949 resultados para Finale, Emilia, castello, biblioteca, centro, civico, terremoto


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O gnero Steno pertence Ordem Cetartiodactyla, Famlia Delphinidae, e compreende apenas uma espcie: o golfinho-de-dentes-rugosos, Steno bredanensis. O golfinho-de-dentes-rugosos encontrado nos Oceanos Atlntico, Pacfico e ndico, em guas profundas tropicais, subtropicais e temperadas quentes. Entretanto, em algumas localidades como as regies Sudeste e Sul do Brasil, esta espcie conhecida por apresentar hbitos costeiros, o que a torna suscetvel a ameaas antropognicas como a degradao do hbitat, as capturas acidentais e diversos tipos de poluio. Conhecer a magnitude destes impactos e o grau de diferenciao gentica das populaes usando marcadores moleculares so aspectos importantes para a conservao da espcie. Os marcadores moleculares so segmentos especficos de DNA que podem ou no fazer parte de um gene e que apresentam grau de polimorfismo adequado para responder questes sobre as relaes genticas de indivduos, populaes ou diferentes espcies. O DNA mitocondrial um dos marcadores moleculares mais utilizados em estudos sobre estrutura populacional, sistemtica e filogenia de cetceos. Estudos genticos tm mostrado que vrias espcies de delfindeos apresentam estrutura populacional gentica, entre e dentro das bacias ocenicas. No presente estudo foi investigada a diferenciao gentica do golfinho-de-dentes-rugosos usando sequncias da regio controle mitocondrial de vrias localidades em todo o mundo (Oceano Pacfico Centro-Sul: N=59; Pacfico Tropical Leste: N= 4; Pacfico Noroeste: N=1; Oceano ndico: N=1; Atlntico - Caribe: N=3; Atlntico Sudoeste: N=44; N total = 112). Anlises preliminares indicaram grande diferenciao gentica entre os Oceanos Atlntico e Pacfico/ndico (distncia p = 0,031), que foram posteriormente investigadas utilizando sequncias do citocromo b e mitogenomas completos. As anlises filogenticas de Neighbor-Joining e Bayesianas no foram conclusivas sobre a existncia de especiao crptica em Steno. No entanto, a grande diferenciao entre as bacias ocenicas merece uma anlise mais aprofundada, utilizando outros marcadores genticos (por ex., sequncias nucleares) bem como dados morfolgicos. No obstante, as anlises AMOVA e FST par-a-par revelaram forte diferenciao populacional, no s entre os oceanos Atlntico e Pacfico, mas tambm no Atlntico, onde foram detectadas trs populaes: Caribe, regio Sudeste e regio Sul do Brasil. As populaes detectadas no Atlntico Sudoeste devem ser aceitas como Unidades de Manejo (Management Units, MU) e dados demogrficos bsicos precisam ser levantados para essas MU, a fim de possibilitar uma melhor avaliao dos impactos antrpicos sobre elas. Este estudo fornece a primeira perspectiva sobre a diferenciao gentica mundial de S. bredanensis.

