1000 resultados para Açaí Uso terapêutico Teses
Resumo:
A isoimunizao RhD durante a gravidez tem graves repercusses fetais e neonatais. Apesar da imunoprofilaxia com imunoglobulina anti-D ter diminudo drasticamente a mortalidade e morbilidade perinatais, continuam a existir casos de isoimunizao que se devem a uma administrao inadequada. No mbito de um projecto de padronizao da administrao de imunoglobulina anti-D, foram levados a cabo um inqurito aos obstetras da MAC e uma anlise retrospectiva de processos de mulheres RhD negativas. Neste artigo so apresentados os resultados destes dois trabalhos. tambm apresentada uma proposta de protocolo de imunoprofilaxia.
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Neste artigo percorrem-se smbolos, conceitos, percepes e cones que o Mundo e Viso do Mundo permutam atravs do homem enquanto observador qualificado. O autor defende o limiar de uma nova interpretao da realidade e do conhecimento profundamente transformados pela revoluo informtica. Compara-a s mudanas da Renascena, aborda a sua importncia no dia-a-dia, nas empresas, na cultura.
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O bloqueio neuromuscular (BNM) residual um fenmeno frequente em doentes cirrgicos aps administrao de relaxantes musculares. Est associado a um aumento da morbilidade e mortalidade ps-operatria devido s complicaes clnicas dos eventos associados. O sugamadex um novo frmaco para reverso do BNM induzido por rocurnio ou vecurnio. Como primeiro agente selectivo de ligao aos relaxantes musculares, promissor em termos de eficcia e perfil de segurana. Apresenta um perfil de eficcia e segurana significativamente diferente ao verificado actualmente com as opes farmacolgicas disponveis. expectvel um valor terapêutico acrescentado significativo sobre estas mesmas opes, com importantes alteraes na prtica clnica anestsica e cirrgica, com ganhos para os doentes, para os mdicos e para o prprio hospital. Baseados na literatura e na experincia clnica, os autores partilham as suas reflexes relativas ao uso de sugamadex. Apresentam uma proposta para a sua utilizao na prtica clnica corrente, de acordo com as indicaes do RCM, caractersticas dos doentes e situaes clnicas especficas.
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RESUMO: Os biomarcadores tumorais permitem identificar os doentes com maior risco de recorrncia da doena, predizer a resposta tumoral teraputica e, finalmente, definir candidatos a novos alvos terapêuticos. Novos biomarcadores so especialmente necessrios na abordagem clnica dos linfomas. Actualmente, esses tumores so diagnosticados atravs de uma combinao de caractersticas morfolgicas, fenotpicas e moleculares, mas o prognstico e o planeamento terapêutico esto quase exclusivamente dependentes de caractersticas clnicas. Estes factores clnicos so, na maioria dos linfomas, insuficientes numa proporo significativa dos doentes, em particular, aqueles com pior prognstico. O linfoma folicular (LF) , globalmente, o segundo subtipo mais comum de linfoma. tipicamente uma doena indolente com uma sobrevida mdia entre os 8 e 12 anos, mas geralmente fatal quando se transforma num linfoma agressivo de alto grau, habitualmente o linfoma difuso de grandes clulas B (LDGCB). Morfologicamente e funcionalmente, as clulas do LF recapitulam as clulas normais do centro germinativo na sua dependncia de sobrevivncia do microambiente no-tumoral, especialmente das clulas do sistema imunolgico. Biomarcadores preditivos de transformao no existem pelo que um melhor conhecimento da biologia intrnseca de progresso do LF poder revelar novos candidatos. Nesta tese descrevo duas abordagens distintas para a descoberta de novos biomarcadores. A primeira, o estudo da expresso global de genes ('genomics') obtidos por tcnicas de alto rendimento que analisam todo o genoma humano sequenciado, permitindo identificar novas anomalias genticas que possam representar mecanismos biolgicos importantes de transformao. So descritos novos genes e alteraes genmicas associados transformao do LF, sendo especialmente relevantes as relacionadas