845 resultados para craniofacial malformation


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Existem muitas controvérsias sobre a real interferência da respiração no crescimento craniofacial. Este estudo avaliou a possível relação da influência do padrão respiratório com as variáveis cefalométricas: 1) variáveis esqueléticas sagitais: convexidade do ponto A, profundidade facial, profundidade da maxila e comprimento do corpo mandibular; 2) variáveis esqueléticas verticais: altura facial inferior, eixo facial, cone facial, plano palatal, plano mandibular, altura facial posterior e arco mandibular; 3) variáveis dentárias: protrusão do incisivo inferior e protrusão do incisivo superior. A amostra constituiu-se de 120 crianças do sexo masculino e do sexo feminino com más-oclusões dentárias de Classe I e II-1, respiradores bucais e nasais na fase da dentadura mista e permanente, com indicação para tratamento ortodôntico. Após as avaliações ortodôntica, otorrinolaringológica e fonoaudiológica a amostra foi dividida em 2 grupos: 60 crianças portadoras de más-oclusões Classe I e Classe II-1 respiradoras bucais e 60 crianças portadoras de más-oclusões Classe I e Classe II-1 respiradoras nasais, sendo cada grupo divididos em 3 subgrupos nas faixas etárias: 7 a 8 anos, 9 a 10 anos e 11 a 12 anos. Após a obtenção dos resultados e a interpretação da análise estatística, foi possível concluir que: 1) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis esqueléticas sagitais: constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, apresentando-se as variáveis cefalométricas: Convexidade pto. A: aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 7 a 8 anos com má-oclusão Classe I. Profundidade facial : aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 9 a 10 anos com má-oclusão Classe II-1. Profundidade maxila: aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 9 a 10 anos com má-oclusão Classe II-1; 2) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis esqueléticas verticais: constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, apresentando-se as variáveis cefalométricas: Cone facial: diminuída no grupo de respiração bucal, idade 9 a 10 anos com má-oclusão Classe I. Arco mandibular : diminuída no grupo de respiração bucal, idade 7 a 8 anos com má-oclusão Classe II-1.; 3) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis dentárias: constatou-se que não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das variáveis dentárias analisadas: protrusão do incisivo inferior e superior , não se relacionando com os padrões respiratórios (bucal e nasal).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A variação nos tamanhos dos espaços aéreos naso e bucofaríngeo ocorre devido a fatores genéticos e/ou ambientais. A diminuição no tamanho do espaço aéreo nasofaríngeo, causada pela hipertrofia da tonsila faríngea, tem sido associada a alterações no padrão normal de crescimento craniofacial e a efeitos deletérios na oclusão. O objetivo do presente trabalho é avaliar se há variação nos tamanhos dos espaços aéreos naso e bucofaríngeo de acordo com o padrão de crescimento craniofacial, assim como avaliar a correlação entre os tamanhos dos espaços e o índice VERT, além de verificar um possível dimorfismo sexual. Na mensuração dos espaços, utilizou-se telerradiografias laterais de 90 pacientes, divididos em três grupos de acordo com o padrão de crescimento craniofacial, determinado por meio do índice VERT de Ricketts. Os pacientes da amostra, com idades entre 9 e 16 anos, apresentavam padrão respiratório nasal, sem qualquer tipo de obstrução. Não foi observada variação estatisticamente significante nos tamanhos dos espaços aéreos naso e bucofaríngeo, quando comparados os três tipos faciais. Também não foi encontrada correlação entre os tamanhos dos espaços aéreos e os valores do índice VERT de Ricketts dos pacientes e não foi observado dimorfismo sexual. XII

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O posicionamento da maxila no esqueleto craniofacial tem sido motivo de investigação por diversos autores ao longo do tempo. Traduzindo suas idéias por meio de medidas lineares ou angulares, tais autores definiram o que consideraram como a posição ideal , normal , ou aceitável da maxila, relacionando-a, na maioria das vezes, com a base do crânio. A partir da avaliação de indivíduos com oclusão considerada normal e com bom equilíbrio facial, eram calculados valores médios e desvios-padrão de determinadas medidas, os quais eram tomados como parâmetros para avaliações cefalométricas de pacientes distintos. Diante das divergências de opiniões encontradas na literatura, a proposta do presente estudo foi avaliar o posicionamento da maxila nos sentidos vertical, ântero-posterior e a sua inclinação, numa amostra de 94 indivíduos com oclusão normal. Foram determinadas correlações entre medidas do próprio indivíduo: OPI-N com OPI-ENA e N-ENA com ENA-ENP. A partir dos fortes índices de correlação encontrados, concluiu-se que a medida OPI-N pode ser tomada como referência para determinação de OPI-ENA, da mesma forma que ENA-ENP pode ser considerada para determinação de N-ENA, definindo respectivamente a posição da maxila nos sentidos sagital e vertical. A inclinação da maxila, representada aqui pelo ângulo OPI.ENA.ENP, teve valor médio estatisticamente próximo a 0o (zero), indicando forte tendência do prolongamento posterior do plano palatino (ENA-ENP) tangenciar a base posterior do crânio (ponto OPI), o que se revela uma importante característica de indivíduos com oclusão normal.