927 resultados para Função Sub-Ação
Resumo:
A palavra que mais vezes ouvi durante estes três dias que duraram as nossas XVII Jornadas sobre a Função Social do Museu foi a palavra UTOPIA. Ainda bem! Tenho para mim que é isso mesmo o que é próprio da Museologia. UTOPIA, o UTOPOS, o não lugar, o lugar que ainda não existe é o específico do nosso trabalho de museólogos.O nosso trabalho é exactamente caminhar por esse lugar que não sabemos onde fica. Por caminhos que não conhecemos: ora a estrada larga, ora o caminho pedregoso, empinado ou vertiginosamente descendente (como a calçadinha de S. Brás); muitas vezes nos perdemos e foi necessário voltar atrás e recomeçar. Algumas vezes o desânimo tomou conta dos caminhantes mas logo outros se nos juntaram e trouxeram ânimo novo e continuámos estrada fora. E cá vamos. Descobrindo o caminho para o lugar que “ainda não existe”.Ocorre-me aqui Antonio Machado:“Caminante no hay caminoSe hace camino al andar”.E cá vamos perseguindo a UTOPIA.
Resumo:
O mundo da patrimonialização dos objectos e da sua musealização enfrenta hoje novos desafios. Afinal é esse o nosso quotidiano – enfrentar desafios.Estamos agora perante duas entidades sobre as quais muito discutimos nas últimas décadas – o Património e o Turismo. Já suspeitámos muito de ambas. Houve um tempo, há umas décadas atrás, em que alguns de nós separávamos claramente o “património” daquilo que já constituía o espólio museológico, como se os objectos musealizados já não fossem ou nunca tivessem pertencido à categoria de “património”. O alargamento do conceito de património e a sua aceitação quase universal fizeram-nos rectificar o nosso erro.Do “turismo” desconfiámos ainda mais. O turista era o intruso, senão o agressor que nada entendia da “nossa” cultura. E, depois, tínhamos a certeza de que o turismo não era, não poderia ser, a salvação para os problemas da estagnação sócia e económica e, logo cultural, de que padeciam as comunidades num mundo em mudança que elas não entendiam (e, diga-se de passagem, nós também não).
Resumo:
Faz agora 24 anos que alguns de nós que aqui estamos visitáramos o Moinho de Maré de Corroios. Era à data, talvez, a unidade produtiva mais antiga do nosso país.De facto, o Moinho de Maré de Corroios começara a moer grão em 1403 e 580 anos passados de produção contínua produzia uma farinha que os especialistas consideravam de excelente qualidade para a panificação e a confeitaria. Pouco tempo depois o Moinho de Corroios foi adquirido pelo Município e transformado num dos núcleos museológicos do Ecomuseu do Seixal. O Sr. Guilherme, o último moleiro, foi promovido a funcionário do museu e guia dos visitantes.As 6 moendas essas ficaram paradas para sempre. As hélices das turbinas que as punham em movimento lá foram apodrecendo e a caldeira ficou assoreada. Cada vez que visitávamos o Moinho tínhamos de ouvir as lamentações do Sr. Guilherme e ver-lhe a tristeza espelhada nos olhos quando nos explicava o funcionamento do mecanismo que se não movimentava.
Resumo:
No nosso tempo, as questões relativas à universidade e educação superior trazem consigo grandes incertezas, quer no que diz respeito às funções da universidade nas sociedades contemporâneas, à sua organização interna, às relações que estabelecem com os centros de poder político, económico e financeiro quer relativas à inclusão de novos públicos, ao saber que se transmite e à relação entre ensino, investigação e inovação. As questões que nos inquietam relacionam-se com a dimensão epistemológica da universidade, ou seja, como ela será capaz ou não de incorporar outros modelos de racionalidade e outras epistemologias que resultam da diversidade e riqueza culturais existentes no mundo. A partir de algumas propostas e análises teóricas (Bernheim & Chauí, Estermann, Freire, Nóvoa, Santos, Teodoro), defende-se a tese de que as universidades convencionais, pelos seus compromissos com o poder económico- financeiro e com as agendas internacionais impostas pelas organizações neoliberais, pela sua estrutura ainda colonial e pelo grau de colonialidade que invade as dimensões do poder e do conhecimento, não têm capacidade para incluir os diversos saberes e promover a interculturalidade. Apresentam-se algumas experiências inovadoras de educação superior na América Latina, sobretudo as universidades interculturais que, enraizadas nas comunidades indígenas e afrodescendentes, os seus projetos pretendem responder aos anseios e necessidades dos povos e nações que historicamente foram excluídos dos processos de construção social. Apresenta-se a proposta de Boaventura Santos da universidade popular dos movimentos sociais (UPMS) e recuperam-se os princípios do pensamento de Paulo Freire aplicados a uma educação superior emancipatória e popular.
