860 resultados para Sociology of professions
Resumo:
O presente trabalho enfoca a participação e atuação dos pais no Conselho de Escola. Tal participação passou a ser possível após a Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/96 LDBEN. O estudo tem por objetivo identificar a concepção de participação dos pais membros do Conselho de Escola, e traçar os possíveis perfis ideológicos dos mesmos quanto à gestão escolar. A pesquisa é de natureza empírica, todavia ela se apóia em perfis ideológicos, construídos a partir de análises propiciadas pela Sociologia da Educação e pela Ciência Política. Como referencial teórico apropriamo-nos de Luis Pereira, Juan Bordenave, Maurício Tragtenberg, Edmundo Campos e de C.B. Macpherson. A pesquisa concentrou-se em uma das escolas da Rede Estadual no Município de São Bernardo do Campo SP. Utilizamos métodos de pesquisa de campo e bibliográfica. Além da pesquisa de campo, que teve como base entrevista qualitativa e semi-aberta, realizamos análises das Legislações Federal e Estadual com o objetivo de verificarmos as lacunas existentes na legislação, assim como os limites por ela impostos à participação dos pais na gestão escolar.(AU)
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O presente trabalho enfoca a participação e atuação dos pais no Conselho de Escola. Tal participação passou a ser possível após a Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/96 LDBEN. O estudo tem por objetivo identificar a concepção de participação dos pais membros do Conselho de Escola, e traçar os possíveis perfis ideológicos dos mesmos quanto à gestão escolar. A pesquisa é de natureza empírica, todavia ela se apóia em perfis ideológicos, construídos a partir de análises propiciadas pela Sociologia da Educação e pela Ciência Política. Como referencial teórico apropriamo-nos de Luis Pereira, Juan Bordenave, Maurício Tragtenberg, Edmundo Campos e de C.B. Macpherson. A pesquisa concentrou-se em uma das escolas da Rede Estadual no Município de São Bernardo do Campo SP. Utilizamos métodos de pesquisa de campo e bibliográfica. Além da pesquisa de campo, que teve como base entrevista qualitativa e semi-aberta, realizamos análises das Legislações Federal e Estadual com o objetivo de verificarmos as lacunas existentes na legislação, assim como os limites por ela impostos à participação dos pais na gestão escolar.(AU)
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A aprendizagem formal e tradicional tem dado lugar a um cenário desafiador no qual educador e educando não comungam do mesmo espaço físico. A Educação a Distância (EAD), ainda é vista como uma solução que agrega cada vez mais alunos de diferentes idades que desejam uma graduação de ensino superior ou a continuidade dela. A pesquisa com o título: “O estudante da EAD (educação a distância): um estudo de perfil e interação geracional” propõe conhecer as características do perfil atual do estudante da EAD, abordando o diálogo entre as gerações no ambiente social escolar. O enfoque da pesquisa é qualitativa, exploratória e descritiva com dados que foram coletados através de entrevista com 08 alunos das gerações X e Y para assim entender se este perfil tem sido renovado com alunos mais jovens, do que a faixa etária de 25 a 45 anos. O resultado demonstra que alunos na faixa de 17 a 24 anos a cada ano aumentam 1% das matrículas. Já a faixa de 25 a 45 anos prevalece com 70% das matrículas. Portanto, este resultado revela que o perfil do aluno EAD ainda é o do jovem adulto, para adulto mais experiente, que busca a graduação com o propósito de progressão no ambiente profissional. As duas gerações citadas geração X e geração Y, mesmo em contextos históricos diferenciados de valores, crenças e comportamentos participam atualmente de uma transformação social que contempla os meios de produção do trabalho, a formação educacional e as relações sociais. O diálogo intergeracional direciona a um aprendizado compartilhado, participativo na troca de experiências mutuas. Para a geração X o jovem atual não é mais nomeado como o que precisa escutar e aprender, mas tem muito a partilhar, principalmente diante da facilidade com os meios tecnológicos. E para a geração Y, na partilha não há barreiras de idade, mas a segurança de interagir e se comunicar diante da troca de experiências
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O consumidor contemporâneo, inserido em um novo ambiente de comunicação, potencializa suas expressões, capaz de avaliar uma marca ou produto e transmitir sua opinião pelas redes sociais, ou seja, o consumidor expressa suas opiniões e desejos dialogando com seus pares de forma espontânea nas redes sociais on-line. É neste ambiente de participação e interação (ciberespaço) que está nosso objeto de estudo, o boca a boca on-line – a voz do consumidor contemporâneo, também conhecido como uma manifestação informativa pessoal ou uma conversa, a opinion sharing. Proporcionado pelos consumidores nas redes sociais on-line, o boca a boca se fortalece em função das possibilidades de interação, característica da sociedade em rede. Nesse cenário, oobjetivo desta pesquisa é caracterizar o boca a boca on-line como um novo fluxo comunicacional entre consumidores, hoje potencializado pelas novas tecnologias da comunicação, capazes de alterar a percepção da marca e demonstrar o uso, pelas marcas, das redes sociais on-line ainda como um ambiente de comunicação unidirecional. Mediante três casos selecionados por conveniência (dois casos nacionais e um internacional), o corpus de análise de nossa pesquisa se limitou aos 5.084 comentários disponibilizados após publicação de matérias jornalísticas no Portal G1 e nas fanpages (Facebook), ambos relativos aos casos selecionados. Com a Análise de Conteúdo dos posts, identificamos e categorizamos a fala do consumidor contemporâneo, sendo assim possível comprovar que as organizações/marcas se valem da cultura do massivo, não dialogando com seus consumidores, pois utilizam as redes sociais on-line ainda de forma unidirecional, além de não darem a devida atenção ao atual fluxo onde se evidencia a opinião compartilhada dos consumidores da sociedade em rede.
