896 resultados para Project of Machines
Resumo:
O presente trabalho constitui um projecto de investigação acção realizado numa escola de primeiro ciclo do distrito de Lisboa, mais especificamente numa truma do 4º ano de escolaridade,desencadeado por dois alunos diagnosticados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais que integravam uma unidade de apoio e specializado a alunos com multideficiência e surdocegueira congénita . Paralelamente foram também mobilizados os docentes do núcleo de educação especial do agrupamento de escolas . A caraterização destes três contextos a turma, a unidade e o núcleo- realizou-se através da utilização dos seguintei instrumentos de recolha de dados: análise documental, observação naturalista, entrevista semi-estruturada e sociometria. A análise dos mesmos permitiu fazer as seguintes constatações : turma bastante heterogénea, diferentes níveis de aprendizagem, alunos de língua portuguesa não materna, de diferentes etnias, e nível socioeconómico, problemas de relacionamento entre eles e alguma resistência em aceitar os colegas considerados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais; passividade e pouca responsabilidade no ato de aprender; dificuldades no cumprimento de regras; participação escassa das famílias no processo de ensino/aprendizagem; um tipo de ensino preferencialmente expositivo ; trabalho essencialmente individualizado , por parte dos alunos; dificuldade em incluir aqueles cujas diferenças individuais são mais significativas - diferenciação pedagógica descontextualizada . Na unidade de apoio especializado verificou –se a necessidade de um trabalho mais cooperado e convergente entre todos os intervenientes . No grupo de docentes de educação especial, constatou-se que as práticas de apoio aos sessenta alunos considerados com necessidades educativas especiais de caráter permanente eram essencialmente centradas no apoio direto ao aluno, fora da sala de aula .Tendo como quadro concetual de referência o paradigma da diversidade,a inclusão, a escola e educação inclusivas, a diferenciação pedagógica inclusiva, a aprendizagem cooperativa, e , tal como já se referiu, uma abordagem assente nas permissas da investigação ação como um processo cíclico de refletir para agir e refletir sobre a acção , desenvolveram –se ações nos referidos contextos da intervenção. Turma–diferenciação pedagógica inclusiva, utilização de metodologias de ensino/aprendizagem cooperativa na área da língua portuguesa Na unidade de apoio especializado –intervenção individualizada com os alunos “caso” para O desenvolvimento das competências estipuladas nos seus currículos específicos individuais, tendo por base um trabalho coordenado e cooperativo entre professores, famílias, assistentes operacionais e técnica de terapia da fala. No núcleo de educação especial – ação de sensibilização sobre a importância do papel de parceria pedagógica com os docentes do ensino regular , para implementação de uma pedagogia diferenciada inclusiva e da aprendizagem cooperativa como estratégias de inclusão . Considerando a complexidade dos contextos de intervenção e a competência profissional tão necessária ao sucesso de todos os alunos e à melhoria da escola , com a realização deste projeto de investigação acção pelo enriquecimento profissional que proporcionou, pôde constatar-se que este tipo de abordagem (o professor como investigador crítico e reflexivo), se apresenta de facto, como uma via importantíssimade formação contínua. Neste caso, o desenvolvimento deste projeto, permitiu encontrar algumas respostas que contribuíram para a melhoria profissional dos implicados e dos contextos em questão, atenuando os problemas identificados e perspetivar outras respostas . No entanto, esta abordagem não foi um processo fácil, pois esta capacidade de fazer juízos críticos sobre o próprio trabalho requer tempo de aprendizagem e principalmente a vontade de querer fazer, sempre, mais e melhor.
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A dinâmica do mercado actual em constante mutação torna-o cada vez mais exigente, obrigando as empresas a acompanhar de forma constante todas estas mudanças rápidas e muitas vezes inesperadas. É neste contexto que a questão do valor da marca se torna essencial para as organizações. De forma a criar uma imagem positiva na mente dos consumidores é necessária uma gestão rigorosa da marca, cabendo aos gestores a responsabilidade de criar uma estratégia de posicionamento tendo como base a oferta de um benefício junto de todos os seus públicos-alvo, cumprindo sempre uma promessa. A marca é assim um sinal que pode representar um benefício ou uma missão de determinada empresa, distinguindo os seus produtos e serviços das empresas concorrentes. A presente dissertação expõe a concepção de um projecto real de desenvolvimento e implementação de uma estratégia de reposicionamento levada a cabo por uma organização ligada à hotelaria, tendo como objectivo a sua avaliação crítica. Esta será analisada através de apoio bibliográfico sobre a temática assim como através de entrevistas realizadas aos responsáveis do grupo e documentos por eles fornecidos. De forma a contornar a limitação do estudo sobre a impossibilidade de reunir dados primários por conta da autora, colaboradora na empresa em estudo, será analisado um site através do qual se poderá observar o grau de satisfação dos clientes antes e depois da implementação da nova estratégia. Este estudo permitirá concluir se a implementação está a ser realizada de forma correcta e de que forma poderão ser corrigidas posteriormente as anomalias ou melhorados alguns aspectos.
