925 resultados para Historiadores griegos
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Este trabajo pretende reconstruir la genealogía de la autocrítica al interior de los sectores intelectuales de la izquierda argentina a partir del itinerario de Oscar Terán, uno de sus principales protagonistas e historiadores. Se revisa su principal obra historiográfica y sus intervenciones en revistas político-culturales a fines de delimitar rupturas y continuidades en la construcción de un relato que da cuenta del proceso de radicalización política en Argentina. Así, veremos cómo dicho relato se desplaza desde una lectura contemplativa en los años 1980 hacia una operación de clausura en los años 1990 y principios del presente siglo
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El presente trabajo busca profundizar en el análisis de los vínculos existentes entre el primer gobierno peronista y la cuestión indígena, centrándose en las políticas gubernamentales desarrolladas por el gobierno de Perón frente a dos fuertes conflictos violentos que tuvieron lugar entre 1946 y 1947: el "Malón de la paz", la movilización indígena llevada a cabo entre mayo y agosto de 1947, cuando 174 kollas caminaron 2000 kilómetros desde la Puna y el valle de Orán hasta la Capital Federal para reclamar por la titularidad de sus tierras, en manos de terratenientes y en denuncia de las condiciones de explotación en las que trabajaban; y "Masacre de Rincón Bomba", el conflicto desarrollado en una pequeña localidad de Formosa, cuando indígenas de comunidades wichi, tobas y principalmente pilagás fueron masacradas por la Gendarmería Nacional en un confuso episodio, que sale a la luz hace pocos años. El objetivo en ambos puntos es doble: por un lado analizar la relación entre los intereses e intenciones del gobierno de Juan Domingo Perón para con las comunidades originarias, visibilizando su existencia y sus condiciones de vida en tanto sujetos de derechos históricamente vulnerados. Por otro, abrir el debate historiográfico sobre el quehacer de los historiadores respecto de una temática que ha sido silenciada durante décadas, negando la existencia y la identidad de los pueblos originarios
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O seguinte trabalho desenvolve o tema da violência contra o movimento popular na Galiléia, segundo o texto de Lucas 13,1-5. Esse texto não tem paralelo nas outras duas fontes sinóticas, nem em João, nem em Tomé, nem no grupo Galileu que escreveu a fonte Q; quanto a esses eventos históricos que narra o texto, não há referência nem em Flávio Josefo, nem em outros historiadores da época. Isso quer dizer, que estes versículos são uma fonte própria de Lucas, uma fonte autônoma, chamada por alguns como fonte L (ou fonte S). A abordagem deste texto de Lucas, feita por grande parte de pesquisadores na área bíblica, preocupa-se com os temas de pecado e arrependimento, deixando na margem a situação das vítimas e as ameaças de Jesus para seus ouvintes. Neste sentido, este trecho de Lucas é de grande importância. Estes versículos expressam a realidade sócio -política. Seu conteúdo é um sinal de conflito e de denúncia contra o sistema imperial romano que não passou desapercebido para o redator do texto e nem para o seu auditório. Trata-se, portanto, da memória das vítimas da opressão. Apresentamos a seguir, a pesquisa em três capítulos esboçados brevemente. O primeiro descreve o agir específico dos procuradores ou governadores romanos, nas províncias comandadas por eles; ao mesmo tempo, a reação do povo e os seus protestos. A nossa ênfase recairá sobre o procurador romano Pôncio Pilatos. Nos valeremos das fontes bíblicas, extra-bíblicas e pseudo-epígrafas. No final, destacaremos a relevância e o papel central do texto Lucas 13,1-5. No segundo capítulo, o centro será a exegese de Lucas 13,1-5, relacionando-o com o contexto maior que, em nosso caso, é chamado itinerário de viagem para Jerusalém , e com um contexto imediato que é o capitulo 13 de Lucas. No final, perguntaremos pelo grupo ou grupos que podem estar por trás destes versículos, e a importância da fonte L, como fonte primeira que se insere no Evangelho de Lucas. O texto de Lucas 13,1-5 aparece como texto autônomo, memória das vítimas; ele contrasta com a visão moderada dos relatos da Paixão nos sinóticos, frente a uma realidade de opressão. O terceiro capítulo constitui-se num ensaio de articulação destes dois capítulos com a realidade atual, especificamente com a situação de guerra, violência e morte na Colômbia, junto aos esforços atuais por reconstruir a memória das vítimas do povo colombiano, memória que dá sentido e dignifica a oferenda de suas vidas.(AU)
