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Resumo:
Em comparação com as centúrias anteriores o scriptorium de Al - cobaça manteve uma certa regularidade na realização de manuscritos ao longo do séc. XV, com cerca de seis dezenas de códices. É um número mais modesto face aos manuscritos produzidos e/ou adquiridos anteriormente, mas tem de ser articulado com o contexto da abadia no âmbito do séc. XV e com a própria ordem de Cister. No que concerne aos scriptoria das abadias cistercienses francesas, esta centúria corresponde a um período de declínio, em que a cópia de manuscritos diminuiu face ao apogeu do séc. XIII, a julgar pelo número de códices que chegaram até nós a partir do estudo de Anne Bondéelle Souchier 1 (Souchier, 1991). Se quisermos caraterizar o ambiente da abadia alcobacense, bem como o da maior parte das casas cistercienses ao longo do séc. XV mas com particular destaque para a 2.ª metade, a palavra crise pa - rece ser a mais adequada para descrever o contexto e a que tem sido usada amiúde pelos historiadores 2: para além da diminuição do número de monges e de noviços, agravavam-se os problemas comportamentais dos membros das comunidades, acentuava-se o relaxamento dos costumes e o incumprimento das regras, a par de problemas financeiros. Esta situação ainda se complicou mais em Alcobaça com a presença dos abades comendatários, a partir de 1475.
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Uma parte significativa das mudanças sociais e económicas que estavam a ocorrer nas cidades europeias na passagem do século XIX para o século XX foi resultado do crescimento demográfico que as mesmas sofreram nessa época. Estes factores tiveram influência determinante na reorganização do espaço urbano e implicaram mudanças na geografia económica e social das cidades. Lisboa não foi excepção e o comércio de retalho da cidade, depois de uma fase de crescimento, na década de 1880, atravessou uma crise nos anos finais da centúria. Isto ocorreu enquanto a cidade se transformou, com a expansão urbana para novas áreas de modo a acomodar um afluxo crescente de habitantes. Através de uma análise à distribuição geográfica do comércio de retalho, entre 1878 e 1910, procurar-se-á compreender o impacto destas dinâmicas. O estudo baseia-se, essencialmente, na análise de informação recolhida na série documental Licenças para Estabelecimentos de Comércio e Indústria, depositada no Arquivo Municipal de Lisboa (Arco do Cego). Os dados foram tratados e analisados através de ferramentas de análise e estatística espacial, nomeadamente, sistemas de informação geográfica.
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INTRODUCTION: To detect dengue virus, eggs of Aedes sp were collected in the city of Belo Horizonte, Brazil, in 2007. METHODS: Egg samples were subsequently hatched and the larvae were tested for the presence of dengue virus RNA by RT-PCR. RESULTS: Among the Aedes aegypti larvae samples, 163 (37.4%) out of 435 were positive, including 32 (10.9%) of 293 individual larvae samples concomitantly positive for two serotypes. CONCLUSIONS: Virological surveillance detecting coinfected vectors in the field could represent an important strategy for understanding the numerous factors involved in the transmission and clinical presentation of dengue.
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Number, dimension, geometric constructions, and the relationship between dimensions, proportion, are expressions of harmony and rhythm and considered a source of beauty in the things of nature, like crystals, plants, and animals, but also in human artefacts, as buildings and art in general. This is an old idea, which corresponds to the Pythagorean notion that the world is a harmonious mathematical creation and that in order to attend such harmony, the things we do have to obey the same mathematical laws. Proportion (dis)Harmonies and Identities, aims to promote awareness and reflection on the importance of this issue with the dissemination of researches of various fields of knowledge.
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Portuguese literature does not have many examples of successful and renowned utopias, though the considerable amount of published utopias written in foreign languages and translated to Portuguese language being quite relevant. However, in the last quarter of the twentieth century, almost at the eve of the second millennium an important Portuguese utopia was published: Utopia III, written by Pina Martins (1998). This long novel is structured as being the sequel of More’s Utopia, presenting the history and actual status of the mother of all literary utopias. The question at the basis of the whole novel is, “What would More’s Utopia be like today?” The main goal of this text will be to presente a literary analysis of Utopia III, focusing on the humanist principles and their adaptation to contemporary society, the search for a harmonious relationship between city and nature, the defence of a Portuguese identity and the appeal to a humanist renewal.