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O presente ensaio pretende situar o conceito de Segurança Humana no seio de uma vasta reflexão académica que entronca nas questões de segurança e reflectir sobre se a Segurança Humana, enquanto abordagem académica aparentemenete demasiado ampla e indefinida, é operacionável pela União Europeia enquanto actor de gestão de crises internacionais. Terminamos com a lembrança da atribuição do Prémio Nobel da Paz à União Europeia, questionando o impacto desta distinção no projecto normativo dos pequenos passos e da solidariedade partilhada que os seus pais fundadores preconizaram.
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Numa escola que se encontra em transformação no sentido de se adaptar aos contextos sociais, culturais e políticos que a rodeiam, cabe aos professores serem agentes ativos na definição do caminho a percorrer, visando o aumento da qualidade educativa a proporcionar aos nossos jovens. O questionamento inerente à reflexão sobre o percurso profissional levou à identificação da situação problema e à formulação daquela que é a questão de partida deste trabalho: Como pode a supervisão pedagógica promover a troca de experiências e o trabalho colaborativo entre os docentes de Matemática e de Ciências Físico Químicas? Para dar resposta a esta questão, elaborámos o enquadramento teórico, orientado pelas palavras-chave e com recurso a autores de referência, no qual pretendemos salientar as principais investigações que conferem suporte às temáticas subjacentes: Cultura profissional docente, Supervisão pedagógica, Gestão curricular. Como o objetivo geral do trabalho de projeto é conceber um projeto de supervisão pedagógica que promova a troca de experiências e o trabalho colaborativo entre os professores de Matemática e de Ciências Físico Químicas, a terceira parte foi estruturada com base nos princípios subjacentes à metodologia de projeto. Recolhemos opiniões através de Inquéritos por Questionário, aplicados a todos os professores dos grupos disciplinares de Matemática e de Ciências Físico-Químicas. A análise dos questionários permitiu constatar que o que é prescrito na literatura especializada não parece ser posto em prática, verificando-se incongruências entre o que deve ser feito e o que é levado a cabo na prática, o que nos leva a salientar a necessidade de formação em supervisão e mais concretamente em trabalho colaborativo. É pois tendo por base o que aqui é referido que se propõe, como plano de intervenção, a realização de uma oficina de formação que, em primeiro lugar, seria destinada aos docentes de Matemática e de Ciências Físico Químicas, devendo posteriormente ser alargada a outros grupos disciplinares e a todos os departamentos.
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El autor estudia el poema que Alfredo Pareja escribiera en 1935, El entenao, dentro del proyecto literario y social del Grupo de Guayaquil, ya que presenta los valores del montuvio y lo muestra como víctima de un sistema de justicia que ampara la usurpación y el abuso de los poderosos (el entenado es una figura de orígenes paternos inciertos, que simboliza el abandono y menosprecio con que se mira al montuvio). El proyecto del Grupo, a pesar del empeño y los esfuerzos investigativos -que incluyeron la mirada desde la arqueología-, quedó luego estancado en «lo folclórico», durante décadas. Por ello tiene sentido la publicación de la obra en 1988, cuando el país inició un nuevo proceso de definición de lo nacional- esta vez en torno a la interculturalidad-, la publicación coincide y contribuye con este segundo esfuerzo por integrar la cultura montuvia en el escenario nacional.
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Este artículo analiza cómo el viejo continente comienza el nuevo milenio afrontando un gran desafío: dar una respuesta a los miles de inmigrantes que año tras año provienen desde diversos países del Tercer Mundo y de la Europa del Este en busca de mejores oportunidades. Frente a esto, la autora plantea que uno de los mayores desafíos europeos del presente consiste en buscar la manera de sustentar una realidad multicultural, producto de un mundo globalizado, dentro del proyecto hegemónico que hoy representa la consolidada Unión Europea.
