1000 resultados para História História em quadrinhos
Resumo:
Este texto pretende ser uma incitao ao debate sobre algumas caractersticas da poltica educativo-cultural brasileira, no contexto social, poltico e econmico do pas, e sua influncia na ao educativa dos nossos museus, tomando como base algumas referncias de carter terico, bem como a nossa vivncia na rea educativa dos museus, durante 14 anos, desempenhando diversos programas com professores e alunos do 1 e 2 graus, principalmente da rede oficial de ensino. As reflexes que aqui sero apresentadas no enfocaro somente os aspectos pedaggicos e metodolgicos, por considerarmos que estes esto intimamente relacionados com os aspectos sociais, polticos e econmicos do pas, sendo que a prxis do museu e da Escola tem contribudo, directa ou indirectamente, no sentido de confirmar a ideologia dominante. Realizaremos, pois, algumas consideraes de carter histrico1, sem o objetivo de nos aprofundarmos, mas utilizando-as como referencial para nos situarmos nos diversos perodos, vez que sero determinantes fundamentais na atuao dessas instituies. Em seguida, tentaremos situar o desempenho dos nossos museus nesse contexto, o que, a nosso ver, tem confirmado a proposta do modelo educacional estabelecido, repetindo, na maioria das vezes, as prticas pedaggicas da Escola.
Resumo:
O objectivo deste nosso trabalho analisar a forma como a Museologia nos deve aparecer integrada na mudana geral da sociedade Temos de ter presente que as mudanas sociais so acompanhadas por alteraes nas grandes concepes sobre a forma de estar no mundo. Estamos numa era em que os acontecimentos se sucedem a uma velocidade quase assustadora. H uma exploso das cincias; assistimos terceira revoluo industrial, ao fenmeno da planetarizao; nada se passa numa parte do mundo, que no se tenha conhecimento dela segundos depois atravs dos mass - media. Tudo isto conduz a um questionamento permanente do saber e leva relatividade do conhecimento: vamo-nos aproximando cada vez mais do longnquo (Heidegger). Temos a desconstruo, o vazio e o efmero. O homem o agente principal desta mudana e tambm o seu principal visado. A História cincia dos homens no tempo vai a partir de meados do sculo, reflectir esta mudana. A concepo de História muda porque o mundo muda. Que reflexos tero estas mudanas na Museologia?
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Esta comunicao tem por objectivos levantar questes que se prendam com a ligao da História Regional e Local s identidades locais, reflectindo sobre os possveis contributos da primeira para o estudo e definio duma identidade local. Ressalta-se tambm a importncia da transdisciplinaridade como metodologia, e o papel activo da museologia como impulsionadora e difusora da História Regional e Local. Faz-se igualmente uma breve panormica historiogrfica como contextualizao e ligao situao actual da história local. O interesse pela História Local em Portugal tem sido despertado em diversas ocasies e diferentes contextos ao longo dos tempos. Fazendo uma resenha sucinta sobre a historiografia local podemos recuar at 1720, ano da criao da Academia Real da História. Com ela se iniciaram as primeiras tentativas de valorizar estes estudos, com o enunciar dum inqurito feito pelo acadmico Manuel Caetano de Sousa, relativo história eclesistica, dirigido aos arcebispados, bispados, cmaras e provedorias de comarca, com o intuito de se recolherem notcias extradas de cartrios e arquivos.
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Este estudo pretende ser um contributo para a valorizao histrica e reabilitao do mosteiro de S. Salvador de Palme. Est dividido em duas partes, uma parte histrica e outra em ordem reabilitao do edifcio. No aspecto histrico procurou-se retratar, desde a sua construo, at aos nossos dias os factos mais relevantes ligados vida do mosteiro. Este mosteiro foi construdo cerca do ano de 1.028 por um nobre chamado Lovezendo, e aps alguns anos foi entregue aos monges de S. Bento. Ao longo dos sculos a vida neste mosteiro nem sempre foi pacfica, conforme se documenta no desenvolvimento do trabalho. Em 1834, por decreto-lei o mosteiro extinto e vendido em hasta pblica famlia Fonseca Moniz. Da em diante o mosteiro foi praticamente s utilizado para fins habitacionais da famlia. Dado o estado de degradao em que se encontra o mosteiro, procurou-se dar um contributo no sentido de serem reabilitados os revestimentos exteriores do edifcio, visto ser a onde se encontra o maior nmero de patologias. Para isso fez-se o levantamento dessas patologias e apresentam-se metodologias e solues.
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No seio da prpria Igreja surgiram sempre movimentos de resistncia s ondas de secularizao que o excessivo envolvimento na res publica sempre acarretou. O monaquismo do sculo IV foi mais um desses movimentos contra-a-corrente dos tempos que quis manter vivo o paradoxo da cidadania crist e o horizonte da história alargado bem para alm do que os olhos que a terra h-de comer podem abarcar.
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O Movimento Emas relaciona-se com o exterior procurando a independncia em relao s instituies polticas e s demais organizaes sociais. No so aceites subsdios, embora naturalmente se coopere com as instituies pblicas e privadas e com outras ONGs. Neste sentido, e por ter o trabalho em grande apreo, o objectivo de dignidade atravs do trabalho acaba por ser o garante da sua prpria autonomia.