com os eventos iniciais de transformao em LDGCB. A segunda, baseou-se em vrias hipteses centradas no microambiente do LF, rico em vrios tipos de clulas nomalignas. Os estudos imunoarquitectural de macrfagos, clulas T regulatrias e densidade de microvasos efectuado em biopsias de diagnstico de doentes com LF tratados uniformemente correlacionaram-se significativamente, e independentemente dos critrios clnicos, com a evoluo clnica e, mais importante, com o risco de transformao em LDGCB. Nesta tese, foram preferencialmente utilizadas (e optimizadas) tcnicas que permitam o uso de amostras fixadas em parafina e formalina (FFPET). Estas so facilmente acessveis a partir das biopsias de diagnstico de rotina presentes nos arquivos de todos os departamentos de patologia, facilitando uma transio rpida dos novos marcadores para a prtica clnica. Embora o FL fosse o tema principal da tese, os novos achados permitiram estender facilmente hipteses semelhantes a outros subtipos de linfoma. Assim, so propostos e validados vrios biomarcadores promissores e relacionados com o microambiente no tumoral, sobretudo dependentes das clulas do sistema imunolgico, como contribuintes importantes para a biologia dos linfomas. Estes sugerem novas opes para a abordagem clnica destas doenas e, eventualmente, novos alvos terapêuticos.------------- ABSTRACT: Cancer biomarkers provide an opportunity to identify those patients most at risk for disease recurrence, predict which tumours will respond to different therapeutic approaches and ultimately define candidate biomarkers that may serve as targets for personalized therapy. New biomarkers are especially needed in the management of lymphoid cancers. At present, these tumours are diagnosed using a combination of morphologic, phenotypic and molecular features but prognosis and overall survival are mostly dependent on clinical characteristics. In most lymphoma types, these imprecisely assess a significant proportion of patients, in particular, those with very poor outcomes. Follicular lymphoma (FL) is the second most common lymphoma subtype worldwide. It is typically an indolent disease with current median survivals in the range of 8-12 years, but is usually fatal when it transforms into an aggressive high-grade lymphoma, characteristically Diffuse Large B Cell Lymphoma (DLBCL). Morphologically and functionally it recapitulates the normal cells of the germinal center with its survival dependency on non-malignant immune and immunerelated cells. Informative markers of transformation related to the intrinsic biology of FL progression are needed. Within this thesis two separate approaches to biomarker discovery were employed. The first was to study the global expression of genes (genomics) obtained using high-throughput, wholegenome-wide approaches that offered the possibility for discovery of new genetic abnormalities that might represent the important biological mechanisms of transformation. Gene signatures associated with early events of transformation were found. Another approach relied on hypothesis-driven concepts focusing upon the microenvironment, rich in several non-malignant cell types. The immunoarchitectural studies of macrophages, regulatory T cells and microvessel density on diagnostic biopsies of uniformly treated FL patients significantly predicted clinical outcome and, importantly, also informed on the risk of transformation. Techniques that enabled the use of routine formalin fixed paraffin embedded diagnostic specimens from the pathology department archives were preferentially used in this thesis with the goal of fulfilling a rapid bench-to-beside translation for these new findings. Although FL was the main subject of the thesis the new findings and hypotheses allowed easy transition into other lymphoma types. Several promising biomarkers were proposed and validated including the implication of several non-neoplastic immune cells as important contributors to lymphoma biology, opening new options for better treatment planning and eventually new therapeutic targets and candidate therapeutics.
