Roteiro de varandas da cidade de Ponta Delgada

No passado dia 16 de junho pelas 18 horas, no Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada, decorreu a sess��o de lan��amento do livro Grupos de Simetria: Identifica����o de Padr��es no Patrim��nio Cultural dos A��ores, uma publica����o conjunta da Associa����o Ludus e da Editora Apenas Livros, da autoria de Ricardo Cunha Teixeira, Susana Goulart Costa e Vera Raposo Moniz. [...] No mesmo dia do lan��amento do livro, foi apresentado o Roteiro de Varandas da Cidade de Ponta Delgada, dos mesmos autores, que conta com o apoio da C��mara Municipal de Ponta Delgada. Este roteiro pode ser adquirido de forma gratuita no hall da C��mara Municipal de Ponta Delgada ou no Centro Municipal de Cultura desse concelho. [...] De seguida, apresenta-se em tra��os gerais um exemplo de cada um dos 6 tipos de frisos detetados nas varandas de Ponta Delgada e que est��o contemplados no roteiro. [...] Nas varandas de Ponta Delgada, apenas est�� em falta um tipo de friso, que se caracteriza pela exist��ncia de um eixo de simetria horizontal, sem simetrias de meia-volta (algo do g��nero: ... >>>>>>>...). No dia do lan��amento do Roteiro de Varandas em Ponta Delgada, os autores convidaram, em tom de brincadeira, algum morador desse concelho a alterar uma das suas varandas de forma a que Ponta Delgada possa alcan��ar o estatuto de "Cidade dos 7 frisos nas suas varandas". Certo �� que, desde ent��o, j�� surgiram moradores interessados!