Resumo:
Nos últimos anos estudos efectuados com frutos vermelhos têm revelado a sua riqueza em compostos bioactivos,sobretudo devido a presença de compostos polifenólicos. Neste trabalho foram avaliados os sub-produtos da ginja (Prunus cerasus L.) resultantes da indústria do licor de Óbidos, através da determinação do seu conteúdo em compostos fenólicos totais e, em particular, em antocianinas. As amostras de folhagens (pedúnculos e folhas) e de bagaço (película e película+caroço) foram extraídas por maceração através de 2 métodos de extracção diferentes, utilizando o etanol e o metanol como solventes. Na generalidade observaram-se diferenças significativas entre os teores em fenóis totais e antocianinas, quer dos extractos obtidos a partir de diferentes fracções (folhagem ou bagaço), quer dos extractos obtidos a partir da mesma fracção mas utilizando diferentes solventes. Os extractos das folhagens apresentaram valores de fenóis totais mais elevados que os extractos de bagaço. O metanol foi o solvente mais eficaz na extracção dos fenóis totais e das antocianinas para todas as amostras em estudo. Para as amostras de bagaço as amostras sem caroço (amostras de película) foram as que apresentaram valores mais elevados de fenóis totais e de antocianinas. Os resultados obtidos apontam no sentido dos sub-produtos agro-industriais analisados poderem constituir uma promissora fonte de compostos polifenólicos de custo reduzido, com potencial para aplicação em formulações dermocosméticas. Estudos futuros serão efectuados para avaliar o potencial destes resíduos como ingrediente antioxidante.
Resumo:
Este artículo convoca a adoptar una posición equilibrada en el análisis de las dimensiones e implicaciones que las crisis individuales de los países andinos tienen para la seguridad subregional. El autor parte de la premisa de que EE.UU. carece de una política clara frente a los problemas de la subregión y sostiene que en este país existe una sensación de pérdida de control, que hace que el tema del narcotráfico se convierta en el único con resonancia política. El autor plantea la necesidad de desarrollar un enfoque multilateral que garantice la seguridad subregional, y coloca a la crisis colombiana como la más grave y preocupante.
Resumo:
El presente trabajo da cuenta de las representaciones y expresiones que sobre los jóvenes colombianos se construyen y difunden a través de la telerevista La Sub 30, y que tienen como fundamento las intencionalidades de un discurso gubernamental que se gesta desde el Plan Nacional de Cultura y Convivencia del Ministerio de Cultura, a partir del año 2006. En el trabajo se analizan los sentidos que se configuran en el programa y que emergen como representaciones de los jóvenes: lo generacional, lo artístico y lo productivo. Se toma como objeto de estudio ocho emisiones de la telerevista La Sub 30, emitidos a comienzos del primer semestre de 2009. Se opta por una metodología cualitativa de enfoque hermenéutico orientada con aportes teóricos de Stuart Hall, Scott Lash, John Urry, Nikolas Rose y Norman Fairclough. El corpus de análisis está compuesto por fragmentos de discurso verbal de los directores programa, sus presentadores y los jóvenes invitados, los cuales dialogan y se discuten sobre los sentidos que subyacen en ellos. Los resultados se organizan en categorías que permiten evidenciar referentes que caracterizan las representaciones y expresiones de los jóvenes colombianos en la telerevista La Sub 30.