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O ensino-aprendizagem da disciplina Lngua Portuguesa se apresenta como um desafio para professores e alunos; muito disso se deve falta de reconhecimento da diversidade lingustica (LIMA, 2014). H uma tendncia no ambiente escolar em se valorizar apenas uma norma lingustica, ignorando as diferentes normas que fazem parte do convvio em sociedade. Com isso, os discentes entram em conflito, pois aquilo que apresentado para eles como a Lngua Portuguesa est bem distante da sua experincia pessoal com a lngua. Em via de eliminar esse conflito, os PCNs e o PNLD estabelecem a insero do tema variao lingustica no contedo programtico da disciplina Lngua Portuguesa. Entretanto, ainda perdura uma lacuna no tratamento desse tema. A preocupao em preencher essa lacuna motivou este trabalho, que teve como objetivo principal propor e aplicar uma sequncia didtica que abordasse os seguintes temas: lngua, gramticas e normas lingusticas, a fim de contribuir com a realizao de uma Educao Lingustica eficaz (BAGNO; RANGEL, 2005). Esses trs contedos principais geraram desdobramentos que proporcionaram a discusso dos seguintes tpicos: variao e preconceito lingusticos. A sequncia didtica elaborada composta por oito etapas em que so intercalados momentos de aula expositiva e de atividades ldicas. A aplicao da proposta de sequncia didtica ocorreu em uma turma de nono ano do Ensino Fundamental de um CIEP (Centro Integrado de Educao Pblica) localizado na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. As ferramentas utilizadas para identificar os contedos assimilados pelos alunos foram a avaliao da participao da turma e os resultados de quatro atividades especficas. Considerando a complexidade e o ineditismo dos conceitos apresentados na sequncia didtica, o desempenho da classe foi satisfatrio. Os alunos tambm responderam a dois questionrios, um no incio da sequncia e outro ao final, que tinham o propsito de avaliar se houve mudana com relao ao entendimento da existncia de variao lingustica e do preconceito lingustico. O primeiro questionrio revelou que a maioria dos alunos j havia sofrido e praticado preconceito lingustico; j o segundo mostrou que a maioria dos discentes assimilou a noo de preconceito lingustico e rompeu com a ideia de certo e errado na lngua. Como objetivo secundrio, este trabalho intentou deixar um legado para professores, pois com esta dissertao a ao no ficar limitada apenas ao nono ano daquele CIEP, mas poder contribuir com o ensino lingustico de diversas escolas; e para pesquisadores, pois este registro descreve um modelo de trabalho acadmico em que se pretendeu aplicar o princpio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso. A expectativa que, somados a trabalhos similares, seja possvel abrir um precedente de trabalhos acadmicos fundamentados teoricamente e desenvolvidos de forma prtica, alm de realizados com preocupaes sociais e educacionais

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O controle interno est associado ao contexto da governana das organizaes. Na administrao pblica brasileira, compete aos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio a manuteno de um sistema de controle interno integrado, conforme previsto na Constituio Federal. Os aspectos relacionados governana so contemplados na Teoria da Agncia, em que a relao entre principal e agente marcada pela assimetria de informaes e pelos conflitos de interesse. O objetivo deste estudo investigar a evidenciao de princpios de governana nos relatrios de auditoria elaborados pelo rgo de controle interno da Marinha do Brasil. Trata-se de pesquisa descritiva, documental e ex post facto, conduzida pelo mtodo de estudo de caso no Centro de Controle Interno da Marinha (CCIMAR). Devido quantidade de material disponibilizado pelo rgo, o estudo foi limitado investigao dos relatrios de auditoria de avaliao da gesto de 2012, tendo as unidades auditadas sido previamente selecionadas pelo Tribunal de Contas da Unio (TCU). Em 2012, o CCIMAR produziu seis relatrios de auditoria de avaliao da gesto, representando, portanto, a amostra de convenincia desta pesquisa. Para orientar a investigao, definiu-se um quadro de referncia contemplando e integrando os princpios de governana abordados pelos seguintes estudos: Cadbury Committee (1992); Nolan Committee (1995); Ministrio das Finanas da Holanda Timmers (2000); IFAC (2001); ANAO (2003); OECD (2004); e IBGC (2009). Os princpios finalmente selecionados para investigao foram Accountability, Equidade, Integridade e Transparncia, associados, respectivamente, s palavras-chave prestao (es) de contas / prestar contas, tratamento justo, confiabilidade / fidedignidade das informaes / dos dados e disponibilidade / divulgao das informaes / dos dados, definidas pelos contextos dos significados destacados no quadro de referncia. Sendo assim, os princpios e as palavras-chave formaram o referencial de anlise para investigar os relatrios de auditoria e receberam tratamento quanti-qualitativo. Aps exame das ocorrncias dos princpios e das palavras-chave nos relatrios compulsados, os resultados indicaram que: (1) o princpio da Accountability estava associado ao cumprimento de prazos e formalidades legais requeridas nos processos de prestao de contas pblicas; (2) o princpio da Equidade foi evidenciado, essencialmente, na perspectiva interna das unidades auditadas, sendo percebido nas recomendaes que contemplavam a atuao mais consistente e efetiva dos respectivos conselhos de gesto no gerenciamento das organizaes; (3) o princpio da Integridade foi abordado nos relatrios tanto como atributo pessoal (integridade moral) dos agentes pblicos, quanto como caracterstica necessria das informaes reportadas nos documentos emitidos pelos rgos pblicos; e (4) a Transparncia foi mencionada como o princpio que proporciona a diminuio da assimetria informacional entre os stakeholders, permitindo que tenham acesso s informaes relevantes, tais como a aplicao dos recursos pblicos destinados s organizaes da Marinha do Brasil.

