1000 resultados para epilepsia com pontas multifocais independentes
Resumo:
Métodos mais eficazes para determinação do padrão de distribuição de classes de solo na paisagem precisam ser avaliados visando suprir a demanda por mapas de solo em escalas regional e global. Neste estudo, Regressões Logísticas Múltiplas foram utilizadas como modelos preditores em uma aplicação de Mapeamento Digital de Solos. Os modelos foram gerados utilizando um mapa de solos existente como variável dependente e atributos de terreno como variáveis independentes, o que possibilitou determinar a probabilidade de encontrar classes de solo na paisagem no primeiro e no segundo nível categórico do SiBCS. A qualidade dos mapas preditos foi verificada por meio da matriz de contingência. A classe dos Argissolos foi predita corretamente, em relação ao mapa original, em aproximadamente 85 %. As classes de solos hidromórficos (Planossolos e Gleissolos) foram preditas corretamente em 75 %. Houve confundimento dos modelos para as classes que ocupam posições muito semelhantes na paisagem. Foi verificado também que classes de solo pouco representativas na paisagem não são adequadamente espacializadas em razão da sensibilidade dos modelos logísticos à proporção relativa das amostras usadas para treinar os modelos.
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Os sistemas de manejo que promovem adição de resíduos de cana-de-açúcar ao solo podem provocar alterações nos parâmetros de compressibilidade. O objetivo deste trabalho foi investigar o comportamento da compressibilidade de um Latossolo Amarelo distrocoeso dos Tabuleiros Costeiros de Alagoas, considerando a adição de resíduos orgânicos em três diferentes sistemas de manejo com cana-de-açúcar. O trabalho experimental foi realizado na Usina Santa Clotilde, localizada no Estado de Alagoas. Foram escolhidas três áreas em talhões com cana-de-açúcar, sendo investigadas: uma área cultivada sob sistema de manejo irrigado (SMI), uma área sob sistema de manejo de fertirrigação com vinhaça (SMV) e uma área sob sistema de manejo com aplicação de vinhaça + torta de filtro (SMVT). Esses sistemas de manejo foram comparados entre si e em relação a uma testemunha-padrão, representada por uma mata nativa (MN). Os três sistemas de manejo sob cultivo da cana-de-açúcar foram implantados quatro anos antes do início da coleta das amostras de solo. Para o ensaio de compressão uniaxial foram coletadas amostras indeformadas, nas profundidades de 0-0,20 e 0,20-0,40 m, com a intervenção de um amostrador metálico. As amostras preparadas foram ensaiadas por compressão uniaxial, nas seguintes umidades gravimétricas: 0,10; 0,14; 0,18; e 0,22 kg kg-1. No ensaio de compressão foram aplicados carregamentos verticais, correspondentes a tensões de 12,5, 25, 50, 100, 200, 400, 800 e 1.600 kPa, e realizadas leituras aos 30 s. Após o ensaio, as amostras foram levadas à estufa, para determinação da umidade gravimétrica. Os resultados foram submetidos à análise de variância e análise de regressão múltipla da tensão de pré-compactação, considerando as seguintes variáveis independentes: densidade do solo (Ds), umidade gravimétrica (Ug), diâmetro médio ponderado de agregados via úmida (DMPu) e energia dissipada (Ed). O solo sob mata nativa apresenta menor capacidade de suporte de cargas nas duas profundidades estudadas, em relação aos três sistemas de manejo sob cultivo com cana-de-açúcar; os sistemas de manejo sob cultivo da cana-de-açúcar aos quais foram adicionados resíduos orgânicos (SMVT e SMV) apresentam menores históricos de tensões; as curvas-limite (SI e LC) podem ser empregadas no planejamento da execução das operações mecanizadas; e a tensão de pré-compactação pode ser predita a partir de propriedades físicas.
