995 resultados para Detecção e diagnóstico de avarias
Resumo:
A presente dissertao foi desenvolvida com colaborao do Campus Tecnolgico e Nuclear e do Hospital de So Jos
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Dissertao para a obteno do Grau de Mestre em Engenharia Civil Perfil de Construo
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A Leptospirose um problema emergente na Sade Pblica, devido s suas propores epidemiolgicas e pelo aumento da incidncia da doena em pases industrializados e em desenvolvimento (Meites et al., 2004). A doena tem uma ampla distribuio geogrfica e ocorre com maior frequncia nas zonas tropicais, subtropicais e temperadas (Vijayachari et al., 2008). Contudo, em algumas regies desconhece-se a verdadeira prevalncia, sendo reportada atravs de surtos espordicos (Pappas et al., 2007). As manifestaes clnicas inespecficas da infeco podem ser subdiagnosticadas nas regies tropicais, onde as doenas febris so comuns e onde podem ser confundidas com doenas mais conhecidas como a Malria, Hepatite Viral, Dengue e outras. Em Angola, o diagnóstico realizado apenas atravs da histria do paciente e suspeita clnica, dando origem a diagnósticos pouco precisos. Deste modo, importante o uso de mtodos laboratoriais, especialmente testes serolgicos especficos, para a confirmao do diagnóstico clnico (Levett, 2001). O objectivo principal deste estudo foi investigar a ocorrncia de Leptospirose humana em Lobito (Provncia de Benguela) e identificar os serovares circulantes de Leptospira interrogans sensu lato (s.l.), utilizando tcnicas serolgicas e moleculares. Entre Abril e Junho de 2011, aps o necessrio consentimento informado, fez-se um inqurito clnico-epidemiolgico a 141 pacientes (64 homens e 77 mulheres) assistidos no Hospital Geral do Lobito, por cefaleias e febre com diagnóstico desconhecido, dos quais se colheram 141 amostras sricas e 36 amostras de urina. A avaliao serolgica foi inicialmente feita no laboratrio local atravs da Tcnica de Aglutinao Macroscpica sobre Lmina (MACROLepto) teste de rastreio - e, posteriormente confirmada pela Tcnica de Aglutinao Microscpica (TAM) - teste de referncia - realizado no Laboratrio de Leptospirose (IHMT, em Lisboa). Para a detecção de DNA de Leptospira utilizou-se a Reaco da Polimerase em Cadeia (PCR) com primers baseados no gene hap 1. Procedeu-se ainda sequenciao dos produtos da PCR. As principais manifestaes clnicas foram: cefaleias (73,8%), febre (65,2%), mialgias (41,1%) e nuseas (33,3%). Dos dados epidemiolgicos observou-se que 131 dos pacientes tiveram contacto com os principais reservatrios de leptospiras, os roedores, e 76 ingeriram gua no potvel. Os resultados serolgicos revelaram no teste MACROLepto: 14 (10%) amostras positivas e 18 (13%) no-conclusivas, sendo os serogrupos Icterohaemorrhagiae (Copenhageni), Australis (Bratislava) e Sejroe os mais comuns. Destas amostras, cinco, foram confirmadas pela TAM (presena de aglutininas anti L. interrogans s.l.). Paralelamente, o DNA de Leptospira foi detectado em 13+/81 (16%) das amostras sricas e numa amostra de urina. A sequenciao identificou os serovares Copenhageni e Lai, ambos pertencentes ao serogrupo Icterohaemorrhagiae da espcie genmica L. interrogans. Os resultados obtidos mostraram que a maioria dos pacientes, mesmo aqueles que praticavam actividades de menor risco epidemiolgico, tiveram contacto com roedores e com guas no potveis. O estudo tambm provou que a Leptospirose afectou sobretudo as mulheres adultas, admitindo-se que este achado possa ser comum noutras regies do Pas. Por ltimo, ficou demonstrada a existncia de Leptospirose na regio, o que poder contribuir para a incluso da doena na lista de doenas febris em Angola e noutros pases tropicais.
