881 resultados para Estudantes universitários Brasil


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A famlia Convolvulaceae cosmopolita, com ampla distribuio nos trpicos e subtrpicos. No Brasil, ocorrem 18 gneros e cerca de 340 espcies, sendo 151 endmicas de campos rupestres, cerrados ou caatingas. Este trabalho refere-se ao estudo palinotaxonmico dos gros de plen de txons de Convolvulaceae ocorrentes na regio sudeste, Brasil tribos Merremieae e Cuscuteae. Foram analisados os gros de plen de 6 txons de Cuscuta L., 12 txons de Merremia Dennst. e 2 txons de Operculina S. Manso. O material botnico utilizado foi obtido atravs de exsicatas depositadas nos principais herbrios nacionais. Os gros de plen foram tratados pelo mtodo de acetlise, sendo posteriormente mensurados, descritos, fotomicrografados em microscopia de luz. Para anlise em microscpio eletrnico de varredura (MEV), as anteras foram rompidas e os gros de plen, no acetolisados, espalhados sobre uma fita de carbono. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que: na tribo Cuscuteae foram registrados pela primeira vez, gros de plen colporados; na tribo Merremieae, a morfologia polnica das espcies de Merremia mostraram variaes j registradas em publicaes anteriores porm, a ausncia de polaridade em alguns txons um resultado indito. O nmero, a forma das aberturas e a presena de oprculo, a ornamentao de base, ou seja, microrretculo, retculo ou perfurao e as supra ornamentaes (grnulos, espinhos e microespinhos) tambm foram registros importantes aqui mencionados. No gnero Operculina, os resultados aqui expressos foram novos, uma vez que as poucas bibliografias anteriores fizeram meno apenas quantidade de aberturas para o gnero.O Tamanho, a forma e a ornamentao da sexina caractersticas so descritas pela primeira vez neste estudo. Os resultados aqui obtidos permitem confirmar que Cuscuta, Merremia e Operculina puderam ser identificados atravs dos atributos polnicos bem como, suas espcies foram separadas na chave aqui elaborada. Confirma-se, assim, que os gneros estudados so euripolnicos.

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Analisou-se os gros de plen de 31 espcies brasileiras de Cissus L. (Vitaceae Juss.). Este o maior gnero da famlia, com cerca de 350 txons. Na regio neotropical foram localizadas 75 espcies, tendo sua maior representatividade na Amrica do Sul com 48 representantes endmicos. No Brasil apenas o gnero Cissus ocorre naturalmente em todos os estados e representado por 48 espcies, podendo ser encontrado em reas de mata, campos, restingas e cerrados. Neste estudo foram analisados 14 grupos taxonmicos informais com a finalidade de descrever a morfologia polnica e estabelecer se os atributos polnicos seriam teis taxonomia do grupo. O material botnico utilizado foi obtido atravs de exsicatas depositadas nos herbrios brasileiros. Os gros de plen foram tratados pelo mtodo de acetlise lctica, sendo posteriormente mensurados, descritos, fotomicrografados em microscopia de luz; realizou-se tratamento estatstico (expressos em tabelas). Para anlise em microscpio eletrnico de varredura (MEV), as anteras foram rompidas e os gros de plen, no acetolisados, espalhados sobre uma fita de carbono. Foram caracterizados quanto forma, ao tamanho, ao tipo de abertura, polaridade e a ornamentao da sexina. Os gros de plen foram descritos como: mdios a grandes, isopolares ou heteropolares, oblato-esferoidais a prolatos, 3-colporados, colpos muito longos ou longos, com margem ornamentada ou no, membrana granulada, presena ou no de oprculo; endoabertura geralmente lalongada, algumas vezes apresentando costa e/ou fastgio; a sexina variou de microrreticulada, perfurada a reticulada; a sexina geralmente mais espessa que a nexina. Com os resultados construiu-se uma chave polnica na qual foi possvel reunir espcies com caracteres semelhantes subordinadas a mais de um Grupo. Com esta pesquisa concluiu-se que os atributos polnicos permitiram a distino da maior parte dos txons, exceto quatro, confirmando a heterogeneidade polnica do gnero. Espera-se que este estudo contribua para o melhor conhecimento da taxonomia do gnero e fornea dados para uma filogenia futura.