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The extent to which species are plastic in the timing of their reproductive events relative to phenology suggests how climate change might affect their demography. An ecological mismatch between the timing of hatch for avian species and the peak availability in quality and quantity of forage for rapidly growing offspring might ultimately affect recruitment to the breeding population unless individuals can adjust the timing of breeding to adapt to changing phenology. We evaluated effects of goose density, hatch timing relative to forage plant phenology, and weather indices on annual growth of pre-fledging Canada geese (Branta canadensis) from 1993-2010 at Akimiski Island, Nunavut. We found effects of both density and hatch timing relative to forage plant phenology; the earlier that eggs hatched relative to forage plant phenology, the larger the mean gosling size near fledging. Goslings were smallest in years when hatch was latest relative to forage plant phenology, and when local abundance of breeding adults was highest. We found no evidence for a trend in relative hatch timing, but it was apparent that in early springs, Canada geese tended to hatch later relative to vegetation phenology, suggesting that geese were not always able to adjust the timing of nesting as rapidly as vegetation phenology was advanced. Analyses using forage biomass information revealed a positive relationship between gosling size and per capita biomass availability, suggesting a causal mechanism for the density effect. The effects of weather parameters explained additional variation in mean annual gosling size, although total June and July rainfall had a small additive effect on gosling size. Modelling of annual first-year survival probability using mean annual gosling size as an annual covariate revealed a positive relationship, suggesting that reduced gosling growth negatively impacts recruitment.
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Estimates for the sedimentation rate of realistic ice crystals at sizes smaller than 100 µm are presented. These calculations, which exploit new results for the capacitance of ice crystals, are compared with laboratory studies and found to be in good agreement. The results highlight a weakness in contemporary ice particle fall speed parametrizations for very small crystals, which can lead to sedimentation rates being overestimated by a factor of two. The theoretical approach applied here may also be useful for calculating the sedimentation rate and mobility of non-spherical aerosol particles.
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A simple formulation relating the L-band microwave brightness temperature detected by a passive microwave radiometer to the near surface soil moisture was developed using MICRO-SWEAT, a coupled microwave emission model and soil-vegetation-atmosphere-transfer (SVAT) scheme. This simple model provides an ideal tool with which to explore the impact of sub-pixel heterogeneity on the retrieval of soil moisture from microwave brightness temperatures. In the case of a bare soil pixel, the relationship between apparent emissivity and surface soil moisture is approximately linear, with the clay content of the soil influencing just the intercept of this relationship. It is shown that there are no errors in the retrieved soil moisture from a bare soil pixel that is heterogeneous in soil moisture and texture. However, in the case of a vegetated pixel, the slope of the relationship between apparent emissivity and surface soil moisture decreases with increasing vegetation. Therefore for a pixel that is heterogeneous in vegetation and soil moisture, errors can be introduced into the retrieved soil moisture. Generally, under moderate conditions, the retrieved soil moisture is within 3% of the actual soil moisture. Examples illustrating this discussion use data collected during the Southern Great Plains '97 Experiment (SGP97).
Resumo:
The influence of different moisture and aeration conditions on the degradation of atrazine and isoproturon was investigated in environmental samples aseptically collected from surface and sub-surface zones of agricultural land. The materials were maintained at two moisture contents corresponding to just above field capacity or 90% of field capacity. Another two groups of samples were adjusted with water to above field capacity, and, at zero time, exposed to drying-rewetting cycles. Atrazine was more persistent (t(1/2) = 22-3S days) than isoproturon (t(1/2) = 5-17 days) in samples maintained at constant moisture conditions. The rate of degradation for both herbicides was higher in samples maintained at a moisture content of 90% of field capacity than in samples with higher moisture contents. The reduction in moisture content in samples undergoing desiccation from above field capacity to much lower than field capacity enhanced the degradation of isoproturon (t(1/2) = 9-12 days) but reduced the rate of atrazine degradation (t(1/2) = 23-35-days). This demonstrates the variability between different micro-organisms in their susceptibility to desiccation. Under anaerobic conditions generated in anaerobic jars, atrazine degraded much more rapidly than isoproturon in materials taken from three soil profiles (0-250 cm depth). It is suggested that some specific micro-organisms are able to survive and degrade herbicide under severe conditions of desiccation. (C) 2004 Society of Chemical Industry.