1000 resultados para Papel do Médico


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Apesar do reconhecimento da necessidade de mudanças no ensino médico, a prática docente tem-se mostrado resistente a modificações. Este trabalho de revisão identifica os fatores que limitam mudanças na prática docente em Medicina. Entre eles, ressaltam-se a desvalorização das atividades de ensino e a supremacia da pesquisa, a falta de identidade profissional docente, a deficiência na formação pedagógica do professor de Medicina, a resistência docente a mudanças e o individualismo dos professores universitários. É necessário estimular o desenvolvimento profissional permanente dos professores de Medicina, como instrumento de reelaboração e de transformação desta prática.

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Faz-se uma revisão teórica das reformas curriculares nos cursos de saúde. Considerando a ênfase das políticas públicas na integração dos diversos níveis de atenção em saúde, a formação do profissional passa a ter fundamental importância nesse processo. Mas as reformas curriculares podem apresentar dificuldades devido a algumas crenças negativas sobre o novo modelo de formação ou práticas dos profissionais de saúde. Por isto, ressalta-se a importância de avaliar crenças compartilhadas, que têm o papel de fortalecer e manter determinadas práticas e ideologias em saúde. Dessa forma, o estudo das crenças e ações voltadas para metodologias de ensino inovadoras, baseadas na motivação de mudanças para práticas em saúde, bem como estratégias de reforma nos cursos de graduação que ultrapassem a esfera formal são apontados como formas efetivas de mudança do comportamento dos professores, alunos e profissionais de saúde.

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Os processos de formação dos profissionais de saúde vêm passando por transformações. Neste contexto, a Faculdade de Medicina de Marília (Famema) implementou um currículo integrado, utilizando em sua metodologia de ensino a diversificação de cenários de aprendizagem. Analisou-se, nesta pesquisa científica, a percepção dos acadêmicos de Medicina das primeira e segunda séries sobre as ações em saúde que desenvolvem com a comunidade na Unidade Educacional de Prática Profissional (UPP) no cenário da Atenção Básica de Saúde (ABS). A abordagem qualitativa foi a opção de análise desta investigação, que permitiu construir quatro categorias empíricas comuns às duas séries: a construção do conhecimento no cotidiano das ações de saúde; a contribuição social do estudante; o aprimoramento das relações e o olhar para as diversidades. Além disso, há duas categorias referentes à segunda série: a formação de um novo olhar sobre o SUS; e a ampliação dos cuidados a partir de necessidades de saúde. Evidenciam-se, então, percepções comuns entre ambas as séries do curso médico em relação à aprendizagem na ABS, mostrando a importância que este cenário tem na formação médica diferenciada, notadamente na construção de sujeitos críticos e reflexivos, capazes de aprender a aprender com a realidade na qual se inserem.

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O prontuário do paciente ou do cliente, também denominado prontuário médico, é um elemento fundamental ao bom atendimento e um instrumento de educação permanente e de pesquisa, entre outras finalidades de gerenciamento hospitalar. Neste estudo, foram avaliados os modelos de prontuário utilizados em 77 (73,3%) dos 105 hospitais filiados à Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (Abrahue), sendo estudados pela estimativa de escores para vários de seus itens ou de partes referentes à história clínica e à evolução do paciente. O tipo predominante dos prontuários (92,2%; n = 71) era em suporte de papel e nenhum no formato eletrônico. Comparados aos prontuários dos hospitais filantrópicos (n = 23), os dos públicos (n = 54) alcançaram maiores escores (p < 0,05), mas em ambos a totalidade dos itens estudados teve baixa pontuação. Nos itens componentes da anamnese, por exemplo, enquanto o escore máximo esperado era 22, a média foi 4,3 (± 3,7), com limites de 0 e 15 e mediana de 4. Em conclusão, além da reduzida qualidade da maioria dos prontuários estudados, a quase totalidade ainda não incorporou as modernas tecnologias disponibilizadas pela ciência da informação.