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O comportamento espacial dos indivduos um componente chave para se entender a dinmica de populao dos organismos e esclarecer o potencial de migrao e disperso das espcies. Vrios fatores afetam a atividade de locomoo de moluscos terrestres, como temperatura, luz, umidade, poca do ano, tamanho da concha, sexo, estratgia reprodutiva, idade, densidade de coespecficos e disponibilidade de alimento. Um dos mtodos usados para estudar deslocamento de gastrpodes terrestres o de marcao-recaptura. Gastrpodes terrestres se prestam a este tipo de estudo por causa de (1) seu reduzido tamanho, (2) fcil manejo, (3) fcil captura e (4) pequenas distncias de deslocamento e, consequentemente, reduzidas reas de vida. Estes organismos servem como modelo para o estudo de ecologia espacial e disperso. Estudos de populao, investigando o uso do espao, a distribuio espacial, a densidade populacional e a rea de vida so escassos para moluscos terrestres e ainda mais raros em reas naturais tropicais. Nosso objeto de estudo Hypselartemon contusulus (Frussac, 1827), um molusco terrestre carnvoro, da famlia Streptaxidae, muito abundante na serrapilheira, em trechos planos de mata secundria na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande, Rio de Janeiro. A espcie endmica para o estado do Rio de Janeiro. Seu tamanho de at 7,2 mm de altura, apresentando 6 a 7 voltas. Neste trabalho estudamos as variveis temperatura ambiente, temperatura do solo, umidade do ar, luminosidade, profundidade do folhio, tamanho do animal, densidade de co-especficos e densidade de presas, relacionando estes dados ecolgicos ao deslocamento observado em Hypselartemon contusulus. Uma das hipteses de trabalho que estas variveis afetam seu deslocamento. O trabalho foi realizado na Ilha Grande, situada ao sul do Estado do Rio de Janeiro, no municpio de Angra dos Reis. Os animais foram capturados e marcados com um cdigo individual pintado na concha com corretor ortogrfico lquido e caneta nanquim. As distncias de deslocamento, em cm, foram registradas medindo-se as distncias entre marcadores subsequentes. Os resultados encontrados indicam que o mtodo utilizado eficaz para marcar individualmente Hypselartemon contusulus em estudos de mdio prazo (at nove meses). Sugerimos o uso deste mtodo de marcao para estudos com gastrpodes terrestres ameaados de extino, como algumas espcies das famlias Bulimulidae, Megalobulimidae, Streptaxidae e Strophocheilidae. Hypselartemon contusulus no mantm uma distncia mnima de seus vizinhos, ativo ao longo de todo o ano e ao longo do dia, demonstrando atividade de locomoo e predao. No foram encontrados animais abrigados sob pedra ou madeira morta. No foram observados locais de atividade em oposio a lugares de repouso/abrigo. Beckianum beckianum (Pfeiffer, 1846) foi a presa preferencial. A densidade populacional variou de 0,57 a 1,2 indivduos/m2 entre as campanhas de coleta. A espcie desloca-se, em mdia, 26,57 17,07 cm/24h, na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande. A rea de vida de H. contusulus pequena, sendo de, no mximo, 0,48 m2 em trs dias e 3,64 m2 em 79 dias. O deslocamento da espcie variou ao longo do ano, mas esta variao no afetada pelas variveis ecolgicas estudadas. Este , portanto, um comportamento plstico em H. contusulus e, provavelmente, controlado por fatores endgenos.

