987 resultados para Vacation homes


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Desde finais da década de 50, com o aparecimento e progressiva disseminação da televisão pelas casas portuguesas (atualmente, numa parte significativa delas, existe em mais do que um compartimento); passando pelo computador, na década de 70; e, finalmente, a forma como, na década de 90, se iniciou o processo de distribuição do telemóvel, há toda uma história associada sobre a qual é importante refletir. No meio rural português, qual foi o caminho traçado pelos seus residentes até à “domesticação” (Berker, Hartmann, Punie, & Ward, 2005; Silverstone, Hirsch, & Morley, 1992) de cada um dos media – televisão, computador e telemóvel? Da utilização quase exclusiva em espaços públicos até à sua integração no espaço doméstico e nas dinâmicas familiares e sociais, houve um percurso percorrido quer pelos media, que vão sofrendo alterações constantes, quer pelos indivíduos que se vão adaptando a essas alterações, mas também exigindo que os primeiros se vão moldando às suas necessidades e exigências, fazendo, por isso, que nunca percam o epíteto de “novo”. A existência dos meios digitais tem ainda outras particularidades associadas: a sua presença diária e transversal em todos os contextos nos quais os indivíduos estão habitualmente inseridos – familiar, laboral/escolar e de lazer -, a ocorrência em todas as gerações familiares e, consequentemente, de um modo generalizado, em todas as idades. Os avós, os pais (e, ao mesmo tempo, filhos) e os filhos (e, ao mesmo tempo, netos) fazem uma utilização mais ou menos frequente, mas que não é inexistente, originando, por isso, a designação de gerações de ecrã. Interessa, pois, fazer o estudo dos usos e apropriações dos novos media pelas diferentes gerações, para uma análise intergeracional, mas, mais ainda, compreender as implicações que esses usos têm no meio rural, por ser fortemente considerado como uma zona em desvantagem quanto à proliferação dos media e das tecnologias de informação e comunicação, quando comparada com a urbana. Apresenta-se uma análise e reflexão sobre o modo como os novos media penetraram no quotidiano de três gerações familiares (avós, pais e filhos) e na forma como estas, residentes no meio rural português, transformaram a apropriação dos media num ato contínuo. Esta análise e reflexão fundamentam-se no levantamento bibliográfico sobre a problemática e os dados empíricos obtidos através da aplicação de uma metodologia triangular: focus groups, diários e inquéritos por questionário.