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Funções de pedotransferência são regressões utilizadas para estimar atributos edáficos dependentes a partir de atributos independentes e de fácil determinação. Nesse sentido, são propostas na literatura diversas funções de pedotransferência que visam predizer a resistência do solo à penetração. Objetivou-se, portanto, com este trabalho, desenvolver e comparar a eficiência de cinco funções de pedotransferência para a curva de resistência do solo à penetração, presentes na literatura, por meio do ajuste de dados obtidos tanto com o penetrômetro de impacto (campo) quanto com o penetrômetro eletrônico (laboratório), em um Latossolo manejado sob diferentes modos (convencional e plantio direto). Foram coletadas amostras indeformadas de solo na entrelinha das culturas, nas camadas de 0-0,10, 0,10-0,20 e 0,20-0,30 m, logo após a semeadura, no florescimento e na colheita, para determinação dos atributos físico-hídricos do solo e também da resistência do solo à penetração, com o uso do penetrômetro eletrônico. A resistência do solo à penetração, obtida com o penetrômetro de impacto, foi determinada conforme a variação do conteúdo de água no solo ao longo do ciclo das culturas. As curvas ajustadas de resistência do solo à penetração tiveram a precisão e a acurácia testadas por meio de parâmetros estatísticos e foram comparadas pelo teste F. Houve sobreposição dos valores estimados pelo ajuste das curvas, evidenciando que a maneira de obtenção da resistência do solo à penetração (campo ou laboratório) não influenciou a relação entre a resistência à penetração e os atributos do solo. As equações RP = aUg b; RP = a(1-Ug)b; RP = ae bUg e RP = a + be não diferiram e foram as mais precisas e acuradas na predição da resistência do solo à penetração.
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A cultura da cana-de-açúcar é de extrema importância no cenário agrícola nacional. No entanto, pouco se sabe sobre a estruturação das comunidades microbianas associadas aos solos e às rizosferas de tais plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a estrutura e diversidade das comunidades de bactérias associadas ao solo e à rizosfera de seis variedades de cana-de-açúcar cultivadas no Estado de São Paulo (Brasil). As análises foram realizadas com base em métodos independentes de cultivo, em que a técnica de PCR-DGGE revelou alterações na rizosfera para os grupos de bactérias totais e também para os grupos de Alphaproteobacteria e Betaproteobacteria. Após essa análise, quatro amostras (três de rizosfera e uma de solo) foram usadas para o sequenciamento da região V6 do gene 16S DNAr na plataforma Ion Torrent TM. Essa análise gerou um total de 95.812 sequências, dentro das quais houve a predominância das afiliadas aos filos Actinobacteria, Proteobacteria e Acidobateria . Os resultados revelaram que as comunidades bacterianas na rizosfera são distintas daquelas encontradas no solo. Foi possível ainda observar efeito diferencial de plantas das variedades. Alguns grupos bacterianos apresentaram menor frequência na rizosfera (Acidobacteria ), enquanto outros se mostraram fortemente estimulados pela presença das raízes, comumente para todas as variedades (Betaproteobacteria , Nitrospora e Chloroflexi ), ou em respostas variedade-específicas (Bacilli e Sphingobacteria ).
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Os modelos preditores usados no mapeamento digital de solos (MDS) precisam ser treinados com dados que captem ao máximo a variação dos atributos do terreno e dos solos, a fim de gerar correlações adequadas entre as variáveis ambientais e a ocorrência dos solos. Para avaliar a acurácia desses modelos, tem sido constatado o uso de diferentes métodos de avaliação da acurácia no MDS. Os objetivos deste estudo foram comparar o uso de três esquemas de amostragem para treinar algoritmo de árvore de classificação (CART) e avaliar a capacidade de predição dos modelos gerados por meio de quatro métodos. Foram utilizados os esquemas de amostragem: aleatório simples; proporcional à área de cada unidade de mapeamento de solos (UM); e estratificado pelo número de UM. Os métodos de avaliação testados foram: aparente, divisão percentual, validação cruzada com 10 subconjuntos e reamostragem com sete conjuntos de dados independentes. As acurácias dos modelos estimadas pelos métodos foram comparadas com as acurácias mensuradas obtidas pela comparação dos mapas gerados, a partir de cada esquema de amostragem, com o mapa convencional de solos na escala 1:50.000. Os esquemas de amostragem influenciaram na quantidade de UMs preditas e na acurácia dos modelos e dos mapas gerados. Os esquemas de amostragem proporcional e estratificada resultaram mapas digitais menos acurados, e a acurácia dos modelos variou conforme o método de avaliação empregado. A amostragem aleatória resultou no mapa digital mais acurado e apresentou valores da acurácia semelhantes para todos os métodos de avaliação testados.