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De bvias inspiraes manico-Carbonrias, mas com intenes absolutamente contrrias, a Ordem de So Miguel da Ala era uma associao secreta, militante e poltica, sobretudo revolucionria e anti-dinstica, tendo D. Miguel de Bragana como fora centrfuga/centrpeta. Em outras palavras, a sociedade era Catlica, Apostlica, Romana e Miguelista e, no entanto, absolutamente secreta,exigindo o juramento inviolvel sobre pessoas e coisas.
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O levantamento e a edio dos descritivos da documentao patente no fundo da Nunciatura de Lisboa existente no Arquivo Secreto do Vaticano, pretende ser um servio significativo para o conhecimento da nossa histrica na sua relao com a história de muitos povos e culturas. Trata-se de documentao relativa ao perodo da expanso portuguesa que promoveu aquela que podemos chamar a primeira globalizao do Cristianismo na sua forma confessional catlica desde a modernidade.
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Afinal, por que cidado o jornalista cidado? Foi esta a pergunta que desencadeou todo um esforo de pesquisa no sentido de identificar prticas comuns nas diferentes experincias de jornalismo cidado. Para desenvolver e tentar ampliar o conceito trabalhado, a opo foi de analisar o espectro da comunicao comunitria, sobretudo em veculos que tiveram origem na rea da Mar, no Rio de Janeiro, nas ltimas trs dcadas. Assim, mapeando algumas dessas experincias e selecionando casos entre os que chamaram mais ateno pela propriedade com que trabalham os aspectos relacionados ao jornalismo cidado, esta dissertao se detm sobre o significado da cidadania para o cidado-jornalista e a contribuio identidade local prestada pela comunicao comunitria. Minha idia demonstrar como experincias deste gnero so capazes de no apenas de pautar meios tradicionais de mdia, mas sobretudo de ajudar a estabelecer dentro da prpria comunidade uma cultura de mdia e uma esfera pblica local, desenvolvendo uma reapropriao da identidade da favela e de seus moradores e contribuindo para a busca e/ou exerccio da cidadania.(Dissertao Mestrado Museologia, Fundao Getlio Vargas RJ)
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O mundo contemporneo, ps-industrial aparece-nos marcado por dois fenmenos que aparentemente so antagnicos: por um lado, a globalizao/mundializao cultural que transporta consigo o medo da uniformizao; por outro lado, um interesse cada vez maior e um pblico cada vez mais vasto para o patrimnio local, regional, nacional e, naturalmente estrangeiro.A prpria noo de patrimnio cada vez mais alargada (veja-se a este propsito o art.2 de Lei de Bases do Patrimnio, Lei n107 de 8 de Setembro de 2001). A se refere como integrando o Patrimnio Cultural Portugus bens de interesse histrico, arqueolgico e artstico, domnios que tradicionalmente integravam a noo de Patrimnio, mas igualmente, bens de interesse lingustico, documental, industrial, tcnico, social, paleontolgico, etnolgico, etc.Se inicialmente "Patrimnio" eram os monumentos, os primores da arte, as antigualhas, os tesouros monrquicos ou eclesiais, de h dcadas a esta parte o conceito ganhou nova extenso. Estamos pois, num mundo em que tudo patrimnio. Todos continuamente afirmamos o pan-patriomonialismo.
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O presente trabalho de investigao incide na anlise e interpretao de uma experincia educativa, desenvolvida em contexto de sala de aula, que teve como referncia e critrios de abordagem a teoria construtivista da aprendizagem, mais concretamente a teoria da aprendizagem significativa de Ausubel e partiu da anlise das concees prvias de alunos de uma turma de 9 Ano, do 3 Ciclo do Ensino Bsico, sobre o conceito de qualidade de vida, numa escola inserida num dado contexto psicossocial, o meio rural. Trata-se de uma experincia educativa desenvolvida no domnio da cognio histrica e geogrfica, relativamente construo cientfica do conceito de qualidade de vida, inserido nas disciplinas de História e de Geografia. De modo a concretizar a experincia educativa foram utilizados trs instrumentos diferentes, em trs momentos distintos da aprendizagem dos alunos, para que no final fosse possvel verificar e identificar as principais dificuldades de aprendizagem do conceito de qualidade de vida. A anlise e interpretao dos dados recolhidos e as concluses retiradas remetem para a necessidade de compreenso das concees prvias dos alunos, em História e em Geografia, no que diz respeito ao conceito de qualidade de vida para que os professores possam melhorar a sua a prtica pedaggica e para que a aprendizagem tenha mais significado para os alunos.
Resumo:
O texto apresenta uma proposta de pesquisa sobre os manuais do professor para o ensino de história. Trata inicialmente dos objetivos e dos procedimentos da investigao para depois identificar os temas e as questes que estruturam a pesquisa. Por fim, foi inteno discutir as possibilidades do uso do conceito de representao para o estudo dos discursos acerca da docncia em história. Manuais do professor, ensino de história, currculo