915 resultados para África sub Sahara
Resumo:
Quis o curso da história que os destinos da África do Sul e de Israel se cruzassem. Dois «povos eleitos» - afrikaners e judeus - partilharam incompreensões, rejeições e isolamentos. As diferenças separaram-nos, mas os estigmas presentes na sociedade internacional contemporânea reaproximaram-nos. Encerrados no «laager» e em «Massada», respetivamente, afrikaners e judeus encontraram um importante caminho da sobrevivência nacional numa cooperação estreita, até mesmo nos domínios mais sensíveis.
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Em África, o fracasso do processo de (re)construção do Estado e a debilidade dos mecanismos institucionais de integração nacional levaram muito cedo as comunidades subnacionais como locais a desafiar as soberanias autoritárias instituídas pelos «new comers». A década de noventa gerou a mudança daquele registo, com destaque para África Central. A República Democrática do Congo (ex-Zaire) colocada no ranking dos «failed states», serve hoje de laboratório experimental do sonho democrático qua as províncias congolesas sempre buscaram para afirmar a sua autonomia face ao poder central.
Resumo:
O presente estudo, enquadrado na área de gestão de recursos humanos, tem como principal objectivo identificar os factores motivacionais que orientam a adesão à especialização, no grupo profissional dos enfermeiros. Trata-se de um estudo de natureza exploratória, transversal, descritivo, analítico, comparativo e quantitativo. A população do estudo foi o grupo de enfermeiros portugueses, sendo a sua amostra composta por 150 enfermeiros. Este grupo foi seleccionado a partir de um processo de amostragem probabilística estratificada, sem reposição. O instrumento de recolha de dados foi o inquérito por questionário. Para o efeito usou-se o questionário da motivação para a formação (QMF) de Carré (2001), tendo sido já adaptado para a população portuguesa por Correia (2009). A formação contínua é uma condição importante no desenvolvimento do indivíduo, quer a nível pessoal, quer a nível profissional; assim como no desempenho da organização onde o indivíduo exerce a sua profissão. O presente trabalho pretende, assim, identificar os factores motivacionais na função de enfermeiro, e que conduzem à adesão da especialização, em particular ao Curso de Pós-Licenciatura em Enfermagem. Numa primeira parte, faz-se a definição e avaliação da função, desenhando-se um mapa de competências; identificando-se, em paralelo, os motivos/expectativas que levam estes profissionais da saúde à especialização desta mesma escala. Decorrente dos resultados obtidos, o presente trabalho conclui que as duas principais motivações dos enfermeiros para a frequência do CPLEE são a motivação extrínseca Operacional Pessoal e a motivação extrínseca Operacional Profissional. Foi ainda possível determinar que a idade, o género, o vínculo à instituição e a situação financeira também têm um papel decisivo no que concerne à motivação dos enfermeiros para a frequência do CPLEE. Este estudo permitiu ainda consolidar o questionário da motivação para a formação desenvolvido por Philippe Carré, aplicado à população portuguesa, de forma a analisar a motivação dos enfermeiros portugueses para a frequência do CPLEE. Quanto às implicações práticas, pretende-se contribuir para o desenvolvimento e melhoria das práticas de recursos humanos no sector da saúde. Balança-se aqui, consequentemente, um equilíbrio entre o diagnóstico organizacional, e a prescrição prática. Potencialmente, poderá servir de roadmap para áreas como o recrutamento e selecção, gestão de carreiras, formação e desenvolvimento, desenho de trabalho e de funções; e, adicionalmente, para uma melhor gestão académica do ensino pós-graduado, na carreira da enfermagem.
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Nos últimos anos estudos efectuados com frutos vermelhos têm revelado a sua riqueza em compostos bioactivos,sobretudo devido a presença de compostos polifenólicos. Neste trabalho foram avaliados os sub-produtos da ginja (Prunus cerasus L.) resultantes da indústria do licor de Óbidos, através da determinação do seu conteúdo em compostos fenólicos totais e, em particular, em antocianinas. As amostras de folhagens (pedúnculos e folhas) e de bagaço (película e película+caroço) foram extraídas por maceração através de 2 métodos de extracção diferentes, utilizando o etanol e o metanol como solventes. Na generalidade observaram-se diferenças significativas entre os teores em fenóis totais e antocianinas, quer dos extractos obtidos a partir de diferentes fracções (folhagem ou bagaço), quer dos extractos obtidos a partir da mesma fracção mas utilizando diferentes solventes. Os extractos das folhagens apresentaram valores de fenóis totais mais elevados que os extractos de bagaço. O metanol foi o solvente mais eficaz na extracção dos fenóis totais e das antocianinas para todas as amostras em estudo. Para as amostras de bagaço as amostras sem caroço (amostras de película) foram as que apresentaram valores mais elevados de fenóis totais e de antocianinas. Os resultados obtidos apontam no sentido dos sub-produtos agro-industriais analisados poderem constituir uma promissora fonte de compostos polifenólicos de custo reduzido, com potencial para aplicação em formulações dermocosméticas. Estudos futuros serão efectuados para avaliar o potencial destes resíduos como ingrediente antioxidante.
