998 resultados para inibidores da enzima conversora de angiotensina


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O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros metabólicos de pacus (Piaractus mesopotamicus) alimentados com dietas com diferentes óleos. O experimento foi conduzido em laboratório, em maio de 2009, durante 28 dias. Foram utilizados 64 pacus com peso inicial de 61 g, mantidos em tanques de 250 L. Os tratamentos foram: dieta controle mais óleo de oliva; dieta controle mais óleo de milho; dieta controle mais óleo de peixe; e dieta controle mais óleo de milho e de peixe. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em arranjo fatorial 4x4 (quatro dietas e quatro tempos de coleta: 7, 14, 21 e 28 dias). Foram avaliados: níveis sanguíneos de colesterol e lipoproteínas, composição química muscular, e atividade de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e enzima málica (EM). Os dados foram submetidos à análise de variância, à comparação das médias pelo teste de Tukey, e à análise de regressão. Não houve diferença nos teores musculares de umidade e cinzas, mas foram observadas alterações na deposição lipídica e proteica, conforme os tempos de coleta, em todos os tratamentos. As dietas interferiram nos parâmetros sanguíneos avaliados. A atividade de G6PD é superior à da EM, sendo maior nos animais alimentados com óleo de oliva e milho, o que sugere maior deposição lipídica muscular nestes peixes. Portanto, o metabolismo lipídico do pacu é influenciado pela composição do lipídio da dieta.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de valores de equivalência da fitase como base para redução de fósforo disponível (P-disp) em dietas para frangos. Foram avaliados dez planos nutricionais com seis repetições de 15 aves cada uma. Avaliaram-se: desempenho, teor de cinzas na tíbia e custo da ração. De 1 a 7 e de 36 a 42 dias de idade, as aves receberam dieta basal; de 8 a 21 dias, dieta sem fitase contendo 3,9 g kg-1 de P-disp e quatro dietas com fitase contendo de 1,1 a 2,5 g kg-1 de P-disp; e de 22 a 35 dias, dieta sem fitase contendo 3,4 g kg-1 de P-disp mais dieta com fitase contendo 1,6 g kg-1 de P-disp. O melhor plano nutricional foi composto pelas dietas: 4,7 g kg-1 de P-disp sem fitase (1 a 7 dias); 2,0 g kg-1 de P-disp suplementada com fitase (8 a 21 dias); 3,4 g kg-1 de P-disp em ração sem fitase (22 a 35 dias); e 3,0 g kg-1 de P-disp em ração sem fitase (36 a 42 dias). A redução do P-disp ocorre no período de 8 a 21 dias de idade e corresponde a 2,0 g kg-1 de ração suplementada com fitase.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os padrões eletroforéticos das proteínas resistentes ao calor e a atividade da enzima endo-β-mananase durante a germinação de sementes de alface, em alta temperatura. Sementes de oito cultivares de alface foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem e emergência em duas temperaturas, 20 e 35ºC. Foram calculados o índice de velocidade de germinação (IVG) e o índice de velocidade de emergência (IVE). Avaliou-se, também, a expressão das proteínas resistentes ao calor e da enzima endo-β-mananase, para todos os tratamentos. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x8, com duas temperaturas e oito cultivares. A maior germinação é observada a 35ºC na cultivar Everglades, considerada termotolerante. Os padrões de proteínas resistentes ao calor em sementes de alface apresentam bandas específicas na cultivar Everglades, a 35ºC. A atividade da enzima endo-β-mananase é maior na cultivar Everglades, nessa temperatura. Essa cultivar tem potencial para utilização em programas de melhoramento de alface com vistas à tolerância a altas temperaturas durante a germinação.