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Neste estudo ns fornecemos os primeiros dados acerca dos parmetros da comunidade de anuros de folhio de uma floresta no estado do Paran, sul do Brasil, incluindo informaes sobre riqueza de espcies, densidades especficas e biomassa. Nosso estudo foi realizado na Reserva Natural Salto Morato entre julho de 2009 e abril de 2010. Para amostrar a comunidade de anuros de folhio usamos 40 parcelas de 4 x 4 m em cada estao do ano (inverno, primavera, vero e outono), totalizando 2.560 m2 de cho de floresta amostrados. Ns amostramos um total de 96 anuros habitando o cho da floresta, pertencentes a sete espcies: Brachycephalus hermogenesi, Ischnocnema guentheri, Haddadus binotatus, Leptodactylus gr. marmoratus, Physalaemus spiniger, Proceratophrys boiei e Rhinella abei. A densidade total de anuros vivendo no cho da floresta foi de 3,73 ind/100m2, sendo I. guentheri (1,37 ind/100m2) a espcie mais numerosa e R. abei (0,19 ind/100m2), a mais rara. A estimativa da biomassa total na comunidade de anuros de folhio foi de 3,290g. A temperatura foi um fator ambiental significativo para a abundncia de anuros de folhio, enquanto a umidade no foi importante na estruturao da comunidade na rea estudada. A abundncia, riqueza e densidade variaram consistentemente entre as quatro estaes do ano amostradas, com os maiores valores ocorrendo nos meses mais quentes da primavera e vero. Esse estudo aumenta a distribuio geogrfica de Brachycephalus hermogenesi.

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Este trabalho discute a poltica de emprego implementada no Brasil e na Itlia nos ltimos 10 anos. A ideia central de que a poltica de emprego vem sendo alvo de estratgias por parte do Estado brasileiro e italiano como forma de responder ao problema endmico do desemprego e se encontra dentro das exigncias propostas pelas agncias multilaterais para minimizar os impactos das mudanas em curso no mbito do trabalho. Embora o desemprego sempre tenha sido um elemento fundamental na dinmica das relaes sociais de produo capitalista, tendo em vista que a formao de um excedente de trabalhadores condio fundamental para a extrao da taxa de mais-valia, atravs do trabalho no pago e expropriado pelo capitalista, ele vem sendo considerado como um processo natural, sem qualquer vinculao com a lgica da acumulao capitalista e, portanto, as polticas de emprego revelam-se como medidas pontuais que tendem a responsabilizar os sujeitos pela sua "incapacidade" de se adequar s mudanas em curso. neste sentido, as aes propostas reforam o incentivo ao empreendedorismo, a precarizao das condies de trabalho, no incremento do trabalho feminino e juvenil e na retirada gradativa de direitos sociais e trabalhistas. As consequncias no podem ser percebidas igualmente nos dois pases, haja vista as condies scio-histricas que deram luz ao Estado social permitindo que na Itlia as mudanas em curso apontem para uma precarizao protegida e no Brasil numa precarizao desprotegida.

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Esta tese analisa o ensino mdico brasileiro, nos 200 anos de existncia, identificando os marcos e o contexto poltico, econmico, social e mundial. A metodologia escolhida foi a grounded teory (teoria fundamentada). A anlise dos dados foi feita sob a luz do referencial terico. Do levantamento quantitativo e qualitativo das escolas mdicas brasileiras destacam-se distintos momentos de expanso das escolas mdicas no Brasil. Registram-se, tambm, a evoluo da criao das escolas mdicas, a distribuio regional e os processos de avaliao governamental (Provo/SINAES) e da sociedade (CINAEM). Discute o papel indutor dos mecanismos de incentivos conduzidos pelo Estado, na interface da sade e da educao. Foi detalhada a distribuio atual das 167 escolas mdicas, que ofertaram 16.228 vagas no processo vestibular de 2007.