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Lgica Computacional
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As recomendaes da Seco de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SNN-SPP) prevem a profilaxia medicamentosa da infeco por vrus sincicial respiratrio (VSR) com palivizumab em idades gestacionais (IG)inferiores a 30 semanas. Alguns Hospitais de Apoio Perinatal Diferenciado seguem prticas mais restritas, limitando o seu uso extrema prematuridade e/ou a prematuros com doena pulmonar crnica da prematuridade. Objectivos. Estimar a relao custo-eficcia da profilaxia com palivizumab segundo as recomendaes da SNN-SPP, atravs da aplicao de um modelo terico a uma coorte real de prematuros. Metodologia. Estudo prospectivo histrico. Coorte de crianas nascidas num Hospital de Apoio Perinatal Diferenciado entre 1/10/2002 e 30/04/2005 com IG 35 semanas. Considerou- se caso o internamento no mesmo hospital por bronquiolite por VSR nas pocas 2003/04 e 2004/05. Baseando-nos nas recomendaes SNN-SPP e no Number Needed to Treat dos estudos IMpact e IRIS, estimmos a reduo prevista nas taxas de hospitalizao caso a profilaxia fosse efectuada, comparando os seus custos com a reduo de custos de hospitalizao. Resultados. Dos 356 recm-nascidos elegveis, nove foram excludos por bito e dois por administrao de palivizumab. A taxa de hospitalizao por bronquiolite por VSR nas 345 crianas includas foi 9,3%. No subgrupo com indicao para profilaxia (26 crianas) a taxa de hospitalizao foi 15,4%, com uma estimativa de custo mdio de hospitalizao de 6.542,35. No ocorreu nenhuma morte por infeco por VSR. A reduo estimvel no nmero de hospitalizaes sob profilaxia seria de 1,5 (IMpact) ou 2,4 (IRIS). O custo necessrio para prevenir um internamento seria de 26.263,11 na melhor estimativa e 57.716,26 na pior estimativa. Concluso. Com o modelo desenvolvido, no conseguimos demonstrar nesta coorte uma estimativa de relao custo-eficcia favorvel administrao de Palivizumab segundo recomendaes da SNN-SPP.
Comentrio ao Artigo O Uso de Pr-Medicao na Intubao Traqueal no Emergente do Recm-Nascido em Portugal
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Introduo e Objetivos: Avaliar a taxa de prescrio de anticoagulantes orais na fibrilhao auricular, os fatores associados no prescrio, os motivos referidos pelos clnicos para no prescrio de anticoagulantes incluindo os de nova gerao e realizar estudo evolutivo a mdio prazo. Material e Mtodos: Estudo prospetivo sobre casos consecutivos de doentes com fibrilhao auricular com alta hospitalar. Registaram- se os scores CHA2DS2VASc e HASBLED, comorbilidades associadas e a medicao prvia e data de alta. Na alta hospitalar, o mdico assistente indicou em questionrio o motivo de no prescrio de anticoagulantes orais e dos novos anticoagulantes orais. Excluso: contra-indicao absoluta para anticoagulao, CHA2DS2VASc 1 e doena valvular. Os doentes foram reavaliados um ano aps o recrutamento do primeiro doente. Resultados: Identificaram-se 103 candidatos a anticoagulao oral (79,6 8,0 anos; CHA2DS2VASc 5,8 1,4; HASBLED 2,6 1,0; HASBLED 3 em 55,3%); os anticoagulantes foram prescritos em 34,0%. Fatores associados no prescrio por ordem decrescente de relevncia: uso prvio de antiagregantes, doente acamado e/ou demente, ausncia de insuficincia cardaca e nmero de fatores de risco hemorrgico. Razes invocadas para no prescrio por ordem decrescente de frequncia: risco hemorrgico elevado, pequeno benefcio, incapacidade de seguir o esquema terapêutico e dificuldade na monitorizao da razo normalizada internacional(INR). Os novos anticoagulantes no foram prescritos e as razes invocadas foram, por ordem decrescente de frequncia: informao insuficiente sobre estes frmacos, risco hemorrgico elevado, custo elevado e pequeno benefcio. Aos 8,2 2,5 meses de estudo evolutivo 33,3% dos doentes encontravam-se sob anticoagulao sem que os novos anticoagulantes tivessem sido prescritos. Concluses: Nesta amostra, a taxa de prescrio de anticoagulao oral foi baixa e o fator mais associado no prescrio foi o uso prvio de antiagregantes. O impedimento prescrio mais referido foi o risco hemorrgico, seguido do pequeno benefcio reconhecido. Os principais impedimentos referidos prescrio dos novos anticoagulantes foram a informao insuficiente e o alto risco hemorrgico. A mdio prazo, a proporo de doentes sob anticoagulao mantinha-se baixa e os novos anticoagulantes no tinham sido prescritos.