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Entamoeba histolytica e Giardia lamblia so protozorios com distribuio mundial que frequentemente infectam o Homem, sendo causadores de elevada morbilidade associada com quadros de diarreia. Este estudo consistiu na utilizao de mtodos moleculares na detecção e identificao destes parasitas em amostras de fezes recebidas no Laboratrio de Patologia Tropical do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (Lisboa, Portugal), no perodo decorrente entre Setembro de 2007 e Agosto de 2009. . Foi igualmente avaliada a eficcia e custo-benefcio de um mtodo alternativo de conservao para material biolgico fecal o papel de filtro, para subsequente extraco de DNA. Foram analisadas microscopicamente 80 amostras, 23,8 % (19/80) das quais positivas para Giardia e 27,5% (22/80) positivas para Entamoeba spp.. Atravs do mtodo molecular da PCR, amplificou-se com sucesso DNA de Giardia para o gene ssurRNA em 94,7% (18/19) das amostras microscopicamente positivas. No que se refere s amostras positivas por exame microscpico para Entamoeba spp foi detectada E. dispar em 50,0% (11/22) das amostras aps amplificao de parte do gene 16S rRNA. Adicionalmente foi tambm detectado DNA de E. histolytica em 20,0% (4/20) das amostras analisadas, microscopicamente negativas para Entamoeba spp.. Neste estudo realizou-se a genotipagem de G. lamblia utilizando parte dos genes bg (beta-giardina), tpi (triose-fosfato isomerase) e gdh (glutamato desidrogenase), que revelou haver 61,5% (8/13) dos isolados pertencentes ao gentipo B e 38,5% (5/13) do gentipo A. A determinao de subgentipos atravs da anlise de SNPs para os 3 genes s foi possvel para o gene bg do gentipo A, revelando 3 amostras correspondentes ao subgentipo A2 e uma para o subgentipo A3. Para os restantes genes no foi possvel a determinao de subgentipos devido presena de polimorfismos genticos para ambos os gentipos A e B. Realizou-se tambm a anlise filogentica concatenada que apenas permitiu a integrao de trs amostras identificadas com o gentipo A no subgentipo AII. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram que a microscopia associada s tcnicas moleculares possibilita a diferenciao das espcies do complexo Entamoeba favorecendo o correcto diagnóstico desta patologia e consequente tratamento. Para alm disso, o uso dos mtodos moleculares contribuiu para o esclarecimento e compreenso dos gentipos de Giardia em humanos. Neste estudo a utilizao do mtodo de conservao, papel de filtro apresentou um menor custo e elevada eficcia em relao aos mtodos normalmente utilizados, conservao a -20C. Sugerindo a sua utilizao com sucesso em estudos epidemiolgicos em especial em zonas endmicas de condies precrias.
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As infeces urogenitais originadas por Chlamydia trachomatis tm aumentado nos ltimos anos em todo o mundo, afectando essencialmente jovens adultos com vida sexual activa. O seu rastreio recomenda-se nas mulheres entre os 19-25 anos de idade em alguns pases Europeus, desde que seja de custo eficcia, para preveno das suas complicaes (doena inflamatria plvica e infertilidade). Os testes de amplificao de cidos nucleicos (NAATs) so cada vez mais utilizados no seu diagnóstico pela sua elevada sensibilidade e especificidade. Este estudo teve como objectivo conhecer a prevalncia de infeco urogenital por C. trachomatis em populaes de risco, atravs das tcnicas de Multiplex PCR e de PCR em Tempo Real e identificar os gentipos de C. trachomatis. Pretendeu-se tambm conhecer a prevalncia de anticorpos anti-C. trachomatis e verificar a necessidade de execuo do rastreio da infeco urogenital por C. trachomatis. C. trachomatis foi identificada em amostras de indivduos da consulta de venereologia do Hospital de Santa Maria e da consulta da Unidade de DST do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, com uma prevalncia de 25% (10/40) e 6,8% (5/74), respectivamente, tendo sido identificados quatro gentipos diferentes, D, Da, E e F. A tcnica de PCR em Tempo Real apresentou melhores resultados na identificao de C. trachomatis do que a de Multiplex PCR. A prevalncia de anticorpos anti-C. trachomatis da classe IgG com um ttulo de 1:320 foi de 59,4% (57/96) e com um ttulo de 1:1.000 foi de 39,6% (38/96). A prevalncia de anticorpos da classe IgM, geralmente associada a infeco aguda, foi 35,9% (14/39) dos indivduos. No presente estudo verificou-se que, embora a pesquisa de anticorpos no parea ser eficiente no diagnóstico de C. trachomatis, pode eventualmente ser til como marcador epidemiolgico de infeco. O elevado nmero de anticorpos presente nos indivduos do nosso estudo parece indicar a necessidade do rastreio da infeco urogenital por C. trachomatis neste tipo de populaes.