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A proposta desta tese consiste em um recorte de uma abordagem mais ampla da determinao dos acidentes de trabalho, e tem como objetivo geral investigar o perfil de acidentes de trabalho que acometem funcionrios tcnico-administrativos do quadro efetivo de uma universidade do Rio de Janeiro. Para o alcance do objetivo, esta tese est estruturada em dois artigos, e como tal pretende explorar o perfil scio-demogrfico e ocupacional de funcionrios pblicos na ocorrncia de acidentes de trabalho (Artigo 1); e investigar a associao entre os eventos de vida produtores de estresse (EVPE) e a ocorrncia de acidentes de trabalho (Artigo 2). Dados seccionais da fase 2 de um estudo de natureza prospectiva (Estudo Pr-Sade) foram coletados entre 3572 funcionrios. A histria de acidentes de trabalho foi captada por meio de perguntas dicotmicas (sim vs. no) para cada um dos seguintes tipos de acidentes: perfurao com agulha; perfurao com outro objeto; corte; queimadura; choque eltrico; contuso ou distenso muscular; fratura, entorse ou luxao; e envenenamento ou intoxicao. O perodo de referncia para aferio tanto dos EVPE quanto da ocorrncia de acidente de trabalho correspondeu aos 12 meses anteriores a aplicao de questionrio autopreenchvel. No artigo 1 utilizou-se a tcnica de anlise de correspondncia mltipla para delimitar agrupamentos de funcionrios quanto ao perfil scio-demogrfico e ocupacional associado ocorrncia de acidente de trabalho, de acordo com as seguintes Caracterstica : sexo, idade, escolaridade, renda per capita, ocupao, setor e local de trabalho. No artigo 2, a associao entre EVPE e acidentes de trabalho foi avaliada atravs de anlise multivariada por meio de modelo lineares generalizados (logpoisson), sendo os resultados expressos atravs de razes de prevalncia (RP) ajustadas e seus respectivos intervalos de 95% de confiana (IC95%). A prevalncia total de acidentes no perodo de 12 meses foi de 25,6%. Dos tipos de acidentes referidos, o mais frequente foi a contuso ou fratura, com cerca de (10,2%) de relatos. Em seguida, aparecem as perfuraes com agulha (6,5%). Os resultados da anlise de correspondncia revelam trs grupos, destacando-se aquele formado pelos que sofreram perfurao com agulha com um perfil que abrange os auxiliares de enfermagem, trabalham no Hospital Universitrio e setores adjacentes, especificamente em setores de terapia intensiva, emergncia, cirurgia geral, clinica geral e ambulatrio. Em relao associao com EVPE, ter sido testemunha de agresso foi o evento mais fortemente associado com acidentes de trabalho (RP= 1,98, IC95%= 1,67; 2,34). Este estudo trouxe informaes acerca da importncia das caractersticas scio-demogrficas e de aspectos psicossociais na ocorrncia dos acidentes de trabalho que podem ser teis na elaborao de medidas para a preveno desse importante problema de sade pblica.

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O cncer do colo do tero responsvel por 7% do total dos bitos por cncer entre a populao feminina brasileira e tem uma incidncia estimada de 20/100 mil para todo o pas. Evidncias cientficas comprovam que o papilomavrus humano (HPV) causa necessria para a ocorrncia deste tipo de cncer. Aes de preveno e controle recomendadas tm se baseado no conhecimento sobre a epidemiologia da doena. Os estudos realizados no Brasil sobre a prevalncia da infeco por HPV disponveis na literatura tm caractersticas variadas que ainda no foram analisadas em conjunto e de modo sistematizado. O objetivo deste estudo foi realizar uma reviso sistemtica dos artigos sobre prevalncia do HPV em mulheres brasileiras considerando as prevalncias globais e entre aquelas com exame citolgico cervical normal. Foram selecionados todos os artigos aps busca nas bases de dados Medline e BVS, tomando-se como termos human papillomavirus, HPV, prevalence Brazil. Entre 1989 e 2008, foram selecionados 155 artigos, sendo 133 nas bases de dados e 22 referncias secundrias. Aps leitura de ttulo e resumo, 82 artigos foram includos, e a seguir submetidos leitura integral dos textos, sendo enfim selecionados 14 artigos, os quais representaram estudos de quatro grandes regies brasileiras (Sudeste 43,0%, Sul 21,4%, Nordeste 21,4% e Norte 7,1%). Em sua maioria (64,5%), trata-se de artigos que relatam desenho transversal. Com referncia ao mtodo de identificao do HPV nas mulheres, em oito (57,1%) artigos, h relato do emprego de PCR para tipagem do HPV e, em sete (50,0%) artigos, houve emprego de HC para deteco do HPV. As amostras variaram de 49 a 2329 mulheres. A prevalncia global de infeco do colo do tero pelo HPV variou entre 13,7 e 54,3%, e para as mulheres com citologia normal, a prevalncia de infeco pelo HPV no colo do tero varia entre 10 e 24,5%. Os resultados obtidos permitiram criar um panorama das prevalncias e da distribuio da infeco pelo HPV e principais tipos em mulheres com citologia cervical normal e assim contribuir para a compreenso da distribuio da infeco pelo HPV no pas, auxiliando na orientao de outros estudos bem como de polticas voltadas para a sade da mulher e preveno do cncer do colo do tero.