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Refractory status epilepticus (RSE)-that is, seizures resistant to at least two antiepileptic drugs (AEDs)-is generally managed with barbiturates, propofol, or midazolam, despite a low level of evidence (Rossetti, 2007). When this approach fails, the need for alternative pharmacologic and nonpharmacologic strategies emerges. These have been investigated even less systematically than the aforementioned compounds, and are often used, sometimes in succession, in cases of extreme refractoriness (Robakis & Hirsch, 2006). Several possibilities are reviewed here. In view of the marked heterogeneity of reported information, etiologies, ages, and comedications, it is extremely difficult to evaluate a given method, not to say to compare different strategies among them. Pharmacologic Approaches Isoflurane and desflurane may complete the armamentarium of anesthetics,' and should be employed in a ''close'' environment, in order to prevent intoxication of treating personnel. c-Aminobutyric acid (GABA)A receptor potentiation represents the putative mechanism of action. In an earlier report, isoflurane was used for up to 55 h in nine patients, controlling seizures in all; mortality was, however, 67% (Kofke et al., 1989). More recently, the use of these inhalational anesthetics was described in seven subjects with RSE, for up to 26 days, with an endtidal concentration of 1.2-5%. All patients required vasopressors, and paralytic ileus occurred in three; outcome was fatal in three patients (43%) (Mirsattari et al., 2004). Ketamine, known as an emergency anesthetic because of its favorable hemodynamic profile, is an N-methyl-daspartate (NMDA) antagonist; the interest for its use in RSE derives from animal works showing loss of GABAA efficacy and maintained NMDA sensitivity in prolonged status epilepticus (Mazarati & Wasterlain, 1999). However, to avoid possible neurotoxicity, it appears safer to combine ketamine with GABAergic compounds (Jevtovic-Todorovic et al., 2001; Ubogu et al., 2003), also because of a likely synergistic effect (Martin & Kapur, 2008). There are few reported cases in humans, describing progressive dosages up to 7.5 mg/kg/h for several days (Sheth & Gidal, 1998; Quigg et al., 2002; Pruss & Holtkamp, 2008), with moderate outcomes. Paraldehyde acts through a yet-unidentified mechanism, and appears to be relatively safe in terms of cardiovascular tolerability (Ramsay, 1989; Thulasimani & Ramaswamy, 2002), but because of the risk of crystal formation and its reactivity with plastic, it should be used only as fresh prepared solution in glass devices (Beyenburg et al., 2000). There are virtually no recent reports regarding its use in adults RSE, whereas rectal paraldehyde in children with status epilepticus resistant to benzodiazepines seems less efficacious than intravenous phenytoin (Chin et al., 2008). Etomidate is another anesthetic agent for which the exact mechanism of action is also unknown, which is also relatively favorable regarding cardiovascular side effects, and may be used for rapid sedation. Its use in RSE was reported in eight subjects (Yeoman et al., 1989). After a bolus of 0.3 mg/kg, a drip of up to 7.2 mg/kg/h for up to 12 days was administered, with hypotension occurring in five patients; two patients died. A reversible inhibition of cortisol synthesis represents an important concern, limiting its widespread use and implying a careful hormonal substitution during treatment (Beyenburg et al., 2000). Several nonsedating approaches have been reported. The use of lidocaine in RSE, a class Ib antiarrhythmic agent modulating sodium channels, was reviewed in 1997 (Walker & Slovis, 1997). Initial boluses up to 5 mg/kg and perfusions of up to 6 mg/kg/h have been mentioned; somewhat surprisingly, at times lidocaine seemed to be successful in controlling seizures in patients who were refractory to phenytoin. The aforementioned dosages should not be overshot, in order to keep lidocaine levels under 5 mg/L and avoid seizure induction (Hamano et al., 2006). A recent pediatric retrospective survey on 57 RSE episodes (37 patients) described a response in 36%, and no major adverse events; mortality was not given (Hamano et al., 2006 Verapamil, a calcium-channel blocker, also inhibits P-glycoprotein, a multidrug transporter that may diminish AED availability in the brain (Potschka et al., 2002). Few case reports on its use in humans are available; this medication nevertheless appears relatively safe (under cardiac monitoring) up to dosages of 360 mg/day (Iannetti et al., 2005). Magnesium, a widely used agent for seizures elicited by eclampsia, has also been anecdotally reported in RSE (Fisher et al., 1988; Robakis & Hirsch, 2006), but with scarce results even at serum levels of 14 mm. The rationale may be found in the physiologic blockage of NMDA channels by magnesium ions (Hope & Blumenfeld, 2005). Ketogenic diet has been prescribed for decades, mostly in children, to control refractory seizures. Its use in RSE as ''ultima ratio'' has been occasionally described: three of six children (Francois et al., 2003) and one adult (Bodenant et al., 2008) were responders. This approach displays its effect subacutely over several days to a few weeks. Because ''malignant RSE'' seems at times to be the consequence of immunologic processes (Holtkamp et al., 2005), a course of immunomodulatory treatment is often advocated in this setting, even in the absence of definite autoimmune etiologies (Robakis & Hirsch, 2006); steroids, adrenocorticotropic hormone (ACTH), plasma exchanges, or intravenous immunoglobulins may be used alone or in sequential combination. Nonpharmacologic Approaches These strategies are described somewhat less frequently than pharmacologic approaches. Acute implantation of vagus nerve stimulation (VNS) has been reported in RSE (Winston et al., 2001; Patwardhan et al., 2005; De Herdt et al., 2009). Stimulation was usually initiated in the operation room, and intensity progressively adapted over a few days up to 1.25 mA (with various regimens regarding the other parameters), allowing a subacute seizure control; one transitory episode of bradycardia/asystole has been described (De Herdt et al., 2009). Of course, pending identification of a definite seizure focus, resective surgery may also be considered in selected cases (Lhatoo & Alexopoulos, 2007). Low-frequency (0.5 Hz) transcranial magnetic stimulation (TMS) at 90% of the resting motor threshold has been reported to be successful for about 2 months in a patient with epilepsia partialis continua, but with a weaning effect afterward, implying the need for a repetitive use (Misawa et al., 2005). More recently, TMS was applied in a combination of a short ''priming'' high frequency (up to 100 Hz) and longer runs of low-frequency stimulations (1 Hz) at 90-100% of the motor threshold in seven other patients with simple-partial status, with mixed results (Rotenberg et al., 2009). Paradoxically at first glance, electroconvulsive treatment may be found in cases of extremely resistant RSE. A recent case report illustrates its use in an adult patient with convulsive status, with three sessions (three convulsions each) carried out over 3 days, resulting in a moderate recovery; the mechanism is believed to be related to modification of the synaptic release of neurotransmitters (Cline & Roos, 2007). Therapeutic hypothermia, which is increasingly used in postanoxic patients (Oddo et al., 2008), has been the object of a recent case series in RSE (Corry et al., 2008). Reduction of energy demand, excitatory neurotransmission, and neuroprotective effects may account for the putative mechanism of action. Four adult patients in RSE were cooled to 31_-34_C with an endovascular system for up to 90 h, and then passively rewarmed over 2-50 h. Seizures were controlled in two patients, one of whom died; also one of the other two patients in whom seizures continued subsequently deceased. Possible side effects are related to acid-base and electrolyte disturbances, and coagulation dysfunction including thrombosis, infectious risks, cardiac arrhythmia, and paralytic ileus (Corry et al., 2008; Cereda et al., 2009). Finally, anecdotic evidence suggests that cerebrospinal fluid (CSF)-air exchange may induce some transitory benefit in RSE (Kohrmann et al., 2006); although this approach was already in use in the middle of the twentieth century, the mechanism is unknown. Acknowledgment A wide spectrum of pharmacologic (sedating and nonsedating) and nonpharmacologic (surgical, or involving electrical stimulation) regimens might be applied to attempt RSE control. Their use should be considered only after refractoriness to AED or anesthetics displaying a higher level of evidence. Although it seems unlikely that these uncommon and scarcely studied strategies will influence the RSE outcome in a decisive way, some may be interesting in particular settings. However, because the main prognostic determinant in status epilepticus appears to be related to the underlying etiology rather than to the treatment approach (Rossetti et al., 2005, 2008), the safety issue should always represent a paramount concern for the prescribing physician. Conclusion The author confirms that he has read the Journal's position on issues involved in ethical publication and affirms that this paper is consistent with those guidelines.
