843 resultados para Língua inglesa : Composição escrita : Feedback : Correção de erros escritos
Resumo:
Este artigo pretende problematizar o conceito de língua em disciplinas aplicadas aos cursos de Engenharia da Universidade Federal do Acre (UFAC). As ementas que atendem a esses cursos são oferecidas, desde a década de 70, pelo Departamento de Letras do Centro de Educação, Letras e Artes da UFAC. Partimos da hipótese de que a noção de língua que perpassa as ementas se configura como um modelo instrumental, o que, de nosso ponto de vista, tem seus efeitos no funcionamento das disciplinas. Com base nos pressupostos teóricos dos Novos Estudos do Letramento e da Análise do Discurso francesa, buscamos analisar três planos de curso, a saber: (i) “Português Instrumental”, do curso de Engenharia Agronômica; (ii) “Português e Redação Técnica”, do curso de Engenharia Elétrica; (iii) “Português e Redação Técnica”, do curso de Engenharia Civil. Com essa análise, nosso intento é refletir sobre uma proposta que contemple outra noção de língua – modelo ideológico (STREET, 2014), a qual se mostra mais produtiva no atendimento às necessidades específicas dos referidos cursos.
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A Ilha de Timor, localizada a leste do arquipélago indonésio, corresponde a um território habitado há mais de 40 mil anos e conhecido desde há muitos séculos como fonte de sândalo de alta qualidade. Isso atraiu a atenção dos navegadores portugueses que passavam nesta região no princípio do século XVI. A partir de então, e por mais de 400 anos, Portugal explorou e ocupou esse território, mantendo um controle relativo dos povos locais, organizados em reinos independentes, e medindo forças com a estrutura colonial holandesa. Depois da Segunda Guerra Mundial, com consequências catastróficas para a ilha, as potências europeias enfrentaram os processos de descolonização. Quando a metade oriental da ilha declarou sua independência, o Timor Português daria lugar a República Democrática de Timor-Leste. No entanto, a invasão indonésia retardou por mais de vinte e quatro anos os anseios de liberdade do povo local. Com a participação decisiva da ONU, a resistência timorense obteve, enfim, sua vitória e, em 2002, essa nação pode começar a traçar seu próprio caminho de forma independente. Uma nova página começou a ser escrita, mas não com menos dificuldades e desafios. Nas entrelinhas desta história, a língua portuguesa percorreu uma estrada que a levou a ser escolhida como língua oficial da nação recém-formada. Os desafios gerados a partir desta opção se fundamentam em gerar política e planejamento linguísticos capazes assegurar a difusão e consolidação do português como traço cultural identitário e diferenciador do povo timorense, ao mesmo tempo em que possa acompanhar e fortalecer a tarefa maior da conquista da estabilidade social e política, consolidação da democracia e desenvolvimento desta jovem nação.
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Há estudos sobre os índios Kaingang no Paraná que contribuem para o entendimento da sua história, cultura, organização social e linguística. Entretanto, sobre a escolarização e a apropriação da linguagem escrita, tanto da língua kaingang, como da língua portuguesa, são raras as publicações e pesquisas sobre um tema que é muito relevante, haja vista o ritmo acelerado da perda de línguas minoritárias no mundo e no Brasil, a partir de uma política neoliberal de estado mínimo e pouco investimento em formação de professores para atuarem em áreas socialmente relevantes como as línguas, dentre elas as línguas indígenas que requer investimento na formação de professores e linguistas indígenas. Neste artigo apresentamos aspectos históricos sobre registros desta língua indígena, o projeto de alfabetização bilíngue implementado no Brasil e como esta vem ocorrendo com os povos Kaingang na região do Vale do Ivaí, no Paraná, com crianças do ensino fundamental. Por meio de pesquisa bibliográfica e empírica foi possível perceber que o ensino da língua materna indígena, mesmo entre crianças monolíngues em kaingang, entra no currículo como ensino de língua estrangeira, o que pode comprometer seriamente a aprendizagem, a alfabetização, tanto da língua indígena como da língua portuguesa. Evidencia-se que o investimento na formação continuada de professores indígenas é uma das estratégias para a superação de tal situação.