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INTRODUCTION: Publications are often used as a measure of success in research work. Chagas disease occurs in Central and Southern America. However, during the past years, the disease has been occurring outside Latin America due to migration from endemic zones. This article describes a bibliometric review of the literature on Chagas disease research indexed in PubMed during a 70-year period. METHODS: Medline was used via the PubMed online service of the U.S. National Library of Medicine from 1940 to 2009. The search strategy was: Chagas disease [MeSH] OR Trypanosoma cruzi [MeSH]. RESULTS: A total of 13,989 references were retrieved. The number of publications increased steadily over time from 1,361 (1940-1969) to 5,430 (2000-2009) (coefficient of determination for linear fit, R²=0.910). Eight journals contained 25% of the Chagas disease literature. Of the publications, 64.2% came from endemic countries. Brazil was the predominant country (37%), followed by the United States (17.6%) and Argentina (14%). The ranking in production changed when the number of publications was normalized by estimated cases of Chagas disease (Panama and Uruguay), population (Argentina and Uruguay), and gross domestic product (Bolivia and Brazil). CONCLUSIONS: Several Latin American countries, where the prevalence of T. cruzi infection was not very high, were the main producers of the Chagas disease literature, after adjusting for economic and population indexes. The countries with more estimated cases of Chagas disease produced less research on Chagas disease than some developed countries.
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Clayish earth-based mortars are been recognized, all over the world, as eco-efficient products for plastering. Apart from being a product with low embodied energy when compared to other types of plasters, their application on the interior surface of walls may give a strong contribution for the health and comfort of inhabitants. As part of an ongoing research regarding earth-based plasters this work assesses the influence of the addition of two types of natural fibres – oat straw and typha fiber-wool – on the characteristics of plastering mortars made with a clayish earth. Mechanical and physical characteristics were tested, showing that addition of these fibers contribute to decrease linear drying shrinkage and thermal conductivity, as well as promoting the adhesion strength of plaster to the substrate. The improvement of mechanical resistance reveal to be dependent on the type of fiber added while the hygroscopic capacity of the plaster is maintained regardless of the fiber additions.
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Congresso Internacional e Interdisciplinar Evocativo da Guerra Peninsular, integrando o XVII Colóquio de História Militar nos 200 anos das invasões napoleónicas em Portugal
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O retrato é um meio de alcançar a imortalidade. Tal como o nome, o rosto permanece na memória, para além da morte. O retrato é o triunfo da vida. Esta associação de ideias está muito presente na Antiguidade Clássica e Tardia, bem como nas civilizações pré-clássicas, nomeadamente na Egípcia. Uma reflexão introdutória sobre o conceito de retrato, observando-o com os olhos da Antiguidade grega, romana e da Antiguidade Tardia, é um dos objectivos deste pequeno trabalho. As palavras de José-Augusto França, “o retrato assume, por excelência, o equívoco de toda a arte figurativa ou representativa, na medida em que se refere a um modelo preciso, que tende a ser identificado”1, constituem um desafio que nos norteia nas considerações a que nos propomos com os Rostos da Lusitânia.
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Estudo baseado no tombo de propriedades da Ordem de Cristo da comenda de Rio Frio de inícios do século XVI. Análise das lógicas de ocupação e de exploração do espaço rural, do ager e do saltus.
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The present volume contains the short papers and abstracts reviewed and presented at PNUM 2013, the 2013 Annual Conference of Portuguese Network of Urban Morphology, held in Coimbra on June 27 and 28, 2013.