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Muitos estudos recentes incluem a auto-avaliação e a avaliação feita por pares na nota final do aluno em estágio clínico. Por muito tempo as avaliações dos estudantes de Medicina têm sido feitas exclusivamente pelos professores de forma subjetiva. Entretanto, a avaliação dos pares tem sido apontada como um bom indicador do futuro desempenho profissional, sendo considerada consistente e confiável, fornecendo informações que não poderiam ser medidas pelos métodos tradicionais. De forma complementar, a auto-avaliação também contribui para o processo de aprendizagem contínua, pois auxilia os alunos a identificarem seus pontos fortes e fracos. Embora nenhum desses dois métodos de avaliação seja rotineiramente ensinado durante o curso, esse exercício é uma valiosa intervenção para o desenvolvimento e habilitação profissional do médico. Dessa forma, as escolas médicas deveriam ajudar os alunos a compreender os princípios básicos dessas estratégias educacionais, oferecendo treinamento adequado e apoio institucional, incluindo a confidencialidade das informações.

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A iatrogenia consiste num dano, material ou psíquico, causado ao paciente pelo médico. Todo profissional possui um potencial iatrogênico, e tal aspecto depende não somente da capacidade técnica, como também da relação médico-paciente estabelecida. A formação médica possui papel fundamental na constituição de sujeitos menos propensos a cometerem iatrogenias. Este artigo aborda o assunto sob a ótica conceitual, visando ampliar a discussão e gerar novas reflexões na comunidade médica.

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Este trabalho teve por objetivo conhecer a percepção de educadores e educandos sobre a situação atual do Internato Médico e suas perspectivas. Foi realizado pelo método qualitativo, tipo estudo de caso, com a técnica de entrevista semi-estruturada. Foram sujeitos do estudo seis estudantes, oito professores e um médico residente engajados na discussão de educação médica. Segundo os entrevistados, o modelo de Internato Médico é, ainda, o tradicional, baseado em rodízio nas principais áreas médicas, podendo também incluir um período eletivo. Suas limitações são: ênfase na especialização, predomínio de estágios no hospital, descontinuidade e falta de integração dos conhecimentos. Entre as experiências com este modelo, para superar algumas de suas limitações, foram citados o Internato Rural e as práticas junto à comunidade. Quanto ao modelo ideal, mencionou-se a necessidade de ampliar o tempo em atividades práticas, utilizando metodologias ativas de ensino-aprendizagem, e de inserir os estudantes no sistema de saúde desde o início da formação, com responsabilidade crescente, nos diversos níveis de atenção, até a extinção do nome Internato. Conclui-se que ainda há um caminho a percorrer para alcançar o modelo almejado, sendo necessário maior diálogo entre os sistemas de educação superior e de saúde.

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O objetivo deste trabalho é avaliar as características dos Processos Ético-Profissionais (PEP) com denúncia de infração por erro médico e discutir a importância da educação médica na sua prevenção. O principal artigo do Código de Ética Médica que caracteriza o erro médico é o artigo 29. Trata-se de um estudo descritivo em que foi feita uma revisão de todos os PEP julgados no Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) de 2000 a 2004. Dos 372 médicos processados no Cremeb no período, 42,7% (n = 159) foram denunciados no artigo 29. Destes, a maioria (78,6%) era do gênero masculino, e a idade média era de 44 anos. As especialidades mais freqüentes foram: Ginecologia-Obstetrícia (24,8%), Cirurgia Geral (9,4%) e Anestesia (7,4%). A maioria das denúncias de erro médico se deu em atendimento público (80,1%, n = 109) e relacionada a atos cirúrgicos (66%, n = 97). Foi identificada negligência em 67,3% (n = 107) das denúncias, imprudência em 23,3% (n = 37) e imperícia em 8,8% (n = 14). Apenas 23,9% (n = 38) foram considerados culpados, enquanto 31,4% (n = 50) foram absolvidos por falta de provas e 44% (n = 70) por comprovada inocência. Conclui-se que o erro médico é uma freqüente causa de denúncias contra médicos no Cremeb, sendo a maioria por negligência, o que justifica a necessidade de discutir e valorizar este tema cada vez mais na graduação médica.