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O objetivo deste trabalho foi determinar as características químicas do óleo essencial de alecrim e o seu efeito na produtividade, no controle da mancha da folha e do míldio, e na indução de resistência em videira 'Isabel'. O experimento foi realizado em vinhedo comercial, em dois ciclos consecutivos. Os tratamentos consistiram das doses do óleo essencial: 0, 500, 1.000, 2.000 e 4.000 µL L-1, além dos tratamentos Tween 80%, calda bordalesa, acibenzolar-S-metil e mancozebe. Foram avaliados a severidade da mancha da folha e do míldio, a atividade das enzimas quitinase e catalase, a massa e o número de cachos e as características químicas das uvas. Houve efeito quadrático das doses do óleo essencial de alecrim, para severidade da mancha da folha e do míldio da videira, nos dois ciclos, com resultados semelhantes aos dos tratamentos com calda bordalesa, acibenzolar-S-metil e mancozeb. Também houve aumento no número e na massa dos cachos, bem como na produtividade. O óleo essencial não interferiu nas características químicas das uvas. Observaram-se aumento na atividade da enzima quitinase e redução na atividade da catalase nas folhas. O óleo essencial nas doses de 500, 1.000 e 2.000 μL L-1 é uma alternativa para o controle de doenças da videira 'Isabel'.

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O objetivo deste trabalho foi padronizar e caracterizar as condições para determinação da atividade da redutase do nitrato em tecido foliar de cana-de-açúcar, com uso do método in vivo. Amostras foliares foram coletadas de uma lavoura de primeira soqueira da cultivar IACSP 933046, com idade de seis meses. Foram estudadas diferentes condições de preparo das amostras foliares e do meio de incubação. O material que possibilitou a maior atividade da redutase do nitrato foi obtido pela amostragem de 25 discos de 1 cm de diâmetro, coletados às 13h, do centro da folha do tipo +1 sem nervura. O meio de incubação otimizado para a determinação da atividade dessa enzima em folhas de cana-de-açúcar deve ser composto por: 2,5 mL de KNO3 300 mmol L-1; 2,5 mL de tampão fosfato 285 mmol L-1 pH 7,3; 1,0 mL de Tween 20 a 0,6% (v/v); e 4,0 mL de água deionizada. A maior atividade da redutase do nitrato é obtida pela incubação das amostras por 90 min, a 32ºC, no escuro; é observada em plantas jovens formadas pela brotação da soqueira; e alcança o valor mínimo na fase de maturação das plantas.

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Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar o papel do etileno e do peróxido de hidrogênio (H2O2) na formação do aerênquima em ciclos de seleção genética da cultivar de milho BRS 4154, sob alagamento. Plantas dos ciclos C1 e C18 foram submetidas a alagamento por 7 dias, com coleta das raízes aos 0 (controle, sem alagamento), 1 e 7 dias. Foram analisados: a expressão gênica das enzimas ACC sintase (ACS), ACC oxidase (ACO), dismutase do superóxido (SOD) e peroxidase do ascorbato (APX); a produção de etileno e o conteúdo de H2O2; a atividade da enzima ACO; e a proporção de aerênquima no córtex. Não houve expressão de ACS e ACO. Houve variação na atividade de ACO e na produção de etileno. A expressão da SOD foi maior em plantas C1 e a da APX, em C18, com redução aos 7 dias. O conteúdo de H2O2 não diferiu entre os tratamentos. A proporção de aerênquima aumentou com o tempo, tendo sido maior em plantas C18 e relacionada à taxa de formação do aerênquima. O tempo de alagamento e o nível de tolerância do ciclo de seleção influenciam a produção do etileno. A expressão da APX indica maior produção de H2O2 no início do alagamento.