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A presente investigação tem como centralidade a mobilidade internacional de estudantes no caso, a dos africanos oriundos de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, participantes do Programa Estudantes-Convênio de Graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, inserida no fenômeno da internacionalização universitária, acentuada na globalização. O objetivo principal foi analisar o processo de inserção social e acadêmica desses estudantes, com ênfase para os dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Ciências da Computação, Engenharia da Computação e Medicina, nessa Instituição de Ensino Superior - IES. A metodologia foi norteada pela conjugação dos aportes teóricos e metodológicos qualiquantitativa, em que, na primeira, utilizou-se da entrevista semiestrutura dirigida para dezesseis sujeitos; sendo, a metade estudantes e a outra docentes, cuja análise optou-se pela Análise de Discurso (AD) da linha francesa, resultando as formações discursivas: motivações da mobilidade, registro nacional de estrangeiro, identidade étnica, relações étnicoraciais e o PEC-G: seu funcionamento nas práticas sociais na UFRN. Já a pesquisa quantitativa, foi constituída pela aplicação do questionário para o universo de 40 estudantes dos dois grupos e de todas as áreas de conhecimento, cuja interpretação dos dados, recorreu-se ao Programa SPSS. Já, para o recorte dos cursos específicos, foi utilizado, o do Google Doc, os quais, estão expressos em tabelas e gráficos. Os resultados revelaram que essa mobilidade estudantil africana está imersa por um misto de semelhanças e diferenças entre o Brasil e dos Países Africanos de Língua Oficial Poruguesa - PALOP; e mais dos contextos das hierarquias entre os países centrais, semiperiféricos e periféricos, provocadas pelas políticas de reajustes estruturais sobre os serviços educacionais, Sousa (Santos 2008; 2010), que se refletem nas trajetórias acadêmicas temporária no país de acolhimento. Aqui, também, enfrenta as fragilidades e os avanços das políticas públicas do Sistema de Ensino Superior, implementadas pelo governo brasileiro nas IES. Em termos quantitativos para os quatros cursos analisados, em diferentes e curtos períodos, quanto a distribuição de vagas (acesso), formas de desligamentos e conclusão apontaram especificidades. E, grosso modo, o curso de Medicina, apresentou os melhores índices de conclusão, seguidos, pelos de Arquitetura e da Engenharia da Computação. A maioria dos estudantes são do sexo masculino, mais da metade está representada pelos oriundos de Cabo Verde, o restante, pelos da Guiné-Bissau. Enquanto, no curso de Ciências da Computação, foi nula a conclusão de curso, e em função deste histórico de baixo desempenho dos estudantes-convênio PEC-G, teria havido o fechamento de vagas. Mas, verificando-se, que os índices de conclusão nesses cursos, apresentou uma média abaixo dos cursos de graduação da UFRN, nos quais, esses estudantes são minoria ao lado dos afrobrasileiros nas universidades do Brasil.
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Este artículo convoca a adoptar una posición equilibrada en el análisis de las dimensiones e implicaciones que las crisis individuales de los países andinos tienen para la seguridad subregional. El autor parte de la premisa de que EE.UU. carece de una política clara frente a los problemas de la subregión y sostiene que en este país existe una sensación de pérdida de control, que hace que el tema del narcotráfico se convierta en el único con resonancia política. El autor plantea la necesidad de desarrollar un enfoque multilateral que garantice la seguridad subregional, y coloca a la crisis colombiana como la más grave y preocupante.