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O trabalho teve por objetivo caracterizar o currículo paralelo dos alunos da terceira série do curso médico da Universidade Federal de Alagoas, por meio de um questionário auto-aplicado a uma amostra de 63 alunos. Com base na análise dos dados, constatou-se que a maioria dos alunos (98,41%) buscou algum tipo de atividade extracurricular, sendo que 45,59% delas foram realizadas no período de seis meses, consumindo mais de seis horas semanais. As principais motivações citadas foram a "busca da prática" na atividade médica (36,27%) e a "aquisição de novos conhecimentos" (30,39%). Nota-se que 98,39% dos alunos optaram principalmente por estágios, sendo as principais formas de ingresso os concursos (52%) e a seleção (36%). Conclui-se que, durante a terceira série do curso médico, os alunos ainda não estão capacitados para atuar nos diversos serviços e, por vezes, prejudicam suas atividades acadêmicas para realizar os estágios. Cabe à Universidade orientar seus alunos quanto ao momento mais adequado para o início dessas atividades, além de oferecer suporte quando da realização das mesmas.

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Este artigo apresenta uma revisão da medicina centrada no paciente e da importância de ensiná-la nas escolas médicas, em virtude das repercussões para o exercício da medicina advindas da mudança na nosologia prevalente e da maior disponibilidade de informações sobre saúde e doenças para os leigos. Também discute o uso de escalas para avaliação de atitudes a respeito da relação médico-paciente, particularmente da escala Patient-practitioner orientation scale (PPOS), em que escores mais elevados estão associados a atitudes mais centradas no paciente. Apresenta os resultados da aplicação dessa escala em 738 estudantes de seis diferentes períodos do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, comparando-os com os obtidos com estudantes norte-americanos com uso da mesma escala. Os escores foram mais elevados entre estudantes brasileiros, com atitudes mais centradas no paciente do que os estudantes norte-americanos. A análise das subescalas de poder e cuidado mostra que há uma valorização do cuidado. Entretanto, houve uma tendência à concentração de poder no médico.

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O objetivo deste artigo é apresentar algumas idéias epistemológicas de Thomas Kuhn e Ludwik Fleck e correlacioná-las entre si e com os desafios da reforma da educação médica, supondo para esta uma finalidade de formação de médicos gerais habilitados, competentes e dispostos para o trabalho no SUS e no PSF (atenção básica). Os conceitos de paradigma e de ciência normal e a visão kuhniana do aprendizado científico são coerentes com os conceitos fleckianos de estilo de pensamento e iniciação nos círculos esotéricos de um coletivo de pensamento. Ambos os autores se reforçam na pertinência da aplicação dessas categorias à medicina e ao seu ensino. Indicam para este ensino diricos de um coletivo de pensamento. Ambos os autores se reforçam na pertinência da aplicação dessas categorias à medicina e ao seu ensino. Indicam para este ereções coes coerentes com a inserção precoce dos alunos na atenção básica e com o aprendizado de práticas e habilidades ambientadas nesses serviços, ensinadas por profissionais que ali pratiquem medicina geral. Além disso, suas teorias facilitam o reconhecimento e o manejo das "reduções paradigmáticas" ou "estilísticas", melhorando a habilidade clínica e a performance ética dos profissionais e alunos.

