1000 resultados para Doença de Huntington
Resumo:
Cannabinoid receptor 1 (CB(1) receptor) controls several neuronal functions, including neurotransmitter release, synaptic plasticity, gene expression and neuronal viability. Downregulation of CB(1) expression in the basal ganglia of patients with Huntington's disease (HD) and animal models represents one of the earliest molecular events induced by mutant huntingtin (mHtt). This early disruption of neuronal CB(1) signaling is thought to contribute to HD symptoms and neurodegeneration. Here we determined whether CB(1) downregulation measured in patients with HD and mouse models was ubiquitous or restricted to specific striatal neuronal subpopulations. Using unbiased semi-quantitative immunohistochemistry, we confirmed previous studies showing that CB(1) expression is downregulated in medium spiny neurons of the indirect pathway, and found that CB(1) is also downregulated in neuropeptide Y (NPY)/neuronal nitric oxide synthase (nNOS)-expressing interneurons while remaining unchanged in parvalbumin- and calretinin-expressing interneurons. CB(1) downregulation in striatal NPY/nNOS-expressing interneurons occurs in R6/2 mice, Hdh(Q150/Q150) mice and the caudate nucleus of patients with HD. In R6/2 mice, CB(1) downregulation in NPY/nNOS-expressing interneurons correlates with diffuse expression of mHtt in the soma. This downregulation also occludes the ability of cannabinoid agonists to activate the pro-survival signaling molecule cAMP response element-binding protein in NPY/nNOS-expressing interneurons. Loss of CB(1) signaling in NPY/nNOS-expressing interneurons could contribute to the impairment of basal ganglia functions linked to HD.
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O objetivo foi compreender como os indivíduos se comportam em termos de saúde e o que fazem em caso de doença. Análise comparativa realçou semelhanças e divergências de práticas de saúde ou em caso de doença. O estudo foi efetuado numa amostra de 40 cabo-verdianos da primeira geração residentes na região de Lisboa, dividida em subgrupos: grupo social, geração e genero. Baseou-se em metodologia qualitativa com entrevistas semi-estruturadas. As práticas analisadas foram agrupadas em preventivas e de saúde, práticas utilizadas em episódios de doença, recursos para prevenção e tratamento, utilização de remédios caseiros e outros recursos ou terapeutas. Indivíduos experimentaram, ao nível das práticas, três sistemas de saúde que coexistiam em Cabo Verde, oficial, popular e tradicional e o recurso à religião. O discurso acerca das práticas de saúde e de doença demonstrou existirem diferenças, em alguns aspectos, entre grupos sociais e entre generos e gerações. Práticas de saúde destes imigrantes são idênticas às dos portugueses em contextos socioeconomicos semelhantes. Resultados sugerem existência de diferenças entre grupos sociais relativamente às práticas, na esfera da saúde e da doença. Mais que cultura e etnicidade, que se moldam às condições materiais de existência, neste estudo, o nível socioeconomico determinou as maiores diferenças a interferir nas práticas de saúde e doença, de grupo com cultura de base comum. Em geral, os indivíduos sobrevalorizaram sua identidade étnica e cultura de origem. Pertencimento a grupos sociais diferentes dá origem a partilha do sentimento de pertença cultural, mas não a comportamentos e práticas idênticos.