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As constantes denncias de superfaturamento nas compras do governo, o excesso de burocratizao nos procedimentos licitatrios, entre outras motivaes, fazem com que a qualidade do gasto pblico seja cada vez mais discutida e questionada. Pesquisas acadmicas analisam os princpios da eficincia, da eficcia, da efetividade e da economicidade na gesto pblica e mostram que o processo de compra pblica ineficiente. E neste contexto, que esta dissertao teve como objetivo avaliar o cumprimento do princpio da economicidade nas licitaes ocorridas em 2012 na Marinha do Brasil, para a realizao de suas despesas de custeio. Para isto, foi realizada uma pesquisa do tipo descritiva e com a utilizao do mtodo quanti-qualitativo. O universo da pesquisa constitudo de todas as 2.192 Ordens de Compras emitidas pelo Centro de Obteno da Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ), no exerccio de 2012 e de todas as empresas cadastradas no Sistema Integrado de Administrao de Servios Gerais (SIASG) que tenha participado de algum processo licitatrio nos anos de 2011, 2012 ou 2013. Os resultados obtidos evidenciaram que a Marinha do Brasil conseguiu, nas suas aquisies de 2012, selecionar a proposta mais vantajosa, cumprindo assim o princpio constitucional da economicidade. Os resultados tambm sugerem que, mesmo a Marinha do Brasil tendo conseguido ser econmica nas suas aquisies, os fatores de custos apresentados na pesquisa, se melhor estudado e trabalhado, podem possibilitar uma reduo ainda maior nos preos dos produtos adquiridos.

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O processo de formao da malha urbana da cidade do Rio de Janeiro, entre outros, foi permeado pelo sentimento religioso de seus habitantes, que em muitos casos reuniam-se em associaes religiosas que exerceram um importante papel social, poltico e econmico na sociedade carioca no perodo de 1763 a 1840. O presente estudo tem por objetivo apontar as Ordens Leigas - Ordens Terceiras e Irmandades - que no exerccio de sua territorialidade, despontaram como um dos agentes de formao da malha urbana do centro da cidade para fora dos limites estabelecidos at o final do sculo XVIII. Para tanto, buscou-se desvendar as aes estratgicas dessas associaes que com suas prticas devocionais como procisses, festas e peregrinaes, teriam se apropriado do territrio do centro da cidade. Igualmente foi investigado, se a partir dessa ocupao, foram executados melhoramentos na regio de entorno, seja por parte da administrao da cidade, seja por parte de seus prprios integrantes. Foram procedidas anlises da arquitetura das igrejas das Ordens Terceiras e Irmandades inseridas na regio a fim de verificar quais as influncias do sentimento religioso e das disposies eclesisticas no projeto desses exemplares e identificar na tipologia das formas simblicas da construo a presena ou no de padronizao entre elas.

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Somente poderiam advir novas formas de existncia, outros modos de ser e estar no mundo, se diferentes sensibilidades tambm acompanhassem o desdobrar de um determinado acontecimento. Esta pesquisa tem como objeto privilegiado os acontecimentos de criao da escola na sua relao com as visibilidades de mundo, fazendo-se ela mesma em preparao e ressurgncia de um acontecimento de criao. Inicialmente seria fundamental pesquisa envolver-se nos cotidianos do colgio estudado para melhor pensar a via de preparao do acontecimento. Tal feita somente poderia adquirir sentido se o dispositivo investigativo mantivesse seus investimentos ao nvel do contato com estudantes, esforando-se por garantir a maior participao deles em diferentes aspectos da preparao, acentuando a partir de nossos encontros potncia de criao evenemencial. Ceder aos indcios durante a preparao significaria aprofundar os vnculos que mantive com a comunidade escolar. E, tendo como principal convite a fotografia, os estudantes realizaram um nmero significativo de imagens do colgio que, ao final de um extenso perodo, nos conduziu ocupao imagtica do espao escolar. Num segundo momento a pesquisa se voltou para o modo de apreenso do acontecimento por parte de toda a comunidade em meio ocupao do espao escolar a partir de suas imagens. Composta por oitenta e uma fotografias do espao escolar, a ocupao concentrou parte destas imagens em uma instalao confeccionada por fios vermelhos no centro do primeiro pavimento, distribuindo o restante delas por entre paredes, banheiros e corredores. Esta apreenso se fez compreendida pelo dispositivo sob os termos de um profundo engajamento com o campo problemtico do acontecimento, tendo como ndice o destino investido pelas imagens, prolongando seno os efeitos evenemenciais em franca atualizao dos gestos, superfcies e visibilidades. Procurei pensar a multiplicidade de relaes estabelecidas entre a comunidade escolar e as imagens fotogrficas em meio ocupao imagtica realizada no colgio, tomando a sua apario momentnea como acontecimento de criao, assim como a ressurgncia de outras visibilidades presididas em seus contextos. Para tanto, pesquisa precisou se tornar esta ntima criao de uma obra de aprendizagem.