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Esta pesquisa propõe-se a demonstrar como o fenômeno comunicacional espetacular moderno afeta a práxis homilética contemporânea. Constata que as práticas religiosas se mostram cada vez mais espetaculares, na medida em que, influenciadas pela mídia, são reformuladas conforme as regras próprias do espetáculo (show business) e da indústria do entretenimento. Na idade mídia, a experiência da pregação nas igrejas encontra nos meios de comunicação o seu modus operandi (princípios), seu modus faciendi (métodos) e seu modus vivendi (propósitos). Enquanto isso, os meios de comunicação de massa se convertem em típicas agências religiosas, entidades espirituais (virtuais) e templos eletrônicos, cujas práticas cúlticas e missionárias propagam boas-novas que devem ser cridas e imagens que devem ser adoradas. Esta análise do fenômeno é feita com base: nos referenciais oferecidos pelos historiadores da homilética; na releitura feita por Chaïm Perelman dos princípios aristotélicos relativos à comunicação persuasiva a chamada Nova Retórica ; e pela abordagem crítica de Guy Debord sobre a sociedade do espetáculo. Este estudo é realizado em três etapas: primeiramente, busca-se uma conceituação da homilética tomando-se por base uma retrospectiva histórica; em segundo lugar, formula-se uma teoria dos princípios, métodos e propósitos homiléticos clássicos (uma teologia da proclamação); e, por último, a partir desse referencial histórico e teórico, procede-se a uma análise comparativa da prática homilética espetacularizada em relação à homilética clássica. O resultado será um conjunto de referenciais gerais que possibilitem uma melhor compreensão do fenômeno homilético contemporâneo, bem como que sirvam de fundamento para futuras análises, de caráter mais específico, tanto da homilética convencional quanto da telehomilética.
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O presente trabalho verificou como o jornalismo pode ser parceiro e fonte para a história por meio da reprodução e análise dos fatos político-econômicos brasileiros nas páginas dos jornais impressos diários. Nessa perspectiva, as colunas escritas nos últimos 25 anos (1983-2009) por Janio de Freitas, no jornal Folha de S.Paulo, significam interpretação e análise dessa história. Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa e está ancorada nos Estudos Culturais. O corpus desta pesquisa é composto de um recorte de 47 comentários sobre as Diretas Já , de janeiro até abril de 1984, período em que ocorreram as principais mobilizações da sociedade civil pela eleição direta para a Presidência da República e culminou com a votação e a rejeição da emenda Dante de Oliveira pelo Congresso Nacional. No desenvolvimento do trabalho foram utilizadas as ferramentas da Análise de Conteúdo a partir das categorias analíticas criadas Personagens, Votação da Emenda Dante de Oliveira e Movimento Diretas Já nas ruas , para descrever o conteúdo textual das colunas. Para que se pudesse efetuar uma análise aprofundada do corpus da pesquisa foi utilizado o referencial teórico da ACD Análise Crítica do Discurso em nove das 47 colunas selecionadas. O critério de escolha para essas colunas foi a identificação daquelas que no título já traziam uma referência explícita à Campanha pelas Diretas Já , Às mobilizações nas ruas , A votação da emenda Dante de Oliveira , Ao processo de sucessão presidencial ou as que tinham o seu conteúdo integral sobre um dos temas. Este estudo constata a hipótese de que o jornalista é um historiador do cotidiano e que é possível fazer uma leitura da história da Campanha das Diretas Já por meio das colunas de Janio de Freitas. Ao tecer em suas colunas o cenário da época, desnuda para a história e para os historiadores o xadrez político personagens, acordos políticos, votação da emenda e a campanha nas ruas que envolveu o processo. Dessa forma, a partir de suas lentes, oferece elementos para a construção da memória coletiva sobre esse período da história brasileira.(AU)
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Este estudo investiga a presença e a importância do anônimo e do cotidiano para a história e para o jornalismo brasileiro, no sentido de democratização de vozes que propicia um melhor entendimento da realidade social do momento abordado. Para isso, recorro a conceitos importantes que melhor explicam a realidade em que vivemos como o de complexidade e transdisciplinaridade, enfocando três áreas: História, Literatura e Antropologia. Desde o século XX, o anônimo tem sido visto com olhar diferenciado pelos historiadores no sentido de realização de uma história social. No jornalismo, a importância dada ao protagonista do cotidiano , como me refiro neste trabalho, tem sido pequena, segundo entendo. Apesar disso, algumas iniciativas jornalísticas mais avançadas procuram resgatar o espaço dessas vozes anônimas na vida social. Meu estudo versa sobre uma delas, a revista piauí.(AU)
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Se analizan los modelos que basándose en los historiadores latinos (fundamentalmente Salustio y Tácito) utiliza Diego Hurtado de Mendoza (1503-1575) al escribir su monografía acerca de la Rebelión de las Alpujarras (1568-1571).
