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Resumo:
OBJETIVO: Revisar criticamente a disponibilidade de instrumentos de satisfação com a vida utilizados para avaliar a qualidade de vida em adolescentes. MÉTODO: Nesta revisão foram selecionados estudos que utilizavam escalas de satisfação com a vida em adolescentes, exclusivamente. Foram excluÃdos estudos dirigidos à população em geral, ou que investigassem satisfação na relação com os pais, com cuidadores e com serviços de saúde. Foram consultadas as bases eletrônicas MedLine, Lilacs, PsycINFO, PubMed e Adolec, sendo incluÃda checagem manual das referências bibliográficas dos artigos selecionados. RESULTADOS: Foram encontrados 22 estudos conforme os critérios de inclusão, verificando-se a existência de nove escalas de satisfação com a vida, sendo duas variações (abreviada e versão adolescente) da escala de um mesmo autor. Foi adicionada à seleção uma escala de qualidade de vida que continha avaliações de domÃnios de satisfação com a vida. CONCLUSÃO: As validações das principais escalas são descritas, observando-se o reduzido número de estudos transculturais disponÃveis. O uso do conceito de qualidade de vida por meio de instrumentos de satisfação com a vida é relativamente novo, e necessita de estudos mais abrangentes no que diz respeito à cultura e à s diferentes realidades econômicas.
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OBJETIVOS: Avaliar a aplicabilidade da tipologia e caracterizar os subtipos identificados. MÉTODOS: CaracterÃsticas de 300 homens alcoolistas atendidos em um programa ambulatorial foram submetidas à análise de cluster para separá-los em dois subgrupos de acordo com a tipologia de Babor et al. Efetivaram-se cruzamentos de dados (significância avaliada pelo Teste do qui-quadrado de Pearson) para se verificar a associação dos clusters com variáveis clÃnicas e demográficas. RESULTADOS: Comparado ao outro grupo e pacientes, um dos clusters identificados foi caracterizado por um perfil de maior gravidade clÃnica. Pacientes do subtipo menos grave foram mais frequentemente (65,3%) encaminhados a tratamentos simbólicos, enquanto pacientes do subtipo mais grave foram atendidos predominantemente (58,5%) por abordagem exclusivamente farmacológica e aderiram mais ao tratamento proposto. CONCLUSÕES: Como os resultados identificaram subtipos de alcoolistas com distintas caracterÃsticas, este estudo evidenciou a aplicabilidade clÃnica da tipologia de Babor et al. em nosso meio sociocultural¹. Também aponta para a relevância de estudos tipológicos que possam contribuir para uma mais ampla compreensão dos aspectos etiológicos, preventivos e terapêuticos do alcoolismo.
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OBJETIVO: Estudar o impacto dos transtornos alimentares nas funções reprodutivas, problemas na gestação e puerpério, e dificuldades com a alimentação dos filhos. MÉTODOS: Realizou-se revisão da literatura nos últimos 28 anos nos bancos de dados MedLine e Lilacs. Combinaram-se os descritores anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtornos alimentares e gestação. RESULTADOS: Os estudos de revisão, estudos de caso e pesquisas realizadas com gestantes apontam uma associação entre TA e uma variedade de complicações na gestação, no parto, para o feto, com aumentado risco de morbidade perinatal, além de complicações na alimentação futura da criança. CONCLUSÕES: Observa-se uma maior necessidade de acompanhamento especializado, principalmente no pré-natal, em relação aos hábitos alimentares e preocupação com peso e forma corporais - especialmente nas mulheres que apresentam ganho ponderal inadequado, hiperêmese gravÃdica, picacismo, entre outros.
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OBJETIVO: Esta revisão da literatura tem como objetivo verificar a prevalência e os fatores de risco do parto traumático e do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) relacionado com o parto. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa nos bancos de dados PubMed e BIREME, com as expressões "traumatic birth", "traumatic delivery", "postpartum posttraumatic stress disorder", "childbirth", "stress disorder" e avaliados estudos de 1994 a 2009. RESULTADOS: Três estudos qualitativos e quatro quantitativos sobre o parto traumático mostram que sua prevalência varia de 21,4% a 34% e que a mulher apresenta, durante o trabalho de parto ou o parto, medo intenso de sua morte ou do bebê, além de impotência, desamparo e horror. O parto traumático está relacionado a partos dolorosos, com procedimentos obstétricos de urgência e com assistência inadequada da equipe de saúde. Quanto ao TEPT relacionado com o parto, foram encontrados um estudo qualitativo e doze quantitativos e sua prevalência variou de 1,3% a 5,9%. Mulheres que apresentaram sintomas dissociativos ou emoções negativas no parto, que tiveram eventos traumáticos prévios, depressão na gestação e que tiveram pouco suporte social e pouco apoio da equipe de saúde são as mais vulneráveis para TEPT pós-parto. CONCLUSÃO: O parto traumático, apesar de pouco conhecido, não é um evento raro e traz consequências negativas para a vida da mulher, podendo inclusive ser sucedido de TEPT. A equipe de saúde que assiste mulheres no periparto deve estar preparada para prevenir e identificar esses casos.