Dimensionamento de um secador em leito fluidizado para secagem de cereais

O objectivo desta tese �� dimensionar um secador em leito fluidizado para secagem de cereais, nomeadamente, secagem de sementes de trigo. Inicialmente determinaram-se as condi����es de hidrodin��mica (velocidade de fluidiza����o, TDH, condi����es m��nimas de “slugging”, expans��o do leito, dimensionamento do distribuidor e queda de press��o). Com as condi����es de hidrodin��mica definidas, foi poss��vel estimar as dimens��es f��sicas do secador. Neste ponto, foram realizados estudos relativamente �� cin��tica da secagem e �� pr��pria secagem. Foi tamb��m estudado o transporte pneum��tico das sementes. Deste modo, determinaram-se as velocidades necess��rias ao transporte pneum��tico e respectivas quedas de press��o. Por fim, foi realizada uma an��lise custos para que se soubesse o custo deste sistema de secagem. O estudo da secagem foi feito para uma temperatura de opera����o de 50ºC, tendo a ressalva que no limite se poderia trabalhar com 60ºC. A velocidade de opera����o �� de 2,43 m/s, a altura do leito fixo �� de 0,4 m, a qual sofre uma expans��o durante a fluidiza����o, assumindo o valor de 0,79 m. O valor do TDH obtido foi de 1,97 m, que somado �� expans��o do leito permite obter uma altura total da coluna de 2,76 m. A altura do leito fixo permite retirar o valor do di��metro que �� de 0,52 m. Verifica-se que a altura do leito expandido �� inferior �� altura m��nima de “slugging” (1,20 m), no entanto, a velocidade de opera����o �� superior �� velocidade m��nima de “slugging” (1,13 m/s). Como s�� uma das condi����es m��nimas �� cumprida, existe a possibilidade da ocorr��ncia de “slugging”. Finalmente, foi necess��rio dimensionar o distribuidor, que com o di��metro de orif��cio de 3 mm, valor inferior ao da part��cula (3,48 mm), permite a distruibui����o do fluido de secagem na coluna atrav��s dos seus 3061 orif��cios. O inicio do estudo da secagem centrou-se na determina����o do tempo de secagem. Al��m das duas temperaturas atr��s referidas, foram igualmente consideradas duas humidades iniciais para os cereais (21,33% e 18,91%). Temperaturas superiores traduzem-se em tempos de secagem inferiores, paralelamente, teores de humidade inicial inferiores indicam tempos menores. Para a temperatura de 50ºC, os tempos de secagem assumiram os valores de 2,8 horas para a 21,33% de humidade e 2,7 horas para 18,91% de humidade. Foram tamb��m tidas em conta tr��s alturas do ano para a capta����o do ar de secagem, Ver��o e Inverno representando os extremos, e a Meia- Esta����o. Para estes tr��s casos, foi poss��vel verificar que a humidade espec��fica do ar n��o apresenta altera����es significativas entre a entrada no secador e a corrente de sa��da do mesmo equipamento, do mesmo modo que a temperatura de sa��da pouco difere da de entrada. Este desvio de cerca de 1% para as humidades e para as temperaturas �� explicado pela aus��ncia de humidade externa nas sementes e na pouca quantidade de humidade interna. Desta forma, estes desvios de 1% permitem a utiliza����o de uma raz��o de reciclagem na ordem dos 100% sem que o comportamento da secagem se altere significativamente. O uso de 100% de reciclagem permite uma poupan��a energ��tica de cerca de 98% no Inverno e na Meia-Esta����o e de cerca de 93% no Ver��o. Caso n��o fosse realizada reciclagem, seria necess��rio fornecer �� corrente de ar cerca de 18,81 kW para elevar a sua temperatura de 20ºC para 50ºC (Meia-Esta����o), cerca de 24,67 kW para elevar a sua temperatura de 10ºC para 50ºC (Inverno) e na ordem dos 8,90 kW para elevar a sua temperatura dos 35ºC para 50ºC (Ver��o). No caso do transporte pneum��tico, existem duas linhas, uma horizontal e uma vertical, logo foi necess��rio estimar o valor da velocidade das part��culas para estes dois casos. Na linha vertical, a velocidade da part��cula �� cerca de 25,03 m/s e cerca de 35,95 m/s na linha horizontal. O menor valor para a linha vertical prende-se com o facto de nesta zona ter que se vencer a for��a grav��tica. Em ambos os circuitos a velocidade do fluido �� cerca de 47,17 m/s. No interior da coluna, a velocidade do fluido tem o valor de 10,90 m/s e a velocidade das part��culas �� de 1,04 m/s. A queda de press��o total no sistema �� cerca de 2408 Pa. A an��lise de custos ao sistema de secagem indicou que este sistema ir�� acarretar um custo total (fabrico mais transporte) de cerca de 153035€. Este sistema necessita de electricidade para funcionar, e esta ir�� acarretar um custo anual de cerca de 7951,4€. Embora este sistema de secagem apresente a possibilidade de se realizar uma raz��o de reciclagem na ordem dos 100% e tamb��m seja poss��vel adaptar o mesmo para diferentes tipos de cereais, e at�� outros tipos de materiais, desde que possam ser fluidizados, o seu custo impede que a realiza����o deste investimento n��o seja atractiva, especialmente tendo em considera����o que se trata de uma instala����o �� escala piloto com uma capacidade de 45 kgs.

Desenvolvimento de metodologias anal��ticas para a determina����o de res��duos de pesticidas em Vinhos do Douro e Vinhos do Porto

