. The first is a colourful parable describing a totalitarian and autocratic regime that must be vanquished, the second a monochromatic dialectic on philosophy, humanism and mechanisation. Klimowski and Schejbal’s publication is intended to challenge stereotypes and established styles and formulas associated with the production of graphic novels. Much emphasis was laid upon the depiction of space and location, artificiality and realism. Silence and the suspension of linear time were also strong features of the artists’ investigations. These qualities were recognised and discussed by the media, in particular by a panel of critics on Polish Television’s Cultural Channel, in the most respected comics blog, Zeszyty Komiksowe (http://zeszytykomiksowe.org/recenzja_robot, 2012), and by Monika Malkowskain in the national newspaper Rzeczpospolita (2011). The artists gave a special talk at the Science Museum, London, during the Robot Festival ‘Robotville’ (December 2011). Lem, one of the world’s leading writers of science fiction, was featured throughout the year in the UK on stage, cinema and in literary events (Barbican Centre London, British Library, Science Museum London).

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Background The practice of reading and discussing literature in groups is long established, stretching back into classical antiquity (Fischer, 2004). While benefits of therapeutic reading groups have been highlighted, research into participants’ perceptions of these groups has been limited (Walwyn & Rowley, 2011). Aims To explore the experiences of those attending therapeutic reading groups, considering the role of both the group, and the literature itself, in participants’ ongoing experiences of distress. Method Eleven participants were recruited from two reading groups in the South East of England. One focus group was run, and eight individuals self selected for individual interviews. The data were analysed together using a thematic analysis drawing on dialogical theories. Results Participants described the group as an anchor, which enabled them to use fiction to facilitate the discussion of difficult emotional topics, without referring directly to personal experience. Two aspects of this process are explored in detail: the use of narratives as transportation, helping to mitigate the intensity of distress; and using fiction to explore possibilities, alternative selves and lives. Conclusions For those who are interested and able, reading groups offer a relatively de-stigmatised route to exploring and mediating experiences of distress. Implications in the present UK funding environment are discussed.

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Comme l'ont souligné certains critiques, un des aspects essentiels de l'écriture sanantonienne réside dans la mise en scène de l'acte de narration. Dans le but de comprendre l'évolution de l'oeuvre de San-Antonio, l'analyse de cette caractéristique, à travers un corpus de romans parus dans cinq décennies différentes, s'est avérée opportune. L'étude du paratexte réel, d'une part, et de la représentation fictive du paratexte, d'autre part, démontre que cette mise en scène de la narration s'est développée et complexifiée de 1950 à 1980. Par la suite, cette pratique est demeurée, mais a été utilisée avec moins d'emphase. Par ailleurs, l'exploration des possibilités paratextuelles menée par San-Antonio révèle en creux les nombreuses conventions littéraires qui reposent sur le paratexte. Enfin, la mise en évidence de la narration est une sorte de défi au pouvoir de la fiction: la magie du récit opère toujours malgré ces évidents bris du réalisme.

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Le Bulletin des agriculteurs existe depuis 1918 et a eu une incidence considérable sur la population rurale du Québec.Le présent mémoire porte sur la subversion dans douze récits fantastiques publiés dans la revue entre 1940 et 1959. Ce mémoire est divisé en trois chapitres distincts.Le premier relate la petite histoire de la revue. À ses débuts, en 1918,Le Bulletin des agriculteurs est une revue purement agricole qui n'a d'autre but que celui d'informer ses abonnés. Mais dès 1936, la revue adopte le style revue et apporte à ses nombreux lecteurs, en plus de l'information générale, des chroniques féminines, des articles humoristiques et des récits de fiction. Ce sont ces derniers qui sont à l'origine de ce mémoire.Le deuxième chapitre insistera sur l'aspect théorique de l'étude. Dans un premier temps, nous avons fait la typologie de tous les récits de fiction parus dans la revue entre 1934 et 1984 les classant par genre et par sous-genre. Dans un deuxième temps, nous avons étudié le fantastique et son potentiel subversif. Enfin, dans un troisième temps, nous avons identifié l'idéologie qui prévalait au Québec rural dans les années quarante et cinquante.Le troisième chapitre est consacré exclusivement à la recherche de subversion dans les douze contes fantastiques sélectionnés afin d'en faire une lecture sociocritique.

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Ce mémoire porte sur les représentations de la famille dans la série Nos étés. La série, en tant que fiction télévisée, prend naissance dans l'objet même qu'est la fiction et, dans un sens plus large, dans le contexte de la production télévisée au Québec. Le contenu de l'émission - l'histoire de deux familles durant le XX e siècle - est inspiré de l'histoire du Québec et de ses familles. Nos étés offre un discours sur la famille, à travers ses représentations. La série, écrite et produite par Anne Boyer et Michel d'Astous, constitue un univers clos de quatre saisons, totalisant 29 épisodes. Nous avons soumis à l'analyse de contenu tous les épisodes, en prenant soin de choisir les scènes traitant de la famille. À partir de chaque scène, nous avons construit une fiche regroupant les informations pertinentes à la recherche. Nous avons finalement analysé les résultats obtenus à l'aide de ces fiches. La série Nos étés offre plusieurs représentations de la famille. Nous avons observé plus en détails les liens de filiation, de mariage et de maternité. Les représentations de la famille sont relativement semblables d'une époque à l'autre et elles rendent compte des changements survenus dans la famille au Québec. De façon générale, Nos étés traite du décalage qui aurait existé entre l'atteinte de la famille idéale et l'envie grandissante d'émancipation des femmes dans le Québec du XXe siècle.