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In this article we present a critique of a series of public policy documents that aim at improvement in health for the general population, particularly families, but fail to recognize or appreciate the implications of gender for the everyday and the long-term experiences of family members. Drawing upon considerations of gender, families, health time and space and previous theoretical work (McKie et al, 2002), we propose the concept of healthscapes to aid the analysis and development of public policies. A healthscapes approach allows analysis of health policy within the diverse and multi-dimensional notions of time, space and gender that infuse the lifecourse. We assert that consideration of the gendered and generational project of caring particularly in relation to the (re)production of health, should involve a reflective inter-play between theory research and policy.
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This paper highlights some communicative and institutional challenges to using ensemble prediction systems (EPS) in operational flood forecasting, warning, and civil protection. Focusing in particular on the Swedish experience, as part of the PREVIEW FP6 project, of applying EPS to operational flood forecasting, the paper draws on a wider set of site visits, interviews, and participant observation with flood forecasting centres and civil protection authorities (CPAs) in Sweden and 15 other European states to reflect on the comparative success of Sweden in enabling CPAs to make operational use of EPS for flood risk management. From that experience, the paper identifies four broader lessons for other countries interested in developing the operational capacity to make, communicate, and use EPS for flood forecasting and civil protection. We conclude that effective training and clear communication of EPS, while clearly necessary, are by no means sufficient to ensure effective use of EPS. Attention must also be given to overcoming the institutional obstacles to their use and to identifying operational choices for which EPS is seen to add value rather than uncertainty to operational decision making by CPAs.
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In the Eastern Cape Province of South Africa, chronic economic uncertainty has seen social relations stretched to breaking point. Informants speak of a 'war between men and women'. While grinding poverty, death in the shape of the 'axe' (HIV/AIDS) and suspicion stalk the land, and the project of building the umzi (homestead) falters, hope for the future and with it, trust between people, leaches away. One response to such uncertainty is a turn to ritual. Through a nearly relentless schedule of ritual activity which invokes the ancestors and the Christian deity in various forms, Xhosa people attempt to dam up trust, secure ongoing investment in the rural homestead and sustain ties of reciprocity both among rural people and between them and their urban kin. It is also through the staging of these rituals that women, acting together and in support of each other, are increasingly assertive – often in the face of a violent, rearguard opposition from men - in their efforts to exercise agency over the differentiated, fragmented and fragile social and economic relationships within their homesteads and across their villages.
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This book advances a fresh philosophical account of the relationship between the legislature and courts, opposing the common conception of law, in which it is legislatures that primarily create the law, and courts that primarily apply it. This conception has eclectic affinities with legal positivism, and although it may have been a helpful intellectual tool in the past, it now increasingly generates more problems than it solves. For this reason, the author argues, legal philosophers are better off abandoning it. At the same time they are asked to dismantle the philosophical and doctrinal infrastructure that has been based on it and which has been hitherto largely unquestioned. In its place the book offers an alternative framework for understanding the role of courts and the legislature; a framework which is distinctly anti-positivist and which builds on Ronald Dworkin’s interpretive theory of law. But, contrary to Dworkin, it insists that legal duty is sensitive to the position one occupies in the project of governing; legal interpretation is not the solitary task of one super-judge, but a collaborative task structured by principles of institutional morality such as separation of powers which impose a moral duty on participants to respect each other's contributions. Moreover this collaborative task will often involve citizens taking an active role in their interaction with the law.
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An inquiring study of literature has been conducted, about the human colour perception (theimpression of colours). The colour has been examined, both as conscious and subconscious signal,and reasons for it’s influence have been exammed.The practical parts of the degree project have been carried out in active collaboration with thecustomer, The Association Hedemora Assistansservice (HASS), which offers handicapped persons astimulating spare time by personal assistance. A graphical profile-programme and an informationfolderhave been produced, easy received by both handicapped (with defective vision) and normallysighted persons. The graphical profile-programme was made in collaboration with the customer.Concerning the information-folder HASS took the main responsibility for the choice of photographswhile layout, text writing, colour-reproduction, original-production and connecting printing workswere made independently. The customer has shown engagement and interest and had a lot of opinionsabout the degree project, of which have been paid attention.