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A meningite é uma doença infecto-contagiosa grave que pode desencadear sequelas graves e, em situações mais críticas, pode ser letal. O seu tratamento requer, obrigatoriamente, o internamento em condições de isolamento e o acompanhamento de uma equipa constituída por médicos e enfermeiros. Neste trabalho, estudámos o caso de isolamento de uma criança portadora de meningite no Serviço de Pediatria do Hospital Baptista de Sousa, durante o mês Junho. Incide sobre os cuidados de enfermagem prestados a essa criança, na medida em que tem como principal objectivo: conhecer as intervenções de enfermagem na prestação de cuidados a crianças com meningite, porque sentimos a necessidade de adquirir mais conhecimentos sobre a doença e sobre os cuidados que lhe são prestados. Da mesma forma, procurámos entender como é feito o isolamento dessas crianças e a intervenção dos enfermeiros para diminuir as complicações, melhorar a qualidade dos cuidados prestados, atenuar os efeitos do isolamento na criança, melhorar o estado de saúde do utente e, quiçá, diminuir a morbilidade e a mortalidade infantil. A nossa pesquisa é essencialmente qualitativa, os métodos para a recolha das informações foram: a observação participante e a não participante do espaço reservado ao isolamento de crianças, e de entrevistas semi-estruturadas dirigidas aos enfermeiros desse serviço. Do tratamento dos dados, foi-nos possível encontrar os seguintes resultados: o espaço físico que acolhe crianças em isolamento no Serviço de Pediatria não tem características específicas que propiciem conforto ambiental às crianças em isolamento. Os enfermeiros que prestam cuidados nesse serviço revelam: sentir necessidade de materiais ergonómetros e de mais enfermeiros para melhorar a assistência e para prestarem cuidados humanizados; logo, têm receios, relacionados com alguma falta de materiais ergonómetros e falta de confiança para prestar cuidados a um paciente isolado com uma doença infecto-contagiosa; estar mais próximos das crianças que estão hospitalizadas e mais afastados das que estão em isolamento porque os procedimentos de segurança que precisam ter para se aproximarem das crianças com doenças infectocontagiosas condiciona a sua aproximação, limitam a frequência das visitas e, por isso, as crianças em isolamento necessitam de mais carinho porque a sua condição não lhes permite interagir com outras crianças, tal como acontece com as que estão hospitalizadas.
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Este trabalho de investigação aborda a questão da representação social da doença mental entre familiares de pacientes diagnosticados com esquizofrenia, um aspecto necessário e fundamental para a nossa futura prática clínica. O objectivo era compreender a forma como representam a doença mental e o seu portador, e o trabalho teve como referencial vários autores que retractam a representação social da doença mental nas suas várias dimensões: significado, causas e cura da doença mental, ocupação, tomada da medicação, e futuro do portador de distúrbio psíquico. Os dados foram recolhidos mediante uma entrevista aos familiares, realizada em casa dos pacientes. Para o efeito foi desenvolvido um guião de entrevista. Foram recrutados 6 famílias dos portadores de esquizofrenia entre os utentes actuais do Hospital Agostinho Neto – “Extensão Trindade”. As entrevistas foram posteriormente transcritas e os discursos sobre as várias dimensões da representação social foram categorizados. As famílias se posicionaram caracterizando a doença mental e o seu portador segundo as representações do senso comum, pelo que concluímos que elas têm pouca informação médica e compreensão da real condição psíquica do seu familiar. O significado que a família atribuía à doença mental e à sua causa não foi influenciado pelo nível de escolaridade das famílias, mas sim corresponde aos valores culturais da sociedade cabo-verdiana. A partir desta investigação, percebemos a importância de assistir e informar os familiares que acompanham o doente mental, durante o seu tratamento.