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Este trabalho apresenta e discute a reorganizao pela qual a empresa de aviao Syndicato Condor passou durante os anos de 1941 e 1942, em funo do boicote imposto por Washington s empresas brasileiras com origem alem. Para tanto, ser recuperado um breve perodo da histria da aviao brasileira, passando pelos pioneiros da aviao no pas, as primeiras tentativas de organizao, os marcos regulatrios e a formao das primeiras empresas. Como o desenvolvimento tcnico pea fundamental para o entendimento desta temtica, temos ainda como preocupao, incluir a tcnica nos debates sobre a hegemonia e imprio no sculo XX. Da mesma maneira, tentamos evidenciar a importncia da tcnica para a transformao nas dinmicas territoriais que se impuseram no perodo, bem como posicionar o processo de desgermanizao da Condor como etapa da grande unificao tcnica imposta pelos Estados Unidos no perodo do ps-guerra.

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O presente estudo traz como lcus central de interesse apreender as percepes que alunos formandos do ensino mdio de uma escola estadual do municpio do Rio de Janeiro, possuem sobre suas chances de terem ascenso educacional, via ingresso no ensino superior, focalizando, em especial, como percebem as contribuies da escola e da classe social a que pertencem nesse processo. O estudo foi realizado apenas durante o turno da manh, utilizando-se de aporte terico-metodolgico ancorado nas pesquisas sobre os efeitos das escolas, campo de estudo que se iniciou fora do Brasil, e que recentemente tem experimentado mais entrada no campo educacional brasileiro. Esta pesquisa congregou o uso das metodologias quantitativa e qualitativa, com aplicao de questionrios estruturados a todos os alunos formandos, bem como buscou conhecer mais das expectativas destes estudantes, atravs de entrevistas semi-estruturadas realizadas com dois alunos de cada turma. Estudos apontam que, ainda que os fatores extra-escolares, especialmente aqueles relacionados s condies socioeconmicas dos indivduos, exeram forte influncia sobre o desempenho escolar dos alunos, sobre suas trajetrias escolares, e, posteriormente, sobre suas trajetrias profissionais, outros trabalhos vm sugerindo que h mais elementos que precisam ser introduzidos na anlise, elementos estes que dizem respeito a aspectos relacionados prpria escola, que se convencionou chamar no Brasil como efeitos das escolas, ou simplesmente, efeito-escola. Acredita-se, segundo esta perspectiva de anlise, que as escolas podem vir a afetar as trajetrias dos alunos, assim como suas expectativas de vida e suas motivaes, embaralhando a influncia dos fatores socioeconmicos, que, ainda que presentes, no seriam os nicos condicionantes. Estas pesquisas revelam que, depois de controladas as variveis concernentes s condies socioeconmicas dos indivduos, os dados sugeririam que as escolas exerceriam influncia sobre o desempenho dos alunos, em maior ou menor grau, com maior ou menor xito, mostrando que as escolas podem fazer diferena, e que no so apenas os fatores extra-escolares os nicos determinantes para o sucesso e insucesso escolar dos indivduos.