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A presente dissertação apresenta uma leitura dos textos de Mário de Andrade publicados no jornal A Gazeta em 1918 e 1919. Partindo do episódio do \'mal-entendido de crítica\', em que o autor e o jornal entram em conflito, empreende-se uma análise que busca esclarecer o contexto de produção dos artigos - que têm como temas a música executada nos teatros e a guerra - em relação à organização dos \'mundos da arte\' no período e à trajetória de Mário de Andrade, ingressante nos círculos intelectuais e artísticos. Trata-se de entender o conflito não somente como acontecimento particular na trajetória das duas partes, mas como representativo sob um ponto de vista social em um momento histórico da formação do campo artístico na cidade, especialmente em relação à música. Conclui-se do conflito que o posicionamento crítico de Mário de Andrade, que formula propostas de mudanças e induz os leitores e ouvintes a refletir sobre o que viam nos palcos, não estava de acordo com o que era esperado para a crítica musical no jornal.
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Introdução: O tema medicalização emerge como objeto de estudo no campo da sociologia da saúde, a partir da década de 70, nas vozes de Irving Zola, Ivan Illich, Peter Conrad e Michel Foucalt; as quais indicaram a crescente influência da medicina em campos que até então não lhe pertenciam. E, no decorrer dos anos, o termo vem sendo apropriado por vários campos: na saúde, na educação, na psicologia, entre outros. Esta configuração levou alguns estudiosos da primeira década do século XXI, a se preocupar com o uso impreciso e vago do conceito de medicalização na produção científica. Neste sentido, este estudo busca olhar para os processos de medicalização, tomando-o em sua pluralidade a fim de discernir as principais forças motrizes e coteja-las com as mudanças na contemporaneidade. Objetivo: Recuperar as forças motrizes contidas nas principais contribuições dos autores primários sobre os processos de medicalização. Método: Realizou-se um exercício hermenêutico composto pelos seguintes passos: leitura profunda do texto, fichamento dos aspectos centrais que caracterizam as diversas concepções sobre medicalização. Interpretação do conteúdo por meio da abstração dos núcleos de sentido e dos referenciais teóricos que lhe dão suporte. Resultados: A partir deste movimento reflexivo e crítico conseguiu-se desvelar quatro conceitos nucleares que representam as principais forças motrizes: a indústria, as instituições, o Estado e a sociedade. Zola oferece indícios que o Estado e a indústria teriam levado a sociedade à dependência da medicina. Para Illich, a medicina, por si só, detém o poder comparada as outras instituições. Para Michel Foucault, a medicina deixou de ser uma ciência pura e transformou-se numa instituição subordinada a um sistema econômico e de poder, enfim a uma lógica subjacente aos princípios e regras de governo. Em contrapartida, para Conrad a medicalização não constitui um empreendimento exclusivo da medicina, prevalecendo os interesses de outras instituições e organizações sociais. O sentido com que cada um desses conceitos é usado difere entre os autores e a distinção desses aspectos é chave para compreender a contribuição efetiva de cada um. Da mesma forma, ocorre quando os autores discutem as consequências e os efeitos causados pelos processos de medicalização. Alguns autores direcionam seus efeitos para os indivíduos, num processo de exacerbação da individualização; enquanto que outros focam os efeitos da medicalização nas políticas de saúde e na questão econômica associada ao oneroso custo financeiro para a sociedade e o país. Considerações finais: A recuperação e a compreensão dos significados subjacentes às principais forças motrizes presentes nas contribuições de cada autor apresentadas nesta investigação constituem-se em passo importante para subsidiar a reflexão sobre processos concretos de medicalização no início do século XXI, um período marcado por aceleradas transformações, no qual, entre outros aspectos, a medicina e várias instituições têm sido crescentemente, capturadas para satisfazer, de um lado o consumismo, e de outro, a avidez pelo lucro do mercado capitalista; ao mesmo tempo em que forças desagregadoras atravessam os sujeitos impactando sua autonomia e identidade política, social e econômica.