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Os recentes desastres ocorridos no pas, como o rompimento da adutora em Campo Grande e os desastres relacionados s enchentes urbanas, mostram a necessidade de desenvolvimento de pesquisas cientficas que auxiliem na compreenso e no dimensionamento das estruturas projetadas para atender a demanda da populao. Os mtodos analticos e experimentais mais utilizados possuem algumas limitaes de ordem terica ou prtica. Por outro lado, os mtodos numricos, capazes de simular etapas construtivas e envolver materiais com diferentes modelos constitutivos numa mesma anlise, buscam atender s necessidades prticas dos projetos de geotecnia e, ao mesmo tempo, complementam os modelos analticos e experimentais. Nesse trabalho foram realizadas comparaes entre resultados obtidos em ensaios experimentais e resultados extrados do modelo computacional, buscando aumentar a compreenso sobre a interao solo-estrutura em relao distribuio de tenses mobilizadas e aos deslocamentos e deformaes provocados. A simulao numrica foi feita com a utilizao do PLAXIS/3D, software de anlise geotcnica baseado no mtodo dos elementos finitos. Os ensaios foram confeccionados na Escola de Engenharia de So Carlos/USP por Costa (2005) e envolveram dutos enterrados submetidos perda de apoio ou elevao localizada. O estudo experimental foi realizado atravs de modelos fsicos compostos por um macio de areia pura, contendo um tubo repousando sobre um alapo no centro do vo. Os modelos fsicos foram equipados com instrumental capaz de medir as deflexes e as deformaes especficas ao longo do duto, alm das tenses totais no macio de solo circundante e na base do equipamento.

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O fenmeno da segunda residncia tem implicaes espaciais que interferem na produo e consumo do espao geogrfico. A segunda habitao, vista luz da prtica do lazer e do turismo, atividades cada vez mais praticadas na sociedade contempornea, implica em interesses, articulaes e conflitos no espao urbano litorneo. O objetivo do trabalho caracterizar a segunda residncia como indutora do processo de urbanizao, na contemporaneidade, no municpio de Itapema, no litoral norte de Santa Catarina. A segunda residncia se caracteriza como um alojamento turstico ou particular usado temporariamente com objetivo de lazer e uso do tempo livre. Assim percebe-se o carter da propriedade, da finalidade, da temporalidade e do vnculo referente ao domiclio e ao lugar como critrios para determinar uma segunda residncia. As particularidades do litoral de Santa Catarina atraram habitaes de segunda residncia para atividades de lazer e veraneio, desde a dcada de 1920. A cidade de Itapema seguiu esta tendncia de ocupao. A burguesia industrial de cidades do Vale do Itaja passou a manter sua residncia de veraneio, identificada como segunda residncia. Neste contexto, o questionamento central como o fenmeno da segunda residncia contribuiu para o processo de urbanizao e a produo do espao em Itapema? Segundo dados dos Censos Demogrficos do IBGE, no ano de 1991 havia 6.408 residncias de uso ocasional em Itapema. No ano 2000 este nmero saltou para 11.142 residncias. E finalmente em 2010 chegamos marca de 13.547 domiclios particulares usados como segunda residncia. Em vinte anos houve um aumento de 111 % no nmero de residncias particulares de uso ocasional no municpio de Itapema. Isto evidencia o carter de intensa urbanizao ligado a segunda residncia que tem como padro a verticalizao e o adensamento urbano nos bairros Centro e Meia Praia. A alterao da dinmica urbana no municpio de Itapema est diretamente relacionada urbanizao pela segunda residncia que, articulada e promovida pelos agentes imobilirios associados ao Estado, aumentou a oferta de empregos e servios na cidade. Isso levou a um aumento gradativo da populao residente nas ltimas dcadas (ano 2000: 25.869 hab.; ano 2010: 45.797 hab.). As temporadas de vero continuam alterando significativamente o ritmo da cidade. Contudo, a partir da dcada de 2000 a cidade concentra atividades de comrcio e servios ao longo de todo ano. Assim, h intensa presso sobre a infraestrutura urbana e a legislao que regula o crescimento da cidade