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En su primera sátira, Juvenal se encarga de dejar bien claros los motivos por los cuales decidió incluirse dentro de esta tradición. A todas luces programática, la obra adopta la forma de recusatio respecto de varios géneros de los cultivados por sus contemporáneos, pero es principalmente la épica contra la cual parece construirse su futura poética. Hacia el final, antes de que el nuevo ?héroe? Lucilio haga su aparición, son mencionados otros campeones del género, figuras tan representativas como Eneas, Turno y Aquiles. Pero a continuación el satírico sorprende al incluir en el mismo grupo a Hylas, junto a una breve alusión a su rapto. ¿Cómo puede entenderse la introducción de este personaje, tras los típicos héroes griegos y latinos? ¿Qué hay de heroico en él? La historia del rapto de Hylas y la desesperada búsqueda que Heracles comienza es un tema recurrente en la poesía helenística. Particularmente llamativa es la relación entre el tratamiento del mito que hace Apolonio de Rodas en sus Argonáuticas y el de Teócrito en el Idilio XIII. Las tensiones estéticas entre los autores que el tema pone en relieve son heredadas por los poetas latinos, atentos observadores de los modelos alejandrinos. Virgilio hace algunas referencias significativas y desde Propercio hasta la Antigüedad Tardía encontramos obras que desarrollan el mito. Sin embargo, de ninguna de ellas podríamos decir que prime el tono épico. Por lo tanto, este trabajo intenta analizar las diversas plasmaciones del mito en la poesía latina y su relación con las helenísticas. De esta manera, se retomará luego el pasaje de Juvenal conun mejor panorama para comprender qué significa en este contexto la alusión al mito, proponer una lectura posible y conjeturar alguna de sus consecuencias
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Para pensar la cuestión de la actualidad de la filosofía griega en función de sus resonancias filosóficas modernas y contemporáneas, me interesa en el presente trabajo partir y prolongar una idea que sugiere el historiador y filósofo italiano Enrico Berti, para quien el grado de actualidad de dicha filosofía debe enfocarse a la luz del sentido que los griegos le encontraron a la filosofía, entendida básicamente a partir de los conceptos-guía de "pregunta total" y "problematización pura". La noción de "pregunta total" refiere, según Berti, a un tipo de pregunta que apunta a la totalidad de lo real, mientras que la de "problematicidad pura" procura expresar que la naturaleza de la filosofía estriba en la detección de problemas y la consiguiente construcción de conceptos para tratar de examinar y clarificar esos problemas. Esta concepción griega de la filosofía que, más que en torno a la adquisición de respuestas o soluciones definitivas, se debate en el seno mismo de una pregunta total y problematicidad pura, tiene a mi entender una fuerte impronta en ciertos planteamientos que leemos en algunos filósofos modernos y contemporáneos, tales como Nietzsche, Heidegger, Wittgenstein y Foucault, de los cuales nos ocupamos a lo largo del trabajo
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Teniendo en cuenta que el motivo convocante de estos "diálogos culturales" es la naturaleza, el texto lucreciano insta a interrogarnos sobre los principios y "la naturaleza de las cosas". A partir de la consideración de Duncan Kennedy (2007: 376-377) en cuanto a la significación de la obra de Lucrecio, "haciendo un texto del universo" (Making a Text of the Universe), resulta pertinente analizar las hipótesis que el epicúreo latino expone acerca de la Física atomista. La evocación de los axiomas nullam rem e nilo gigni divinitus umquam (I.150: "ninguna cosa se engendra jamás de la nada por obra divina") y quicque in sua corpora rursum / dissolvat natura neque ad nilum interemat res (I.215-216: "la naturaleza inversamente disuelve cada cosa en sus elementos y no reduce las cosas a la nada") constituye la idea transversal del sistema, que busca contemplar la Naturaleza y obtener un saber surgido de ese acto de pensamiento. Es por ello que, según D. Sedley (2004: 37), el meollo temático del texto reside en el estudio del aspecto y la racionalidad de lo natural, procedimientos especulativos que están comprendidos en el término epicúreo physiología. Este fue el comienzo de un derrotero que, para P. de la Llosa (2000: 10-11), significó "una intuición genial" de los atomistas griegos, completándose más tarde con un segundo impulso a partir de los fundamentos "físicos" de los epicúreos. Lucrecio, sin encajar en el establishment romano, sentó las bases de este labor científico atomista que, eclipsado por varias centurias, se reavivó en el s. XIV para continuar con altibajos hasta el presente. Desde la perspectiva de esta perduración, los objetivos de esta comunicación residen en comprobar la aproximación de los postulados lucrecianos y su veracidad en relación con algunas de las concepciones científicas-físico-químicas-actuales