Resumo:
Este texto tem por objetivo analisar historicamente debate entre dois professores brasileiros de matemática no início dos anos de 1930. Nessa época, foi criada a primeira lei nacional de ensino - Reforma Francisco Campos - com um currículo nacional que caracterizava, pela primeira vez no país, a disciplina denominada "Matemática", resultado da integração dos ramos independentes aritmética, álgebra e geometria. Os protagonistas da discussão foram os professores Júlio César de Mello e Souza (1895-1974) e Jacomo Stávale (1881-1956). Com a análise da controvérsia, busca-se compreender como o cotidiano escolar brasileiro apropriou-se da primeira proposta de internacionalização do ensino de Matemática, surgida há mais de vinte anos antes da polêmica.
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A feminização é discutida na perspectiva de práticas administrativas, relacionadas com os processos de formação de professoras e desenvolvidas em escolas femininas a partir de 1900, no Rio Grande do Sul. Situam-se processos iniciais de formação para o magistério de primeiras letras, destacando rupturas e alterações no perfil da demanda. Conclui-se que, do atendimento a órfãs, que ocorria na Escola Normal articulada à Diretoria de Instrução Pública e cuja profissionalização estava vinculada a práticas assistenciais, os cursos de formação de professoras foram reconstituídos e passaram a ser ofertados em várias instituições e locais no estado. Essas instituições, assumindo a formação de professoras de primeiras letras, tornaram-se independentes da diretoria, vindo a constituir espaço de influência da iniciativa feminina na oferta de cursos para mulheres de camadas privilegiadas da população.
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PURPOSE: Extensive multilobar cortical dysplasia in infants commonly is first seen with catastrophic epilepsy and poses a therapeutic challenge with respect to control of epilepsy, brain development, and psychosocial outcome. Experience with surgical treatment of these lesions is limited, often not very encouraging, and holds a higher operative risk when compared with that in older children and adults. METHODS: Two infants were evaluated for surgical control of catastrophic epilepsy present since birth, along with a significant psychomotor developmental delay. Magnetic resonance imaging showed multilobar cortical dysplasia (temporoparietooccipital) with a good electroclinical correlation. They were treated with a temporal lobectomy and posterior (parietooccipital) disconnection. RESULTS: Both infants had excellent postoperative recovery and at follow-up (1.5 and 3.5 years) evaluation had total control of seizures with a definite "catch up" in their development, both motor and cognitive. No long-term complications have been detected to date. CONCLUSIONS: The incorporation of disconnective techniques in the surgery for extensive multilobar cortical dysplasia in infants has made it possible to achieve excellent seizure results by maximizing the extent of surgical treatment to include the entire epileptogenic zone. These techniques decrease perioperative morbidity, and we believe would decrease the potential for the development of long-term complications associated with large brain excisions.
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We investigated the contribution of postictal memory testing for lateralizing the epileptic focus and predicting memory outcome after surgery for temporal lobe epilepsy (TLE). Forty-five patients with TLE underwent interictal, postictal, and postoperative assessment of verbal and nonverbal memory. Surgery consisted of anterior temporal lobectomy (36), selective isolated amygdalohippocampectomy (6), or amygdalohippocampectomy coupled to lesionectomy (3). Postictal and postoperative but not interictal memory were significantly lower in left TLE than in right TLE. Nonverbal memory showed no significant difference in left TLE versus right TLE in all conditions. Postictal memory was significantly correlated with postoperative memory, but the effect disappeared when the lateralization of the focus was considered. Postictal verbal memory is a useful bedside tool that can help lateralize the epileptic focus. Larger studies are needed to further estimate its predictive value of the postoperative outcome.
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OBJECTIVE: Predictors of morbidity and mortality after status epilepticus (SE) have been studied extensively in hospital- and population-based cohorts. However, little attention has been directed toward SE recurrence after an incident episode. We investigated clinical and demographic characteristics of patients presenting SE recurrence and its specific prognostic role. METHODS: In this observational cohort study, we screened our prospective registry of consecutive adults with SE between April 2006 and February 2014. Demographic and clinical data were compared between incident and recurrent SE episodes; risk of SE recurrence was assessed through survival analysis, and the prognostic role of SE recurrence with multivariable logistic regressions. RESULTS: Of the incident cohort (509 patients), 68 (13%) experienced recurrent SE. The cumulative recurrence rate over 4 years was 32%. Recurrence risk was significantly reduced after an acute SE etiology (hazard ratio [HR] 0.5, 95% confidence interval [CI] 0.31-0.82; p = 0.005), and was borderline increased in women (HR 1.59, 95% CI 0.97-2.65; p = 0.06). Although recurrent SE episodes showed lower morbidity and mortality, prognosis was independently related to Status Epilepticus Severity Score (STESS) and potentially fatal etiology, but not to SE recurrence. SIGNIFICANCE: This study provides class III evidence that SE recurrence involves a significant proportion of patients, and that recurrence risk is independently associated with chronic etiology and to a lesser extent with female gender. However, contrary to underlying cause and SE severity, SE recurrence per se does not independently correlate with outcome. Early identification of patients at higher risk of SE recurrence may influence their management during follow-up.