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A tese desenvolvida neste estudo que a depresso respiratria em pacientes queimados que utilizam opides como terapeutica farmacolgica da dor, pode ser prevenida por meio de aes de enfermagem que identifiquem os fatores predisponentes para a depresso respiratria, que considerem na rotina de aprazamento da terapeutica farmacolgica da dor, as caractersticas farmacolgicas dos medicamentos, para evitar interaes medicamentosas e que monitorem adequadamente o paciente queimado para identificar precocemente sinais de depresso respiratria. Para tanto, este estudo teve como objetivo desenvolver barreiras de segurana com foco em aes de enfermagem, para preveno de depresso respiratria em pacientes queimados em uso de opiides. Trata-se de um estudo restrospectivo, em que foram analisados 272 pronturios de pacientes queimados internados em um Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), de um hospital pblico federal de grande porte, no municpio do Rio de Janeiro. nos anos de 2011 a 2013. Dentre os 272 pronturios 42 atenderam os critrios de seleo da pesquisa, e destes, em 28,58% (n=12) foi identificada a ocorrncia de depresso respiratria. Predominaram pacientes adultos jovens do sexo masculino. O bito predominou no grupo com DR, assim como, queimaduras de 2 e 3 graus, e superfcie corporal queimada com mediana de 50%. Os fatores predominantes para depresso respiratria foram insuficiencia renal, hipoalbuminemia e hipertenso arterial. Na terapia medicamentosa dos pacientes queimados, os analgsicos opiides so os mais utilizados, predominando o tramadol (45,49%) e a metadona (18,45%). Diazepam o benzodiazepnico de escolha, entre os antidepressivos a imipramina o mais utilizado, apesar de classificada como anticonvulsivantes a gabapentina, nos queimados utilizada em dose analgsica. Tanto no grupo de pacientes com ou sem DR, os horrios de adiministrao de medicamentos que predominaram foram 22h e 06h. Foi evidenciado PIM em 66,6% dos pacientes estudados. A associao entre a ocorrncia de PIM e a DR demonstrou-se positiva; os pacientes com que apresentaram PIM tm 2,5 vezes mais risco de apresentar DR. Os pares de medicamentos prevalentes e que apresentaram PIM no grupo com DR foram, metadona com diazepam (n=5), tramadol com fentanil (4), metadona com impramina e metadona com tramadol (n=3). No grupo sem DR foram metadona e tramadol (n=8), tramadol com fentanil (4), e metadona com diazepam (3). As vias oral e intravenosa predominaram nos pacientes com e sem DR, e no houve associao positiva entre a administrao por essas vias e a oorrncia de DR, constatando-se que a via de administrao no to relevante para a DR. Nos pacientes com DR, 83,3% apresentaram PIM, principalmente nos horrios 22h e 06h, horrios prximos aos de ocorrncia de DR. Espera-se que este estudo contribua para a segurana medicamentosa no uso de opiides, e na preveno do eventos adverso grave como a depresso respiratria em pacientes queimados.

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Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, cujo objetivo analisar a Estratgia Sade da Famlia (ESF) atravs da perspectiva do seu usurio, verificando o grau de correspondncia entre os servios oferecidos pela ESF e a proposta oficial, norteadora da Estratgia. Neste intuito, realizamos entrevistas com usurios cadastrados na Unidade de Sade da Famlia - Centro, no municpio de Pira, interior do estado do Rio de Janeiro. Na busca do arcabouo terico, nos aprofundamos em temas como qualidade dos servios de sade, Sistema nico de Sade, no Programa de Agentes Comunitrios de Sade e Sade da Famlia. Ao analisarmos os resultados, dividimos os achados em trs categorias. So elas: caracterizando os sujeitos; utilizao dos servios de sade luz do acesso, acolhimento e vnculo e, por fim, a percepo do usurio: avaliao, crtica, elogio e sugesto. Ao fim da pesquisa, conclumos que, como todo servio, necessita ser avaliado e monitorado, levando em considerao as crticas e elogios abordados, buscando melhor qualificao. Acreditamos que repensar o modelo de ateno sade, dentro da perspectiva para qual aponta a estratgia sade da famlia, implica em assegurar correspondncia entre os servios de sade e as expectativas e valores socioculturais da populao usuria.