A produ����o de vinho �� uma actividade de elevada import��ncia ao n��vel econ��mico, ambiental e social. Como tal, a protec����o da vinha e/ou da uva atrav��s da utiliza����o de pesticidas assume um papel fundamental nesta actividade, permitindo um aumento no rendimento da produ����o. No entanto, a transfer��ncia destes compostos da uva para o vinho �� inevit��vel, ocorrendo, na maioria dos casos, em quantidades reduzidas. Apesar de, geralmente, a quantidade de pesticidas que pode ser transferida para o vinho n��o apresentar problemas relevantes para a sa��de p��blica, o desenvolvimento de metodologias que permitam garantir um controlo rigoroso da qualidade do vinho �� de elevada import��ncia. O controlo deste produto, assim como de qualquer produto alimentar, n��o deve ser de certa forma virtual, levando a uma desconfian��a crescente do consumidor. Ao longo deste trabalho foram desenvolvidos dois m��todos para a determina����o de pesticidas em diferentes tipos de vinhos, por SPME-GC-MS/MS. O primeiro m��todo desenvolvido visa a determina����o de 8 pesticidas organofosforados e o segundo m��todo permite a determina����o de 7 pesticidas, 4 organoclorados e 3 dicarboximidas. Foram estudadas quatro matrizes diferentes: vinho branco do Douro, vinho tinto do Douro, vinho branco do Porto e vinho tinto do Porto. As metodologias adoptadas permitiram a obten����o de bons resultados, apesar das condi����es adoptadas n��o serem as mais vantajosas para alguns dos compostos estudados. Dada a complexidade das matrizes, a detec����o por espectrometria de massa mostrou ser fundamental para a identifica����o inequ��voca de cada um dos pesticidas. Verificaram-se, de um modo geral, bons resultados ao n��vel da linearidade, para as gamas de concentra����es escolhidas, para os dois m��todos. Obtiveram-se tamb��m bons resultados para os limites de detec����o e quantifica����o, cujos valores se situam abaixo dos limites m��ximos de res��duos para as uvas, impostos pela regulamenta����o europeia, para a maioria dos compostos. No caso dos organofosforados, os limites de detec����o variam entre 0,05 μg/L e 13,00 μg/L para os pesticidas clorpirifos-metilo e metidati��o, respectivamente. Os limites de quantifica����o variam entre 0,18 μg/L e 43,32 μg/L, tamb��m para os pesticidas clorpirifos-metilo e metidati��o. No que se refere ao m��todo para os pesticidas organoclorados e dicarboximidas, foram calculados v��rios limites de detec����o para cada composto, em cada matriz estudada, a partir das rectas de calibra����o di��rias, resultando num conjunto de valores com varia����es significativas entre cada um, para o mesmo pesticida e na mesma matriz. No entanto, apenas os limites de quantifica����o foram validados, recorrendo-se aos estudos de repetibilidade e precis��o interm��dia. Obtiveram-se os seguintes limites de quantifica����o: captana 52,10 μg/L; clortalonil 20,95 μg/L; dicofol 4,37 μg/L; folpete 93,60 μg/L; iprodiona 274,70 μg/L; procimidona 76,04 μg/L e vinclozolina 10,03 μg/L. Os pesticidas metidati��o e captana apresentam-se como os compostos mais problem��ticos, uma vez que os limites de quantifica����o obtidos n��o permitem a garantia do cumprimento dos limites m��ximos de res��duos regulamentados. Demonstra-se tamb��m que, apesar do efeito de matriz ser significativo na determina����o de todos os compostos analisados, o mesmo pode ser atenuado, procedendo-se ��s calibra����es nas respectivas matrizes. Observaram-se varia����es significativas ao n��vel da resposta do equipamento ao longo do tempo, quer pela altera����o das condi����es operat��rias, quer pela decomposi����o de alguns compostos ao longo do tempo. Este efeito, evidenciado nos estudos das precis��es interm��dias e repetibilidades, levou �� adop����o de um m��todo de valida����o diferente para a determina����o de pesticidas organoclorados e dicarboximidas, recorrendo-se ent��o a calibra����es di��rias e sequ��ncias de trabalho mais pequenas.

Prospec����o de recursos hidrominerais e geot��rmicos na Orla Ocidental Portuguesa: os casos das Termas dos Cucos e de Monte Real