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O Membro Maruim da Formao Riachuelo (Neoalbiano), na parte terrestre da Sub-bacia de Sergipe, contm fcies de gua rasa compostas, principalmente, por rudstone/grainstone oncoltico ooltico, com baixo contedo e variedade de bioclastos. A correlao dos afloramentos e anlise petrogrfica detalhada, envolvendo catodoluminescncia, microscopia eletrnica de varredura (MEV) e estudos isotpicos e anlise qumica elementar, permitiram a reconstruo da histria diagentica do intervalo estudado. As rochas carbonticas do Membro Maruim esto completamente afetadas por processos diagenticos associados aos estgios eogentico, mesogentico e telogentico. A dolomitizao foi um dos principais produtos diagenticos observados no estgio eogentico e encontra-se substituindo total ou parcialmente os calcrios do Membro Maruim. A dolomitizao concentra-se no topo dos ciclos deposicionais descritos na rea de estudo e diminuem gradativamente para a base dos mesmos. As relaes entre a porosidade e a dolomitizao foram estudadas com base nas comparaes da fbrica cristalina da dolomita preservada nos afloramentos estudados. Os resultados isotpicos das dolomitas indicam que o processo de dolomitizao ocorreu a partir do refluxo de salmouras em um ambiente ligeiramente hipersalino (penesalino). As reas mais prximas ao contato com a salmoura, fonte dos fluidos dolomitizantes, exibem menor desenvolvimento de porosidade, uma vez que nessas regies ocorreriam processos de superdolomitizao (Pedreira Carapeba). Nestas reas a assinatura isotpica do carbono e do oxignio muito positiva (o valor do δ13C varia de 2.37 a 4.83 e o valor do δ18O oscila entre 0.61 e 3.92), indicando que os processos diagenticos tardios no teriam alterado significativamente a assinatura isotpica original. As dolomitas geradas nas reas afastadas da salmoura (pedreiras Massap, Inorcal I, Inorcal II, Inhumas e Santo Antnio) exibem um maior desenvolvimento de porosidade e tm uma composio isotpica de carbono e oxignio mais negativa (o valor do δ13C varia de -5.66 a 2.61 e o valor do δ18O oscila entre -4.25 e 0.38). A assinatura isotpica das dolomitas descritas nestas pedreiras tambm se encontra alterada por processos de dedolomitizao. Os cimentos diagenticos precipitados durante o estgio mesogentico foram os principais responsveis pela obliterao da porosidade primria e secundria dos calcrios do Membro Maruim. Adicionalmente, estes cimentos diagenticos tardios calcitizaram as dolomitas, fechando parcialmente a porosidade secundria das mesmas. A porosidade das rochas carbonticas tambm se encontra fortemente reduzida pela compactao mecnica e qumica. A dissoluo foi o nico processo que levou gerao de porosidade secundria no estgio telogentico, porm em porcentagens muito baixas. As fcies dolomticas so as que apresentam maior desenvolvimento de porosidade secundria, como consequncia dos processos de dissoluo no ambiente telogentico. A dissoluo compreende um dos ltimos eventos diagenticos identificados no intervalo estudado.

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Marc Ferrez (1843-1923), filho de franceses nascido no Brasil, exerceu por mais de cinqenta anos a atividade de fotgrafo e comerciante de materiais afins. Para o presente estudo foi selecionada da imensa produo de Ferrez uma srie de fotografias que pudesse abranger a diversidade de temas, regies e perodos nos quais o fotgrafo atuou. A partir desta seleo foi estudada a contribuio da fotografia para a formao de uma identidade nacional brasileira, levando-se em conta os meios de circulao e recepo das fotografias e suas diversas formas de reproduo. Neste circuito visual travou-se um combate de imagens: de um lado o pblico que encomendava trabalhos de documentao fotogrfica procurava apresentar uma nao n a marcha do progresso, de outro lado a comercializao de fotografias ou reprodues delas com grande aceitao em um mercado de imagens trazia especialmente temas como a natureza ou os tipos humanos exticos. Na fotografia de Ferrez podemos apreender imagens de um pas cujas elites sonhavam em mostrar civilizado, mas onde, a o mesmo tempo, predominava o elemento natural exuberante e os tipos exticos. Elementos e temas essenciais para se discutir pertencimento, imaginrio, identidade, enfim, para avaliar as construes da nao brasileira.