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Pretendemos mostrar qué tipo de representación social del inmigrante y/o la inmigración proporciona la prensa española y comprobar hasta qué punto ésta puede construir y alimentar imaginarios que hagan muy difícil la práctica de la interculturalidad. Queremos analizar el grado en el que nuestras ciudades globales se rigen aún por coordenadas locales y territoriales o si, por el contrario, la llegada de inmigrantes está trayendo consigo un nuevo concepto de ciudadano y de identidad cultural. Nos interesa, en definitiva, explorar qué modelo de identidad transmiten y consolidan los medios de comunicación y si éste sirve para fomentar el diálogo entre culturas o si, por el contrario, está contribuyendo a perpetuar la brecha entre el “nosotros” y el “ellos”.
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Partiendo de los objetivos propuestos, el artículo pone de manifiesto la profunda crisis estructural en la que ha entrado el trabajo en la Posmodernidad. Esto ha supuesto, la pérdida de su seguridad en el contexto del cuestionamiento de la prosperidad de la economía, del Estado de Bienestar, del propio Estado y de la democracia. Cierto, el trabajo se presenta hoy con riesgo, precario, inseguro, incierto, desespacializado, fragmentado, acelerado, flexible, desregulado, informalizado, impactado por las nuevas tecnologías, “brasileñizado”, jerarquizado, desigual, individualizado y con el carácter corroído del trabajador. De esta forma, el trabajo se desvaloriza, se convierte en ilegible y pierde su sentido. Además, si se tiene en cuenta que los remedios puestos encima de la mesa en Occidente son claramente insuficientes y poco creativos, parece que nos encontremos ante el colapso o el final de una etapa, del trabajo, del propio capitalismo y del Estado social-liberal-democrático.
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Research in Tourism is an optional course that is taught during the second semester of the fourth year of the Undergraduate Degree in Sociology. It is directly linked to Sociology of Tourism. It is held in English.
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Los autores de este trabajo toman como marco de estudio e interacción el espacio físico, social y cultural mediterráneo para, en primer lugar, analizar descriptiva y comparativamente los logros obtenidos en educación, salud, recursos económicos e igualdad de género que indican su nivel de desarrollo socio-cultural y de bienestar humano, y que unen y separan a sus poblaciones. En segundo lugar, se verifica la existencia en los distintos países mediterráneos de profundos desequilibrios demográficos y de desiguales niveles de desarrollo y bienestar que son algunos de los factores que favorecen, aunque no de forma única, los movimientos migratorios.
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Introducción: El ingreso en UCI dificulta significativamente la interrelación familia-paciente. El aislamiento del paciente tiene repercusiones para todo su entorno e influye también en la relación con el personal sanitario. El aumento de la ansiedad dentro de la estructura UCI genera en este microsistema social una situación compleja en la que el equipo sanitario, el paciente y su familia deben manejarse. Se ha producido una reflexión significativa en relación con las políticas de gestión UCI-paciente-familia que ha permitido sugerir cambios de enfoque en la organización hospitalaria de los cuidados intensivos. Sin embargo, no se ha conseguido definir el modo en que la implementación de esos cambios puede articularse y se alerta recurrentemente sobre la ausencia de soluciones prácticas que ayuden a impulsar su introducción. Material y métodos: El proyecto MELIADE parte del análisis sociosistémico de este contexto mediante la aplicación de las metodologías de investigación de la Teoría Fundamentada y profundiza en el estudio de las variables que afectan a este complejo proceso relacional para comprender el porqué de la dificultad de introducir los cambios propuestos hasta el momento por los teóricos e identificar alternativas que los promuevan limitando el conflicto interno. Resultados: Como resultado, se sugieren nuevas alternativas basadas en las tecnologías avanzadas de la comunicación que permitan mejorar la percepción de la calidad asistencial para, superando las actuales dificultades, contribuir a rebajar la tensión de este entorno. El sistema MELIADE de comunicación familia-paciente cuenta ya con su primera versión software y sus características se presentan en este artículo.
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El artículo tiene como objetivo el análisis del proceso de construcción social del fenómeno de las adopciones en España, que tendrá mayor relevancia numérica e impacto social en la década de los noventa con el incremento de las adopciones internacionales. Las conclusiones que se presentan surgen de la investigación documental llevada a cabo en documentos oficiales y personales. Las leyes, normas y decretos que se revisan son examinados en su estructura social y al hilo de las ideologías dominantes sobre maternidad, crianza, infancia y familia. Se incluye el legado normativo que el movimiento por la recuperación de la memoria histórica ha dotado de contemporaneidad, al tiempo que nos sitúa en la construcción actual de la adopción. Esta visión diacrónica se completa con el análisis de documentos personales autobiográficos. Si significativo es el incremento de las adopciones internacionales en España, también lo es el importante número de documentos personales en los que madres y padres relatan en primera persona su experiencia con la adopción. Sus narraciones son críticas con la gestión del proceso de la adopción y con la ideología que subyace, basada en la construcción de la diferencia con fuerte sesgo a favor del modelo biológico y en la sacralización del niño adoptado. En sus relatos se sigue el proceso contemporáneo de construcción identitario, individual y social de la adopción en España.