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El presente trabajo da cuenta de las representaciones y expresiones que sobre los jóvenes colombianos se construyen y difunden a través de la telerevista La Sub 30, y que tienen como fundamento las intencionalidades de un discurso gubernamental que se gesta desde el Plan Nacional de Cultura y Convivencia del Ministerio de Cultura, a partir del año 2006. En el trabajo se analizan los sentidos que se configuran en el programa y que emergen como representaciones de los jóvenes: lo generacional, lo artístico y lo productivo. Se toma como objeto de estudio ocho emisiones de la telerevista La Sub 30, emitidos a comienzos del primer semestre de 2009. Se opta por una metodología cualitativa de enfoque hermenéutico orientada con aportes teóricos de Stuart Hall, Scott Lash, John Urry, Nikolas Rose y Norman Fairclough. El corpus de análisis está compuesto por fragmentos de discurso verbal de los directores programa, sus presentadores y los jóvenes invitados, los cuales dialogan y se discuten sobre los sentidos que subyacen en ellos. Los resultados se organizan en categorías que permiten evidenciar referentes que caracterizan las representaciones y expresiones de los jóvenes colombianos en la telerevista La Sub 30.
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The extent to which species are plastic in the timing of their reproductive events relative to phenology suggests how climate change might affect their demography. An ecological mismatch between the timing of hatch for avian species and the peak availability in quality and quantity of forage for rapidly growing offspring might ultimately affect recruitment to the breeding population unless individuals can adjust the timing of breeding to adapt to changing phenology. We evaluated effects of goose density, hatch timing relative to forage plant phenology, and weather indices on annual growth of pre-fledging Canada geese (Branta canadensis) from 1993-2010 at Akimiski Island, Nunavut. We found effects of both density and hatch timing relative to forage plant phenology; the earlier that eggs hatched relative to forage plant phenology, the larger the mean gosling size near fledging. Goslings were smallest in years when hatch was latest relative to forage plant phenology, and when local abundance of breeding adults was highest. We found no evidence for a trend in relative hatch timing, but it was apparent that in early springs, Canada geese tended to hatch later relative to vegetation phenology, suggesting that geese were not always able to adjust the timing of nesting as rapidly as vegetation phenology was advanced. Analyses using forage biomass information revealed a positive relationship between gosling size and per capita biomass availability, suggesting a causal mechanism for the density effect. The effects of weather parameters explained additional variation in mean annual gosling size, although total June and July rainfall had a small additive effect on gosling size. Modelling of annual first-year survival probability using mean annual gosling size as an annual covariate revealed a positive relationship, suggesting that reduced gosling growth negatively impacts recruitment.
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Estimates for the sedimentation rate of realistic ice crystals at sizes smaller than 100 µm are presented. These calculations, which exploit new results for the capacitance of ice crystals, are compared with laboratory studies and found to be in good agreement. The results highlight a weakness in contemporary ice particle fall speed parametrizations for very small crystals, which can lead to sedimentation rates being overestimated by a factor of two. The theoretical approach applied here may also be useful for calculating the sedimentation rate and mobility of non-spherical aerosol particles.
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Measurements of the top‐of‐the‐atmosphere outgoing longwave radiation (OLR) for July 2003 from Meteosat‐7 are used to assess the performance of the numerical weather prediction version of the Met Office Unified Model. A significant difference is found over desert regions of northern Africa where the model emits too much OLR by up to 35 Wm−2 in the monthly mean. By cloud‐screening the data we find an error of up to 50 Wm−2 associated with cloud‐free areas, which suggests an error in the model surface temperature, surface emissivity, or atmospheric transmission. By building up a physical model of the radiative properties of mineral dust based on in situ, and surface‐based and satellite remote sensing observations we show that the most plausible explanation for the discrepancy in OLR is due to the neglect of mineral dust in the model. The calculations suggest that mineral dust can exert a longwave radiative forcing by as much as 50 Wm−2 in the monthly mean for 1200 UTC in cloud‐free regions, which accounts for the discrepancy between the model and the Meteosat‐7 observations. This suggests that inclusion of the radiative effects of mineral dust will lead to a significant improvement in the radiation balance of numerical weather prediction models with subsequent improvements in performance.
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As a result of climate change over the past 5000 years the Sahara changed from savannah to a desert landscape. The beds of ancient lakes are home to snail shells and the petrified roots of trees and shrubs. Examples of human occupation can also be seen in the form of fireplaces and discarded tools. Examination of the geological history of these sites can give a clearer picture of how the climate changed and how humans coped with these changes.