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A alimentao fora do domiclio tem aumentado em muitos pases, inclusive no Brasil, e esse hbito tem sido associado com o aumento da obesidade em pases desenvolvidos. O objetivo desse trabalho caracterizar a alimentao fora do domiclio na populao brasileira e avaliar sua associao com a obesidade. Utilizou-se os dados da Pesquisa de Oramentos Familiares (POF) 2002-2003 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Foram includos na anlise todos os indivduos acima de 10 anos (N=146.525). Estimou-se as frequncias de consumo de alimentos fora do domiclio segundo idade, gnero, nvel de escolaridade, renda mensal familiar per capita, situao do domiclio (urbana/rural) e localizao do domiclio (municpio da capital do estado ou outro). O consumo de alimentos fora do domiclio foi definido como a aquisio de, pelo menos, um tipo de alimento para consumo fora de casa no perodo de sete dias. Foram tambm estimadas as frequncias do consumo de nove grupos de alimentos (bebidas alcolicas, refrigerantes, biscoitos, frutas, doces, leite e derivados, refeies, fast foods e salgadinhos), segundo idade, gnero, renda mensal familiar per capita e situao do domiclio. Uma segunda anlise avaliou a associao entre consumo fora de casa e obrepeso/obesidade dos indivduos entre 25 e 65 anos de idade residentes em domiclios situados na rea urbana (N=56.178). A prevalncia de consumo fora do domiclio foi de 35%, sendo maior para os adultos jovens, do gnero masculino, com maior nvel de escolaridade e de renda mensal familiar per capita, residentes em domiclios situados na rea urbana e no municpio da capital. O grupo dos refrigerantes entre os demais itens alimentares foi o que apresentou maior frequncia de consumo fora de casa no Brasil. O consumo de alimentos fora de casa foi positivamente associado com sobrepeso e obesidade somente em homens. O consumo de refeies e de refrigerantes fora do domiclio apresentou maior associao com sobrepeso e obesidade entre os homens, no entanto apresentou associao negativa entre as mulheres. Os gastos com refeies consumidas fora do domiclio foram em mdia quase trs vezes maiores do que os gastos com o consumo de fast-foods. Em concluso, a idade, o gnero, a escolaridade, a renda e o local de moradia influenciam o consumo de alimentos fora do domiclio, fatores a serem incorporados nas polticas pblicas de alimentao saudvel. Particularmente os homens parecem fazer escolhas alimentares menos saudveis quando se alimentam fora do domiclio.

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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a presena e a distribuio de hidrocarbonetos policclicos aromticos (HPAs) em mexilhes coletados em 23 estaes, divididas em trs regies: (i) cultivos localizados no Estado do Rio de Janeiro (7 estaes) e em Ubatuba/SP (1 estao); (ii) reas costeiras no Estado do Rio de Janeiro (7 estaes) e (iii) na Baa de Guanabara/RJ (8 estaes). Os HPAs foram determinados em triplicata de cada estao, sendo cada rplica formada por uma mdia de 10 indivduos, atravs de cromatografia em fase gasosa acoplada a espectrometria de massas (GC/MS), totalizando 38 compostos entre parentais e alquilados. A concentrao mdia do total de HPAs nos cultivos, excluindo o cultivo de Mombaa (Ilha Grande), foi de 24,7 22,3 ng g-1, para as reas costeiras foi de 89,7 25,8 ng g-1 e para a Baa de Guanabara, 760,9 456,3 ng g-1. Esses resultados indicam que os cultivos (exceto Mombaa) e as reas costeiras selecionadas apresentam baixos nveis de contaminao. J na Baa de Guanabara, os resultados foram comparveis a dados pretritos e confirmam o estado de degradao ambiental da baa. Na amostra coletada no cultivo de Mombaa, a alta concentrao do total de HPAs (584 ng g-1) e a predominncia de compostos alquilados sobre parentais sugerem contaminao relativamente alta por hidrocarbonetos petrognicos. A anlise de agrupamento, considerando o total de HPAs, confirmou a separao entre as trs reas coletadas, mas com algumas excees: (i) o cultivo de Mombaa assemelha-se ao grupo da Baa de Guanabara; (ii) a estao da Praia Vermelha, na sada da Baa de Guanabara, se assemelha com reas costeiras fora da baa; (iii) as estaes Ilha Redonda, Ilha Comprida e Pontal, distantes mais de 5 km da costa, se agruparam com os cultivos. Somente nas amostras da Baa de Guanabara foi possvel avaliar a origem dos HPAs atravs da anlise de componentes principais (PCA). A maioria das amostras da baa apresenta contaminao por fontes mistas de hidrocarbonetos, e apenas na praia Vermelha o aporte piroltico mais significativo. Por fim, ressalta-se que os nveis de HPAs nos mexilhes das trs reas ficaram abaixo de valores de referncia exigidos internacionalmente para o consumo humano. No entanto, necessrio uma anlise de risco especfica para melhor compreender a qualidade do mexilho para consumo humano, particularmente os da Baa de Guanabara.