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O antagonismo de Pseudomonas putida biovar A (C1-1B), P. putida biovar B (Santa Bárbara), P. fluorescens (C2-8C e RA2), Bacillus subtilis (OG e RC2) e Flavobacterium sp. (CIS/NA) contra Phytophthora parasitica e P. citrophthora , agentes da podridão radicular dos citros, foi avaliado através da inibição do crescimento micelial (cultura pareada) e redução na percentagem de infecção da doença em mudas de citros (tratamento de sementes com rizobactérias). Na seleção preliminar, 33 isolados bacterianos foram testados. Sementes de citros pré-germinadas foram tratadas por imersão nas suspensões das bactérias (10(9) ufc/ml), e plantadas em tubetes contendo solo natural infestado com o fitopatógeno (50 ml de suspensão/ kg de solo). A avaliação da percentagem de infecção foi efetuada após 15 dias. In vitro, os isolados bacterianos RC2, OG, CIS/NA e C1-1B foram os mais ativos inibidores do crescimento micelial de Phytophthora. Em condições de casa de vegetação, todos os isolados proporcionaram redução na percentagem de infecção da doença em todos os ensaios realizados. Promoção de crescimento de plantas foi verificada pela inoculação de plântulas com as linhagens OG, RC2, CiS/Na e C1-1B.

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En este artículo se proporciona una revisión exhaustiva (en dos partes) de la investigación realizada en los 70 sobre andrógenos y conducta agresiva, tanto en animales como en humanos (1ª parte). Se propone que se adopte el modelo de la "Psicopatología de la Desinhibición" de Gorestein y Newman (1980) para el estudio de la personalidad agresiva y desinhibida caracterizada por la impulsividad y búsqueda de sensaciones novedosas entre la que es prototípica la psicopatía. Este modelo permite incluir la hipótesis aminérgica del rasgo de personalidad denominado "Búsqueda de sensaciones" que postula que los individuos desinhibidos tienen niveles bajos en la actividad MAO plaquetar, enzima que es inhibido por los estrogenos y andrógenos (2ªparte)

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En este artículo se proporciona una revisión exhaustiva (en dos partes) de la investigación realizada en los 70 sobre andrógenos y conducta agresiva, tanto en animales como en humanos (1ª parte). Se propone que se adopte el modelo de la "Psicopatología de la Desinhibición" de Gorestein y Newman (1980) para el estudio de la personalidad agresiva y desinhibida caracterizada por la impulsividad y búsqueda de sensaciones novedosas entre la que es prototípica la psicopatía. Este modelo permite incluir la hipótesis aminérgica del rasgo de personalidad denominado "Búsqueda de sensaciones" que postula que los individuos desinhibidos tienen niveles bajos en la actividad MAO plaquetar, enzima que es inhibido por los estrogenos y andrógenos (2ªparte).

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Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar a eficiência de tratamentos com 1-MCP sobre a conservação da manga 'Tommy Atkins', reconhecendo doses e número de aplicações. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação 2, em pomar comercial localizado em Petrolina, Pernambuco. No primeiro experimento, foram testados: 1. doses (0; 600; 1.200 e 2.400 nL L-1), aplicadas a 25ºC; e 2. tempo de armazenamento (0; 2; 4; 7; 9; 10 e 11 dias), em temperatura ambiente (26,7±2,0ºC). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 7 (doses de 1-MCP x tempo de armazenamento), com 4 repetições. No segundo experimento, foram estudados: 1. doses e número de aplicações (controle, uma aplicação de 900 nL L-1, uma aplicação de 1.200 nL L-1 e duas aplicações de 900 nL L-1); e 2. tempo de armazenamento (0; 7; 15; 18; 20; 22; 25 e 26 dias), sendo os frutos mantidos refrigerados (11,0±1,6ºC e 88±7% UR) até o 15º dia e, então, transferidos para temperatura ambiente (26,3±2,1ºC e 44±6% UR). Neste experimento, o delineamento foi inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 8 (dose e número de aplicações de 1-MCP x tempo de armazenamento), com 4 repetições. A primeira ou única aplicação ocorreu no dia da colheita e a segunda, no 14º dia. O 1-MCP afetou essencialmente a firmeza da polpa, sendo 1.200 nL L-1 a dose mais eficiente no retardo do amaciamento. A realização de uma aplicação de 1.200 nL L-1 ou duas de 900 nL L-1, sob refrigeração, resultou em efeitos praticamente equivalentes. Porém, as alterações logísticas promovidas por uma única aplicação são menores.