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In multigenic diseases, disorders where mutations in multiple genes affect the expressivity of the disease, genetic interactions play a major role in prevalence and phenotypic severity. While studying the genetic interactions between Pax3 and EdnrB in the melanocyte lineage, a new phenotype was noted in 80% of Pax3 mutants that we believe to be a novel murine model for hydrocephalus. Hydrocephalus, an accumulation of cerebrospinal fluid in the cranial cavity due to obstruction of flow in and out of the cavity, is one of the most common birth defects surpassing Down syndrome. Characteristic to hydrocephalus is a "domed" head appearance, expansion of the ventricles of the brain, and loss of neurons with hyperproliferation of glial cell types all three of which were seen in the mutant mice. The phenotype also consisted of craniofacial deformities coupled with skeletal defects including, but not limited to kyphosis, lordosis, and an apparent shortening of the some limbs. For the cellular analysis of the hydrocephalus phenotype, brains were removed and stained with two antibodies: Glial Fibrillary Acidic Protein (GFAP) and Neurofilament (NF), which are astrocyte- and neuron- specific respectively. A higher number of cells expressing GF AP and a lower number of cells expressing NF were seen in the mutant brain, when compared to control. For skeletal deformity analysis, affected mice skeletons were stained with Alizarin Red and Alcian Blue showing no apparent difference in ossification. Future genetic analysis of these mutant mice has the potential to identify novel gene modifiers involved in the promotion of this particular phenotype.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Funding • The pooled data coordination team (PBoffetta, MH, YCAL) were supported by National Cancer Institute grant R03CA113157 and by National Institute of Dental and Craniofacial Research grant R03DE016611 • The Milan study (CLV) was supported by the Italian Association for Research on Cancer (Grant no. 10068). • The Aviano study (LDM) was supported by a grant from the Italian Association for Research on Cancer (AIRC), Italian League Against Cancer and Italian Ministry of Research • The Italy Multicenter study (DS) was supported by the Italian Association for Research on Cancer (AIRC), Italian League Against Cancer and Italian Ministry of Research. • The Study from Switzerland (FL) was supported by the Swiss League against Cancer and the Swiss Research against Cancer/Oncosuisse [KFS-700, OCS-1633]. • The central Europe study (PBoffetta, PBrenan, EF, JL, DM, PR, OS, NS-D) was supported by the World Cancer Research Fund and the European Commission INCOCOPERNICUS Program [Contract No. IC15- CT98-0332] • The New York multicentre study (JM) was supported by a grant from National Institute of Health [P01CA068384 K07CA104231]. • The study from the Fred Hutchison Cancer Research Center from Seattle (CC, SMS) was supported by a National Institute of Health grant [R01CA048996, R01DE012609]. • The Iowa study (ES) was supported by National Instituteof Health [NIDCR R01DE011979, NIDCR R01DE013110, FIRCA TW001500] and Veterans Affairs Merit Review Funds. • The North Carolina studies (AFO) were supported by National Institute of Health [R01CA061188], and in part by a grant from the National Institute of Environmental Health Sciences [P30ES010126]. • The Tampa study (PLazarus, JM) was supported by National Institute of Health grants [P01CA068384, K07CA104231, R01DE013158] • The Los Angeles study (Z-F Z, HM) was supported by grants from National Institute of Health [P50CA090388, R01DA011386, R03CA077954, T32CA009142, U01CA096134, R21ES011667] and the Alper Research Program for Environmental Genomics of the UCLA Jonsson Comprehensive Cancer Center. • The Houston study (EMS, GL) was supported by a grant from National Institute of Health [R01ES011740, R01CA100264]. • The Puerto Rico study (RBH, MPP) was supported by a grant from National Institutes of Health (NCI) US and NIDCR intramural programs. • The Latin America study (PBoffetta, PBrenan, MV, LF, MPC, AM, AWD, SK, VW-F) was supported by Fondo para la Investigacion Cientifica y Tecnologica (FONCYT) Argentina, IMIM (Barcelona), Fundaco de Amparo a‘ Pesquisa no Estado de Sao Paulo (FAPESP) [No 01/01768-2], and European Commission [IC18-CT97-0222] • The IARC multicentre study (SF, RH, XC) was supported by Fondo de Investigaciones Sanitarias (FIS) of the Spanish Government [FIS 97/ 0024, FIS 97/0662, BAE 01/5013], International Union Against Cancer (UICC), and Yamagiwa-Yoshida Memorial International Cancer Study Grant. • The Boston study (KKelsey, MMcC) was supported by a grant from National Institute of Health [R01CA078609, R01CA100679]. • The Rome study (SB, GC) was supported by AIRC (Italian Agency for Research on Cancer). • The US multicentre study (BW) was supported by The Intramural Program of the National Cancer Institute, National Institute of Health, United States. • The Sao Paolo study (V W-F) was supported by Fundacao de Ampara a Pesquisa no Estado de Sao Paulo (FAPESP No 10/51168-0) • The MSKCC study (SS, G-P Y) was supported by a grant from National Institute of Health [R01CA051845]. • The Seattle-Leo stud (FV) was supported by a grant from National Institute of Health [R01CA030022] • The western Europe Study (PBoffetta, IH, WA, PLagiou, DS, LS, FM, CH, KKjaerheim, DC, TMc, PT, AA, AZ) was supported by European Community (5th Frame work Programme) grant no QLK1-CT-2001- 00182. • The Germany Heidelberg study (HR) was supported by the grant No. 01GB9702/3 from the German Ministry of Education and Research.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Ocean acidification due to rising atmospheric CO2 is expected to affect the physiology of important calcifying marine organisms, but the nature and magnitude of change is yet to be established. In coccolithophores, different species and strains display varying calcification responses to ocean acidification, but the underlying biochemical properties remain unknown. We employed an approach combining tandem mass-spectrometry with isobaric tagging (iTRAQ) and multiple database searching to identify proteins that were differentially expressed in cells of the marine coccolithophore species Emiliania huxleyi (strain NZEH) between two CO2 conditions: 395 (~current day) and ~1340 p.p.m.v. CO2. Cells exposed to the higher CO2 condition contained more cellular particulate inorganic carbon (CaCO3) and particulate organic nitrogen and carbon than those maintained in present-day conditions. These results are linked with the observation that cells grew slower under elevated CO2, indicating cell cycle disruption. Under high CO2 conditions, coccospheres were larger and cells possessed bigger coccoliths that did not show any signs of malformation compared to those from cells grown under present-day CO2 levels. No differences in calcification rate, particulate organic carbon production or cellular organic carbon: nitrogen ratios were observed. Results were not related to nutrient limitation or acclimation status of cells. At least 46 homologous protein groups from a variety of functional processes were quantified in these experiments, of which four (histones H2A, H3, H4 and a chloroplastic 30S ribosomal protein S7) showed down-regulation in all replicates exposed to high CO2, perhaps reflecting the decrease in growth rate. We present evidence of cellular stress responses but proteins associated with many key metabolic processes remained unaltered. Our results therefore suggest that this E. huxleyi strain possesses some acclimation mechanisms to tolerate future CO2 scenarios, although the observed decline in growth rate may be an overriding factor affecting the success of this ecotype in future oceans.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Four strains of the coccolithophore Emiliania huxleyi (RCC1212, RCC1216, RCC1238, RCC1256) were grown in dilute batch culture at four CO2 levels ranging from ~200 µatm to ~1200 µatm. Coccolith morphology was analyzed based on scanning electron micrographs. Three of the four strains did not exhibit a change in morphology over the CO2 range tested. One strain (RCC1256) displayed an increase in the percentage of malformed coccoliths with increasing CO2 concentration. We conclude that the sensitivity of the coccolith-shaping machinery to carbonate chemistry changes is strain-specific. Although it has been shown before that carbonate chemistry related changes in growth- and calcification rate are strain-specific, there seems to be no consistent correlation between coccolith morphology and growth or calcification rate. We did not observe an increase in the percentage of incomplete coccoliths in RCC1256, indicating that the coccolith-shaping machinery per se is affected by acidification and not the signalling pathway that produces the stop-signal for coccolith growth.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