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Atendendo à conjuntura nacional e internacional que norteia a saúde mental e psiquiatria, a Qualidade de Vida (QDV) das pessoas com doença mental torna-se uma área fundamental de investigação, tendo em conta a sua inquestionável importância na aferição de medidas de intervenção. Um facto observável relaciona-se com um interesse crescente nos últimos anos na QDV da pessoa com doença mental como objeto de investigação. Estudos apontam para que as pessoas com doença mental percecionem a sua QDV inferior às pessoas sem doença mental e/ou com doenças físicas. Esta investigação foi realizada com base em três estudos. O Estudo I pretendeu estudar relações entre variáveis sociodemográficas e clínicas e a QDV de pessoas (n = 39) com doenças do humor (Depressão Major, Distimia, Doença Bipolar e Perturbações Depressivas Sem Outra Especificação). Para isso, foram utilizados o WHOQOL-Bref, o Índice de Graffar, um Questionário de Dados Sociodemográficos e Clínicos e um Guia de Observação. Os dados foram recolhidos no domicílio dos sujeitos. No Estudo II compararam-se diferenças de QDV em duas amostras independentes: sujeitos com doenças do humor (n = 39) e sujeitos sem doença mental diagnosticada (n = 39). Utilizaram-se os mesmos instrumentos do Estudo I exceto o Guia de Observação. Nestes dois estudos os dados foram tratados recorrendo ao IBM SPSS Statistics, versão 19.0. O Estudo III teve como objetivo recolher dados sobre as narrativas dos sujeitos com doença mental e sobre o conhecimento sobre a Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados de Saúde Mental (RNCCISM). Para esta segunda parte do objetivo foi utilizada uma amostra de profissionais de saúde mental (n = 42) que respondeu a um Questionário sobre a RNCCISM construído para o efeito. Este Instrumento foi validado e do qual resultou uma variável final: “avaliação do conhecimento sobre a RNCCISM”. Os resultados desta pesquisa sugeriram, pelo Estudo I, que a QDV difere em função da doença apresentada pelos sujeitos; encontraram-se também diferenças em relação à idade, sexo, escolaridade, classe social, estado civil e transportes utilizados para a consulta de especialidade. Pelo Estudo II, os resultados indicaram-nos diferenças entre a QDV nos dois grupos, sendo que, o Grupo com doença do humor apresenta scores mas baixos em todos os domínios do WHOOL-Bref que o Grupo sem doença mental diagnosticada. Os dados do EstudoIII sugeriram-nos: i) no primeiro momento, uma reflexão que girou em torno de cinco eixos: o sofrimento; a estigmatização; os eventos de vida perturbadores; o modelo de tratamento adotado pelos profissionais; e o acompanhamento das pessoas com doença mental; ii) no segundo momento, que os enfermeiros são os que, em média, possuíam um score de conhecimento sobre a RNCCISM mais baixo. Esta investigação sugeriu que a QDV das pessoas com doença mental é baixa, indicando algumas relações entre algumas variáveis. Durante o seu desenvolvimento, pretendemos também reforçar a necessidade do envolvimento de todos os profissionais da saúde nas alterações preconizadas, o que permite intervir de forma mais informada. Porque, durante este percurso surgiram dificuldades sérias de acesso à amostra clínica, esta tese chama ainda a atenção para a importância da investigação em saúde mental e psiquiatria e para as formalidades de acesso aos dados que a podem condicionar. De facto, ao assumirmos a QDV como uma medida de resultado em saúde, torna-se importante, por um lado, aprofundar a investigação neste domínio e, por outro, e pelo conhecimento de que já dispomos, equacionar de forma efetiva novas modalidades de intervenção, contribuindo para um plano terapêutico mais amplo, pondo em prática uma filosofia de cuidados mais abrangente e de continuidade, implementando as politicas comunitárias e globais preconizadas para a prestação de cuidados em saúde mental e psiquiatria.

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Desde que surgiu há mais de 50 anos, a televisão sofreu muitas transformações, tanto ao nível tecnológico (por exemplo com a passagem da emissão a preto/branco para cor, o som analógico para digital, a difusão digital) como a nível da sua influência nas sociedades. Entre outros fatores de ordem tecnológica, a consolidação da Internet com o seu elevado nível de personalização, da experiência de utilização, e a sua enorme quantidade de conteúdos disponíveis, catapultou a televisão no sentido de esta se tornar mais interativa. Assim, o telespectador passou a poder usufruir de uma experiência televisiva que pode, por um lado, ser mais participativa, sendo-lhe possível, por exemplo, alvitrar sobre a qualidade de um programa enquanto assiste à sua exibição, e, por outro, ser mais personalizada, possibilitando-lhe, por exemplo, receber conteúdos automaticamente adequados ao seu perfil e contexto. No entanto, esta experiência mais participativa e personalizável carece de uma identificação, idealmente automática e não intrusiva, de quem pode beneficiar da mesma – o telespectador. Contudo, e apesar de significativos avanços na área da televisão interativa, tanto ao nível da infraestrutura de suporte como ao nível dos serviços disponibilizados, a identificação dos utilizadores é, ainda, uma área de estudo com muitos aspetos por compreender. Os seniores, em particular, são grandes consumidores de televisão e representam uma fatia muito considerável das pessoas que podem beneficiar das potencialidades disponibilizadas pela interatividade presente em muitos serviços atuais. Um número crescente destes serviços são desenhados com o objetivo de promoverem um envelhecimento ativo e um concreto apoio à vida, pelo que os seniores podem beneficiar, em vários aspetos do seu quotidiano, se os utilizarem. Nesta faixa etária, a identificação de utilizadores tem, como elemento potenciador da experiência de utilização, um papel especialmente importante ao nível de um aproveitamento personalizado e dirigido destes serviços. No entanto, atendendo às diferentes combinações de características físicas, sensoriais, cognitivas e, mesmo, de literacia digital que tipificam os seniores, perspetivou-se existir uma dependência do perfil do utilizador na seleção do método de identificação mais adequado, os quais podem ser baseados, por exemplo, num leitor de impressões digitais, instalado no telecomando; na leitura de uma wearable tag ou de um cartão RFiD; no reconhecimento da face e, eventualmente, na voz do utilizador. Assim, a inerente investigação desenrolou-se em várias fases, no sentido de permitir alicerçar a construção de uma matriz de decisão tecnológica que, em função do perfil de utilizador, selecione o sistema de identificação mais adequado. O procedimento metodológico inerente à construção desta matriz de decisão, passou por um longo processo envolvendo utilizadores reais, que se iniciou com a realização de entrevistas exploratórias com o objetivo de permitir conhecer melhor os seniores e a forma como estes encaram a tecnologia e, mais concretamente, a televisão interativa. Foi depois implementado um protótipo de alta-fidelidade, completamente funcional, para a realização de testes com o objetivo de perceber qual a preferência relativamente a um subconjunto de tecnologias de identificação. Estes testes, uma vez que não permitiram testar todas as tecnologias em estudo, revelaram-se inconclusivos, porém permitiram reforçar a necessidade de identificar e caracterizar os referidos aspetos do perfil do utilizador que podem interferir na sua preferência relativamente ao sistema de identificação. As características identificadas constituíram-se como os parâmetros de entrada da matriz, sendo que para preencher as respetivas células realizaramse testes de aceitação, com um conjunto de seniores, tendo por base um protótipo, wizard of oz, especificamente implementado para permitir experienciar todas as tecnologias em estudo. Estes testes foram precedidos pela avaliação das capacidades funcionais dos participantes, nos diversos parâmetros definidos. Este texto relata, assim, todo o processo de investigação que foi conduzido, terminando com uma descrição de exemplos de utilização da matriz de decisão implementada e com a identificação de potenciais caminhos de desenvolvimento deste trabalho.