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OBJETIVO: Realizar uma revisão sistemática de artigos cientÃficos que analisaram os efeitos da atividade fÃsica sistematizada nos sintomas de depressão de pacientes com demência de Alzheimer. MÉTODOS: Foi realizada uma busca nas seguintes bases de dados: Web of Science, PubMed, PsycINFO, MedLine e Biological Abstracts, utilizando-se as seguintes palavras-chave: "Alzheimer dementia" , "Alzheimer disease" , "Alzheimer, physical activity", "physical exercise", "motor intervention" , "physical therapy" , "exercise" , "aerobic" , "strength" , "fitness" , "depression" , "dysphoria" , "depressive symptoms" e "depressive episodes". Além da busca nas bases de dados, foi realizada também uma busca manual nas listas de referências dos artigos selecionados. RESULTADOS: Foram encontrados quatro estudos que preencheram todos os critérios de inclusão adotados para o presente trabalho. Dois estudos apresentaram reduções dos sintomas depressivos, e outros dois não encontraram redução desses sintomas. CONCLUSÃO: Com a realização desta revisão sistemática, observou-se que não há consenso em relação aos benefÃcios da atividade fÃsica aos sintomas depressivos em pacientes com demência de Alzheimer.
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INTRODUÇÃO: A insatisfação com a imagem corporal é uma das caracterÃsticas mais proeminentes do transtorno dismórfico corporal (TDC) e dos transtornos alimentares (TA). Esses dois grupos de transtornos apresentam semelhanças em suas caracterÃsticas psicopatológicas e epidemiológicas e na resposta ao tratamento. Apesar de ambos serem considerados transtornos do espectro obsessivo-compulsivo, pouco se sabe em relação à comorbidade entre esses dois grupos de transtornos. OBJETIVO: Avaliar a produção bibliográfica atual sobre a comorbidade entre TDC e TA. MÉTODO: Foi realizada uma revisão sistemática nos bancos de dados PubMed e ISI Web of Science dos artigos referentes à comorbidade entre TDC e TA. RESULTADOS: Oito artigos foram selecionados. As amostras de portadores de TA apresentavam comorbidade com TDC em 6% a 39% dos casos. Dos pacientes com TDC, 10% a 32,5%, por sua vez, podem apresentar comorbidade com TA. O TDC frequentemente precedia o TA, e os pacientes com comorbidade apresentavam quadro clÃnico mais grave que os com apenas um dos transtornos. CONCLUSÃO: Estudos recentes demonstram que as taxas de comorbidade entre esses dois transtornos são elevadas. Apesar disso, o TDC raramente é diagnosticado em portadores de TA, mesmo quando é o transtorno que causa mais incômodo.
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OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão sistemática da literatura, utilizando a base de dados MedLine, sobre o tema: uso/abuso/dependência de álcool como um fator de risco à redução da adesão, à redução na supressão da carga viral ou ao pior desfecho clÃnico em pacientes com AIDS em uso de highly active antiretroviral therapy (HAART). MÉTODO: Foi realizada uma pesquisa sistemática na base de dados MedLine utilizando como unitermos "HAART", "adherence" e "alcohol", na busca de artigos que versassem sobre a temática: avaliação ou associação de uso/abuso/dependência de álcool e adesão/supressão da carga viral/ desfecho clÃnico nos pacientes em uso de terapia antirretroviral. RESULTADOS: A busca resultou em 65 artigos. Contudo, apenas 21 deles contemplaram os critérios de inclusão e foram selecionados. Foi encontrada associação positiva entre uso/abuso/dependência de álcool e baixa adesão/baixa supressão da carga viral/pior desfecho clÃnico em 18 (85,7%) artigos. CONCLUSÃO: O uso/abuso/dependência de álcool é um fator de risco para baixa adesão/baixa supressão da carga viral/pior desfecho clÃnico nos indivÃduos em uso de HAART.
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OBJETIVO: Realizar uma revisão da literatura sobre o transtorno da excitação genital persistente (TEGP), um quadro clÃnico que acomete somente mulheres, recentemente descrito na literatura, caracterizado por sinais fisiológicos de excitação sexual sem a presença de desejos ou estÃmulos sexuais. MÉTODOS: Foi realizada revisão sistemática com busca nas bases cientÃficas PubMed, ISI, SciELO e PsycInfo. Do total de artigos encontrados, 27 foram selecionados para integrar esta revisão. RESULTADOS: Os artigos, em sua maioria, são relatos de casos. Apesar de algumas hipóteses diagnósticas terem sido propostas, ainda não existe consenso sobre etiologia, fatores de risco e epidemiologia desse transtorno. A literatura aponta para uma correlação positiva entre a presença do transtorno e quadros depressivos, ansiosos e sintomas obsessivo-compulsivos. CONCLUSÃO: Há necessidade de estudos mais amplos para o melhor entendimento desse quadro clÃnico. É possÃvel que muitos casos passem despercebidos pelos profissionais de saúde por desconhecimento dos critérios diagnósticos.
