873 resultados para influential social workers
Resumo:
O presente estudo teve como principal objetivo correlacionar escalas psicométricas em trabalhadores da área de enfermagem de um Hospital de grande porte do Sudoeste do Paraná. Foram aplicados os seguintes instrumentos: Maslach Burnout Inventory General Survey em suas três dimensões envolvimento pessoal do trabalho, despersonalização e exaustão emocional, os inventários IDATE TRAÇO e IDATE ESTADO, a escala de Reajustamento Social de Holmes e Rahe, além de um Inventário Específico de Eventos de Enfermagem que fora construído de forma experimental para a aplicação na amostra pesquisada. Foram abordados 240 profissionais da área de enfermagem no respectivo ambiente de pesquisa, obtiveram-se um n=192 sujeitos. Como resultados expressivos encontraram-se uma correlação de Pearson entre a Escala de Maslach e suas três dimensões, além do Inventário IDATE ESTADO correlacionado com a Escala de Reajustamento Social. Considerou-se ainda que existiu uma correlação entre o Inventário IDATE ESTADO e um Escore Combinado no programa estatístico empregado na tabulação dos dados coletados. Concluiu-se neste estudo que fatores de reajustamento social podem influenciar positiva ou negativamente em estados de ansiedade em trabalhadores da área de enfermagem hospitalar, considerando ainda as três dimensões avaliadas pelo Maslach Burnout Inventory.
Resumo:
Este estudo teve a intenção de analisar até que ponto o uso de diferentes bases de poder dos superiores hierárquicos predizem os níveis de engajamento no trabalho e de resiliência dos trabalhadores, colaborando para aumentar o conhecimento sobre o comportamento dos servidores públicos municipais, quanto aos níveis de engajamento no trabalho e resiliência apresentados. Partiu-se da definição de poder de French e Raven (1959): poder é a influência potencial que o agente O poderia causar no sujeito P; adotou-se o conceito de engajamento no trabalho de Schaufeli e Bakker (2003), que definem engajamento no trabalho como um construto motivacional positivo, caracterizado por vigor, dedicação e absorção, sempre relacionado ao trabalho, o qual implica sentimento de realização, envolve estado cognitivo positivo, é persistente no tempo, apresentando, assim, natureza motivacional e social e por fim utilizou-se o conceito de Grotberg (2005) que define resiliência como a capacidade humana para enfrentar, vencer e ser fortalecido ou transformado por experiências de adversidades . Para isto, definiu-se como objetivo geral testar a capacidade preditiva das bases de poder social dos chefes sobre a resiliência e o engajamento no trabalho, em servidores públicos municipais de Diadema - SP. Participaram deste estudo 95 servidores públicos municipais do município de Diadema, SP, com pequena maioria de indivíduos do sexo feminino (51,6%), com maior percentual de idade entre 25 e 40 anos (38,9%). A maioria dos participantes (60%) declarou possuir nível superior completo (35,8%) ou pós-graduação (24,2%). Utilizou-se os instrumentos: Escala de Bases de Poder do Supervisor (EBPS), escala desenvolvida por Martins e Guimarães (2007); Escala de Avaliação da Resiliência (EAR), escala construída por Martins, Siqueira e Emilio (2011) e a Escala de Engajamento no Trabalho de UTRECHT (UWES) que tiveram seus indicadores de validade e fidedignidade apurados neste estudo. Como resultado constatou-se parcialmente a existência de associação entre engajamento no trabalho e resiliência, pois engajamento no trabalho correlacionou-se com três dos cinco fatores de resiliência: adaptação positiva à mudanças, competência pessoal e persistência diante de dificuldade. Verificou-se que as dimensões que compõem a variável resiliência obtiveram médias ao redor do ponto quatro da escala de resiliência (frequentemente é verdade), indicando que os participantes frequentemente percebem a si mesmos como capazes de enfrentar as adversidades da vida em função da sua alta percepção de persistência, capazes de adaptar-se às mudanças, com bom nível de competência pessoal e de espiritualidade. Constatou-se que as médias nas dimensões que compõem a variável engajamento no trabalho ficaram muito próximas do ponto quatro da escala de engajamento (algumas vezes na semana), indicando que eles percebem em si um alto grau engajamento no trabalho, ou seja, que possuem vigor, são dedicados e deixam-se absorver pelo trabalho. Verificou-se ainda que os trabalhadores percebem o poder de perícia como o mais empregado pelos seus superiores hierárquicos com média de 4,46 (DP= 0,71). Por fim, os resultados obtidos apontaram que o papel e o posicionamento da chefia não provocaram impacto significativo em nenhuma das variáveis consequentes, portanto, bases de poder não explicam resiliência para os trabalhadores participantes desta pesquisa como também não predisseram engajamento no trabalho.