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Esta dissertao em Histria Poltica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), inserida na linha de pesquisa Poltica e Cultura um estudo sobre a historiografia brasileira tendo como elemento central a contribuio terica do militar do Exrcito Brasileiro e historiador Nelson Werneck Sodr, no tocante a modernidade (ou melhor, o desenvolvimento) no Brasil. A sua obra notabiliza-se pela necessidade de modificar as estruturas polticas, sociais e econmicas do pas, construdas ao longo de sua formao histrica, marcado pelo alinhamento das classes dominantes com o centro hegemnico, a sua intensa relao com o mercado externo e o seu mutualismo com o capital internacional. Escreveu extensa obra teoricamente fundamentada no marxismo-leninista, no af de superar as foras tradicionais, que em sua viso impediam o avano do pas na constituio de uma nao, dificultando uma poltica de industrializao independente, em contraposio a setores progressistas da sociedade brasileira. Atravs da concepo dialtica, do choque entre os opostos, no caso, o novo e o velho, no qual o primeiro era a Revoluo Brasileira e a sua anttese, o segundo, as foras da tradio: o latifndio e o imperialismo. Em nossa pesquisa tambm focamos a crise da Revoluo Brasileira, com a instaurao da ditadura, aps o golpe de 1964, que culminou com a derrota de um projeto de nao de toda uma gerao. Por fim observamos o intenso debate poltico-historiogrfico que a obra de Werneck Sodr foi submetida, alm do seu posicionamento.

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Este trabalho tem como objetivo analisar a prtica do assistente social no Sistema Penitencirio do Estado do Rio de Janeiro, a partir dos pressupostos estabelecidos pelo Projeto tico Poltico da Profisso. A relevncia deste estudo consiste em colocar no centro do debate o desafio que representa para a categoria, com um direcionamento profissional tico e poltico comprometido com os interesses da classe trabalhadora e com a efetivao dos direitos da mesma, efetivar estes pressupostos num campo de atuao marcado pelo controle e represso dos indivduos pertencentes a esta classe. A priso uma instituio total, punitiva, vingativa, onde observamos a face mais dura do Estado, onde, muitas vezes, o assistente social se v sozinho na defesa e efetivao dos direitos do preso. Constitui-se como objetivo central deste estudo analisar se dentro desta instituio, o assistente social consegue efetivar os valores defendidos e consagrados pelo projeto profissional. Para realizao do estudo nos debruamos sobre a produo terica e a histria do sistema penitencirio; sobre a legislao especfica da rea (Lei de Execuo Penal e Regulamento Penitencirio do Estado do Rio de Janeiro) e sobre documentos, relatrios, manuais, etc., elaborados pela Coordenao de Servio Social da Secretaria de Estado de Administrao Penitenciria (SEAP). Devido s limitaes impostas pela instituio, os sujeitos de nosso estudo foram os gestores e ex-gestores que aturam na Coordenao de Servio Social e na antiga Diviso de Servio Social da SEAP. Procuramos resgatar a trajetria histrica do Servio Social dentro do Sistema Prisional fluminense, destacando as batalhas e conquistas alcanadas pela categoria, ao longo dos quase sessenta anos de insero nas unidades prisionais do Rio de Janeiro. Observamos ao longo do estudo que a insero do assistente social no Sistema Penitencirio encontra-se devidamente institucionalizada, regulamentada e organizada, o que demonstra a relevncia do trabalho deste profissional, que muitas vezes ainda visto como benfeitor do preso. Hoje, a execuo penal pode ser considerada uma rea consolidada para a atuao profissional dos assistentes sociais, embora apresente uma srie de inconsistncias e discrepncias, tais como pssimas condies de trabalho, violao de direitos, entre outras. Procuramos mostrar neste estudo como o profissional de Servio Social enfrenta essa realidade e contribui para a sua transformao, a partir dos ideais defendidos pelo Projeto tico Poltico da profisso.