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O presente trabalho debruça-se sobre o estudo das estratégias de adaptação psicológica das mães face a doença crónica do filho. Pretende caracterizar a reacção das mães face ao diagnóstico da doença crónica, identificar as maiores dificuldades que essas mães enfrentam em lidar com o filho e conhecer as estratégias de coping usadas pelas mães para lidar com as situações decorrentes da doença do filho. O estudo é do tipo descritivo-exploratório caracterizado por uma abordagem qualitativa. Os sujeitos da amostra são 6 mães de crianças com acompanhamento regular no Serviço de Fisioterapia no Centro de Saúde Reprodutiva da Fazenda, cujo filho (a) é portador da Paralisia Cerebral com a idade compreendida entre 0 e os 5 anos. Optou-se ainda, como critério de inclusão, por um tempo de diagnóstico de pelo menos 6 meses. As mães foram escolhidas por conveniência. Para a colecta dos dados foi utilizada uma entrevista semi-estruturada que cobriu as dimensões: coping de confronto com o diagnóstico, aceitação da situação, as dificuldades e estratégias da superação, o apoio social, as estratégias de superar os atrasos de desenvolvimento e a socialização da criança. As respostas das entrevistas foram registadas e tratadas com base na análise de conteúdo. O estudo revela que o confronto com o diagnóstico é um choque emocional tendo as mães manifestados sintomas depressivos. Apesar desse choque, as mães revelaram aceitar a situação e igualmente algumas estratégias de enfrentamento da situação. As mães deste estudo referiram ter dificuldades concretas e práticas. As estratégias utilizadas pelas mães são com vista a superar tanto as suas dificuldades como também das crianças. No que se refere ao apoio social, este foi descrito como sendo proveniente dos familiares, nomeadamente os avós e outras pessoas significativas da rede social da mãe e da criança como os pais, os amigos, tios e vizinhos. A maioria das mães está interessada no tratamento dos seus filhos e usa estratégias que ajudam nesse tratamento. Os resultados deste estudo revela que na sua maioria as mães estão bem adaptadas, o que pode ser explicado pelo facto delas estarem a ser beneficiadas por um acompanhamento multifacetado intensivo, o que lhes permite enquadrar as angústias, tirar as dúvidas e encontrar o apoio e amparo necessários. O suporte social recebido tanto pela família como pelos amigos e profissionais de saúde pode ter sido fundamental para aliviar o stress psicológico e possibilitar uma maior tomada de consciência da situação. Quanto as estratégias de coping essas revelam mais centradas no problema.
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Com este trabalho científico pretendeu-se examinar o contributo da enfermagem na reinserção da pessoa portadora da doença mental institucionalizada na família. É um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa, direccionada às famílias das ppdm institucionalizadas no Centro de Apoio de Doentes Mentais de São Vicente. Neste sentido, participaram do estudo 5 famílias das respectivas ppdm institucionalizadas e o estudo decorreu nos domicílios das respectivas famílias. As informações foram colhidas através de uma entrevista semiestruturada e os dados tratados com base na análise de conteúdo. Os resultados apontam que existem um leque de factores que dificultam a reinserção, nomeadamente a carência da informação por parte dos familiares da ppdm e a consequente falta de envolvimento da família no seu tratamento, o impacto da sobrecarga de diversa ordem e a necessidade de um trabalho por parte dos cuidadores de saúde no sentido de auxiliarem e apoiarem estas famílias, com maior proximidade e de forma holística. Este trabalho trouxe um contributo a nível teórico no sentido de promover futuros trabalhos ligados a esta problemática e a necessidade de investir em trabalhos mais direccionadas às comunidades, sendo um ponto que precisa de ser trabalhado. Em termos práticos a pesquisa veio expor a necessidade de uma intervenção multidisciplinar em prol da reinserção da pessoa portadora da doença mental institucionalizada na família, tanto no sentido de promover a socialização e reduzir as consequências de uma institucionalização prolongada. Conclui-se, finalmente que existe uma necessidade de um trabalho de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria mais virada as famílias em suas próprias comunidades/residências, tanto de promoção a saúde e de prevenção em todos os níveis.