Resumo:
O desemprego tem sido objeto de preocupação no contexto político, econômico e social, uma vez que a população de trabalhadores desempregados enfrenta dificuldades diárias para a obtenção de trabalho/ou emprego, situação que gera intenso sofrimento psíquico e pode repercutir de modo negativo na saúde do trabalhador. Este estudo teve por objetivo investigar a percepção de suporte social e o consumo de álcool em desempregados. Por meio de estudo epidemiológico, quantitativo e transversal constituímos uma amostra de 300 indivíduos, recrutados em uma agência pública em São Bernardo do Campo SP, que capta vagas no mercado e encaminha trabalhadores para recolocação profissional. A amostra resultou em 54,3% pessoas do gênero masculino, com idade média de 29,30, com mínimo de 18 anos e máximo de 56 anos; 67% tinham ensino médio, sendo 50% solteiros, 52% encontravam-se desempregados de um a seis meses, 37% residiam em imóvel próprio, e 37% possuíam renda familiar de um a dois salários mínimos. Foram utilizados três instrumentos auto-aplicáveis para coleta dos dados: a) Questionário de características sócio-demográficas; b) Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS); c) Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de Álcool (AUDIT). Os dados coletados foram submetidos ao programa estatístico SPSS, versão 15.0 para Windows que permitiu fazer as correlações entre as variáveis. Os resultados indicaram correlações significativas entre as variáveis: suporte prático e renda; suporte prático e suporte emocional, com idade. Estas correlações sugeriram que os sujeitos apresentavam melhor percepção de suporte prático na medida em que aumentava a renda familiar, e que quanto maior a idade, menor é a percepção do suporte prático e emocional recebido pela rede social. O AUDIT não apontou correlações significativas entre as variáveis estudadas, e 76% da amostra se situou na zona 1 consumo de baixo risco ou abstinência. Não verificamos correlação entre consumo de álcool e desemprego.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa é uma proposta de aproximação das diversas áreas de conhecimento e flexibilização de suas fronteiras, a fim de estabelecer interfaces entre os diversos campos conceituais engendrando novas práticas que ensejam formas mais abrangentes e holísticas de aproximação com a realidade. Através da avaliação da qualidade de vida, suporte social e sua relação com o absenteísmo por lesão ocupacional. Materiais e Métodos: Participaram desta pesquisa 47 trabalhadores, do sexo masculino, com idade variável entre 30 e 60 anos, que trabalham no setor de centrifugação dentro de uma fundição em uma indústria metalúrgica do ramo de autopeças em São Bernardo do Campo. Instrumentos: Foi analisado o prontuário médico de cada um desses trabalhadores, sendo analisadas como variáveis: se esses trabalhadores apresentaram lesões ocupacionais avaliadas e diagnosticadas pelos médicos. Avaliação de um questionário social, composto por quatro questões abertas: idade, nível de escolaridade, estado civil e número de dependentes. Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida WHOQOL Bref. e Instrumento de Avaliação de Suporte Social: Escala de percepção de suporte social (EPSS). Análise dos Resultados: Os dados coletados dos prontuários foram agrupados em quatro grupos chamados de: grupo de absenteísmo 1, grupo de absenteísmo 2, grupo de absenteísmo 3 e grupo de absenteísmo 4. Sendo o primeiro composto por 15 trabalhadores que não apresentaram lesões ocupacionais. O segundo grupo composto por 10 trabalhadores apresentou de uma hora até seiscentas horas de absenteísmo por lesão ocupacional. O terceiro grupo composto por 11 trabalhadores apresentou absenteísmo de seiscentas e uma horas até mil horas, e o quarto grupo constituído de 11 trabalhadores tiveram absenteísmo superior a mil horas. Resultados: Nas comparações entre os grupos de absenteísmo e as variáveis do questionário social não foram encontradas