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A nicotina considerada o principal componente psicoativo do tabaco e esta induz seus efeitos farmacolgicos centrais atuando em receptores nicotnicos colinrgicos (nAChRs). A maturao dos sistemas colinrgicos consolidada durante o perodo da periadolescncia, o que sugere que o crebro do adolescente vulnervel aos efeitos de estimulantes colinrgicos. Dados os efeitos deletrios do consumo de tabaco, incluindo a dependncia, tm sido desenvolvidas estratgias teraputicas para facilitar a interrupo do uso. A mais recente o uso da vareniclina, um agonista parcial dos nAChRs α4β2. Pouco se sabe sobre os efeitos da exposio nicotina na adolescncia e menos ainda dos efeitos de curto e longo prazos dos tratamentos disponveis para a reverso da dependncia ainda durante este perodo. Neste sentido, os objetivos desse trabalho foram o de estudar os comportamentos associados ansiedade e busca por novos estmulos e a funo adrenal em animais expostos fumaa do cigarro durante a adolescncia e subsequentemente tratados com procedimento para reverso de dependncia nicotina. Esse estudo utilizou 150 camundongos Suos adolescentes (de ambos os sexos). Os animais foram expostos soluo aquosa de nicotina (50g/ml - NIC) ou de sacarina (2% - SAC) v.o. do 30o dia de vida ps-natal (PN) PN45 e submetidos aos seguintes tratamentos por gavagem de PN45 PN56: 1) vareniclina (0,1 ou 1,0 mg/kg/dia, VAR1 e VAR2 respectivamente); 2) veculo (VEH); 3) nicotina na dose utilizada entre PN30 e PN45 (NIC). Sete grupos experimentais foram utilizados: SACVEH, SACVAR1, SACVAR2, NICVEH, NICVAR1, NICVAR2 e NICNIC. Em PN55, os animais foram submetidos ao teste do labirinto em cruz elevado (LCE) por 5 min, e duas depois ao teste do campo vazado (CV) tambm por 5 min. Os tecidos coletados em PN56 (aps o sacrifcio dos animais) foram: adrenal esquerda para a verificao do contedo de catecolaminas, adrenal direita para avaliao da expresso da tirosina hidroxilase e soro para a dosagem de corticosterona. Os nossos resultados demonstraram que no final da vigncia do tratamento no foram encontradas diferenas entre os grupos no comportamentos associados ansiedade do LCE e nos associados busca por novos estmulos no CV. Por outro lado, a anlise do nmero de orifcios explorados no centro do CV, tambm utilizado como medida de ansiedade, sugerem que a vareniclina por si s e a exposio continuada nicotina so ansiognicas mas que que o tratamento com vareniclina aps a exposio nicotina mantm os resultados dentro da normalidade. Do ponto de vista endcrino, o contedo adrenal de catecolaminas foi corrigido pelo tratamento com vareniclina, os nveis sricos de corticosterona foram aumentados pela exposio nicotina enquanto o tratamento com vareniclina aumentou a expresso de tirosina hidroxilase. Nosso estudo indica que, no final da vigncia do tratamento, tanto aspectos comportamentais como endcrinos esto significativamente afetados em nosso modelo de exposio nicotina durante a adolescncia e tratamento subsequente com vareniclina. Estudos futuros devero avaliar estes parmetros em perodos posteriores, com o objetivo de verificar se as alteraes observadas persistem na vida adulta.