All species of coccolithophore appear to respond to perturbations of carbonate chemistry in a different way. Here, we show that the degree of malformation, growth rate and stable isotopic composition of organic matter and carbonate produced by two contrasting species of coccolithophore (Gephyrocapsa oceanica and Coccolithus pelagicus ssp. braarudii) are indicative of differences between their photosynthetic and calcification response to changing DIC levels (ranging from ~1100 to ~7800 µmol/kg) at constant pH (8.13 ± 0.02). Gephyrocapsa oceanica thrived under all conditions of DIC, showing evidence of increased growth rates at higher DIC, but C. braarudii was detrimentally affected at high DIC showing signs of malformation, and decreased growth rates. The carbon isotopic fractionation into organic matter and the coccoliths suggests that C. braarudii utilises a common internal pool of carbon for calcification and photosynthesis but G. oceanica relies on independent supplies for each process. All coccolithophores appear to utilize bicarbonate as their ultimate source of carbon for calcification resulting in the release of a proton. But, we suggest that this proton can be harnessed to enhance the supply of CO2(aq) for photosynthesis either from a large internal HCO3- pool which acts as a pH buffer (C. braarudii), or pumped externally to aid the diffusive supply of CO2 across the membrane from the abundant HCO3- (G. oceanica), likely mediated by an internal and external carbonic anhydrase respectively. Our simplified hypothetical spectrum of physiologies may provide a context to understand different species response to changing pH and DIC, the species-specific delta p and calcite "vital effects", as well as accounting for geological trends in coccolithophore cell size.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A case of sellar spine, associated with neuro-ophthalmological and endocrine abnormalities, is reported. The case described is a rare malformation, of which the authors found only six cases in the literature.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Radial glial cells (RGCs) in the ventricular neuroepithelium of the dorsal telencephalon are the progenitor cells for neocortical projection neurons and astrocytes. Here we showthatthe adherens junction proteins afadin and CDH2 are criticalforthe control of cell proliferation in the dorsal telencephalon and for the formation of its normal laminar structure. Inactivation of afadin or CDH2 in the dorsal telenceph-alon leads to a phenotype resembling subcortical band heterotopia, also known as “double cortex,” a brain malformation in which heterotopic gray matter is interposed between zones of white matter. Adherens junctions between RGCs are disrupted in the mutants, progenitor cells are widely dispersed throughout the developing neocortex, and their proliferation is dramatically increased. Major subtypes of neocortical projection neurons are generated, but their integration into cell layers is disrupted. Our findings suggest that defects in adherens junctions components in mice massively affects progenitor cell proliferation and leads to a double cortex-like phenotype.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Atresia coli is a congenital defect with disruption of the intestinal flow. Its etiopathogenesis is still unknown and the prognosis is reserved. This paper describes the case of a one week old Holstein Friesian calf that was referred to the HCVC, and was diagnosed with atresia coli. This confirmation was made by contrast radiography and the lesion was detected in dorsal portion of the spiral colon. A cecostomy was performed followed by a marsupialization of the intestinal cecum to the abdominal wall. After 36 hours of surgery, calf’s state worsens dramatically and for reasons of welfare, it was proceeded to sacrifice. The post-operative recovery is possible, even though the mortality rate is high. As in this case, this mortality rate increases when early diagnosis of atresia coli does not take place and there is peritonitis.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-08

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As anomalias dentárias podem ocorrer como resultado de fatores genéticos e ambientais. Estas são geralmente causadas por defeitos em genes específicos, no entanto, eventos pré e pós-natais têm também sido implicados em diferentes tipos de anomalias dentárias. Quando comparados com a população geral, os indivíduos que apresentam fenda labial (FL) e fenda palatina (FP) demonstraram ter uma maior prevalência de anomalias dentárias, tais como variações de número, posição e tamanho, que na sua maioria se localizavam na área do defeito da fenda. Com este trabalho, pretendeu-se então, realizar uma revisão narrativa sobre as várias anomalias dentárias que podem estar associadas a FL ou FP, a sua prevalência e as opções terapêuticas recomendadas. Durante os meses de Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013 foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados Pubmed atendendo às seguintes palavras chave “dental anomalies” AND “cleft lip and palate”; “oral health” AND “cleft lip and palate”. Na pesquisa empregaram-se os seguintes limites, artigos publicados nos últimos cinco anos, estudos em humanos, abstract disponível e artigos disponíveis em português, inglês e espanhol. Nesta pesquisa obteve-se um total de 50 artigos. Os artigos encontrados foram seleccionados primeiramente pelo título, seguidamente pela leitura cuidadosa dos abstracts e, finalmente, do artigo por inteiro, daí resultando um total de 17 artigos. Para o melhor entendimento do tema a ser desenvolvido, foram ainda considerados artigos de referência publicados em anos anteriores e livros de Odontopediatria e Genética Orofacial. As crianças com FL ou FP apresentam maior prevalência de anomalias dentárias de forma, número, posição, erupção e estrutura dentária, com localização privilegiada na área do defeito da fenda. Os pacientes portadores desta malformação congénita necessitam de intervenção precoce e acompanhamento continuado ao longo de toda a infância e adolescência, por uma equipa multidisciplinar que deverá incluir o pediatra, cirurgião maxilofacial, médico dentista, terapeuta da fala, psicólogo e cirurgião plástico.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A respiração nasal é a única considerada fisiológica para o ser humano, e proporciona o normal crescimento e desenvolvimento do complexo craniofacial. Qualquer alteração no mecanismo funcional poderá alterar o equilíbrio e conduzir a desvios da normalidade e a consequentes deformidades. Além de afetar as estruturas craniofaciais, a respiração bucal poderá afetar também as estruturas dentárias. Objetivo: Determinar a influência da respiração oral nas alterações oro-faciais, por meio de uma revisão da literatura publicada sobre o tema. Materiais e métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico de dados utilizando motores de busca eletrónicos, livros científicos e teses de mestrado. Os artigos foram selecionados segundo o seu nível de evidência científica. Resultados: A respiração oral é uma síndrome comum nas crianças em idade escolar, que se encontram em fase de crescimento e de desenvolvimento dos padrões craniofaciais. As possíveis alterações da função respiratória podem dar origem a modificações dentárias e faciais nestes pacientes. Conclusões: O diagnóstico precoce da respiração oral é de extrema importância, uma vez que pode influenciar o correto desenvolvimento da cavidade oral e do complexo craniofacial. Quando detetada deve-se procurar realizar uma avaliação das vias aéreas e dos possíveis hábitos orais do paciente. Em seguida é efetuada uma intervenção adequada e eficaz com o intuito de minimizar as consequências decorrentes da respiração oral.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS) é uma doença crónica, de carácter progressivo, que atinge cerca de 4% da população adulta. A obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono pode provocar quadros de hipopneia (uma redução do fluxo aéreo) ou apneia (cessação completa do fluxo aéreo). Os pacientes queixam-se de sonolência diurna excessiva, ronco durante a noite e além destes problemas sociais a preocupação pela redução de funções cognitivas que se podem desencadear, como memória, atenção, hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca. O Médico Dentista está habilitado para avaliar o espaço aéreo oro e nasofaringeo e diagnosticar, além da necessidade de correções dentárias, a presença de obstruções das Vias Aereas Superiores (VAS) orientando assim o seu tratamento. Além do exame clínico, o diagnóstico de distúrbios respiratórios do sono é baseado na história clínica, exame físico e confirmado através da polissonografia e da análise cefalométrica. Esta tem sido considerada como um método importante no diagnóstico, fornecendo características craniofaciais que permitem verificar a existência de pré-disposição de SAHOS. As avaliações com cefalometrias obtidas em telerradiografias em norma lateral é um recurso essencial para realizar o diagnóstico de distúrbios respiratórios do sono, desde que o profissional tenha domínio da técnica e da sua interpretação. Estes distúrbios são caracterizados por diferentes graus de diminuição do espaço das vias aéreas superiores, causado por factores anatómicos e funcionais, que podem ser analisados pelo profissional. A intervenção precoce torna-se crucial, pela diminuição da morbilidade, melhores resultados no tratamento, diminuição de gastos nos serviços de saúde e melhor qualidade de vida do paciente. O presente trabalho teve por objectivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância da avaliação das vias aéreas superiores através da análise de grandezas cefalométricas obtidas de telerradiografias em norma lateral como padrão de diagnóstico para a identificação de distúrbios respiratórios do sono.