diferenças significantemente estatística, o mesmo tendo ocorrido na comparação entre grupos de absenteísmo e os escores do EPSS Analisando os grupos de absenteísmo e os domínios do WHOQOL Bref. Foi detectada diferença com significância estatística de P = 0,01 maior dentro do domínio físico no grupo de absenteísmo 1 que não apresentou absenteísmo em relação ao grupo de absenteísmo 4 com maior número de absenteísmo. Conclusão: Visto que as lesões ocupacionais interferem na qualidade de vida dos indivíduos, o que se pode constatar é que o modelo biomédico ainda é muito forte, principalmente dentro da saúde ocupacional que na busca de soluções ergonômicas defronta com os interesses econômicos imediatistas que não contemplam os investimentos indispensáveis à garantia da saúde do trabalhador. Sintetizando as análises conceituais e os resultados deste trabalho, mostrou-se que os problemas de saúde ocupacional são conhecidos há muito tempo. Apesar da crescente produção de trabalhos acerca da construção , conhecimento das características da saúde do trabalhador e a existência de uma tônica predominante que sugere a mudança das situações encontradas, há um escasso empenho em efetuar as transformações necessárias, num descompasso entre avanço do conhecimento e perpetuação de práticas insalubres. Para tanto é necessária uma compreensão das determinantes da saúde. Além do investimento material se faz necessário emergir um verdadeiro diálogo entre as ciências. Ressalta-se a necessidade de estudos longitudinais para elucidar a complexidade das relações entre qualidade de vida, suporte social e lesões ocupacionais. Os achados apontam para a relevância de estudos futuros acerca dessas associações.(AU)
Resumo:
Este estudo teve por objetivo verificar a capacidade de otimismo, de suporte social e de valores do trabalho serem preditores de bem estar subjetivo, bem como analisar as relações de variáveis demográficas com essas variáveis de estudo, descrevê-las e examinar as relações entre elas. A amostra consistiu de 47 homens e de 101 mulheres com idade média de 41,00 anos (DP =10,72) que buscavam apoio em instituição para sua transição profissional. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de autopreenchimento composto por cinco medidas que aferiram as variáveis incluídas no estudo: otimismo, percepção de suporte social, valores do trabalho, satisfação geral com a vida e afetos positivos e negativos, bem como variáveis demográficas: sexo, idade, estudo, trabalho, voluntariado, estado civil e permanência na instituição. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, correlações, análise de variância e calculados modelos de regressão linear múltipla. As relações das variáveis de estudo com variáveis demográficas revelaram que as pessoas que não estudam percebem ter mais suporte prático e dão mais importância a motivações de autopromoção e de prestígio do que as que estudam. Os mais jovens com até 30 anos relataram que se percebem tendo mais apoio emocional e prático do que os mais velhos. Com o avanço da idade diminuem as percepções de suporte emocional e prático, contudo as pessoas com mais de 50 anos revelaram menos afetos negativos e maior satisfação com a vida do que os mais jovens. Casados revelaram dar menos importância do que separados, divorciados, viúvos, etc. à estabilidade no trabalho e segurança financeira; solteiros revelaram ter mais afetos negativos do que os casados. Homens relataram se sentir mais satisfeitos com a vida, ter mais afetos positivos e menos afetos negativos que mulheres. Quem realiza trabalho voluntário revelou ser mais otimista e ter menos afetos negativos do que aqueles que não realizam. Os dados revelaram que os pesquisados têm um bom nível de otimismo e uma percepção de suporte emocional maior do que a percepção de suporte prático; são motivados, principalmente por metas de realização no trabalho e de estabilidade e segurança financeira; sentem-se indiferentes quanto à