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Avaliou-se a influência da época de aplicação pós-colheita do 1-metilciclopropeno (1-MCP) e do frigoarmazenamento sobre a vida útil de mangas 'Tommy Atkins', colhidas em estádio de maturação 2 (casca de cor verde-clara no ápice do fruto e polpa levemente amarela próximo à semente). Para estudo da época de aplicação, foram comparados: controle, aplicação apenas no início do armazenamento refrigerado e aplicação apenas no final da refrigeração. Os frutos foram expostos a 1.500 nL.L-1 de 1-MCP durante 12 horas. As avaliações foram realizadas aos 0; 7; 15; 18; 20; 21 e 22 dias, sendo que até o décimo quinto dia os frutos estiveram sob refrigeração (10,6ºC ± 3,6 e 84% UR ± 7) e, em seguida, foram transferidos para temperatura ambiente (24,4ºC ± 2,9 e 42% UR ± 11). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 3x7 (época de aplicação de 1-MCP x tempo de armazenamento), com quatro repetições. O aumento do croma e a redução no ângulo de cor da casca foram mais graduais nos frutos tratados com 1-MCP no final da refrigeração. A aplicação no início da refrigeração atrasou temporariamente o decréscimo na acidez titulável. O amaciamento da polpa ocorreu mais lentamente, até o sexto dia após a saída da câmara fria, nos frutos que receberam 1-MCP, independentemente da época de aplicação. Contudo, aos 22 dias, essas diferenças não eram mais reconhecidas. Registrando-se equivalência entre as duas épocas de aplicação, a opção pelo tratamento no início da refrigeração resulta em menor interferência nas operações pós-colheita atualmente praticadas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade da pectinametilesterase (PME) em mamão (Carica papaya L.), cv. Sunrise Solo e Tainung, e relacionar suas alterações com a perda de firmeza da polpa durante o amadurecimento. Os frutos foram coletados diariamente em uma lavoura comercial em Aracruz - ES, e armazenados sob temperatura ambiente (aproximadamente, 25ºC) até o período das análises. A perda da firmeza da polpa dos frutos das cultivares iniciou-se no 4º dia após a colheita (DAC); entretanto, a cv. Sunrise Solo apresentou uma redução mais acentuada em relação à cv. Tainung. A atividade da PME na cv. Sunrise Solo foi alta no 1º DAC e reduziu gradativamente até o 4º DAC, quando atingiu seu menor valor. No 5º DAC, a atividade aumentou, permanecendo praticamente inalterada até o 8º DAC. Na cv. Tainung, a atividade aumentou até o 3º DAC e decresceu no 4º DAC. No 5º DAC, sua atividade aumentou novamente, atingindo seu maior valor no 6º DAC. A partir daí, a atividade da enzima reduziu-se significativamente, mantendo o mesmo valor até o último dia de análise (8º DAC). O coeficiente de correlação obtido entre a atividade da PME e a firmeza da polpa dos frutos da cv. Sunrise Solo, após o 4º DAC, foi de R = - 0,84, indicando que, durante esse período, a firmeza da polpa dos frutos diminuiu à medida que a atividade da PME aumentou. Por outro lado, não houve correlação significativa entre essas duas características na cv. Tainung.

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O objetivo do presente trabalho foi correlacionar a atividade da redutase do nitrato e a eficiência fotoquímica máxima do fotossistema II (FSII), expressa pela razão F V/F M (F V = fluorescência variável e F M = fluorescência máxima), em mamoeiro (Carica papaya L.) cv. Tainung 01 e Sunrise Solo 72/12 em condições de campo. O potencial fotoquímico do FSII foi medido in situ em folhas adaptadas ao escuro. Depois, nas mesmas folhas, foi medida a atividade da enzima. Não houve diferença significativa entre a eficiência fotoquímica máxima do FSII entre as cultivares Tainung 01 e Sunrise Solo 72/12, porém a atividade da redutase do nitrato foi notoriamente maior na primeira. A atividade da redutase do nitrato foi altamente correlacionada à eficiência fotoquímica máxima do FS II tanto na cv. Tainung 01 (coeficiente de correlação r= 0,740 e coeficiente de determinação r²= 0,706) quanto na Sunrise Solo 72/12 (coeficiente de correlação r= 0,960 e coeficiente de determinação r²= 0,945). Esses resultados sugerem que há uma correlação entre a fluorescência da clorofila a e a atividade da redutase do nitrato nessas plantas.

