Carnaval X Entrudo: formas de regrar o carnaval no Rio de Janeiro em fins do Século XIX e In��cio do Século XX

This article aims to discuss the attempts of the authorities in Rio de Janeiro to regulate Carnival festivities and discipline the revelers. Some of the ways to do this in the late nineteenth and early twentieth centuries, are connected to the prohibition of Shrovetide and of the wearing of some costumes by individual masked men, such as Indian and imp costumes, which are associated with backwardness and barbarism, and, therefore, with a period of history that part of the intelligentsia of Rio de Janeiro wanted to forget. Such manifestations were at odds with political, social and cultural transformations, and with the image of modernity that the city of Rio de Janeiro wanted to consolidate in that period.

As metamorfoses do nome: história, pol��tica e recombina����es identit��rias entre os Tupi Guarani

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

Os estudos etnogr��ficos no Instituto Hist��rico e Geogr��fico Brasileiro no in��cio do Século XX

P��s-gradua����o em História - FCLAS

Discurso e história: representa����es do feminino em Ana Bolena

The central theme of this work is the construction of the identity of the female gender in the light of discourse analysis. To achieve this goal we used three different media productions made during the twentieth and twenty-first century that address the same historical character: Anne Boleyn, the second wife of Henry VIII. From the research and analysis of images carefully selected to represent three different real moments of Anne Boleyn, it was possible to realize how the same scene may have different approaches and how such approaches are influenced not only by the author of the work, but also by a discursive game that coordinates what can or can't be said by a society. The study concludes that the discourse analysis, besides assisting in the understanding of life and speeches of the historical character in question, also provides subsidies to know the society not only at the time that Anne Boleyn lived, but also at the time when the media productions studied here were performed

A harpa de pedais no século XVIII e as influ��ncias de suas caracter��sticas sobre seu repert��rio e escrita idiom��tica

P��s-gradua����o em M��sica - IA

Portugal finissecular nas cr��nicas de D. Jo��o da C��mara publicadas na revista portuguesa O Ocidente e no jornal brasileiro Gazeta de Not��cias (1901-1905)

P��s-gradua����o em Letras - FCLAS

Esquerda p��s-moderna e emancipa����o social: uma resposta ao F��rum Social Mundial

Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient��fico e Tecnol��gico (CNPq)

A fotografia e a pesquisa em história da educa����o: escolas paulistas na d��cada de 1930

In the Brazilian public archives,it is not unusual to find photographs recording the daily school educational institutions since at least the early twentieth century. The historian often has conceptual difficulties in dealing with the photographic documentation as a research source. The current workproposes to present the debate over the use of photographyas a privileged source for research on Education History. Photography can be an instrument of knowledge and information for observers awayfrom the place and time in which the images originated. Its contents have been tentativelyused in researchfor the Historyof Education. The methodologyof this studywill approach the ideas proposed byBoris Kossoyand Susan Sontag on photographyas a record of realityand its use in historical research. As interlocutors with the ideas of these three authors will be presented photographs of reports from the Regional O ffice of Education in the 1930s,preserved in the Public Archives of S��o Paulo. It is the purpose of this study to help researchers in History of Education in methodological reflection on the use of photographs as documentarysource of research.

Composi����o fotojornal��stica e história: fun����o testemunhal como ato performativo e intera����o de linguagens

Assuming that testimony in photojournalism must be understood as a historical and performative act, the aim of this article is to discuss how the testimonial function of journalistic photography was constantly re-signified in Brazilian news magazines during the twentieth century. This redefinition has a relation with the different ways in which testimonial function was hinged to news report (in its broadest elements) and how this imperative appeared on its discursive form in writing narrative. As trustee of a narrative intended to be realistic, photojournalism articulates, from techniques and codes of narration, a series of referential and informational strategies. These strategies, however, have changed over time, based on different modes of narration by image and its accreditation in reality.