A cobertura sedimentar da regi��o Oeste portuguesa �� constitu��da por uma s��rie possante de sedimentos com uma variedade de f��cies com idades compreendidas entre o Tri��sico Superior e o actual. Estes sedimentos foram depositados numa bacia alongada com direc����o NNE‐SSW. A tect��nica desta cobertura sedimentar �� condicionada pelas falhas tardi‐Variscas que afectaram o substrato e pelo complexo evapor��tico depositado na base das s��ries sedimentares. S��ries evapor��ticas espessas de idade Hetangiana formaram numerosas estruturas diap��ricas. Na regi��o Oeste de Portugal existem diversas nascentes minerais e termais usadas para hidroterapia. Esta tese tem por objectivo estudar as concess��es hidrominerais das Termas dos Cucos e das Termas de Monte Real (Portugal Central), bem como as suas ��reas envolventes. Estas actividades hidroterap��uticas s��o muito relevantes em termos s��cio‐econ��micos para os concelhos de Torres Vedras e Leiria. Os estudos contemplados nesta tese (que inclu��ram trabalho de campo no dom��nio da geotect��nica, geomorfologia e hidrogeologia) permitiram delinear modelos hidrogeol��gicos conceptuais, apoiados, ainda, pela re‐interpreta����o de estudos geof��sicos e hidrogeol��gicos pr��vios. A caracteriza����o destas ��reas foi suportada por invent��rios hidrogeol��gicos, tendo sido determinante para o projecto dos furos de capta����o, incluindo localiza����o e profundidade. Todos os dados compilados foram representados cartograficamente numa base de Sistemas de Informa����o Geogr��fica (SIG).

Adaptive learning in agents behaviour: a framework for electricity markets simulation

Electricity markets are complex environments with very particular characteristics. A critical issue regarding these specific characteristics concerns the constant changes they are subject to. This is a result of the electricity markets’ restructuring, which was performed so that the competitiveness could be increased, but it also had exponential implications in the increase of the complexity and unpredictability in those markets scope. The constant growth in markets unpredictability resulted in an amplified need for market intervenient entities in foreseeing market behaviour. The need for understanding the market mechanisms and how the involved players’ interaction affects the outcomes of the markets, contributed to the growth of usage of simulation tools. Multi-agent based software is particularly well fitted to analyze dynamic and adaptive systems with complex interactions among its constituents, such as electricity markets. This dissertation presents ALBidS – Adaptive Learning strategic Bidding System, a multiagent system created to provide decision support to market negotiating players. This system is integrated with the MASCEM electricity market simulator, so that its advantage in supporting a market player can be tested using cases based on real markets’ data. ALBidS considers several different methodologies based on very distinct approaches, to provide alternative suggestions of which are the best actions for the supported player to perform. The approach chosen as the players’ actual action is selected by the employment of reinforcement learning algorithms, which for each different situation, simulation circumstances and context, decides which proposed action is the one with higher possibility of achieving the most success. Some of the considered approaches are supported by a mechanism that creates profiles of competitor players. These profiles are built accordingly to their observed past actions and reactions when faced with specific situations, such as success and failure. The system’s context awareness and simulation circumstances analysis, both in terms of results performance and execution time adaptation, are complementary mechanisms, which endow ALBidS with further adaptation and learning capabilities.

Titulariza����o: inova����o financeira, gest��o de cr��dito e Normas Internacionais de Contabilidade

Mestrado em Auditoria

Auditoria dos sistemas de informa����o das institui����es financeiras

Mestrado em Contabilidade e Gest��o das Institui����es Financeiras

Modelos de acompanhamento e controlo de natureza estrat��gica e o relato financeiro

Mestrado em Contabilidade Internacional

Demonstra����o dos fluxos de caixa: a an��lise da import��ncia no relato financeiro