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Introduo: A infeco VIH/SIDA mantm-se uma importante causa de morbilidade e mortalidade nos pases em vias de desenvolvimento, onde a teraputica antiretroviral s est disponvel para um nmero restrito de doentes. Nos pases desenvolvidos, h tendncia para estabilizao da epidemia mas ainda frequente o diagnstico em fases tardias, com subaproveitamento dos benefcios do tratamento, aqui facilmente acessvel. Em Portugal, pas da Europa Ocidental com maior prevalncia de infeco VIH, continua a verificar-se o aumento de novos casos. Objectivos e Mtodos: Avaliao retrospectiva com caracterizao e comparao de dois grupos de doentes com infeco VIH acompanhados em consulta de um hospital central de Lisboa - um com diagnstico em 1997/1998, outro com diagnstico em 2007/2008 com o objectivo de analisar possveis diferenas de perfil demogrfico, epidemiolgico, clnico-laboratorial e terapêutico. Resultados: Foram estudados 74 doentes com diagnstico em 1997/1998 e 106 doentes com diagnstico em 2007/2008. A idade mdia foi superior em 2007/2008. O sexo masculino predominou em qualquer dos perodos, sem diferena significativa. A raa negra e a origem no portuguesa tiveram maior representatividade em 2007/2008. Verificou-se um aumento da transmisso heterossexual e um menor nmero de casos associados ao uso de drogas endovenosas em 2007/2008. O estadio inicial no mostrou diferenas estatisticamente significativas nos dois perodos. Em 1997/1998 os esquemas terapêuticos envolveram maior nmero de comprimidos e maior nmero de tomas dirias. Concluses: Parece-nos fulcral o investimento em estratgias de reduo de riscos e de diagnstico precoce, em cuja definio devem ser contemplados mltiplos factores, individuais, comportamentais e sociais. Com uma preveno mais efectiva e incio atempado da teraputica, que se objectiva progressivamente mais potente, mais simples e mais bem tolerada, e se aspira de acesso universal, talvez um dia se alcance o to desejvel controlo da epidemia.
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Sobrevivem ainda em Trs-os-Montes determinados comportamentos festivos coincidentes com os finais do ano. Uma observao atenta revela- -nos que, entre as diferentes leituras possveis sobre esses comportamentos, ressaha a da conotao remota com as festas de Invemo dos antigos povos de origem indo-europeia, onde claramente, apesar de todo um sistema evolutivo de transformaes, se enconfra a sua origem. As caractersticas que actualmente ainda se manifestam nas mascaradas fransmontanas permitem- -nos recuar at ao tempo desses povos, num processo paralelo quele que seguimos para o estudo da lngua, dos costumes, da religio, da arquitectura e da arte em geral. No se pretende, pois, estudar aqui propriamente a festa transmontana, mas to s destacar, afravs da referncia aos comportamentos que da remota Antigidade lhe deram origem, a sua ancestralidade e o processo de cristianizao que, singularmente, permitiu a sua sobrevivncia.
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Introduo e Objectivos: A exposio a frmacos na idade peditrica pode ser nociva. A utilizao elevada de medicamentos no aprovados em Pediatria, bem como o uso para sintomas em que a sua eficcia no foi comprovada, tem sido descrita de forma preocupante. Foi objectivo deste estudo avaliar o padro de consumo de frmacos numa populao peditrica portuguesa. Mtodos: Estudo transversal, com recrutamento prospectivo dos casos e amostra de convenincia; recolha de dados por inqurito; includas crianas, sem doena crnica, que recorreram ao servio de urgncia de um hospital na rea da Grande Lisboa, num perodo de dois meses. Resultados: Foram includas 189 crianas com idade mdia de 5,8 anos. A proporo de crianas com consumo de frmacos, nos trsmeses precedentes, foi de 120/189 (63,5%) superior entre os seis e 24 meses (74%vs 58,5%; p=0,038).Os frmacos mais prescritos foram os analgsicos/antipirticos e anti-inflamatrios (83/202, 41,1%), os antibiticos (52/202, 25,8%) e os anti-histamnicos (14/202, 7%). Em 96/202 casos (47,5%) eram medicamentos no sujeitos a receita mdica e em 33/174 (19,1%) automedicaes. Verificou-se utilizao de anti-histamnicos, expectorantes, analgsicos e anti-inflamatrios no recomendados para a faixa etria. O consumo de antibiticos foi mais elevado entre os seis e 24 meses (36%vs 18,5%; p=0,012), com predomnio da associao amoxicilina/cido clavulnico (21/52, 40,4%). Em seis casos foram relatados possveis efeitos secundrios. Concluses: De acordo com o nosso conhecimento este o primeiro estudo em Portugal a avaliar o padro de utilizao de frmacos em Pediatria. Este consumo foi elevado, sobretudo na infncia precoce, evidenciando a necessidade de vigilncia e regulamentao adequadas. Os medicamentos no sujeitos a receita mdica, amplamente utilizados, podero associar-se a riscos acrescidos, pela facilidade no seu acesso. O uso frequente de antibiticos, sobretudo de largo espectro, poder vir a associar-se ao desenvolvimento de resistncias.