A revolu����o em assuntos militares no contexto da Guerra de Secess��o Americana (1861-1865)

P��s-gradua����o em História - FCHS

Uma nova forma de narrar a história: a renova����o do romance hist��rico em Luiz Ruffato

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

De Anita �� acad��mia: para repensar a história da arte no Brasil

A partir de uma cita����o do romance Mocidade morta, de Gonzaga-Duque, e da an��lise de algumas pinturas brasileiras, produzidas entre a segunda metade do século XIX e a primeira do século XX, este texto problematiza alguns paradigmas da história da arte no Brasil. Enfatiza a necessidade de rever a periodiza����o da arte brasileira, uma vez que as diferen��as entre produ����es "acad��micas" e outras "modernistas" parecem apenas t��picas

A arquitetura habitacional social brasileira: propostas assertivas e inova����es no ��mbito dos institutos de previd��ncia estatais do Século XX

No Brasil, a repeti����o descomedida de tipologias, partidos arquitet��nicos e urban��sticos nos conjuntos residenciais sociais tomou vulto a partir da segunda metade da d��cada de 1960, no ��mbito do rec��m-criado Banco Nacional de Habita����o (BNH). A produ����o desse ��rg��o, at�� a d��cada de 1980, �� marcada pela dissemina����o do modelo da casa unifamiliar isolada no lote, com cobertura em duas ��guas, e pela perpetua����o dos blocos com quatro pavimentos assentados diretamente no solo, com programas e plantas padr��es implantadas sem levar em considera����o os aspectos f��sico-clim��ticos e culturais locais. Essas unidades foram situadas em grandes conjuntos sem infraestrutura e/ou equipamentos coletivos, localizados, na maior parte das vezes, nas periferias das cidades. Por��m, num momento anterior, mais precisamente entre as d��cadas de 1930 e 1960, os debates sobre a tem��tica da moradia econ��mica e/ou m��nima renderam ao pa��s uma gama de propostas inovadoras, com destaque para as formula����es e modelos pensados e concebidos pelos institutos de previd��ncia, em especial, pelas Caixas e Institutos de Aposentadoria e Pens��es (CAPs/IAPs). Nesse contexto, o presente artigo se prop��e a apresentar as principais diretrizes que regeram as a����es imobili��rias dos mencionadas institui����es previdenci��rias estatais no Brasil, bem como identificar e analisar algumas das inova����es pensadas e concretizadas nesse sentido, muitas das quais foram relegadas a partir de 1964. Para tanto, tirar-se-�� partido, sobremaneira, de dados prim��rios relacionados �� estrutura����o e �� evolu����o dos regimentos e regulamentos das a����es dos supracitados ��rg��os no campo da moradia, encontrados essencialmente nos arquivos jur��dicos do pa��s, bem como de pesquisa documental espec��fica nos processos de financiamentos imobili��rios concedidos aos trabalhadores urbanos brasileiros, ao longo das quatro d��cadas de atua����o das CAPs e dos IAPs. O estudo destas vertentes, contextualizando-as no cen��rio das mudan��as contempor��neas, conforma um esfor��o de compreens��o da história da moradia social no Brasil, como tamb��m, das pol��ticas p��blicas habitacionais no pa��s.

Tigela, caf�� e x��cara: diversidade formal e din��micas de consumo na produ����o das lou��as brancas da cidade de S��o Paulo no come��o do século XX

Este artigo apresenta algumas reflex��es em torno das formas e volumes das lou��as em faian��a fina produzidas, e consumidas, na cidade de S��o Paulo, durante o per��odo de 1913 e 1937, relacionando-as a alguns h��bitos levados a cabo na Paulic��ia, como o crescente costume do "cafezinho". Para tal, parte-se das an��lises do acervo gerado pelo resgate do s��tio arqueol��gico Petybon, localizado na zona metropolitana da cidade, no bairro da Lapa, regi��o da ��gua Branca/Vila Romana. Aponta-se que a diversidade de formas das lou��as dialoga com os projetos de modernidade pensados para S��o Paulo e as demandas dos consumidores cujas diversas pr��ticas culturais influenciaram na produ����o das faian��as finas pela F��brica de Lou��as Santa Catharina e Ind��strias Reunidas F��bricas Matarazzo.