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O objetivo deste trabalho é discutir o significado dos sinais neurológicos sutis e a relevância para a pesquisa em psiquiatria, com ênfase na esquizofrenia e no transtorno bipolar (TB). Realizou-se uma revisão da literatura nas bases de dados Medline e Bireme. Sinais neurológicos sutis são alterações no exame neurológico que compreendem funções diversas como integração sensorial, coordenação motora, sequenciamento motor e presença de reflexos primitivos. Esses sinais indicam disfunção cerebral não focal, podendo se apresentar como fatores de risco para transtornos psiquiátricos. Podem indicar endofenótipos relacionados a disfunções em circuitos neurais especÃficos, fornecendo informações relevantes para fisiopatologia desses transtornos. Apesar disso, há poucos trabalhos sobre o tema na literatura nacional. A observação de sinais neurológicos sutis aponta para o potencial de o exame neurológico preencher uma lacuna entre a pesquisa neurobiológica e a prática clÃnica.
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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação
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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação
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INTRODUÇÃO: A emetofobia ou fobia de vômitos - que inclui o medo excessivo de vomitar ou de ver outras pessoas vomitando e pode ser desencadeado por estÃmulos internos e externos - é um transtorno mental complexo e pouco conhecido. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo levantar os conhecimentos disponÃveis sobre diversos aspectos do quadro. MÉTODO: Revisão convencional da literatura dos últimos 30 anos utilizando como estratégia de busca as seguintes palavras-chave: "emetofobia", "emetofóbico", "medo de vomitar", "fobia de vomitar" e"fobia de vômito". Foram incluÃdos artigos sobre epidemiologia, fenomenologia, diagnóstico diferencial e tratamento da emetofobia, assim como artigos referidos nestes. RESULTADOS: Não há dados de prevalência na população geral e pouco se sabe sobre a etiologia da emetofobia. A maioria dos estudos aponta predominância no sexo feminino, inÃcio precoce e curso crônico. Os comportamentos de esquiva podem impactar negativamente a vida ocupacional, social e familiar. Os principais diagnósticos diferenciais são: transtorno de pânico com agorafobia, fobia social, anorexia nervosa e transtorno obsessivo-compulsivo. Estudos de tratamento se resumem a relatos de casos e não há ensaios clÃnicos controlados, mas intervenções cognitivo-comportamentais parecem ser promissoras. CONCLUSÃO: Mais estudos são necessários para melhor compreensão sobre a epidemiologia, o quadro clÃnico, a etiologia, a classificação e o tratamento da emetofobia.
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Contexto: O transtorno bipolar tipo I está comumente associado a comorbidades clÃnicas e psiquiátricas, mas ainda há poucos dados disponÃveis sobre pacientes brasileiros. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de comorbidades clÃnicas e psiquiátricas em uma amostra brasileira de pacientes bipolares tipo I. O objetivo secundário foi investigar as associações de caracterÃsticas clÃnico-demográficas e comorbidades com tentativas de suicÃdio. Métodos: Foram incluÃdos neste estudo 94 pacientes bipolares tipo I. O diagnóstico psiquiátrico foi determinado utilizando-se a avaliação Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI-Plus). O diagnóstico de comorbidades clÃnicas foi baseado na história clÃnica e no acompanhamento de clÃnicos gerais. Resultados: As comorbidades mais prevalentes nos pacientes bipolares foram: transtorno de ansiedade generalizada (19,20%), dependência de substâncias (43,60%), hipertensão arterial (29,80%), diabetes mellitus (17,00%), dislipidemia (22,30%) e hipotireoidismo (19,10%). Não foram encontradas diferenças estatÃsticas em relação à s caracterÃsticas demográficas ou à prevalência de comorbidades nos grupos com e sem tentativa de suicÃdio. Conclusão: Pacientes bipolares atendidos em serviço psiquiátrico apresentam elevada prevalência de comorbidades psiquiátricas e clÃnicas. Nessa população, tentativas de suicÃdio não se associam com a presença de comorbidades ou caracterÃsticas demográficas.
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Objetivo: O presente artigo analisou os métodos de avaliação da percepção da dimensão corporal abordados na literatura cientÃfica. Método: Foram utilizadas a palavra-chave "body image" e a combinação desta com os termos "size perception" e "size estimation", nas bases de dados Medline, Bireme, EBSCO e SCOPUS, para o levantamento cientÃfico. O perÃodo considerado para essas buscas foi de 1975 a 2010. Resultados: Foram encontrados quatro métodos que avaliam e quantificam a percepção dimensional do corpo, aplicando-se um Ãndice de percepção da dimensão corporal. Os métodos diferem em sua forma de execução, utilização de instrumentos, uso ou não de feedback visual por parte do avaliado, utilização de estÃmulo tátil ou não para gerar a resposta do avaliado. Conclusão: O Image Marking Procedure (IMP) mostrou-se apropriado para a avaliação da dimensão corporal nos distúrbios alimentares, pela possibilidade de avaliar o grau de distorção corporal e dos segmentos corporais especÃficos sem a interferência visual, cognitiva e qualquer referencial externo comparado aos outros testes que mostraram limitações quanto a esses aspectos. Sugere-se que ele seja utilizado em futuras pesquisas que avaliem o aspecto dimensional da percepção corporal.