satisfação com a vida; apresentam afetos positivos um pouco acima da indiferença; contudo sentem poucos afetos negativos. Disso decorre que um pouco mais de dois terços dos pesquisados apresentaram predominância de estados emocionais positivos sobre os negativos. O otimismo foi a variável que estabeleceu associações mais altas e em maior quantidade; correlacionou positivamente com valores de realização no trabalho, com valores de relações sociais, com valores do trabalho de prestígio, com satisfação com a vida e com afetos positivos; e correlacionou negativamente com afetos negativos. A percepção de suporte emocional correlacionou positivamente com valores de prestígio, afetos positivos e com satisfação com a vida; e correlacionou negativamente com afetos negativos. Percepção de suporte prático não apresentou correlações significativas com nenhuma variável de estudo. Afetos positivos correlacionaram-se positivamente com valores do trabalho de relações sociais e com valores do trabalho de prestígio. A partir da análise de três modelos preditivos encontrou-se que otimismo e suporte emocional repercutem positivamente sobre a satisfação com a vida e sobre afetos positivos. Otimismo repercute negativamente sobre afetos negativos. Valores do trabalho de prestígio repercutem positivamente sobre afetos positivos. Valores de estabilidade repercutem negativamente sobre satisfação com a vida e sobre afetos positivos; e positivamente sobre afetos negativos. Os resultados deste estudo mostraram que o estado otimista é um poderoso fator de impacto positivo sobre o estado de saúde denominado bem estar subjetivo.(AU)
Resumo:
Resiliência representa o processo dinâmico envolvendo a adaptação positiva no contexto de adversidade significativa. Estudos sobre o conceito têm aumentado com o advento da Psicologia Positiva, pelos potenciais efeitos na saúde e no desempenho dos trabalhadores. Outros conceitos importantes para a saúde circunscritos no escopo da Psicologia Positiva no contexto de trabalho são os de auto-eficácia, definida como crenças das pessoas sobre suas capacidades e/ou seu exercício de controle sobre os eventos que afetam sua vida e o de suporte social no trabalho, que compreende a percepção do quanto o contexto laborativo oferece apoio aos trabalhadores. Pouca literatura existe sobre resiliência no contexto de trabalho e nenhum estudo envolvendo os três construtos foi encontrado. Por isto, esta investigação analisou o impacto da auto-eficácia e da percepção de suporte social no trabalho sobre a resiliência de trabalhadores. Participaram 243 universitários trabalhadores da região metropolitana de São Paulo, com idade média de 23 anos (DP=6,2 anos), em sua maioria do sexo feminino (69,5%), cristãos (católicos=51,5%; protestantes=18,1%), atuantes em cargos de apoio administrativo e técnico (49,1%), oriundos de organizações de diversos ramos. Foi aplicado um questionário para coletar dados sócio-demográficos dos participantes e três escalas brasileiras válidas para medir a percepção de suporte social no trabalho (Escala de Percepção de Suporte Social no Trabalho EPSST), as crenças de auto-eficácia (Escala de Auto-eficácia Geral Percebida) e nível de resiliência (Escala de Resiliência de Connor-Davidson CD-RISC-10). Foram realizadas análises estatísticas exploratórias e descritivas, análises de regressão stepwise, análises de variância (ANOVA) e teste t para descrever participantes, variáveis e testar o modelo. Os dados revelaram que os universitários trabalhadores apresentam níveis de resiliência e auto-eficácia acima da média e de suporte social no trabalho, na média. Auto-eficácia se confirmou como preditor significativo de resiliência ao contrário dos três tipos de percepção de suporte social no trabalho (informacional, emocional e instrumental). Os achados indicaram a necessidade de aprofundamento sobre o tema e foi apontada a necessidade de novos estudos que auxiliem na compreensão dos resultados desta investigação.