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O presente volume surgiu na sequência do seminário “Visões da Revolução: A Imprensa em Portugal, Espanha e Brasil” organizado no âmbito da atividade do Grupo de História Global do Trabalho e dos Conflitos Sociais e que contou com a participação de Luciana Soutelo, Rita Luís e Carla Luciana Silva e com o comentário de Ricardo Noronha e Raquel Varela em abril de 2012. Neste seminário procurou-se entender a imprensa escrita, e os meios de comunicação em geral, como um objeto historiográfico em si mesmo e não apenas como fonte. Entendendo, na esteira de Gramsci, os meios de comunicação como espaços de disputa da hegemonia. A imprensa atua como espaço de relações sociais, dando voz a determinados sujeitos e retirando o espaço de outros. Sendo parte de um aparelho de hegemonia, ela atua na sua dupla dimensão: a formação de consenso sobre determinadas ideias; o apoio ativo a medidas repressivas e coercitivas, fechando-se assim o círculo da hegemonia. Não se trata apenas de estratégias manipuladoras de opinião, mas de formas de estabelecimento de consensos, muitas vezes passivos, e que reproduzem uma lógica de dominação de classe. Assim, a imprensa não está longe de propiciar um retrato fidedigno da realidade: de mostrar posições, que muitas vezes são expressões de frações de classe organizadas. Posteriormente decidiu-se alargar o âmbito do debate de forma a incorporar outras prespectivas teóricas e centros produtores de visões sobre a revolução portuguesa de 1974-1975, fossem eles imprensa escrita, meios audiovisuais, editoras, materiais de educação, etc., para que fosse abordada tanto a repercussão coeva do processo revolucionário em meios de comunicação; como a sua memória e/ou o seu uso público em diferentes meios. O resultado deste alargamento é o presente volume.
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Trabalho publicado ao abrigo da Licença This work is licensed under Creative Commons CC‑BY (http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/pt/legalcode)
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Contém artigos apresentados na International Conference “Uncertain Spaces: Virtual Configurations in Contemporary Art and Museums”, na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), 31 Outubro - 1 de Novembro de 2014) de: Helena Barranha e Susana S. Martins - Introduction: Art, Museums and Uncertainty (pp.1-12); Alexandra Bounia e Eleni Myrivili - Beyond the ‘Virtual’: Intangible Museographies and Collaborative Museum Experiences (pp.15-32); Annet Dekker - Curating in Progress. Moving Between Objects and Processes (pp.33-54); Giselle Beiguelman - Corrupted Memories. The aesthetics of Digital Ruins and the Museum of the Unfinished (pp.55-82); Andrew Vaas Brooks - The Planetary Datalinks (pp.85-110); Sören Meschede - Curators’ Network: Creating a Promotional Database for Contemporary Visual Arts (pp.11-130); Stefanie Kogler - Divergent Histories and Digital Archives of Latin American and Latino Art in the United States – Old Problems in New Digital Formats (pp.131-156); Luise Reitstätter e Florian Bettel - Right to the City! Right to the Museum!(pp.159-182); Roberto Terracciano - On Geo-poetic systems: virtual interventions inside and outside the museum space (pp.183-210); e, Catarina Carneiro de Sousa e Luís Eustáquio - Art Practice in Collaborative Virtual Environments (pp.211-240).
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Contém artigos de: Helena Barranha - Introdução: manifestos por um museu sem lugar (pp.3-8); Natalie Bookchin e Alexei Shulgin - Introdução à net.art (1994-1999) [1999] (pp.11-18); Andreas Broegger - Net Art, web art, online art, net.art? [2000] (pp.19-24); Josephine Berry - Humano, demasiado Pós-Humano? A Net Art e os seus críticos [2000] (pp.25-33); Jon Ippolito - Dez mitos sobre a Internet Art [2002] (pp.34-44); Manuel Castells - Os museus na era da informação: conectores culturais de tempo e espaço [2001] (pp.47-62); Yehuda Kalay e John Marx - Arquitectura e Internet: projectar lugares no ciberespaço [2005] (pp.63-87); Erkki Huhtamo - Nas (ou para além das) pontas dos dedos: arte contemporânea, práticas expositivas e tactilidade [2008] (pp.88-102); Domenico Quaranta - Perdido na tradução. Ou trazer a Net Art para outro lugar – desculpem, contexto [2008] (pp.103-120); Marisa Olson - Pós-Internet: A Arte depois da Internet [2011] (pp.123-136); Fred Forest - A arte cosa mentale. Do visível ao invisível e da realidade a uma realidade... diferente. [2012] (pp.137-141); Hito Steyerl - Demasiado mundo: a Internet morreu? [2012] (pp.142-158); Excertos das entrevistas realizadas, no âmbito do projecto unplace, a artistas, curadores e investigadores (pp.159-196).