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O estudo compara duas tcnicas para a detecção da presena de Aedes aegypti: pesquisa de larva e armadilha de oviposio. Em duas reas do municpio de Salvador, Bahia, foram investigadas 5.026 domiclios. As duas tcnicas empregadas foram usadas simultaneamente nos mesmos domiclios. Diferentes nveis de positividade (larva e ou ovo) foram detectados entre e dentro das duas reas. Contudo, apenas a armadilha de oviposio detectou uma diferena estatstica significante entre as duas reas (z = 9,520 p < 0,001). A comparao entre os ndices de Breteau, ndice Predial e ndice de Oviposio revelou o ltimo mtodo como o mais sensvel poder de detecção da positividade para A. aegypti. A prevalncia da razo de positividade para a armadilha de oviposio foi de 3,4 e 2,1 (para reas 1 e 2 respectivamente), quando comparada com a pesquisa de larva. A armadilha de oviposio provou ser um mtodo econmico e operacionalmente vivel, sendo muito efetivo na vigilncia de A. aegypti.
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A hepatite B constitui grave problema de sade pblica. Estima-se que 350 milhes de pessoas, ou seja, 5% da populao mundial sejam portadores dessa virose. Admite-se que a infeco evolui para a cura em 90% a 95% dos casos e para o estado de portador crnico nos restantes 5% a 10%; a infeco persistente pode resultar tambm em cirrose, insuficincia heptica e carcinoma hepatocelular. O diagnóstico de qualquer das formas clnicas da hepatite B realiza-se atravs de tcnicas sorolgicas. Os mdicos, hoje, possuem acesso a modernas tcnicas laboratoriais capazes de avaliar a carga viral, o ndice de replicao do agente infeccioso e a eficcia das novas medicaes utilizadas. Vrios agentes antivirais tm sido usados no tratamento dos indivduos com hepatite crnica, como o intrferon alfa, a lamivudina, o famciclovir, e o adefovir dipivoxil, entre outros. A imunizao ativa utilizando as modernas vacinas recombinantes constitui, na atualidade, a arma mais importante no combate infeco pelo vrus da hepatite B.
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Adiaspiromicose usualmente diagnosticada em tecido pulmonar corado por hematoxilina-eosina, cido peridico Schiff e prata-metenamina. Os autores descrevem a morfologia do fungo corado pelo mucicarmim, picro-srius e vermelho Congo, inclusive luz polarizada. Tratando-se de diagnósticos duvidosos, essas tcnicas poderiam facilitar na diferenciao entre Emmonsia parva var crescens e outros agentes.
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A criptosporidiose, isosporase, ciclosporase e as microsporidioses tornaram-se comuns em pacientes imunocomprometidos. O diagnóstico destas doenas importante, pois produzem quadro clnico semelhante, mas possuem manejo teraputico e prognstico diferente. Visando avaliar a situao do diagnóstico destes parasitas, foram mapeados os laboratrios da rede do SUS e as unidades de sade no municpio de Goinia, GO.