Resumo:
Sobrevivem ainda em Trs-os-Montes determinados comportamentos festivos coincidentes com os finais do ano. Uma observao atenta revela- -nos que, entre as diferentes leituras possveis sobre esses comportamentos, ressaha a da conotao remota com as festas de Invemo dos antigos povos de origem indo-europeia, onde claramente, apesar de todo um sistema evolutivo de transformaes, se enconfra a sua origem. As caractersticas que actualmente ainda se manifestam nas mascaradas transmontanas permitem- -nos recuar at ao tempo desses povos, num processo paralelo aquele que seguimos para o estudo da lngua, dos costumes, da religio, da arquitectura e da arte em geral. No se pretende, pois, estudar aqui propriamente a festa transmontana, mas to s destacar, atravs da referncia aos comportamentos que da remota Antigidade lhe deram origem, a sua ancestralidade e o processo de cristianizao que, singularmente, permitiu a sua sobrevivncia. A comemorao de um novo ano com rituais prprios remonta pr- -histria. Na civilizao dita ocidental, -nos j descrita na Grcia no contexto dos rituais dionisacos. Dioniso era o deus da vitalidade, em honra do qual as Bacantes, no Invemo, subiam danando s montanhas, devorando animais selvagens.
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Em 2006, a IEA (Agncia Internacional de Energia), publicou alguns estudos de consumos mundiais de energia. Naquela altura, apontava na fabricao de produtos, um consumo mundial de energia eltrica, de origem fssil de cerca 86,16 EJ/ano (86,16018 J) e um consumo de energia nos sistemas de vapor de 32,75 EJ/ano. Evidenciou tambm nesses estudos que o potencial de poupana de energia nos sistemas de vapor era de 3,27 EJ/ano. Ou seja, quase tanto como a energia consumida nos sistemas de vapor da U.E. No se encontraram nmeros relativamente a Portugal, mas comparativamente com outros Pases publicitados com alguma similaridade, o consumo de energia em vapor rondar 0,2 EJ/ano e por conseguinte um potencial de poupana de cerca 0,02 EJ/ano, ou 5,6 106 MWh/ano ou uma potncia de 646 MW, mais do que a potncia de cinco barragens Crestuma/Lever! Trata-se efetivamente de muita energia; interessa por isso perceber o onde e o porqu deste desperdcio. De um modo muito modesto, pretende-se com este trabalho dar algum contributo neste sentido. Procurou-se evidenciar as possibilidades reais de os utilizadores de vapor de gua na indstria reduzirem os consumos de energia associados sua produo. No esto em causa as diferentes formas de energia para a gerao de vapor, sejam de origem fssil ou renovvel; interessou neste trabalho estudar o modo de como manuseado o vapor na sua funo de transporte de energia trmica, e de como este poder ser melhorado na sua eficincia de cedncia de calor, idealmente com menor consumo de energia. Com efeito, de que servir se se optou por substituir o tipo de queima para uma mais sustentvel se a jusante se continuarem a verificarem desperdcios, descarga exagerada nas purgas das caldeiras com perda de calor associada, emisses permanentes de vapor para a atmosfera em tanques de condensado, perdas por vlvulas nos vedantes, purgadores avariados abertos, presso de vapor exageradamente alta atendendo s temperaturas necessrias, layouts do sistema de distribuio mal desenhados, inexistncia de registos de produo e consumos de vapor, etc. A base de organizao deste estudo foi o ciclo de vapor: produo, distribuio, consumo e recuperao de condensado. Pareceu importante incluir tambm o tratamento de gua, atendendo s implicaes na transferncia de calor das superfcies com