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Resumo:
Este estudo objetiva apresentar contribuições para o aprofundamento do debate acerca da relação entre questão social e mídia no Brasil, articulando esta temática à discussão sobre as particularidades da formação social brasileira, com destaque para o conceito de revolução passiva no pensamento de Antonio Gramsci. A aproximação a este complexo campo de reflexão se dará, em seus aspectos gerais, pela articulação entre três grandes debates teóricos: a) o concernente à questão social, sobretudo a discussão realizada no interior do Serviço Social, pelo estudo de suas expressões e determinações fundantes, seu desenvolvimento histórico, as particularidades que assume na formação social brasileira e em tempos de hegemonia neoliberal; b) o denso debate sobre as particularidades do desenvolvimento histórico da formação social brasileira, tendo como fio condutor a noção de revolução burguesa, tal como desenvolvida por Florestan Fernandes. O diálogo com autores que trataram das especificidades do desenvolvimento capitalista e da instauração da ordem burguesa no Brasil, aporta não apenas elementos para se pensar na questão social no País, mas também, compreender a conexão entre a trajetória histórica da sociedade brasileira que, a nosso ver, é marcada por momentos de transição pelo alto (o que Gramsci chamou de revolução passiva) e a relevância e influência que a chamada grande mídia tem na sociedade brasileira atual; c) o debate teórico entorno do conceito de hegemonia no pensamento de Gramsci, no sentido de compreender a função e o lugar da grande mídia na luta de classes, articulando o conceito de hegemonia compreendido como a capacidade de uma classe formar e conservar seu poder através da direção intelectual e moral às noções de sociedade civil, senso comum, aparelhos privados de hegemonia, cultura, entre outros. Trata-se de uma análise de caráter fundamentalmente teórico-interpretativo, que não pode prescindir, assim sendo, de uma análise que, partindo do presente, se aproxime de processos históricos elementares para pensar o contexto atual, sobre o qual incide nossa proposta de estudo. Na condição de aparelho privado de hegemonia, a mídia burguesa cumpre a função de fabricar e difundir consensos que formam o senso comum e contribuem para a reprodução da passivização das classes subalternas. No Brasil, essa questão assume dimensão diferenciada, em virtude das recorrentes soluções pelo alto, típicas de uma revolução burguesa experimentada como revolução sem revolução, que marcaram a trajetória histórica do país. Nesse processo, o Estado assume protagonismo para preservar a hegemonia das classes dominantes, excluindo a massa do povo de exercer influência na direção da vida política e social através da repressão direta e da coerção e através da construção de estratégias destinadas à obtenção do consenso das classes subalternas. Com a hegemonia neoliberal, efetiva-se um aprofundamento da subordinação e passivização destas classes, por um novo processo de fragilização de seus aparelhos de disputa por hegemonia, ao mesmo tempo que grandes conglomerados midiáticos se formam e se fortalecem, interferindo em todas as esferas da vida social e participando na construção de uma direção hegemônica da sociedade que seja favorável à preservação da ordem.
Resumo:
We report a fibre-optic wireless distribution system, which allows antenna-remoting of a dual-service IEEE 802.11b/g WLAN operating at 2.4GHz up to 700m over low-bandwidth 62.5/125μm MMF using highly linear uncooled directly modulated laser diodes. © 2004 Optical Society of America.
Resumo:
This report argues for greatly increased resources in terms of data collection facilities and staff to collect, process, and analyze the data, and to communicate the results, in order for NMFS to fulfill its mandate to conserve and manage marine resources. In fact, the authors of this report had great difficulty defining the "ideal" situation to which fisheries stock assessments and management should aspire. One of the primary objectives of fisheries management is to develop sustainable harvest policies that minimize the risks of overfishing both target species and associated species. This can be achieved in a wide spectrum of ways, ranging between the following two extremes. The first is to implement only simple management measures with correspondingly simple assessment demands, which will usually mean setting fishing mortality targets at relatively low levels in order to reduce the risk of unknowingly overfishing or driving ecosystems towards undesirable system states. The second is to expand existing data collection and analysis programs to provide an adequate knowledge base that can support higher fishing mortality targets while still ensuring low risk to target and associated species and ecosystems. However, defining "adequate" is difficult, especially when scientists have not even identified all marine species, and information on catches, abundances, and life histories of many target species, and most associated species, is sparse. Increasing calls from the public, stakeholders, and the scientific community to implement ecosystem-based stock assessment and management make it even more difficult to define "adequate," especially when "ecosystem-based management" is itself not well-defined. In attempting to describe the data collection and assessment needs for the latter, the authors took a pragmatic approach, rather than trying to estimate the resources required to develop a knowledge base about the fine-scale detailed distributions, abundances, and associations of all marine species. Thus, the specified resource requirements will not meet the expectations of some stakeholders. In addition, the Stock Assessment Improvement Plan is designed to be complementary to other related plans, and therefore does not duplicate the resource requirements detailed in those plans, except as otherwise noted.