Mestrado em Contabilidade Internacional

Padr��es de viol��ncia domiciliar associada ao uso de ��lcool no Brasil

OBJETIVO: Analisar as situa����es de viol��ncia domiciliar ocorridas com o agressor sob efeito do ��lcool. M��TODOS: Foi realizado um levantamento domiciliar que incluiu as 108 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes em 2005. A amostragem foi por conglomerados, estratificada, probabil��stica e autoponderada, obtida em tr��s est��gios de sele����o: setores censit��rios, domic��lios e respondentes (popula����o entre 12-65 anos de idade). O instrumento utilizado para obten����o dos dados foi o Substance Abuse and Mental Health Services Administration, com perguntas sobre dados sociodemogr��ficos e uso de drogas psicotr��picas. RESULTADOS: Foram pesquisados 7.939 domic��lios. Em 33,5% foi relatado hist��rico de viol��ncia domiciliar, sendo 17,1% com agressores alcoolizados. Os tipos de viol��ncia em associa����o com uso de ��lcool mais freq��entes foram: discuss��es direcionadas a pessoas do domic��lio (81,8%), esc��ndalos n��o direcionados a algu��m espec��fico (70,9%), amea��a de agress��o f��sica (39,5%) e de quebra de objetos (38,7%), agress��es f��sicas (27,8%), com armas (5,5%) e abuso sexual (3,2%). Mais da metade dos agressores era morador do domic��lio, 88,8% deles do sexo masculino. A maioria das v��timas era do sexo feminino (63,9%); 33,9% eram esposas e 18,2% filhos. Quanto ��s reincid��ncias, 14,1% dos casos perduraram por per��odo entre um a cinco anos e em 14,3% ultrapassaram uma d��cada. A maior parte das v��timas (86%) e dos agressores (77,9%) n��o procurou por ajuda em servi��o de sa��de e/ou delegacia. CONCLUS��ES: Al��m da alta propor����o de domic��lios brasileiros com hist��rico de viol��ncia com agressores alcoolizados, as agress��es apresentaram v��rias especificidades. A baixa procura por ajuda em servi��os de sa��de/seguran��a indica a import��ncia da detec����o ativa de casos de viol��ncia domiciliar.

�� descoberta de padr��es : as simetrias dos tapetes decorativos da Prociss��o do Senhor Santo Cristo dos Milagres

(...) Neste breve artigo, analisamos as simetrias de alguns tapetes decorativos constru��dos nos ��ltimos anos. Ao olhar com aten����o para os tapetes, encontramos com frequ��ncia ros��ceas – figuras em geral circulares, tipo a rosa dos ventos, que apresentam simetrias de rota����o e, em alguns casos, simetrias de reflex��o (simetrias de espelho). (...) Se pensarmos na repeti����o dos motivos ao longo dos tapetes, do ponto de vista matem��tico, passamos a ter frisos. Existem 7 tipos de frisos, ou seja, 7 maneiras diferentes de repetir um determinado motivo ao longo de uma faixa recorrendo aos diferentes tipos de simetria. Em seguida, caracterizamos as simetrias do tipo de friso mais comum nos tapetes da Prociss��o do Senhor Santo Cristo (...)

Instrumentos financeiros: abordagem contabil��stica

A forma de organizar e relacionar as empresas, em termos globais, foi alterada no final do s��culo XX por uma sucess��o de factos e acontecimentos socioecon��micos. A economia global, o sistema monet��rio internacional, as empresas multinacionais e o investimento direto estrangeiro, s��o factos indesment��veis Com efeito, o incremento do com��rcio internacional e a mobilidade de pessoas e recursos – onde se incluem os financeiros – associados ao progresso nas tecnologias de informa����o e da comunica����o proporcionaram novas din��micas aos neg��cios, aos mercados de capitais e ��s regras de prepara����o e apresenta����o das contas das empresas, neste caso, com ��nfase em conceitos como a universalidade e a comparabilidade Paradigmas deste desenvolvimento, os mercados financeiros foram impulsionados pela inova����o financeira, com o surgimento de novos tipos de contratos e instrumentos financeiros bastante complexos que s��o transacionados pelas empresas para cobertura de risco e, eventualmente, para especula����o. O tratamento contabil��stico dos instrumentos financeiros tornou-se, em consequ��ncia, um enorme desafio para a contabilidade, dada a sua elevada complexidade. �� neste desiderato que surge a Norma Contabil��stica e de Relato Financeiro NCRF27 – instrumentos financeiros que visa o tratamento contabil��stico dos instrumentos financeiros e respetivos requisitos de apresenta����o e divulga����o que de seguida explanaremos. N��o podemos deixar de referir que esta obra vem na sequ��ncia de outras publicadas pelo autor, a saber: Normas Internacionais de Contabilidade – teoria e pr��tica; Gest��o Financeira – An��lise de Fluxos Financeiros; Gest��o Financeira – An��lise de Investimentos; Custo Amortizado e Imparidade e Novas Demonstra����es Financeiras.