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The power of homosociality: how young men “do” masculinity in groups and individually Using young men’s narratives, about other men, friends, dates and girlfriends, this article discusses the following questions: Can the interpretation – the understanding of young men’s collective presentations of masculinity as a surface that hides a more complex masculinity – undermine how we interpret young men’s talk about and interaction with other men, as well as with women? Can this disassembling understanding have an impact on how young men interpret and relive the interactions with other men, as well as with women? Can this disassembling of the homosocially created masculinity from the more individually created masculinity shape secondary gains for the young men, such as e.g. a more flexible and stretchable arena of responsibility, as well as more flexible space of acting? Thomas Johansson, Professor of Social Work social work, states that if we only focus the homosocially created masculinity, this will reshape a less nuanced picture of young men’s way of doing masculinity (Johansson 2005). Thus, young men’s vulnerability and difficulties remain hidden. However, this disassembling of the homosocially created masculinity from the more individually based doings of masculinity could possibly also give secondary gains, such as e.g. a more flexible and stretchable field of responsibility, as well as more flexible space of acting. This article shows that using a fragmentised and situated masculinity, as a way of understanding the complexity and the ambivalence in young men’s project of doing masculinity, makes evident – on the one hand – the vulnerability in young men’s process of doing masculinity. On the other hand, however, this view also makes it possible for young men to avoid responsibility for their actions. Instead the situated context – e.g. if in a peer group or alone, and what kind of relations the young man has – will be significant for how the act will be interpreted. The empirical material consists of six individual interviews and one group interview with four men. The age span of the participants is 16 to 24 years old. The overall theme for the discussions is heterosexual practice and relations.
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As técnicas tradicionais de avaliação de rentabilidade apresentam características que resultam eficazes no que tange aos aspectos econômicos da análise de investimentos. No entanto, a validade das informações fornecidas por estes métodos depende dos dados incluídos na avaliação. Neste sentido, em função da complexidade e do inter-relacionamento existente nos processos produtivos de empresas, as alterações proporcionadas por um investimento podem ter impacto sobre áreas que não estão diretamente envolvidas com o projeto a ser implementado. Este fato dificulta a identificação e conseqüente inclusão da totalidade dos fatores que causam impacto na análise do projeto. Além disso, impactos relacionados a atividades indiretas não possuem uma metodologia que permita sua quantificação. Como forma de abordar o problema, este trabalho apresenta uma sistemática de avaliação de investimentos que, através de uma seqüência estruturada de passos e com a utilização das informações geradas por um sistema de custeio do tipo ABC (Activity-Based Costing), possibilita incluir na análise impactos indiretos gerados pelo projeto. A aplicação desta sistemática em um projeto de substituição de equipamento numa empresa do ramo industrial mostra que as informações geradas complementam aquelas obtidas quando da aplicação das técnicas tradicionais. Desta forma, foi possível avaliar o impacto econômico provocado por possíveis alterações nos setores não diretamente ligados ao projeto.
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O objetivo da pesquisa atém-se primeiramente em elaborar um protocolo que permita analisar, por meio de um conjunto de indicadores, o processo de reutilização de software no desenvolvimento de sistemas de informação modelando objetos de negócios. O protocolo concebido compõe-se de um modelo analítico e de grades de análise, a serem empregadas na classificação e tabulação dos dados obtidos empiricamente. Com vistas à validação inicial do protocolo de análise, realiza-se um estudo de caso. A investigação ocorre num dos primeiros e, no momento, maior projeto de fornecimento de elementos de software reutilizáveis destinados a negócios, o IBM SANFRANCISCO, bem como no primeiro projeto desenvolvido no Brasil com base no por ele disponibilizado, o sistema Apontamento Universal de Horas (TIME SHEET System). Quanto à aplicabilidade do protocolo na prática, este se mostra abrangente e adequado à compreensão do processo. Quanto aos resultados do estudo de caso, a análise dos dados revela uma situação em que as expectativas (dos pesquisadores) de reutilização de elementos de software orientadas a negócio eram superiores ao observado. Houve, entretanto, reutilização de elementos de baixo nível, que forneceram a infra-estrutura necessária para o desenvolvimento do projeto. Os resultados contextualizados diante das expectativas de reutilização (dos desenvolvedores) são positivos, na medida em que houve benefícios metodológicos e tecnológicos decorrentes da parceria realizada. Por outro lado, constatam-se alguns aspectos restritivos para o desenvolvedor de aplicativos, em virtude de escolhas arbitrárias realizadas pelo provedor de elementos reutilizáveis.