Resumo:
This article presents a sociological study of sleep issues in the British print news media, with particular focus on the relationship between sleep, work and the changing demands of ‘flexible capitalism’. Drawing on over 1000 newspaper articles from 1984 to 2005, we explore how and why sleep is framed or constructed in terms of continuity and change (in British working life and work cultures) and, equally, viewed as a neglected component of our social lives which is too easily sacrificed to the demands of the 24/7 society, long hours culture and the struggle to create a harmonious work-life balance. This is particularly the case for certain British work cultures in which sleep has conflicting and contrasting associations. Finally, we reflect on the broader class-based discourses and debates that arise from certain workers having their sleep patterns increasingly scrutinized and regulated, and the role of the media in any ensuing sleep/work ‘crisis’.
Resumo:
Three experiments investigated the effect of consensus information on majority and minority influence. Experiment 1 examined the effect of consensus expressed by descriptive adjectives (large vs. small) on social influence. A large source resulted in more influence than a small source, irrespective of source status (majority vs. minority). Experiment 2 showed that large sources affected attitudes heuristically, whereas only a small minority instigated systematic processing of the message. Experiment 3 manipulated the type of consensus information, either in terms of descriptive adjectives (large, small) or percentages (82%, 18%, 52%, 48%). When consensus was expressed in terms of descriptive adjectives, the findings of Experiments 1 and 2 were replicated (large sources were more influential than small sources), but when consensus was expressed in terms of percentages, the majority was more influential than the minority, irrespective of group consensus.
Resumo:
Purpose – The purpose of this paper is to challenge the assumption that process losses of individuals working in teams are unavoidable. The paper aims to challenge this assumption on the basis of social identity theory and recent research. Design/methodology/approach – The approach adopted in this paper is to review the mainstream literature providing strong evidence for motivation problems of individuals working in groups. Based on more recent literature, innovative ways to overcome these problems are discussed. Findings – A social identity-based analysis and recent findings summarized in this paper show that social loafing can be overcome and that even motivation gains in group work can be expected when groups are important for the individual group members' self-concepts. Practical implications – The paper provides human resource professionals and front-line managers with suggestions as to how individual motivation and performance might be increased when working in teams. Originality/value – The paper contributes to the literature by challenging the existing approach to reducing social loafing, i.e. individualizing workers as much as possible, and proposes a team-based approach instead to overcome motivation problems.
Resumo:
A participant observation method was employed :in the study of a 20-week stoppage at Ansells Brewery Limited, a constituent company of Allied Breweries (U.K.). The strike, :involving 1,000 workers, began :in opposition to the implementation of a four-day working week and culminated in the permanent closure of the brewery. The three main phases of the strike's development (i.e., its :initiation, maintenance and termination) were analysed according to a social-cognitive approach, based on the psychological imagery, beliefs, values and perceptions underlying the employees' behaviour. Previous psychological treatments of strikes have tended to ignore many of the aspects of social definition, planning and coordination that are an integral part of industrial action. The present study is, therefore, unique in concentrating on the thought processes by which striking workers .make sense of their current situation and collectively formulate an appropriate response. The Ansells strike provides an especially vivid illustration of the ways in which the seminal insights of a small number of individuals are developed, via processes of communication and:influence, into a consensual interpretation of reality. By adopting a historical perspective, it has been possible to demonstrate how contemporary definitions are shaped by the prior history of union-management relations, particularly with regard to: (a) the way that previous events were subjectively interpreted, and (b) the lessons that were learned on the basis of that experience. The present approach is psychological insofar as it deals with the cognitive elements of strike action. However, to the extent that it draws from relevant sections of the industrial relations, organizational behaviour, sociology, anthropology and linguistics literatures, it can claim to be truly interdisciplinary.