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This article reviews the history of sign language (SL) and the rationale for its use in children with profound auditory agnosia due to Landau-Kleffner syndrome (LKS), illustrated by studies of children and adults followed for many years and rare cases from the literature. The reasons that SL was successful and brought some children out of isolation while it could not be implemented in others are discussed. The nowadays earlier recognition and treatment of LKS and better awareness of the crucial need to maintain communication have certainly improved the outcome of affected children. Alternatives to oral language, even for less severe cases, are increasingly accepted. SL can be learned at different ages with a clear benefit, but the ambivalence of the patients and their families with the world and culture of the deaf may sometimes explain its refusal or limited acceptance. There are no data to support the fear that SL learning may delay or prevent oral language recovery in children with LKS. On the contrary, SL may even facilitate this recovery by stimulating functionally connected core language networks and by helping speech therapy and auditory training.
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O objetivo deste trabalho foi estudar a interferência interespecífica entre duas espécies de Amaranthus -- A. viridis e A. hybridus ¾, esta última com dois biótipos distintos (verde e roxo); ambas ocorriam associadas em dois locais. Nas populações de cada local foram feitos ensaios de substituição independentes, em vasos, nos quais observou-se que as populações que germinam mais prontamente são as que vencem em competição, ou seja, se estabelecem e produzem maior número de sementes. Houve tendência de A. hybridus (tipo verde) dominar tanto A. hybridus (tipo roxo) como A. viridis, e de A. hybridus (tipo roxo) dominar A. viridis. Em cultivo misto, houve casos em que as espécies estavam competindo pelos mesmos recursos, ou explorando recursos diferentes do ambiente, ou mesmo com antagonismo mútuo.
Resumo:
Os métodos existentes para determinação indireta da erodibilidade não têm se mostrado adequados quando aplicados aos solos tropicais, particularmente no tocante aos latossolos brasileiros. Sendo assim, objetivou-se, com este estudo, desenvolver modelos para a estimativa da erodibilidade desse grupamento de solos, a partir de variáveis morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas do solo. Foram feitas em 19 latossolos das várias regiões geográficas brasileiras, 129 determinações (variáveis independentes), cujos resultados foram submetidos à análise de regressão linear múltipla em "backward" utilizando o programa SAS, relacionando-se com a erodibilidade obtida diretamente no campo através de parcelas de perdas de solo (variável dependente). Foi possível desenvolver cinco modelos, com graus crescentes de complexidade e precisão para a estimativa da erodibilidade dos latossolos brasileiros, englobando 37 determinações que apresentam significância.
Resumo:
Existem três maneiras de se determinar a erodibilidade do solo (Fator K). A primeira envolve a determinação do fator K em condições de campo, sob chuva natural, a qual é onerosa e muito demorada. O segundo método é semelhante ao primeiro, porém baseia-se na quantificação do fator K em razão das perdas de solo e do fator erosividade, sob condições de chuva simulada. O terceiro método baseia-se em regressões múltiplas que contenham, como variáveis independentes, atributos do solo correlacionados com o fator K obtido pelos dois métodos anteriores, tidos como padrões. A carência de dados básicos e a indefinição do melhor método para determinação da erodibilidade de maneira indireta, que possibilite enquadrar os solos em classes de resistência à erosão, constituem problemas na utilização destes métodos indiretos, particularmente nos Latossolos brasileiros. Portanto, objetivou-se com este estudo a determinação indireta da erodibilidade desses solos e avaliação da correlação com os métodos diretos. Nenhum dos métodos testados mostrou-se recomendável para a estimativa da erodibilidade para o conjunto de Latossolos do Brasil, sendo necessário, então, desenvolver modelos específicos para este grupamento de solos.