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Resumo:O ensino-aprendizagem da segunda língua numa proposta bilíngue de educação para surdos tem sido um desafio tanto para professores quanto para os pesquisadores, na medida em que muitos fatores estão envolvidos, como a diferença na modalidade da primeira e da segunda língua; o fato de que grande parte dos surdos, filhos de pais ouvintes, chega à escola sem conhecimento da língua de sinais; a falta de formação de professores para ensinar aprendizes surdos. Além desses fatores, pesquisas têm analisado a relação que se estabelece entre a língua de sinais e a língua escrita no processo de ensino-aprendizagem de aprendizes surdos. O interesse em conhecer o que propõe a literatura motivou este trabalho, que tem como objetivo contribuir para a compreensão do processo de ensino-aprendizagem da segunda língua por aprendizes surdos. O processo da leitura em surdos, a relevância da língua de sinais para uma leitura efetiva e estratégias de leitura são alguns dos pontos principais desenvolvidos neste trabalho. Com base em modelos de aprendizagem sugeridos para aprendizes ouvintes bilíngues, pesquisadores têm demonstrado que estratégias por eles utilizadas na leitura de textos da língua oral, como tradução, codeswitching e translanguaging, são usadas também por surdos, embora de forma diferenciada. Como conclusão do trabalho, as autoras ressaltam a necessidade de se ter um currículo específico para o ensino de aprendizes surdos, no qual a língua de sinais seja a língua de instrução, que sejam utilizadas estratégias de ensino específicas para eles e que sejam adotados procedimentos de avaliação do desenvolvimento das duas línguas.Palavras-chave: ensino-aprendizagem de segunda língua para surdos, educação bilíngue para surdos, língua de sinais e processo de leitura de surdos.
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O presente artigo analisou o parâmetro Expressões Não-Manuais (ENM) em traduções de literaturas surdas infantis em escrita de sinais pelo sistema SignWriting, destacando a importância de seu uso também na forma escrita. Dentre os cinco parâmetros fonológicos encontrados na Língua Brasileira de Sinais (Libras), um traço diferenciador é a harmonia que o uso da ENM traz tanto para as traduções, como para qualquer texto. Com base na temática investigada, o uso das ENM se faz presente ora mais evidenciado, ora quase imperceptível, dependendo exclusivamente do tema a qual se pretende registrar e das escolhas do tradutor. Trata-se de uma língua escrita de modalidade visuoespacial, portanto, o uso de imagens ilustrativas nas obras analisadas, compõem o entendimento. Por meio de recortes, foi possível evidenciar as escolhas e percepções de tradutores distintos sem o intuito de oferecer outras opções de ENM no corpus da pesquisa, ficando a cargo do leitor essa subjetividade. Ao término da análise das amostras pôde-se perceber, dentre outras questões, que o uso das ENM não é sistematizado.
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Este artigo propõe apresentar uma reflexão sobre o Projeto de Iniciação Científica vinculado ao Departamento de Letras da UFOP, realizado no ano de 2016, que objetivou investigar o ensino da Língua Portuguesa (LP) como segunda língua, a partir do uso da Língua de Sinais (LS) como base comunicativa, em uma escola da Rede Municipal de Ensino da cidade de Mariana-MG, que possuía 2 (dois) alunos surdos incluídos nas séries iniciais do ensino fundamental. Assim, foi determinante ao projeto que todo o processo de ensino-aprendizagem da LP para surdos fosse realizado, inicialmente, com o ensino da LS e, a partir daí, construíssem possibilidades quanto ao uso da LP escrita. Intencionou-se um trabalho diferenciado ao propor sua realização em sala de aula e com a participação de crianças surdas. O ensino-aprendizagem se desenvolveu apoiado sobre a Libras e sem a intermediação do intérprete. A metodologia adotada foi de cunho etnográfico, nesse sentido, buscou-se triangular os dados, o método e a teoria. Acompanhando o processo dinâmico que envolveu a abordagem, concluiu-se que o constante apoio de recursos visuais são ferramentas fundamentais que irão conferir embasamento ao processo de desenvolvimento de aquisição da LS e, consequentemente, o despertar da consciência para compreender e assimilar os processos de aquisição da LP, de tal forma a contribuir para um aprendizado significativo.
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Timely feedback is a vital component in the learning process. It is especially important for beginner students in Information Technology since many have not yet formed an effective internal model of a computer that they can use to construct viable knowledge. Research has shown that learning efficiency is increased if immediate feedback is provided for students. Automatic analysis of student programs has the potential to provide immediate feedback for students and to assist teaching staff in the marking process. This paper describes a “fill in the gap” programming analysis framework which tests students’ solutions and gives feedback on their correctness, detects logic errors and provides hints on how to fix these errors. Currently, the framework is being used with the Environment for Learning to Programming (ELP) system at Queensland University of Technology (QUT); however, the framework can be integrated into any existing online learning environment or programming Integrated Development Environment (IDE)
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This paper presents a novel program annotation mechanism which enables students to obtain feedback from tutors on their programs in a far simpler and more efficient way than is possible with, for example, email. A common scenario with beginning students is to email tutors with copies of their malfunctioning programs. Unfortunately the emailed program often bears little resemblance to the program the student has been trying to make work; often it is incomplete, a different version and corrupted. We propose an annotation mechanism enabling students to simply and easily annotate their programs with comments asking for help. Similarly our mechanism enables tutors to view students’ programs and to reply to their comments in a simple and structured fashion. This means students can get frequent and timely feedback on their programs; tutors can provide such feedback efficiently, and hence students’ learning is greatly improved.