Resumo:
This thesis is related to the subject of technical innovation, specifically to the activity of design in microenterprises operating in less industrialised economies. Design here is understood as a process, which is not the sole domain of formally trained categories such as engineers, architects or industrial designers. The 'professional boundary' discussion in this investigation is perceived as secondary as, in this context, products are designed, copied or adapted by workers, entrepreneurs themselves, or directly by the poor community. Design capacity at this level is considered to be important both in relation to the conception of capital and consumer goods and to the building up of technical knowledge. Although professional design emerged in Latin America little over three decades ago, this activity has remained marginalised throughout industry. Design activity tends to be concentrated in some product categories in the formalised industrial sector. For microenterprises operating informally, industrial design appears to be unknown. The existing literature pays little attention to 'informal design' capacity. Other areas of knowledge, such as development economies, recognise the importance of microenterprises and technological capability but neglect the potential role of industrial design in small manufacturing units. The management literature, though it focuses on technical innovation and design, has also paid little attention to 'informal design'. In less industrialised economies this neglect is felt by the lack of programmes specifically tailored to create or stimulate 'informal design'. There is a need for recognition of 'informal design' capacity and for the implementation of programmes which specifically target design as a central activity in the manufacturing firm, independent of their size and technological capability. Addressing 'design by the poor for the poor', requires a down-to-earth approach.
Resumo:
Interest into the effects of social influence on members of online communities is growing but there is a lack of knowledge about the impact of influential members in online communities on responses to strategy change within the wider community. We explore social influence in responses to strategy change through content analysis of forum posts before and after a change in strategy. Acceptance or non-acceptance of strategy change and subsequent positive and negative behavioural responses online are dependent on individual factors. The details of these behavioural responses to a change in strategy are tabulated and included in a conceptual model to inform decision-makers. Strategy change precipitates a reduction in social influence effects. Non-acceptance of strategy change is associated with competitor advertisement, inflammatory behaviour, offensive behaviour and complaints. This negative behaviour has important ramifications for acceptance of strategy change within the wider community and impacts on the viability of setting up online forums. © 2014 © 2014 Taylor & Francis.
Resumo:
Visual methods such as photography are under-used in the active process of sociological research. As rare as visual methods are, it is even rarer for the resultant images to be made by rather than of research participants. Primarily, the paper explores the challenges and contradictions of using photography within a multi-method approach. We consider processes for analysing visual data, different ways of utilising visual methods in sociological research, and the use of primary and secondary data, or, simple illustration versus active visual exploration of the social. The question of triangulation of visual data against text and testimony versus a stand-alone approach is explored in depth.
Resumo:
Our study casts doubt on whether the managerial literature on corporate social responsibility is currently capable of developing a persuasive discourse to bring about change in corporate capitalism. By applying the framework and methodology of the spirit of capitalism, introduced by Boltanski and Chiapello, to a corpus of managerial books, we suggest that corporate social responsibility exhibits the core characteristics that together exemplify the ‘spirit of capitalism’. However, corporate social responsibility deals inadequately with the two key characteristics of the spirit of capitalism—security and fairness—by disregarding individual security and tangible rewards for workers who play decisive roles in enacting the spirit. The lack of consideration for workers could weaken the potential of corporate social responsibility to grow into a new spirit of capitalism and to bring about changes envisioned by critical management studies in corporate capitalism.
Resumo:
In recent decades, spillover has become a highly influential concept which has led to the initiation of new theoretical and methodological approaches that are designed to understand how people attempt to reconcile their work and private lives. The very notion of spillover presupposes that these spheres are connected, since the people who move between them bring certain ‘less visible’ content with them such as cognitive or affective mental constructs, skills, behaviors, etc. This paper attempts to create fresh insight into the different areas, themes and methodologies related to how spillover has been addressed over the last ten years. Four main categories are discussed based on the 76 academic articles that were selected: (1) general spillover research, (2) job flexibility and spillover, (3) individual coping strategies, and (4) the spillover effect on the different genders. The final section of the paper provides a tentative synthesis of the main conclusions and findings from the examined papers.