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Dissertação de Mestrado, Gestão da Água e da Costa, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2009

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Dissertação de Mestrado, Ciências da Educação - Educação e Formação de Adultos, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve; Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Beja, 2008

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Nowadays many travelers use online travel agency (OTAs) to book flights, hotel rooms, rent-a-cars, cruises or entire vacation packages. Usually OTAs allow their users to give scores and to write reviews about what was used. Each OTA defines the terms and conditions for guest rating or review score and hoteliers are giving increasing importance to the scores and reviews their guests do in OTAs. This paper proposes two guest reputation index to help hoteliers to monitorize their presence in OTAs. The Aggregated Guest Reputation Index (AGRI), which shows the positioning of a hotel in different OTAs and it is calculated from the scores obtained by the hotels in those OTAs. Another one, the Semantic Guest Reputation Index (SGRI), which incorporates the social reputation of a hotel and that can be visualized through the development of word clouds or tag clouds. Examples of usage of these indexes are given with data extracted from 5-stars hotels in the Algarve, south region of Portugal, that are available on Booking and Expedia.

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Dissertação de Mestrado, Ciências Económicas e Empresariais, Unidade de Economia e Administração, Universidade do Algarve, 1996

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Dissertação de mestrado em Turismo e Culturas Urbanas, Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo, Universidade do do Algarve, 2016

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Background: Non-adherence to therapy contributes to the increase in hospitalizations, admissions to nursing homes, decreased quality of life and consequent increased morbimortality in the elderly. Aim: To assess whether pharmacist intervention contributes to the adherence to medical prescription by elderly patients.

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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Cultura e Comunicação), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2015

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The paper addresses the use of Life Cycle Assessment as a tool for analysing freight transport activity in product supply chains. Published works that have assessed freight transport energy use in supply chain operations are reviewed and their results summarized. A case study of the energy use in the supply chains for jeans sold in both the UK and France is presented. The results of this case study indicate that the location from which cotton is sourced can have a major impact on the total energy used in commercial transport in the jeans supply chain. However, overall, this has a limited impact on the total energy used in producing and supplying jeans. This is because the vast majority of total energy used in the supply chain is consumed during cotton cultivation, denim production and jeans manufacture. The work also demonstrates that the amount of energy used by consumers transporting jeans to their homes by car can be greater than the total commercial transport energy used in the supply chain (per kg of jeans transported).