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Este artículo pretende ser una aproximación a la investigación sobre el turismo que los sociólogos y sociólogas publican en España. Se trata de explorar los intereses de la sociología del turismo a partir de varias fuentes de información y para el periodo 2004-2014. En primer lugar, un análisis de nuestra participación en los grupos de investigación que se dedican al estudio del turismo a partir de la base de datos del Sistema de Información Científica del Turismo. En segundo lugar, se revisa la producción de artículos científicos publicados en las revistas incluidas en las principales bases de datos científicas. Por último, se identifican los temas de interés de los trabajos presentados en los congresos de la Federación Española de Sociología. La interpretación del panorama que resulta queda abierta en forma de propuestas de investigación.
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Este texto plantea una reflexión crítica sobre la aplicación de los principios básicos en los que se asienta la Teoría del Intercambio Social a los estudios sobre la percepción del turismo en las sociedades receptoras. Específicamente, se cuestiona la pertinencia científica de esta perspectiva. La oportunidad de esta tarea cobra sentido al constatar cómo la acumulación de estudios empíricos sobre turismo y opinión pública durante las últimas tres décadas, en lugar de desembocar en el establecimiento de un núcleo sólido de certezas teóricas sobre las que construir nuevo conocimiento, ha ido a parar a un callejón sin salida. Además, se propone una vía de trabajo alternativa, inspirada en referentes de la teoría sociológica, aunque apenas utilizados hasta ahora en la investigación del turismo. Esa vía se asienta en la premisa que afirma que la opinión pública no existe más que como resultado de un proceso constitutivo promovido por grupos movilizados alrededor de intereses privados. Ello exige la reubicación del poder como factor explicativo esencial y, por consiguiente, la articulación de estrategias metodológicas más apropiadas.
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Objectifs : le principal objectif de notre projet doctoral consiste à mettre en relief les transformations qui ont marqué le développement de l’oncologie et de la lutte contre le cancer au Québec au 20e siècle. Pour ce faire, nous nous sommes penchées sur trois niveaux d’analyse : 1) le niveau micro aborde l’organisation des services médicaux au sein d’une organisation hospitalière, soit l’Hôtel-Dieu de Québec. 2) Le niveau méso analyse une lutte professionnelle, soit la lutte entre les hématologues et les oncologues médicaux pour la reconnaissance de l’oncologie médicale. 3) Le niveau macro s’intéresse à l’organisation de la lutte contre le cancer à travers la province de Québec et aux différents modèles organisationnels créés. Principale hypothèse : l’émergence et la transformation de l’oncologie et de la lutte contre le cancer ont été influencées des rapports de collaboration et de compétition entre les acteurs impliqués en oncologie. En effet, il apparaît que ce champ se trouve en tension entre l’obligation de collaborer pour offrir des services de qualité aux patients et les dynamiques professionnelles et/ou organisationnelles. Cadre théorique : un cadre théorique a été développé pour chacun des niveaux d’analyse. Le niveau micro s’inspire des travaux de Frickel, Abbott et Strauss et s’intéresse plus particulièrement aux négociations entourant l’ordre social au sein d’un hôpital universitaire; le niveau méso emploie les travaux de Bourdieu et Abbott pour analyser la lutte entre deux spécialités médicales pour le contrôle des agents de chimiothérapie; et le niveau macro, de la sociologie des organisations et de la théorie néo-institutionnaliste pour mettre en relief l’émergence et la transformation de la lutte contre le cancer au Québec au 20e siècle. Méthodologie : l’approche de l’étude de cas a été adoptée et chaque niveau d’analyse constitue une étude de cas à part entière. Le corpus de données se compose de données archivistiques recueillies dans 10 centres d’archives canadiens, et de données d’entrevues. Une soixantaine d’entrevues avec des oncologues, des professionnels de la santé, des gestionnaires, des chercheurs et des fonctionnaires ont été réalisées. Conclusion : les différents niveaux d’analyse offrent différentes contributions qui leurs sont propres, mais l’ensemble de la thèse tend à mettre en relief la complexité du changement organisationnel à travers un perpétuel processus de définition et de redéfinition des frontières professionnelles et des organisations en raison du développement des connaissances scientifiques, des technologies, des expertises professionnelles et de l’environnement social, politique et économique.