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O Complexo Burkholderia cepacia (CBc) um grupo de 17 espcies intimamente relacionadas que esto associadas deteriorao pulmonar e aumento da mortalidade em pacientes com Fibrose Cstica (FC). Essas espcies variam entre si em relao prevalncia, quadros clnicos e virulncia. Pouco conhecido em relao ao perfil de resistncia aos antimicrobianos. Uma vez estabelecida a infeco, a abordagem teraputica e as medidas de controle atualmente adotadas so baseadas no CBc, sem considerar cada espcie em particular. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalncia das espcies do CBc em pacientes atendidos em dois centros de referncia no Rio de Janeiro, bem como estabelecer perfis de resistncia a antimicrobianos e avaliar a diversidade molecular entre as espcies. Cem amostras do CBc isoladas de 38 pacientes com FC no perodo de janeiro de 2010 a fevereiro de 2012 foram identificadas por mtodos fenotpicos e pelo sequenciamento do gene recA. As CIMs para amicacina, aztreonam, ceftazidima, trimetoprim/sulfametoxazol e tobramicina foram determinadas por microdiluio e a genotipagem das espcies foi realizada por PFGE com a enzima SpeI. B. vietnamiensis (44%) foi a espcie mais prevalente, seguida de B. cenocepacia IIIA (36%), B. multivorans (10%), B. cenocepacia IIIB (1%) e B. stabilis (1%). Cinco por cento das amostras no foram identificadas. B. vietnamiensis foi identificada em mais da metade dos pacientes (58,3%). Foram observadas diferenas no perfil de susceptibilidade entre as espcies do CBc. B. cenocepacia IIIA foi a espcie que apresentou as maiores taxas de resistncia aos antimicrobianos, sobretudo para trimetoprim/ sulfametoxazol (80,5%), principal antimicrobiano utilizado no tratamento de infeces causadas pelo CBc. Amostras com perfis MDR ocorreram em todas as espcies, destacando-se o perfil A, resistente simultaneamente aos cinco antimicrobianos, observado em 58,8% das amostras de B.cenocepacia IIIA. A anlise do polimorfismo gentico mostrou que, apesar de B. vietnamiensis ter sido a espcie mais prevalente, a ocorrncia de nove grupos clonais sugere que a aquisio dessas cepas tenha se dado a partir de uma fonte ambiental comum. Para B. cenocepacia IIIA, 52,9% das amostras foram atribudas a um mesmo grupo clonal (BcA), compartilhado entre nove pacientes atendidos em um mesmo centro de referncia. Oitenta por cento dessas amostras apresentaram ainda resistncia a todos os antimicrobianos testados. Os dados mostram que, mesmo com o emprego de tcnicas moleculares, difcil a identificao do CBc em nvel de espcie; que B. cenocepacia IIIA caracterizada por ndices de resistncia superiores s outras espcies e que a transmisso cruzada entre os indivduos aponta para a necessidade do estabelecimento de medidas de vigilncia do CBc nos centros de referncia.

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O presente trabalho insere-se no campo da Poltica de Assistncia Social. Tem como objeto de estudo a concepo de Poltica de Assistncia Social que embasa o processo de implementao da gesto do SUAS no municpio de Niteri e os fundamentos tericos e conceituais da gesto pblica do SUAS em tal localidade, tendo como recorte a execuo dos servios de proteo bsica nos CRAS. O objetivo da tese analisar a concepo de Assistncia Social que orienta a gesto do SUAS em Niteri e, articuladamente a tal discusso, os fundamentos conceituais que pautam a gesto pblica do SUAS, no que diz respeito s atividades de proteo social bsica nos CRAS. Utilizou-se como instrumento para a realizao deste trabalho a pesquisa bibliogrfica, sendo que a discusso terica abordou, primeiramente, as diferentes orientaes da gesto pblica no Brasil, vinculando-a com a interveno do Estado no desenvolvimento do capitalismo brasileiro. O trabalho tambm apresenta o debate sobre a concepo da Poltica de Assistncia Social, compreendendo que esta se reflete na conduo da gesto pblica do SUAS. Demonstrou-se as tendncias da Assistncia Social na contemporaneidade, que se vinculam no enfrentamento da pobreza (extrema) atravs de sua interveno nos programas/aes de transferncia de renda. Destacou-se a influncia da gesto gerencial nos processos de gesto do SUAS. Para a anlise da gesto do SUAS no municpio de Niteri, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, atravs de pesquisa documental nas Atas do Conselho Municipal de Assistncia Social CMAS de Niteri; nos Relatrios de Gesto da Secretaria Municipal de Assistncia Social; nos documentos sobre o cofinanciamento para o SUAS no municpio; no Censo SUAS 2014 de Niteri, na rea da gesto e dos CRAS; no Plano Brasil Sem Misria no seu Municpio-Niteri; no Plano Municipal de Assistncia Social 2014-2017. Tambm aplicou-se questionrio, com questes abertas e fechadas, nos 8 CRAS de Niteri no ano de 2013. Verificou-se a relevncia que ocupam, no municpio, as aes do Programa Bolsa Famlia, de cadastramento, de atendimentos, de acompanhamento familiar, em detrimento da constituio das aes coletivas dos servios socioassistenciais. Tais caractersticas se articulam totalidade histrica maior das tendncias da Assistncia Social e da interveno do Estado brasileiro, que privilegia polticas sociais focalizadas e no universais em sua atuao em prol do capital financeiro. Constatou-se a apropriao dos elementos da gesto gerencial pelo rgo gestor municipal, no processo de implementao do SUAS no municpio, principalmente com relao ao cumprimento de resultados e metas pelos CRAS, e a subvalorizao dos determinantes polticos da gesto pblica, dificultando a constituio de uma perspectiva mais democrtica de gesto no mbito do SUAS em Niteri.