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Quando alterações curriculares abrangentes são propostas para os cursos de Medicina, como no caso da implantação de um currículo integrado, exige-se do professor a modificação de seu papel central de transmissor de conhecimentos para um papel mais cooperativo efacilitador do processo de ensino-aprendizagem, o que pode gerar insegurança, sensação de perda de poder e resistência. A capacitação formal dos docentes para suas novas funções é imperiosa para o sucesso nas mudanças. Além das ações educativas sistematizadas, atividades alternativas podem contribuir para aperfeiçoar a função docente. Este artigo analisa a experiência de docentes do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL), membros das comissões de apoio ao colegiado, que desenvolveram, nos primeiros anos da implantação do currículo integrado, atividades não sistematizadas de educação permanente junto a docentes do curso. São comentadas informações a respeito: da reunião semanal realizada com os tutores; da pesquisação sobre a inserção e o desenvolvimento docente no currículo integrado; da revisão dos conteúdos dos módulos temáticos; da pesquisação com os coordenadores dos módulos temáticos; e do inquérito realizado com os preceptores de áreas do internato médico. As atividades analisadas forneceram respostas a demandas locais e contribuíram com a dinâmica de um processo de implantação que deve permanecer em contínua renovação.

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Este artigo relata a experiência de um grupo de docentes do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina no ensino de comunicação no módulo de Habilidades do currículo integrado. A constatação da importância da comunicação no relacionamento médico-paciente e na evolução de doenças levou à elaboração de uma estrutura com dificuldades progressivas ao longo dos quatro primeiros anos do curso. Os conteúdos abordados variam desde a observação de pacientes em sala de espera até a discussão técnica sobre a abordagem da transmissão de informações, adesão ao tratamento e manejo de grupos especiais de pacientes em diferentes fases da vida. As estratégias utilizadas incluem observação de pacientes, entrevistas, discussões em grupo, dramatizações, filmes, mesas-redondas, conferências e depoimentos de pacientes. A avaliação é feita em duas partes, formativa e cognitiva. O treinamento da comunicação visa desenvolver a competência do aluno em aprimorar seu vínculo com o paciente, potencializar os processos de obtenção e transmissão de informações, o manejo do paciente e a promoção da adesão ao tratamento.

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Tendo em vista a importância da relação médico-paciente nas dimensões técnica, humanística, ética e estética da prática médica, este estudo teve por objetivo conhecer como estudantes do último semestre do curso de Medicina de uma universidade federal do Sul do Brasil aprenderam a relação médico-paciente. Foi realizado estudo de caso de abordagem mista, por meio de entrevista semi-estruturada com 25 acadêmicos do universo de 47, selecionados aleatoriamente, por sorteio. Os aspectos percebidos como mais influentes no processo de ensino-aprendizagem da relação médico-paciente foram os bons e maus modelos, atendimentos realizados no dia-a-dia e relacionamentos interpessoais. As aulas sobre o tema foram consideradas escassas. Quinze estudantes (60%) referiram querer aprender mais sobre a relação médico-paciente durante o curso, em aulas com abordagem de situações específicas, tendo sido sugerida uma disciplina sobre o tema. Concluiu-se que o ensino-aprendizagem da relação médico-paciente poderia ser promovido pelo treinamento em habilidades de comunicação e pela criação de espaços para reflexão mediados por professores ou médicos ao longo do curso.

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A educação médica passa por modificações na doutrina e na prática da formação profissional, conectada à contemporaneidade do mundo globalizado. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), aumenta o interesse de diferentes sujeitos em relação ao ensino médico, devido aos aspectos políticos e comunitários e com repercussões nas mudanças nos serviços de saúde. Iniciativas de incentivo às mudanças curriculares em medicina são adotadas para incrementar melhorias na formação médica. Nesse contexto se insere o Projeto de Incentivo a Mudanças Curriculares para os Cursos de Medicina (Promed). Com o objetivo de analisar a percepção de alunos sobre mudanças curriculares na educação médica, pesquisamos seis cursos médicos, em três estados brasileiros, usando questionários e entrevistas. Alguns pressupostos das Diretrizes Curriculares Nacionais não foram incrementados, mas o desdobramento do Promed possibilitou um programa ampliado de incentivos a mudanças curriculares. Mesmo tendo caráter exploratório, este estudo aponta a necessidade de estudos prospectivos para conhecer os impactos dos incentivos às mudanças curriculares do ensino médico, sintonizando-o, assim, com as necessidades de saúde da população.