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A doença de Parkinson (DP) é uma das causas de maior demência e dependência no mundo e com maior incidência na terceira idade, o que se torna indispensável fazer com que a patologia seja mais divulgada. É uma patologia crónica, que afeta o sistema motor do portador, deixando-o dependente a medida que evolui. Posteriormente afeta a família que cuida do membro doente, logo esta deve estar capacitada para ajuda-lo na satisfação de todas as suas necessidades. Em Cabo Verde esta patologia ainda é um pouco desconhecida. Embora não haja registos concretos, esta tem uma baixa taxa de incidência, mas com alguma tendência para o aumento. Em São Vicente, houve no ano de 2011, 11 utentes portadores de DP e em 2014, 29 utentes. O trabalho tem como principal objetivo identificar os cuidados prestados pela família, aos utentes portadores de DP, de forma a saber se estes são apropriados para ajudar no grau de dependência/autonomia do utente, e na melhoria do bem-estar e conforto do mesmo. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativo, exploratório e descritivo, tendo como instrumento de recolha de dados um guião de entrevista com perguntas semiestruturada, à seis utentes portadores da DP (3 habitam em São Nicolau e 3 em São Vicente) e aos agregados familiares, sendo os utentes, 3 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, com faixa etária dos 58 aos 79 anos de idade. Com as entrevistas realizadas, foi possível constatar que há um baixo nível de conhecimento acerca da patologia, e, embora com pouco recursos disponíveis os familiares conseguem prestar cuidados adequados com o intuito de promover o conforto e o bem-estar do utente. Em São Nicolau, com poucos recursos económicos e profissionais os cuidados que os agregados familiares prestam a esses utentes são mais próximos do que os prestados em São Vicente.
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To test the hypotheses that mutant huntingtin protein length and wild-type huntingtin dosage have important effects on disease-related transcriptional dysfunction, we compared the changes in mRNA in seven genetic mouse models of Huntington's disease (HD) and postmortem human HD caudate. Transgenic models expressing short N-terminal fragments of mutant huntingtin (R6/1 and R6/2 mice) exhibited the most rapid effects on gene expression, consistent with previous studies. Although changes in the brains of knock-in and full-length transgenic models of HD took longer to appear, 15- and 22-month CHL2(Q150/Q150), 18-month Hdh(Q92/Q92) and 2-year-old YAC128 animals also exhibited significant HD-like mRNA signatures. Whereas it was expected that the expression of full-length huntingtin transprotein might result in unique gene expression changes compared with those caused by the expression of an N-terminal huntingtin fragment, no discernable differences between full-length and fragment models were detected. In addition, very high correlations between the signatures of mice expressing normal levels of wild-type huntingtin and mice in which the wild-type protein is absent suggest a limited effect of the wild-type protein to change basal gene expression or to influence the qualitative disease-related effect of mutant huntingtin. The combined analysis of mouse and human HD transcriptomes provides important temporal and mechanistic insights into the process by which mutant huntingtin kills striatal neurons. In addition, the discovery that several available lines of HD mice faithfully recapitulate the gene expression signature of the human disorder provides a novel aspect of validation with respect to their use in preclinical therapeutic trials.
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There is no treatment for the neurodegenerative disorder Huntington disease (HD). Cystamine is a candidate drug; however, the mechanisms by which it operates remain unclear. We show here that cystamine increases levels of the heat shock DnaJ-containing protein 1b (HSJ1b) that are low in HD patients. HSJ1b inhibits polyQ-huntingtin¿induced death of striatal neurons and neuronal dysfunction in Caenorhabditis elegans. This neuroprotective effect involves stimulation of the secretory pathway through formation of clathrin-coated vesicles containing brain-derived neurotrophic factor (BDNF). Cystamine increases BDNF secretion from the Golgi region that is blocked by reducing HSJ1b levels or by overexpressing transglutaminase. We demonstrate that cysteamine, the FDA-approved reduced form of cystamine, is neuroprotective in HD mice by increasing BDNF levels in brain. Finally, cysteamine increases serum levels of BDNF in mouse and primate models of HD. Therefore, cysteamine is a potential treatment for HD, and serum BDNF levels can be used as a biomarker for drug efficacy.