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The paper addresses the transport activities and associated energy consumption involved in the production and supply of two products: jeans and yoghurt. In the case of jeans, the analysis is from the locations in which cotton is grown, to retail outlets in the UK; in the case of yoghurt, the analysis is from the supply of milk on farms, to retail outlets in France. The results show that the transport stages from the point of jeans manufacture to UK port are responsible for the greatest proportion of transport energy use per kilogram of jeans in the UK supply chain. In the case of the French yoghurt supply chains, the results indicate that each of the three transport stages from farm to third-party distribution centre consume approximately the same proportion of total freight transport energy. The energy used on the transport stage for yoghurt from third-party distribution centre to retail outlet varies depending on the type of retail outlet served. Far greater quantities of energy are used in transporting jeans than yoghurts from farm/field to retail outlet. This is explained by the distances involved in the respective supply chains. Both case studies demonstrate that the energy used by consumers transporting goods to their homes by car can be as great as total freight transport energy used in the supply chain from farm/field to retail outlet (per kilogram of product transported).

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Purpose-Approximately 100,000 people in the UK aged 75 and over have concurrent dementia and sight loss, but current understanding of their experiences, needs and preferences is limited. The purpose of this paper is to report on a research project that explored the provision of social care and support for older people with both conditions. Design/methodology/approach-The project was a collaboration between the universities of York, Worcester, Bournemouth and Cambridge, supported by the Thomas Pocklington Trust and the Housing and Dementia Research Consortium. Data for this paper were drawn from focus groups held in 2013 involving 47 professionals across the dementia, sight loss and housing sectors. Findings-Thematic analysis identified five main barriers to providing high-quality, cost-effective social care and support: time constraints; financial limitations; insufficient professional knowledge; a lack of joint working; and inconsistency of services. The requirements of dementia and sight loss often conflict, which can limit the usefulness of equipment, aids and adaptations. Support and information needs to address individual needs and preferences. Research limitations/implications-Unless professionals consider dementia and sight loss together, they are unlikely to think about the impact of both conditions and the potential of their own services to provide effective support for individuals and their informal carers. Failing to consider both conditions together can also limit the availability and accessibility of social care and support services. This paper is based on input from a small sample of self-selecting professionals across three geographical regions of England. More research is needed in this area. Practical implications-There are growing numbers of people living with concurrent dementia and sight loss, many of whom wish to remain living in their own homes. There is limited awareness of the experiences and needs of this group and limited provision of appropriate services aids/adaptations. A range of measures should be implemented in order to support independence and well-being for people living with both conditions and their family carers. These include increased awareness, improved assessment, more training and greater joint working. Social implications-People living with dementia or sight loss are at high risk of social isolation, increasingly so for those with both conditions. Services that take an inclusive approach to both conditions can provide crucial opportunities for social interaction. Extra care housing has the potential to provide a supportive, community-based environment that can help residents to maintain social contact. Originality/value-This paper adds much-needed evidence to the limited existing literature, and reflects the views of diverse professionals across housing, health and social care

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The need for more dementia friendly design in hospitals and other care settings is now widely acknowledged. Working with 26 NHS Trusts in England as part of a Department of Health commissioned programme, The King’s Fund developed a set of overarching design principles and an environmental assessment tool for hospital wards in 2012. Following requests from other sectors, additional tools were developed for hospitals, care homes, health centres and housing with care. The tools have proven to be effective in both disseminating the principles of dementia friendly design and in enabling the case to be made for improvements that have a positive effect on patient outcomes and staff morale. This paper reports on the development,use and review of the environmental assessment tools, including further work that is now being taken forward by The Association for Dementia Studies, University of Worcester.

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Workplace memorabilia, regarded here as artifacts and mementoes kept from workplaces and stored in homes, is varied, including; tools of a trade, ephemeral leaflets and pamphlets, union mementoes, uniforms and badges, long service awards, gifts from colleagues, and photographs both formal and informal. These objects can symbolize many years of work-life history and the corollary of this, their absence, perhaps the need to forget the drudgery of ‘the daily grind’. The materiality of an object saved or taken from the workplace often prompts reminiscence (Bornat, 2001) but can also, in itself and its method of display, represent and express key identities, work processes and traditions. Using examples from a three year ESRC funded project on work and identity this paper focuses on the women who participated in the study and investigates what is kept or not, whether the ways in which work memorabilia is displayed or stored is gendered, and how this might illuminate gendered social relations in the workplace and gendered work identities.