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A amora-preta (Rubus spp.), pequena fruta de clima temperado, possui coloração atraente, variando do vermelho púrpura ao azul, devido ao elevado teor de antocianinas. As antocianinas, juntamente com os carotenoides, compõem os pigmentos naturais, majoritários encontrados em diversas frutas. Diversos estudos têm relatado a importância destes pigmentos naturais como protetores e/ou inibidores de doenças degenerativas, porém são escassos os estudos sobre compostos bioativos presentes em amora-preta cultivada no Brasil. Os objetivos do presente estudo foram identificar as antocianinas e os carotenoides presentes em amora-preta, determinar os conteúdos totais de compostos fenólicos, carotenoides, flavonoides, antocianinas totais, monoméricas, poliméricas e copigmentadas, e a capacidade antioxidante frente aos radicais livres ABTS e DPPH. O teor total de carotenoides foi baixo (86,5 ± 0,2 µg/100 g), com all-trans-β-caroteno (39,6 %) e all-trans-luteína (28,2 %) como os majoritários. As amoras-pretas apresentaram elevado potencial antioxidante principalmente pelo teor representativo de antocianinas monoméricas (104,1 ± 1,8 mg/100 g de fruto), presença de antocianinas poliméricas (22,9 ± 0,4 %), baixa porcentagem de antocianinas copigmentadas (1,6 ± 0,1 %) e altos teores de compostos fenólicos (241,7 ± 0,8 mg equivalente de ácido gálico/100 g) e de flavonoides totais (173,7 ± 0,7 mg equivalente de catequina/100 g). Cianidina 3-glucosídeo foi a antocianina majoritária (92,9 %). Diante destes resultados, a amora-preta pode ser considerada uma fonte natural rica em antioxidantes e pigmentos.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de jabuticabas submetidas a diferentes temperaturas de armazenamento refrigerado (AR). Após a colheita, os frutos fisiologicamente maduros foram acondicionados em bandejas de poliestireno expandido (EPS), revestidas por filme plástico de polietileno de baixa densidade (PEBD) e armazenados sob refrigeração a 0; 3; 6; 9 e 12 ± 1ºC e U.R. 87 ± 2%, sendo avaliados a cada 5 dias. Os frutos foram avaliados quanto à perda de massa, atividade respiratória, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, ácido ascórbico, textura, pectina total e solúvel, atividade da enzima polifenoloxidase (PFO), compostos fenólicos e atividade antioxidante. Para frutos refrigerados a 9 e 12ºC, o pico respiratório atrasou em relação aos demais tratamentos, além de apresentarem as menores taxas respiratórias. O teor de sólidos solúveis aumentou com o tempo de armazenamento para todas as temperaturas, contudo, em 9 e 12ºC, esse aumento foi em menor proporção. A firmeza e o teor de ácido ascórbico também foram superiores nos frutos armazenados a 9 e 12ºC, enquanto os contéudos de pectina solúvel foram menores. Observou-se a diminuição da atividade da enzima PFO ao longo dos 30 dias do AR, independentemente da temperatura utilizada; entretanto, os menores valores foram encontrados nos frutos mantidos a 9 e 12ºC. Os frutos armazenados a 12ºC apresentaram os maiores conteúdos de compostos fenólicos totais e a maior atividade antioxidante ao final do experimento. Nesse sentido, a temperatura de 12ºC foi a mais efetiva na manutenção da qualidade pós-colheita das jabuticabas.