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Background Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF) is the main candidate for neuroprotective therapy for Huntington's disease (HD), but its conditional administration is one of its most challenging problems. Results Here we used transgenic mice that over-express BDNF under the control of the Glial Fibrillary Acidic Protein (GFAP) promoter (pGFAP-BDNF mice) to test whether up-regulation and release of BDNF, dependent on astrogliosis, could be protective in HD. Thus, we cross-mated pGFAP-BDNF mice with R6/2 mice to generate a double-mutant mouse with mutant huntingtin protein and with a conditional over-expression of BDNF, only under pathological conditions. In these R6/2:pGFAP-BDNF animals, the decrease in striatal BDNF levels induced by mutant huntingtin was prevented in comparison to R6/2 animals at 12 weeks of age. The recovery of the neurotrophin levels in R6/2:pGFAP-BDNF mice correlated with an improvement in several motor coordination tasks and with a significant delay in anxiety and clasping alterations. Therefore, we next examined a possible improvement in cortico-striatal connectivity in R62:pGFAP-BDNF mice. Interestingly, we found that the over-expression of BDNF prevented the decrease of cortico-striatal presynaptic (VGLUT1) and postsynaptic (PSD-95) markers in the R6/2:pGFAP-BDNF striatum. Electrophysiological studies also showed that basal synaptic transmission and synaptic fatigue both improved in R6/2:pGAP-BDNF mice. Conclusions These results indicate that the conditional administration of BDNF under the GFAP promoter could become a therapeutic strategy for HD due to its positive effects on synaptic plasticity.
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The mechanisms underlying preferential atrophy of the striatum in Huntington's disease (HD) are unknown. One hypothesis is that a set of gene products preferentially expressed in the striatum could determine the particular vulnerability of this brain region to mutant huntingtin (mHtt). Here, we studied the striatal protein µ-crystallin (Crym). Crym is the NADPH-dependent p38 cytosolic T3-binding protein (p38CTBP), a key regulator of thyroid hormone (TH) T3 (3,5,3'-triiodo-l-thyronine) transportation. It has been also recently identified as the enzyme that reduces the sulfur-containing cyclic ketimines, which are potential neurotransmitters. Here, we confirm the preferential expression of the Crym protein in the rodent and macaque striatum. Crym expression was found to be higher in the macaque caudate than in the putamen. Expression of Crym was reduced in the BACHD and Knock-in 140CAG mouse models of HD before onset of striatal atrophy. We show that overexpression of Crym in striatal medium-size spiny neurons using a lentiviral-based strategy in mice is neuroprotective against the neurotoxicity of an N-terminal fragment of mHtt in vivo. Thus, reduction of Crym expression in HD could render striatal neurons more susceptible to mHtt suggesting that Crym may be a key determinant of the vulnerability of the striatum. In addition our work points to Crym as a potential molecular link between striatal degeneration and the THs deregulation reported in HD patients.
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Highly quantitative biomarkers of neurodegenerative disease remain an important need in the urgent quest for disease-modifying therapies. For Huntington's disease (HD), a genetic test is available (trait marker), but necessary state markers are still in development. In this report, we describe a large battery of transcriptomic tests explored as state biomarker candidates. In an attempt to exploit the known neuroinflammatory and transcriptional perturbations of disease, we measured relevant mRNAs in peripheral blood cells. The performance of these potential markers was weak overall, with only one mRNA, immediate early response 3 (IER3), showing a modest but significant increase of 32% in HD samples compared with controls. No statistically significant differences were found for any other mRNAs tested, including a panel of 12 RNA biomarkers identified in a previous report [Borovecki F, Lovrecic L, Zhou J, Jeong H, Then F, Rosas HD, Hersch SM, Hogarth P, Bouzou B, Jensen RV, et al. (2005) Proc Natl Acad Sci USA 102:11023-11028]. The present results may nonetheless inform the future design and testing of HD biomarker strategies.