incrustaes. Na produo de vapor, verifica-se que os maiores problemas de perda de energia tm a ver com a falta de controlo, no excesso de ar e purgas das caldeiras em exagero. Na distribuio de vapor aborda-se o dimensionamento das tubagens, necessidade de purgas a v montante das vlvulas de controlo, a reduo de presso com vlvulas redutoras tradicionais; ser de destacar a experincia americana no uso de micro turbinas para a reduo de presso com produo simultnea de eletricidade. Em Portugal no se conhecem instalaes com esta opo. Fabricantes da Repblica Checa e ustria, tm tido sucesso em algumas dezenas de instalaes de reduo de presso em diversos pases europeus (UK, Alemanha, R. Checa, Frana, etc.). Para determinao de consumos de vapor, para projeto ou mesmo para estimativa em mquinas existentes, disponibiliza-se uma srie de equaes para os casos mais comuns. D-se especial relevo ao problema que se verifica numa grande percentagem de permutadores de calor, que a estagnao de condensado - stalled conditions. Tenta-se tambm evidenciar as vantagens da recuperao de vapor de flash (infelizmente de pouca tradio em Portugal), e a aplicao de termocompressores. Finalmente aborda-se o benchmarking e monitorizao, quer dos custos de vapor quer dos consumos especficos dos produtos. Esta abordagem algo ligeira, por manifesta falta de estudos publicados. Como trabalhos prticos, foram efetuados levantamentos a instalaes de vapor em diversos sectores de atividades; 1. ISEP - Laboratrio de Qumica. Porto, 2. Prio Energy - Fbrica de Biocombustveis. Porto de Aveiro. 3. Inapal Plsticos. Componentes de Automvel. Lea do Balio, 4. Malhas Sonix. Tinturaria Txtil. Barcelos, 5. Uma instalao de carto canelado e uma instalao de alimentos derivados de soja. Tambm se inclui um estudo comparativo de custos de vapor usado nos hospitais: quando produzido por geradores de vapor com queima de combustvel e quando produzido por pequenos geradores eltricos. Os resultados esto resumidos em tabelas e conclui-se que se o potencial de poupana se aproxima do referido no incio deste trabalho.
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Dissertao para obteno do grau de mestre em Engenharia Biomdica
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A episiotomia um procedimento cirrgico quase universal que foi introduzido na prtica clnica sem evidncia cientfica que suportasse o seu benefcio. O seu uso continua a ser rotineiro apesar de no cumprir a maioria dos objectivos pelos quais justificado, isto , no diminui o risco de leses perineais severas, no previne o desenvolvimento de relaxamento plvico e no tem impacto sobre a morbilidade ou mortalidade do recm nascido. Mltiplos estudos, retrospectivos e prospectivos, tm comparado o uso generalizado versus selectivo da episiotomia e, ao contrrio do defendido por vrios autores e durante vrias dcadas, o uso selectivo est associado a melhores resultados, como por exemplo, uma diminuio das leses severas e um maior nmero de perneos intactos, embora se tenha tambm verificado um aumento do nmero de laceraes anteriores. Assim, parece ser correcto recomendar um uso selectivo da episiotomia, sendo 30% o valor sugerido por alguns autores, tornando-se, ento, importante apostar em novas tcnicas no cirrgicas que ajudem a obter uma integridade perineal. Mais estudos so imprescindveis e eticamente necessrios para esclarecerem quais so, de facto, as verdadeiras indicaes para a realizao deste acto. Um uso ponderado, com decises caso a caso, parece ser a atitude mais correcta enquanto aguardamos por uma maior evidncia cientfica.