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A sndrome pulmonar e cardiovascular por Hantavirus (SPCVH), doena emergente com descrio crescente de casos no Brasil. Neste trabalho, estudou-se 8 casos confirmados da doena. Todos apresentaram febre e dispnia. Taquicardia, astenia, hipotenso e estertorao pulmonar ocorreram em 75 a 87,5% dos casos. Plaquetopenia e hipoxemia ocorreram em 100% dos casos, hemoconcentrao, leucocitose com desvio esquerda e elevao de uria e creatinina sricas em 75 a 87,5%. Assistncia respiratria, hidratao endovenosa e utilizao de aminas vasoativas foram as medidas utilizadas nos pacientes. Ressalta-se que o suporte ventilatrio e cardiovascular deve ser precocemente institudo, preferencialmente em unidades de terapia intensiva, com precaues universais e respiratrias de isolamento. Deve-se ter cuidados com infuso excessiva de lquidos para no agravar o edema pulmonar. A mortalidade observada, de 50%, elevada, deveu-se gravidade da doena e ao comparecimento tardio para tratamento intensivo. Deve-se informar sobre a SPCVH aos profissionais de sade, considerando que casos de SPCVH, provavelmente, vm passando desapercebidos.
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Dissertao apresentada como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Estatstica e Gesto de Informao
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Avaliou-se a presena de formas transmissveis de enteroparasitas em gua e em hortalias consumidas cruas, no perodo de agosto de 1997 a julho de 1998. A gua foi submetida filtrao em membranas de celulose. A gua da lavagem destas membranas foi submetido ao mtodo de Faust. As hortalias in natura e lavada foram lavadas e a gua submetida ao mtodo de sedimentao. Uma escola no apresentou contaminao; duas tiveram todos os materiais contaminados; quatro, 2 materiais contaminados e trs, 1 material contaminado. A gua apresentou ndice de 0,7% de contaminao (Hymenolepis diminuta, Strongyloides stercoralis e ancilostomdeos); a hortalia in natura, 3,9% (Strongyloides stercoralis, ancilostomdeos, Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia) e a lavada, 1,3% (Strongyloides stercoralis, Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia). As hortalias e a gua so veiculadoras de enteroparasitas. A forma larval foi a mais presente. A hortalia in naturaapresentou maior contaminao que a lavada. A lavagem no garantiu a ausncia dessas formas em hortalias.
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Foram estudadas 48 crianas de 0 a 13 anos atravs da realizao do ensaio imunoenzimtico ligado a enzima (ELISA) para pesquisa de anticorpos da classe IgG antiPPD, visando estabelecer correlao entre a resposta imune humoral medida pela sorologia e a gravidade da tuberculose, segundo formas radiolgicas (leve, moderada e grave). A amostra foi composta de 29 crianas com tuberculose e 19 sem tuberculose comunicantes de tuberculose). Os valores mdios (medianas) da densidade ptica do teste ELISA foram, respectivamente: 0,098 na forma gnglio-pulmonar (leve), 0,092 na forma pneumnica (moderada) e 0,134 na tuberculose miliar (grave). Nas crianas no tuberculosas com radiografia de trax normal, o ELISA foi igual a 0,020. Os achados evidenciam valores mais elevados do teste sorolgico relacionados maior gravidade da doena (p= 0,0007).
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Testes suplementares para melhorar a especificidade do anti-VHC por ELISA nos bancos de sangue no so oficialmente recomendados no Brasil. No intuito de avaliar a taxa de falso-positivos, 70 doadores com transaminases normais e anti-VHC por ELISA foram submetidos a imunoblot de 3 gerao no Hemocentro de Mato Grosso, que no dispe da tcnica da reao de cadeia de polimerase. O teste confirmou o anti-VHC em 44 (62,9%), sendo negativo em 22 (31,4%) e indeterminado em 4 (5,7%). Confirmao pelo imunoblot ajuda a identificar os testes ELISA que so falso-positivos, tranqilizando o grande contingente de doadores nessa situao e separando os que necessitam de acompanhamento mdico. Com esse objetivo, sugere-se que o imunoblot poderia ser til nos bancos de sangue brasileiros que no contam com tcnicas de Biologia Molecular.
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Soros de pessoas com doena de Chagas em fase crnica, comprovada parasitologicamente, foram utilizados para realizao de reao de imunofluorescncia indireta, a fim de avaliar o comportamento da prova na diluio 1/20. Sistematicamente houve positividade nessa diluio e em maiores, mesmo quando presente co-infeco pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV). Portanto, vlido valorizar resultados positivos na diluio citada, que a propsito da casustica analisada demonstrou expressiva sensibilidade.