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Huntington's disease is an inherited neurodegenerative disease that causes motor, cognitive and psychiatric impairment, including an early decline in ability to recognize emotional states in others. The pathophysiology underlying the earliest manifestations of the disease is not fully understood; the objective of our study was to clarify this. We used functional magnetic resonance imaging to investigate changes in brain mechanisms of emotion recognition in pre-manifest carriers of the abnormal Huntington's disease gene (subjects with pre-manifest Huntington's disease): 16 subjects with pre-manifest Huntington's disease and 14 control subjects underwent 1.5 tesla magnetic resonance scanning while viewing pictures of facial expressions from the Ekman and Friesen series. Disgust, anger and happiness were chosen as emotions of interest. Disgust is the emotion in which recognition deficits have most commonly been detected in Huntington's disease; anger is the emotion in which impaired recognition was detected in the largest behavioural study of emotion recognition in pre-manifest Huntington's disease to date; and happiness is a positive emotion to contrast with disgust and anger. Ekman facial expressions were also used to quantify emotion recognition accuracy outside the scanner and structural magnetic resonance imaging with voxel-based morphometry was used to assess the relationship between emotion recognition accuracy and regional grey matter volume. Emotion processing in pre-manifest Huntington's disease was associated with reduced neural activity for all three emotions in partially separable functional networks. Furthermore, the Huntington's disease-associated modulation of disgust and happiness processing was negatively correlated with genetic markers of pre-manifest disease progression in distributed, largely extrastriatal networks. The modulated disgust network included insulae, cingulate cortices, pre- and postcentral gyri, precunei, cunei, bilateral putamena, right pallidum, right thalamus, cerebellum, middle frontal, middle occipital, right superior and left inferior temporal gyri, and left superior parietal lobule. The modulated happiness network included postcentral gyri, left caudate, right cingulate cortex, right superior and inferior parietal lobules, and right superior frontal, middle temporal, middle occipital and precentral gyri. These effects were not driven merely by striatal dysfunction. We did not find equivalent associations between brain structure and emotion recognition, and the pre-manifest Huntington's disease cohort did not have a behavioural deficit in out-of-scanner emotion recognition relative to controls. In addition, we found increased neural activity in the pre-manifest subjects in response to all three emotions in frontal regions, predominantly in the middle frontal gyri. Overall, these findings suggest that pathophysiological effects of Huntington's disease may precede the development of overt clinical symptoms and detectable cerebral atrophy.
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Barcelona en 1954 se anticipo a todos los homenajes, dedicando a Archer Milton Huntington (New York, 1870- Bathel, Connecticut, 1955) un monumento en reconocimiento a su excepcional figura como coleccionista e hispanófilo y también a su esposa, Anna Vaughn Hyatt Huntington (Cambridge, 1876 - California, 1973), excelente escultora que generosamente secundo los propósitos filo hispanos de su consorte. De esta manera Barcelona quería dejar constancia de su devoción y tributo a este reconocido coleccionista y filántropo americano que ayudo a vencer el llamado "Paradigma Prescott", historiador que había defendido las tesis sobre la leyenda negra española. A la vez que se reconocía que Archer M. Huntington ocupaba un lugar preeminente en la línea del hispanismo americano conjuntamente con los nombres de George Ticknor (1791 -1871), Washington Irving (1783-1859) y Henry Longfellow (1807-1882).
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It was in 1954 that Barcelona became the first city to pay tribute to Archer Milton Huntington (New York, 1870 - Bathel, Connecticut, 1955), by erecting a monument to the memory of this outstanding collector and Hispanist, and to hiswife, Anna Vaughn Hyatt Huntington (Cambridge, 1876 - California, 1973). An excellent sculptor, Anna Hyatt Huntington was also unstinting in her support of her husband¿s Hispanic interest. The monument was Barcelona's way of recognizing and paying tribute to this greatly respected American collector and philanthropist. Huntington played a major role in refuting "Prescott's Paradigm", named after the historian whose work on Spain did much to further the Black Legend.3 Moreover, Huntington occupied an important place in American Hispanic Studies, along with such other outstanding names as George Ticknor (Boston, 1791 - 1871), Washington Irving (New York, 1783 - 1859) and Henry Longfellow (1807 - 1882).