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A autoavaliao do estado de sade (AAS) um indicador de sade amplamente utilizado e influenciado por uma grande variedade de fatores. Em particular, existem evidncias crescentes de que a discriminao racial um importante fator de risco para eventos mrbidos em sade e seu impacto na sade da populao brasileira ainda pouco explorado. No primeiro artigo, o objetivo principal investigar a associao entre AAS e fatores sociodemogrficos, comportamentais e de morbidade. No segundo artigo, o objetivo estimar a associao entre discriminao racial e diferentes desfechos em sade, a saber, AAS, morbidade fsica e depresso ajustando por variveis sociodemogrficas, comportamentos relacionados sade e ndice de Massa Corporal, na populao de pretos e pardos. O presente estudo possui delineamento seccional, baseado nos dados do inqurito de abrangncia nacional Pesquisa Dimenso Social das Desigualdades. Os entrevistados responderam a questionrios estruturados e suas medidas antropomtricas foram aferidas. No primeiro artigo, foram avaliados 12.324 indivduos, entre chefes de famlia e cnjuges, com idade maior ou igual a 20 anos. No segundo artigo, foram avaliados 3.863 chefes de famlia que responderam a pergunta sobre discriminao racial e que se classificaram como pretos e pardos. AAS foi avaliada por meio de pergunta obtida do instrumento de qualidade de vida SF-36 e, para o primeiro artigo, foi analisada de forma dicotmica em AAS boa (categorias de resposta excelente, muito boa e boa) e AAS ruim (categorias de resposta razovel e ruim). No segundo artigo, esse desfecho foi analisado utilizando-se as 5 categorias de resposta. As anlises foram realizadas utilizando-se modelos de regresso logstica uni e multivariados, para dados binrios (artigo 1) ou ordinais (artigo 2). Os resultados foram apresentados na forma de Odds Ratios com os respectivos intervalos de 95% de confiana. Maior faixa etria, analfabetismo, tabagismo, obesidade e doenas crnicas estiveram associados a maior chance de AAS ruim. Para cada incremento na faixa de renda, observou-se uma reduo de 20% na chance de relatar AAS ruim. Atividade fsica esteve associada a menor chance de AAS ruim. No segundo artigo, exposio discriminao racial esteve associada com aumento na chance de relato de pior AAS, de morbidade fsica e de depresso. O presente estudo identificou a influncia de diversos fatores sociais, demogrficos, comportamentos relacionados sade e morbidade fsica na AAS. O estudo demonstrou ainda que a discriminao racial est associada negativamente aos trs desfechos em sade avaliados (AAS, morbidade fsica e depresso). Esses resultados podem traar um perfil de subgrupos populacionais mais vulnerveis, ou seja, com maior risco de contrair doenas ou de procurar o servio de sade por uma doena j existente, auxiliando na definio de populaes-alvo para o adequado planejamento de polticas e de programas de promoo de sade.