Rate regulated activities: a problem��tica do relato financeiro e da sua auditoria: o caso da navega����o a��rea no contexto europeu

A navega����o a��rea, enquanto atividade regulada, est�� sujeita a legisla����o espec��fica, dependendo o seu exerc��cio de autoriza����o pr��pria atribu��da por uma entidade supervisora, que tamb��m verifica as tarifas a aplicar. O regulamento (CE) N.º 550/2004 identifica os requisitos comuns para a presta����o de servi��os de navega����o a��rea na Europa, dando particular import��ncia �� transpar��ncia do relato financeiro ao exigir a sua elabora����o segundo as normas internacionais de contabilidade e a verifica����o por uma auditoria independente. Adicionalmente, o Regulamento (EU) N.º 1191/2010, que alterou o Regulamento (CE) N.º 1794/2006, estabelece o regime comum de tarifa����o de tais servi��os, nomeadamente a recuperabilidade de desvios relativos ao volume de tr��fego e aos gastos control��veis e n��o control��veis. Ao n��vel do enquadramento contabil��stico, as atividades reguladas n��o t��m uma norma espec��fica. Existem dois projetos do IASB – um de 2009, que foi suspenso, e um de 2013, relativo �� implementa����o de uma norma transit��ria que incentive a ado����o das normas internacionais por entidades que exer��am atividades reguladas. Existe, ainda, uma norma do FASB n��o aplic��vel no espa��o europeu. Os R&C de v��rias entidades evidenciam a exist��ncia de diferentes referenciais contabil��sticos e que a generalidade dos relat��rios de auditoria n��o tem reservas ou ��nfases. Enquanto algumas entidades apenas divulgam os montantes dos desvios, outras entidades consideram que tais montantes se qualificam, reconhecendo-os. Tal facto decorre da inexist��ncia de uma norma internacional que p��e em causa a comparabilidade da informa����o financeira e dificulta o julgamento do auditor quanto �� adequa����o ou n��o dos procedimentos adotados pela entidade.

Desenvolvimento e mensura����o do di��metro transversal do cerebelo fetal por resson��ncia magn��tica

A resson��ncia magn��tica fetal �� um m��todo eficaz na avalia����o pr��-natal da morfologia normal do c��rebro e no diagn��stico de patologias do sistema nervoso central, sendo um importante complemento cl��nico �� ecografia. O cerebelo �� uma das estruturas menos afetadas em casos de restri����o de crescimento fetal, tornando-se um bom indicador na avalia����o do desenvolvimento fetal e da idade gestacional. Deste modo, a avalia����o biom��trica fetal �� fundamental no diagn��stico pr��-natal do desenvolvimento cerebral. Objetivo – Avalia����o do di��metro transversal do cerebelo (estrutura anat��mica de refer��ncia do sistema nervoso central) do feto e posterior compara����o com um estudo internacional reconhecido nesta mat��ria. Material e m��todos – A amostra foi constitu��da por 84 gestantes que realizaram resson��ncia magn��tica fetal numa cl��nica de imagiologia m��dica da regi��o Centro. A medi����o considerada para a avalia����o do desenvolvimento fetal foi o di��metro transversal do cerebelo. Resultados – Os resultados obtidos para o di��metro transversal do cerebelo por resson��ncia magn��tica fetal vieram a demonstrar a aus��ncia de diferen��as m��dias estatisticamente significativas (p>0,05) em fun����o do n��mero de semanas de gesta����o, face aos valores te��ricos aferidos no estudo de Garel. Conclus��o – Com base nos resultados obtidos, para o di��metro transversal do cerebelo podemos concluir que o par��metro analisado �� coerente com a publica����o de Catherine Garel – Le d��veloppement du cerveau foetal atlas IRM et biometrie.